Viajem a eternidade escrita por sailorAmy


Capítulo 1
Capítulo 1




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01 de agosto de 2011

Querido diário sou eu a Rosy. Hoje foi o meu primeiro dia escolar, na minha velha escola, School Bertsch-Oceanview. Não sei o porquê nem como, mas ao chegar à escola hoje eu senti uma sensação estranha de que alguma coisa na minha vida ia mudar.

Eu olhei para o meu quarto e vi que estava cercada de coisas ali. O meu quarto tinha todas as paredes brancas um computador a Apple; uma mesa de computador com um vaso de flores; uma estante de nogueira chia de livros que eu lia de vez em quando; um armaria branco com as portas corrediças; uma janela feita de ébano; uma cama enorme com um colchão bem confortável e macio; um travesseiro bem confortável.

Eu me levantei da cama e fui direto para o banheiro tomar um delicioso banho quente. Ao chegar lá, eu retirei a minha roupa e me olhei no espelho da pia e soltei os meus cabelos.

Eu vi o quanto a minha pele era pálida; os meus olhos tinham cores de esmeraldas; meus lábios eram levemente rosados e parecia que alguém tinha os desenhado; minhas maças do rosto eram finas e bem delicadas; meu queixo era fino e delicado; era magra e com um belo corpo meus cabelos eram loiros, compridos e lisos, uma franja que costu-mava um pouco de lado.

Eu parei de me olhar no espelho e entrei no chuveiro. Tomei o mais rápido o possível e depois coloquei uma camiseta branca e a calça escura que tinha pegado no meu guarda roupa.

Eu desci as escadas, pronta para ir à escola, para tomar o café da manha com a minha mãe e os meus irmãos mais velhos. Eu tomei o meu café da manhã o mais rápido o possível e fui para a escola. Ao estacionar o meu carro lá estavam os meus velhos amigos – Will, Jane, Nicole e Ronald – ali me esperando para começarmos mais um dia de aula comum. Todos se aproximaram do meu carro.

–Como sempre. Um pouco atrasada para o primeiro dia de aula. –disse Ronald rindo.                   

–E nuca se atrasar nos dias seguintes. –disse Nicole rindo e olhando para mim.                          

–Sempre ser a primeira nas matérias. –disse Jane sorrindo.                                                                                       

–Dar um tempo para os amigos e conquistar a todos com esse brilho que só uma garota forte tem. –disse Will se rindo.                                                                                                                        

–Essa é a nossa Rosy. –disse Ronald abrindo a porta para mim.

Eu saí do carro e olhei para eles.

–Obrigada Ronald por abrir a porta. –eu disse sorrido para ele. –e obrigada gente por me receber. –acrescentei olhando para todos.                                                                                                      

–De nada Rosy. Você sabe que nós sempre estaremos a sua disposição. –disse Will me abraçando. –e agora vamos que já vai tocar. –acrescentou ela me soltando.

Eu vi um carro novo estacionado na escola. Uma Mercedes preta. Não liguei para o carro.

Nós entramos na escola. Quase todos os alunos já estavam nas suas salas esperan-do às aulas começarem.

Nós entramos na nossa sala, nos sentamos e se reunimos na mesa em que eu esta-va sentada. Começamos a conversar sobre as nossas férias. Os lugares em que fomos e o que fizemos o mês inteiro.

–E ai. Onde vocês estiveram as ferias inteiras? –eu perguntei rindo.                                                            

–Há. Você sabe... –disse Jane olhando para mim. –É o mesmo de sempre. Ir para a nossa casa de praia em Miami. –acrescentou ela.

–Já eu não. –disse Nicole rindo. –Eu fui visitar os meus avôs na florida. –acrescentou ela.               

 –Eu fui visitar as minhas tias na Itália. –disse Will rindo.                                                                             

–E eu fui para a Rússia visitar os meus primos já que não os vejo á muito tempo. –disse Ronald sorrindo. Ele olhou para mim. –E você Rosy. Para onde você foi? –acrescentou ele.

–Há... –eu disse olhando para ele. –Eu fui visitar os meus avôs, os meus tios, os meus primos e os meus sobrinhos na Inglaterra. –acrescentei sorrindo.

Nós estávamos muito felizes. Mas tudo isso mudou quando olhei para o aluno que acabara de entrar na sala de biologia do Sr. Liwell (o velho, calvo, brincalhão e às vezes diretor calvo de terno e palito preto alguns minutos. O diretor era muito social e muito serio por isso nós sempre o travamos com todo o respeito que tínhamos, o seu nome era Sr. Highman. Ele olhou para todos e disse:

- Este é Eryck Roberts. Ele é o nosso novo aluno. – ele colocou as mãos sob a mesa do professor. - Eu espero que vocês o tratem bem e façam ele se sentir a vontade. - ele apontou para mim. - Ele também precisa de alguém para mostrar a escola para ele e eu acho que você senhorita Price seria a pessoa perfeita para isso já que a senhorita é tão popular na escola. - ele levantou uma sobrancelha para mim. - Você se importaria de tirar alguns minutos de seu recreio para mostrar a escola para o Sr. Roberts? - disse o Sr. Highman.

Eu fiquei para sem nada a dizer. Eu era popular por ser uma das mais inteligentes da escola, a mais santinha da sala e a uma das pessoas mais legais da escola. Eu nunca tinha apresentado a escola para ninguém antes. Era minha primeira vez.

Eryck era lindo com cabelos escuros e espetados; um par de olhos azuis claros pro-fundos que realçavam mais aquele seu olhar sombrio, mas ao mesmo tempo o deixava; sobrancelhas um par de um pouco grossas; pele pálida; as maças grossas da face perfeitas que deixavam o seu rosto mais lindo; alto; uma jaqueta de argola levantada e de couro escuro velha e uma camisa branca por baixo; um misterioso anel de ouro com umas linhas que cobriam uma bolinha de vidro que com um liquido vermelho; uma calça jeans clara e nova; uma velha mochila escolar nas costas e um tênis All-star azul escuro.

Eu respirei fundo e disse:

- S-sim. C-claro. –eu respondi.                                                                                                                                                                

–Ótimo. Na hora do recreio quero ver você apresentando a escola para o Sr. Roberts. –disse o Sr. Highman saindo da sala com um sorriso largo no rosto.

Pronto. Ali estava a minha chance de mostrar a escola para alguém novato e plenamente desconhecido para mim.

O Sr. Liwell apontou para o fundo da sala para uma cadeira que estava desocupada que estava bem no fim do corredor ao meu lado e disse:

- Você pode se sentar logo ali Sr. Roberts.                                                                                                                                      

–Ok. Obrigado. –disse Eryck.

Ele olhou para mim e me encarou como se não quisesse que eu mostrasse a escola para ele. Eu o encarei de volta. Olhar dele era tão sombrio, frio e me dava arrepios e fazia com que eu me calasse de vez. Ele se sentou lá no fundo sozinho e encarando todos ao seu redor.

A Wil estava sentada ao meu lado. Will tinha um cabelo ruivo, liso e longo; pele branca; um par de olhos violetas; lábios rosados; um par de sobrancelhas bem finas e suaves; ela usava uma camiseta preta; uma calça jeans nova; tênis All-star preto; unhas pintadas de um roxo bem escuro.

Jane estava sentada do outro lado da sala junto com da Nicole.

Jane tinha cabelos escuros, longos e lisos; um par de olhos cor de mel; pele um pouco pálido; lábios rosados quase vermelhos; as maças do rosto eram delicadas; ela usava uma camisa branca; uma calça jeans escura; um par de All-stars azuis escuros.

Nicole tinha cabelos escuros, médios e lisos; um par de olhos castanhos; uma pele branca e levemente bronzeada; lábios levemente rosados; as maças do rosto eram sua-ves; ela usava uma camiseta lilás; cinco pulseiras enormes e coloridas (rosa, verde, um azul bem profundo, outro azul claro e violeta) que enchiam o seu braço esquerdo; uma calça jeans preta; um par de All-stars pretos.

O professor de biologia estava começando a dar a sua aula. Eu tentei – como eu sempre fiz – dar o meu máximo de atenção a aula dele, pois eu sempre me interessei por biologia (principal mente porque era o Sr. Liwell quem dava a aula). O Sr. Liwell sempre brinca uma pouco com os assuntos que ele dava na sala de aula, por isso ele era o professor preferido de muitos alunos.

Eu olhei de fininho para o Eryck. Ele parecia bem entediado na aula do Sr. Liwell. Eu não entendi. Sr. Liwell era um ótimo professor e sempre dava a sua aula direito – mesmo sendo uma aula bem divertida e bem diferente das outras e que nós precisávamos muitas vezes ir ao laboratório de biologia para fazer algumas experiências e analisar alguns DNA de animais que aviam. Ele parecia que nem estava prestando atenção no professor. Ele parecia que já sabia de todo aquele assunto. Mas qual era a desse cara? Por que ele era tão arrogante e tentava afastar as pessoas dele? E a minha maior pergunta. Como ele vai me tratar na hora do recreio quando eu estivesse apresentando a escola para ele no recreio?

Eryck olhou diretamente. Seu olhar penetrava pela minha pele e me dava um arrepio que me congelava ali naquela cadeira, pois o seu olhar era muito frio e muito cruel.

Eu desviei o meu olhar rapidamente. Eu olhei para o quadro e tentei não olhar novamente para ele até o fim da aula. Mas eu ainda sentia que ele estava olhando para mim, pois eu ainda estava congelada e arrepiada. Um calor começou a subir pelo meu corpo, das pontas dos dedos dos pés até a cabeça.   

Eu suspirei bem baixinho e olhei para o professor – que continuava tentando chamar a atenção de Eryck para assistir a sua aula.

                                                   ...

Na hora do recreio, eu e Eryck saímos da sala antes de todos os outros. Nós passamos pela a sala da diretoria e antes que eu abrisse a boca para explicá-lo sobre as regras da escola. Ele olhou para mim como aquele seu olhar frio e disse:                                                                                                                                                                  

- Não precisa me explicar nem me mostrar nada. Eu consigo me virar sozinho sem a sua ajuda. –disse Eryck com uma voz tão grossa e fria.

Eu fiquei parada e sem nada a dizer. Eu só estava fazendo o que o diretor avia me pedido para fazer. Mas em troca eu recebi a grosseria e ingratidão de um aluno que eu mal conhecia. Ele saiu andando em direção a lanchonete sem me dizer mais nada. Eu fiquei ali calada e pensando no que o diretor diria de mim se visse que eu não fiz o que ele me pedido. Há mas eu não estava nem ligando para o que ele ia pensar de mim. Afinal de contas aquele Eryck era muito grosso comigo. Que fazia com que eu olhasse para ele ou pensasse nele pelo menos uma vez por dia ou mais.

Eu suspirei e sai dali andando em direção a lanchonete para encontrar os meus amigos e conversar um pouco e me divertir com as coisas engraçadas que eles me contavam. Ao chegar à lanchonete, lá estavam eles – Will, Jane e Ronald – sentados na mesma mesa de sempre. Eu fui andado até eles.

Ronald estava de pé em cima da mesa. Ele era bonito com aqueles cabelos lisos, curtos e ruivos; olhos castanhos bem escuros; aquelas maças do rosto grossas que o deixavam bonitinho; lábios rosados e carnudos; pele pálida; ele usava uma camisa azul clara, uma calça jeans escura, um par de All-stars brancos.

Todos estavam rindo de alguma piada de Ronald. Ele sempre fazia todos nós rir com ele, por isso eu queria me sentar com ele. Só as piadas de Ronald me fariam rir. Eu peguei o meu lanche e fui direto para a mesa em que todos os meus amigos estavam sentados. Ao chegar lá, Will olhou para mim, sorrio e disse:

- E ai Rosy. Como foi apresentando a escola para? –perguntou Will.                                                                                                        

–F – foi bem. –eu disse gaguejando um pouquinho. O que eu estava dizendo “foi bem” nada. Ele foi muito grosso comigo e rejeitou tudo o que eu tinha para falar sobre as regras da escola. –O Eryck foi muito gentil comigo e escutou tudo o que eu tinha para explicá-lo sobre as regras e as normas da nossa escola. E parece que ele entendeu tudo o que eu disse.

–Que bom que você foi bem. –disse Will com um sorriso largo no rosto.

Falando no diabo. Ele estava numa mesa bem atrás da cabeça da Will. Ele estava olhando para mim com aquele olhar penetrante, frio, grosseiro, que me congelava enquanto um calor subia meu corpo. Por quê? Por que o olhar dele me fazia sentir tudo isso? Afinal de contas eu nem estava afim dele ou estava? Eu ainda não tinha decidido ao certo o que realmente eu sentia pelo Eryck se era atração, paixão ou medo do jeito que ele me olhava. Eu tinha vontade de ir até a mesa dele e perguntar qual era a dele? Por que ele me olhava daquele jeito?

Eu tinha uma vontade grande de sair da mesa onde eu estava com os meus amigos para fazer companhia para ele. Não sei por que, mas eu não gostava de vê-lo sozinho. Eu também pensei em chamá-lo para ficar conosco, mas eu temia que ele me dissesse alguma coisa grosseira qualquer outra coisa que me fizesse calar a boca e me arrepender de ter-lo chamado. Então, eu em fim decidi ficar ali sentada com os meus amigos.

Eu desviei o olhar e fingi estar prestando atenção na piada de Ronald – cuja qual eu não sabia qual era a piada. Eu fingi estar rindo como todos os outros enquanto na verdade eu estava preocupada com ele. Por que Eryck se afastava tanto das outras pessoas? Por que ele não tentava fazer amizades como todo mundo?

Eu suspirei e olhei para os meus amigos. Ronald olhou para todos nós e disse:

- Não. O melhor foi quando eu e Rosy estávamos no meio da floresta perdidos. –disse ele rindo. –Ela estava morrendo de medo. –ele riu e olhou para mim com aquele sorriso enorme no rosto. –Você não se lembra Rosy? –perguntou Ronald.                                                                                                                                                

–Eu não. Eu não me lembro de nada disso. –eu respondi.

Jane arrastou a sua cadeira e se levantou. Ela puxou a orelha de Ronald e disse:

- Agora pare de fazer essas piadas sem graça com agente e sente-se bem aqui. –disse Jane fazendo o se sentar na sua cadeira. –E se comporte como um bom menino. –disse Jane saltando a orelha dele.

Ele colocou a mão na orelha e disse:

- Ai, ai. Tá, bom. Eu paro. Mas você não precisa puxar a minha orelha assim. –disse Ronald.                                                                                                                                                                 

–Nossa. Acho que perdi muita coisa. –disse uma voz misteriosa bem de mim.

Eu olhei para trás e lá estava Nicole com a sua bandeja. Eu abri um espaço para ela se sentar com agente. Ela colocou as suas coisas e se sentou bem do meu lado. Ela olhou para todos e disse:

- E ai. O que tá pegando? –perguntou Nicole.                                                                                                                                   

–O que tá pegando? –disse Jane. Ela apontou para Ronald que estava sentado bem do seu lado. –Esse idiota aqui acabou de fazer uma piada sem grassa com a nossa amiga Rosy. Por isso eu puxei a orelha dele.                                                                                                                                                                                                              

–Que a propósito ainda está doendo. –disse Ronald.                                                                                                                    

–Ele tem que acabar com isso. –disse Jane.                                                                                                                                     

–Eu concordo. –disse Nicole olhando fixamente para Ronald. –Ele tem que parar com essas brincadeiras safadas e sem grassa. Você só consegue ser engraçado quando o Darious está aqui para contrariar você. –disse Nicole.

Realmente. Ele sempre fazia essas brincadeiras quando Darious não estava. Afinal de contas onde estava Darious. Ele nunca faltava o primeiro dia de aula. O que tinha acontecido com ele? Por que faltar logo no primeiro dia de aula e bem no meio do ano? Isso era estranho. Não era uma coisa que Darious faria.

Nicole olhou ao seu redor e disse:

- A propósito cadê ele? –perguntou Nicole. –Ele nunca faltou o primeiro dia de aula. Vocês não acham isso muito estranho? –perguntou Nicole.                                                                                                                                               

–Há. Ele deve tá doente ou alguma coisa assim sabe. –disse Will.                                                                                       

–Mas isso é muito estranho. Ele sempre teve uma saúde de ferro e levava uma vida saudável e fazia muitos exercícios. –disse Jane.

Ronald se estocou na cadeira e disse:                                                                                                                                        

- Mas meninas. Não se preocupem com ele. Já que eu estou aqui. –disse Ronald.

Todas nós olhamos para ele como se disséssemos “que idiota” e falamos:                                                                 

- Cala a boca Ronald. –falamos todas nós juntas (eu, Will, Jane e Nicole).                                                                             

–Mas o que foi que eu disse? –perguntou Ronald.

Jane bateu duas vezes na bochecha dele e disse:                                                                                                 

-Besteira Ronald, besteira. –disse Jane.

Eu suspirei. Eu comecei a me lembrar das provas que estavam prestes a vir. Eu estava pensando em estudar na biblioteca junto com Will, Jane e Nicole depois da aula.

Eu olhei para elas e disse:

- Ei, meninas. Que tal agente estudar para as provas da semana que vem na biblioteca depois da aula? –eu perguntei.                                                                                                                                                                                    

–Tá. –disse Jane.                                                                                                                                                                               

–Oks. –disse Will.                                                                                                                                                                            

–Eu não tenho mais nada de tão importante pra fazer. –disse Nicole.

Ronald levantou o braço e disse:                                          

- E – eu posso ir também? –perguntou Ronald. –Eu também to precisando estudar.

Eu levantei uma sobrancelha para ele e disse:

- Tá. Você pode ir. –eu levantei um dedo. –Mas nada de piadas sem grassa. Está bem. –eu disse.                                                                                                                                                                                

–Pode deixar. –disse Ronald. –Eu não vou contar nenhuma piada sem grassa. –disse Ronald abaixando a voz.                                                                                                                                                                                                 

–Então, tá. Encontramo-nos no fim da aula. –eu disse.

Logo em seguida, o sinal para a próxima aula tinha tocado. Eu não sabia o que poderia acontecer nessa aula.


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