Fairy Tale escrita por Anny Taisho


Capítulo 1
O convite




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Fairy Tale

A fada, o dragão e o pirata... Era uma vez uma fada, mas ela não era apenas uma fada, era também a princesa de sua própria história e junto do coração trazia o pirata inconstante que jamais ficaria, como também havia o dragão com suas chamas, mas ele estava no papel errado, deveria ser o príncipe no cavalo branco e não o dragão que destrói tudo o que toca. Será que no final deste conto a fada ainda gostaria de ser a princesa de sua própria história?

Capítulo Um – O convite

Era uma vez uma fada, ela gostava muito de seus amigos e tinha problemas como qualquer um, seu aluguel estava em primeiro lugar. Quando criança sempre brincava com seu amigo pirata, o desbravador de continentes, mas um dia ele foi embora deixando-a para trás... Muito triste a fada teve que continuar a viver com suas lembranças e um dia abandonou seu jardim mágico para viver suas aventuras num lugar muito maior, o mundo, lá conheceu muitas outras fadas e também percebeu que para viver de verdade precisava tornar-se a protagonista de sua história, a princesa de seu próprio conto de fadas... Mas será que o príncipe encantado existia mesmo, ou seu destino era apenas ser queimada pelas chamas do dragão terminando por assistir o pirata partir mais vez para outra grande aventura?

Lucy caminhava pelas ruas de Magnólia chutando as pedrinhas que havia em seu caminho, já faziam cinco anos que tinha ido embora de casa e quatro que era uma maga da Fairy Tail e muita coisa tinha acontecido nesses anos. Havia conhecido tantas pessoas, lutado tantas batalhas, feito tantos amigos, ou melhor, feito os melhores amigos do mundo.

Nesses anos também sua relação com seu pai havia se desenvolvido bastante, parecia que ele finalmente tinha entendido que não podia fazer o que bem entendia com uma vida que não era sua. Ele não tinha desistido de tentar trazê-la para o mundo dos negócios, afinal, um dia todo império e sobrenome cairiam sobre suas costas, mas estava conseguindo conciliar as coisas...

O dia estava lindo, todos pelas ruas a cumprimentavam e sorriam, tinha acabado de vir de uma missão que garantira o aluguel dos próximos seis meses e ainda lhe sobrara algumas peças para comprar sapatos, mas ainda sim não estava feliz... Bem, talvez essa não fosse a palavra, não era uma pessoa triste, estava sentindo somente um vazio dentro do peito, todo mundo parecia estar se acertando na vida, menos ela.

Levy tinha para escolher seus dois companheiros de equipe. Bisca e Alzack finalmente haviam notado que o que sentiam era mútuo. Erza continuava apaixonada por Jellal que estava em liberdade condicionada, o conselho notou que ele estava possuído e que por isso não tinha consciência de seus atos e por isso merecia essa segunda chance. Juvia havia conseguido depois de muito esforço conquistar seu idolatrado Gray-sama. Até Happy havia encontrado alguém... Isso não era justo!!

E aquela Lissana ficava monopolizando o Natsu, os dois viviam para cima e para baixo, até missões de nível S faziam juntos, às vezes. Sentia muita, mais muita raiva mesmo daquela coisinha sem sal que tinha toda a atenção de seu Natsu.... O que tinha acabado de dizer?? Seu Natsu??? Iie, iie, iie!!! O dragon Slayer era seu amigo, seu grande amigo, mas não era SEU Natsu!! De onde tinha tirado essa besteira???

A loira bufou e apressou ainda mais o passo. Só que não iria para guilda, não estava com vontade de ver toda aquela galera apaixonada em seu mundinho cor-de-rosa de amor perfeito. Sempre se sentiu tão maravilhosa e linda, orgulhosa de seus dotes, mas no final, isso não queria dizer muita coisa. Nesses anos havia deixado de ser a garotinha inexperiente da qual Cana fez piadinha, mas também não havia encontrado um grande amor.

Dentro de uma semana faria vinte e um anos, seria oficialmente maior de idade e apta a assumir os negócios da família, o pai estava passando algumas coisas para seu nome como que para treiná-la para seu possível futuro inevitável, será que terminaria seus dias comandando os negócios da família presa em um casamento de conveniência para gerar herdeiros??

Bufou mais uma vez, talvez estivesse lutando contra um destino inevitável mesmo. A jovem maga celestial estava tão perdida em sua mente complexa que quase não notou as pétalas de flores que passaram por si e o tempo que parecia mais lento. Na verdade, era ela que havia passado por um círculo mágico e entrado numa velocidade altíssima.

- Muito distraída, Lucy-chan... – uma voz melodiosa e conhecida ecoou em seus ouvidos –

- Peter...?? – a loira começou a olhar freneticamente para todos os lados procurando a voz –

- Sabia que me reconheceria.

E foi então que ele apareceu a sua frente, Peter Jurener, seu melhor amigo da época em que vivia com o pai. Ele não era como todos os outros que a rodeavam sempre fúteis e perdidos em sua rasa mente, Peter era demais, seu conforto naquele mundo assustador de hipocrisia e aparências. Brincaram muitas vezes juntos, correram por todos os lados das propriedades de família que possuíam... Mas quando completou quinze anos, ele abandonou tudo e saiu pelo mundo. Era o segundo filho, por isso, não era tão importante que se mantivesse no seio da família. Herdaria quarenta e nove por cento de tudo e poderia ainda fazer o que bem quisesse da vida, ele era o verdadeiro sortudo.

Desde a última vez que se viram, antes dele sumir no mundo, que não o via. Estava um pouco diferente... Os cabelos vermelhos antes curtinhos estavam longos e presos perto da nuca, os olhos ainda era tão verdes como um par de esmeraldas lapidadas, estava mais alto e esguio. Usava uma calça preta, botas escuras, camisa branca aberta até o meio do peitoral, agora tinhas a orelha esquerda furada e na cabeça trazia uma bandana, nos dedos haviam anéis... Parecia um pirata, ela riu com o pensamento.

- Está parecendo um pirata como daquelas histórias que inventávamos para brincar. – Lucy correu para abraçá-lo – Eu senti tanto a sua falta.

Ele abraçou de volta apertando-a contra si, também tinha sentido muita falta de sua fada e não era que ela tinha se transformado em uma mesmo?

- Eu também senti, Lucy... Mas precisava me livrar daquilo tudo. Não agüentava mais aquele mundo, meus pais me olhando com reprovação, todos me achando louco por sonhar além dos muros que o nome de minha família impunha.

- Por que não me falou, eu teria ido com você! – disse apertando-o mais ainda –

- Ainda não estava pronta para partir, mas também seguiu esses passos... E virou uma fada como a dos contos que inventávamos. Uma Maga da Fairy Tail, não podia ter parado em lugar melhor.

Ele beijou as costas da mão dela onde estava sua tatuagem.

- Por que nunca me procurou? Parece que sabia desde o começo onde eu estava...

Lucy o olhou nos olhos.

- Você precisava se desligar, aproveitar a liberdade que lhe foi negada ao nascer, minha presença a prenderia nas amarras novamente. Sua liberdade é tão efêmera, fada, sabe que um dia terá de retornar aquela vida... Mesmo que coloque alguém para administrar tudo, sempre terá que ser uma presença naquele mundo do qual fugimos.

Lucy não queria pensar naquilo, não agora, pensaria quando fosse tempo.

- Você é mago de qual guilda? Eu nunca te vi na Magos da Semana.

- Blue Pegasus... – ele afastou a camisa e mostrou a tatuagem no canto esquerdo do abdome – Não gosto de holofotes.

- E sua magia? É um mago classe S? Me conte tudo, quero saber de tudo!!!

- Eu sou veloz como a luz quase como se o tempo passasse a minha mercê, mas para ataques utilizo o ar. Sim, sou um mago classe S... Mas muita calma, temos muito tempo, por que não vamos conversar em algum lugar?

- Oh é mesmo... Onde estamos? Parece até que o tempo parou a nossa volta. – Lucy olhou para os lados e viu o mundo em câmera lenta –

- Essa é a dimensão paralela que eu abro com minha magia, tudo o que está aqui dentro move-se na velocidade da luz, nós ainda estamos na rua, mas ao mesmo tempo não estamos. Muito eficiente para diminuir danos.

- Deveria mostrar isso pro pessoal da minha guilda, sobraria mais recompensa das missões. – disse ela com um biquinho de lado –

Ele riu e liberou a magia fazendo com que um vento batesse nos dois. Depois estendeu o braço cortês...

- Senhorita? – ele sorriu perfeitamente como sempre –

- Agradecida. – ela fez um cumprimento formal e aceitou –

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Estavam no apartamento de Lucy comendo bolo e conversando. Tudo estava como era desde o começo, quando se mudou para aquele lugar, não era nem de longe parecido com o que tinha na mansão em que nasceu, mas era do tamanho exato de sua felicidade. Peter narrava suas proezas com um sorriso no canto da face, ainda era tão faceiro quanto na infância, encantava a todas as meninas... Era o verdadeiro pirata da história, misterioso, bonito, cheio de marra, mas também gentil e amável.

Era aquele que roubava o coração das moças, mas que depois de um período fugaz ia embora em seu navio sorrindo daquele jeito que conquistou no primeiro dia, deixando-as para trás com as lembranças. Não era um homem que parava com ninguém, era um lobo solitário.

- Eu não acredito que já viajou o continente todo? Sugoiiiiiiiiii... Eu já conheci muitos lugares, mas nunca cheguei assim tão longe.

- Eu sai de casa para isso, Lucy, eu queria ver mundo... Mas primeiro precisava conhecer meu continente. Agora penso em ir mais longe, há muitos reinos ao redor de Fiore.

- Você não mudou tanto assim, eu me lembro de quando brincávamos nos jardins da mansão e você sempre desbravador, queria ir sempre mais e mais longe. Nunca se contentava com um lugar só.

- E você também não, criou raízes como sempre fazia... Se apegou a um lugar e não larga mais. – ele riu – É a fada faceira que voa alto e longe, mas sempre volta para casa.

- É bom ter um lugar para onde voltar. – Lucy sorriu meiga –

- Eu tenho milhares de lugares para voltar, cada vez um diferente, cada vez uma experiência nova... Eu não gosto da mesmice.

- E me abandonou no baile de debutante, eu fiquei te esperando no alto daquela escada, eu pedi tanto para que estivesse lá embaixo quando eu terminasse de descê-las.

- Desculpe, Lucy, desculpe... Eu queria ter estado lá, ter visto deixar de ser menina...

- Todos os bailes que fui depois que me deixou foram terríveis, eu não tinha mais com quem conversar, não tinha mais com quem brincar, não tinha mais nada... Eu realmente gostava de você sabia?

Lucy sorriu triste.

- Gostava? Não gosta mais? – ele levou bolo a boca com um garfo –

- Você sabe que ainda gosto, mas é triste saber que não vai durar muito, que logo vai embora de novo.

- Está muito nostálgica, o que foi? Apaixonou-se por alguém? É a sua cara se apaixonar pelo cara errado... Precisa de um príncipe e não de qualquer outro personagem.

A jovem maga celestial se levantou e caminhou até perto da janela onde debruçou-se no parapeito para olhar as estrelas, já havia escurecido, havia ficado tão entretida que não tinha notado o tempo passar... O céu era belo, suas constelações tão harmoniosas.

- Príncipes não existem, Peter... Vivemos em um reino, mas não em um conto de fadas.

- A vida é o que queremos que seja, não podemos nos alienar e esperar que seja igual os livros. Mas uma linda princesa deve esperar seu príncipe, mesmo que para mais ninguém ele seja isso, ele precisa ser apenas o seu príncipe.

Peter debruçou-se na janela também sobre o corpo esguio de Lucy, mantendo uma mínima distancia entre os corpos, causando arrepios involuntários no corpo da pequena. Ela que virou-se levemente para olhar-lhe nos olhos e perguntar:

- E você está procurando sua princesa?

- Eu não preciso, já encontrei, mas nunca se esqueça fada... Você pode ser a princesa dos seus contos e até mesmo a dos meus, mas eu nunca serei seu príncipe, sorrirá comigo, divertirá, enxugarei lágrimas, só que no final eu sempre estarei sumido no horizonte enquanto teu coração fica para trás assim como toda nossa história.

- Então eu não sou uma princesa, sou apenas uma fada. – respondeu ela perto demais –

- Não se engane, fada, toda garota é a princesa de seus contos...

E quando a distância deixou de existir, a fada fechou os olhos e entrou em seu mundo paralelo, voltou para aquele mesmo jardim encantado da infância. Naquele instante não importava-se com nenhum dragão que deveria ser príncipe, Peter dissera que não dever-se-ia alienar em seus contos... Mas ali, essa regra não valia, pois seria por muitas horas a princesa que se perde nos braços do pirata, pelo menos até o sol nascer.

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O dia começou como todos começam, o sol despontou no leste e seus raios dourados foram extinguindo com a escuridão de uma noite interminável.  A vida começava a tomar cor novamente e as ruas de Magnolia a ficarem movimentadas com pessoas simples, crianças sonhadoras e magos que ou saiam para novas aventuras, ou voltavam para lar.

Lucy abriu os olhos e sentiu cheiro de café fresco vindo da pequena cozinha que havia no seu pequeno cantinho. Peter estava de pé, de calças e sem camisa, com os cabelos soltos e lisos sobre as costas. A mesa já estava servida e Lucy há muito tempo não via uma montagem assim tão farta. Havia ali coisas além das que estavam em sua dispensa.

- Bom dia... – disse sorrindo –

- Bom dia, Lucy. – ele virou a panqueca na frigideira –

- Minha nossa, que mesa mais linda!! – ela sorriu caminhando para a mesa vestindo uma camisa branca que estava perto da sua cama – Dotes culinários de um mago da Blue Pegasus, não é qualquer um que tem essa chance!

- Não se esqueça que somos melhores amigos! Muitas garotas morreriam para estar no seu lugar, Lucy-chan! – ele colocou a última panqueca na pilha – Sabe, você está precisando comer melhor... Não tinha quase nada na sua dispensa, eu tive que comprar umas coisas.

- hehehhe, é que eu como na guilda, Mira-chan, faz bentôs ótimos e super saudáveis! Não compensa muito fazer compras quando se vive numa verdadeira comédia pastelão... não tem-se muito tempo para cozinhar.

- Sem contar que culinária nunca foi um talento teu, Lucy... Mas como assim, sua vida é uma comédia pastelão?

Ele sentou-se a mesa na frente dela.

- Você já deve ter ouvido a fama da Fairy Tail por aí...  – a lourinha riu sem jeito –

- Bem, todo reino já ouviu falar de suas tendências a destruir tudo, mas não se pode acreditar em tudo o que se ouve pelos bares.

- Não são só tendências, a coisa é muito feia... – uma gota aparece na testa de Lucy – Mas todo mundo é muito gente boa. Os melhores... Vou te levar pra conhecê-los, é a minha vez de contar histórias, eu já ouvi as lembranças deles crescendo ali, e agora vou poder contar as minhas nos jardins da mansão.

- Tudo bem, mestre Bob pediu mesmo para eu mandar um ‘alô’ para o Mestre Makarov... Mas a gente precisa conversar uma coisinha antes.

- Que coisinha? Do que está falando?

A maga ficou preocupada por um minuto.

- Seu pai veio falar comigo, pediu uma missão especial que só eu podia fazer...

- O que? – a loira pulou da cadeira – O que meu pai tem a ver com você ter aparecido?

- Fique calma, eu já vinha te ver antes dele aparecer, tinha até comentado com Mestre Bob... E de algum jeito isso foi parar nos ouvidos do seu pai. Não me olhe com essa cara, por favor, sabe que não estou mentindo.

- Eu sei que não, mas você é a última pessoa que eu esperava que viria tentar me convencer a voltar para aquela prisão.

Lucy se levantou e ficou de costas para o amigo apertando as mãos e olhando para o chão.

- Ouça o que tenho para dizer antes de tirar conclusões. – ele a abraçou e colocou o rosto no ombro dela –

- Eu não vou abandonar minha liberdade assim do nada! Não vou!

Ele riu fazendo seu corpo vibrar.

- Seu pai só quer te dar uma festa de vinte e um anos, você sabe, toda a convenção social... E também te dar um mimo. Ele mudou um pouco, Lucy.

- Esses bailes são um saco. – disse ela em tom de birra –

- Mas ele disse que pode e deve levar seus amigos da Fairy Tail e que se quiser, depois ele paga uma festa menos formal para você comemorar a moda da sua guilda.

- Ele acha que o dinheiro dele compra tudo. – disse suspirando – Não foi tanta coisa assim que mudou.

- Olha, eu sei que aquele mundo sufoca, que nossos pais tentam incessantemente nos colocar num caminho que eles acham certo, mas que nem sempre é o melhor para nós... Só que também sei, assim como sabes, que eles no fundo não são maus, usam de caminhos tortos e passam por cima de limites na maioria das vezes para conseguirem que sejamos aquilo que eles acham que vai nos trazer felicidade.

- Eu não sei, Peter, eu não sei se vai dar certo.

- Dê uma chance, Lucy, ele não tem muito tato, mas realmente quer se aproximar de você. Afinal, você é a única família que ele tem... E convenhamos, vai ser ótimo vê-lo tentar ser gentil com pessoas que não são da aristocracia. Eu sei porque já levei amigos da guilda para casa, nossos pais são apegados a coisas tão bobas...

- Eu não vou aceitar que ele destrate ninguém.

A maga celestial virou-se ficando de frente para ele.

- Ele não vai, ele me pediu para mediar porque sabia que você não ouviria nem o começo do que ele tinha para falar. E eu admito que demorei para aceitar a ideia, mas depois gostei, sabe... Assim eu posso pagar aquela dança que estava te devendo.

- Realmente, você me deve uma dança. – Lucy sorriu e voltou para mesa – Agora vamos comer e depois vamos lá na guilda!! Quero contar isso para todos!!

- E entregar os convites, seu pai precisa das presenças confirmadas para ver como vai acomodar todos e toda aquela coisa...

- A mansão é gigantesca, esse é o menor dos problemas. – disse cortando as panquecas – Eu precisava de você aqui mais vezes, ninguém faz panquecas iguais!!

- Nossa, obrigado pela parte que me toca! Eu sou apenas um fazedor de panquecas!

- Um fazedor de panquecas muito sexy por sinal! – ela deu uma piscadela e riu –

- Eu senti muito a sua falta, Lucy... – ele fez um cafuné nos cabelos dela –

- Eu também. – ela sorriu com os olhos –

Continua...


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Notas finais do capítulo

Yo mina-san, essa é a minha primeira fic de FT, então me perdoem se houver alguma gafe, ainda estou me acostumando ao mundo da magia...hhehhehehehhehheheheh. Por favor me digam o que acharam para assim todos nós sermos felizes e irmos para Soul Society virar shinigamis!!!
kiss kiss



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