Guizos Ao Vento escrita por Rach Heck


Capítulo 19
Brigas, rosas e... Amor


Notas iniciais do capítulo

Eu devo desculpas à vocês, sério mesmo. Awn minhas nenéns, eu praticamente as deixei na mão esse tempo todo sem Nicale... Ai meus deuses, vocês me perdoam? Prometo que tem novos capítulos saindo fresquinhos do forno, ou da minha cabeça, como quiser encarar... UAHUHSUUAHUHSUHAUHSUHA
Ah, querem uma dica de uma fic perfeita? ~além de Guizos Ao Vento, mentira, essa é MIL VEZES melhor que a minha~ corram agora e vão ler RUIVINHA, pela minha sis Gabi-Paes. É a minha fanfic favorita, de todas que eu já li na minha vida! E thanaam, tem o nosso Nico totoso! Então, estão esperando o que?
OK, vamos à Nicale, antes que eu apanhe também UAHUSA



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- Mas não beijou! - A loira alta acariciava Peleu, o gigante dragão verde enrolado no Pinheiro de Thalia.
- Mas por um momento... Eu quis. - Ele tinha o rosto entre as mãos e por isso suas voz soou abafada.
- Porque achou que era ela! Por Thor, pare de complicar algo tão simples! - Soren sorriu para Peleu e se dirigiu para onde Nico estava sentado. - Falou com ela? - Disse, e tomou um gole de coca.
- Tentei, mas ela me ignorou, e preferiu escutar aquele... - Nico fechou as mãos em punho. Soren riu.
- Às vezes ela apenas não ouviu. Chame-a para conversar mesmo

Gale estava em seu chalé. O chalé de Ártemis.

A deusa tentava controlar os ânimos, ou outra tempestade viria. Pensamentos inundavam sua mente, afogando cada sentimento feliz.

Ele não era dela. E era tolice pensar que algum dia seria. Ela era uma Caçadora. Mas seu coração não parecia aceitar isso.

A noite caía fria e cálida. Era estúpido ficar ali, remoendo aquilo. Ela podia tê-lo, ela, Aeráki.

Batidas na porta a fizeram levantar a cabeça do travesseiro. Pensou que os pensamentos fossem ficar ali, repousados no travesseiro. Mas a agonia a perseguiu até a porta. A dor em seu peito só fez aumentar ao abri-la.

Era Nico di Angelo.
- Podemos conversar? - A voz dele soou como um antídoto para o ácido em suas veias.

O bosque à noite era assustador sem uma Caça à Bandeira. Silencioso demais, frio demais. Talvez a ultima citação se devesse pela presença da deusa. Por mais que o clima no Acampamento fosse controlado, ela estava machucada, e então, magia alguma faria seus poderes serem anulados.
- Por que está me tratando assim? - Ele inquiriu ao pararem ao lado do rio, no centro do bosque.
- Como? - Gale tentava falar menos o possível, para que ele não percebesse sua voz de choro.
- Me ignora, passa tempo demais com aquele... - Nico respirou fundo. - Com o Josh.
- Porque eu devo matar qualquer esperança em mim. Esperança que encontro ao olhar nos seus olhos. - A ànemoi contraiu o maxilar e engoliu o choro. - Não sirvo para você, Nico.
- E para o Josh você serve, não é? - Ele gritou, o soloço subindo por sua garganta.
- Do que... - Ela balbuciou antes de explodir numa gargalhada cínica. - Você não acha realmente que... - Outra gargalhada. Aquilo a machucava por dentro, reverberando cada sensação, despertando cada fantasma interior. - Eu não tenho nada com o Josh. Não sinto nada por ele. Além de amizade, é claro.
- E por mim?
- O assunto aqui não é esse.
- E qual é? - Contra-atacou o garoto de cabelos negros. Gale suspirou.
- Nós não podemos continuar com isso, Nico. É inútil, vamos admitir. E no final você vai acabar se ferindo com essa brincadeira.
- Brincadeira? - Ele inquiriu, a voz transparecendo a dor que aquela palavra lhe causara. Gale tentou forçar uma gargalhada, mas não conseguiu, seu corpo todo doía das gargalhadas anteriores. A deusa não era boa em mentir.
- Aceite. Sou uma deusa. Sou imortal. Sabe quantas vezes já vivi essa cena? - Ela gargalhou, pondo as mãos na cintura. A mentira formando um bolo em sua garganta. Ele era o único. E sempre seria o único. 
- O que... 
- E no final, todos acabavam magoados. Aceite, além de tudo, sou uma Caçadora.
- Não me importa o que você é. - Ele chegou mais perto, e ao brilho prateado da lua a ànemoi pôde ver as lágrimas tremulando em seus olhos, clamando por sua última estúpida diversão na face faquele alguém. - Quero apenas que diga que não sente nada por mim, que não sou nada para você. Mas quero que diga isso olhando nos meus olhos.

Ela tentou. Alguns segundos antes de explodir em lágrimas.
- Você não entende. Não pode entender...
- Tente. - Ele sussurrou, as lágrimas descendo como ácido em seu rosto. Ele prometera nunca mais chorar, e no entanto, ali estava ele, parecendo um bebê. E tudo isso porque ele a amava. Ele amava aquela garota de olhos intensos, ele amava aquela deusa, de um modo até mesmo assustador para ele. Era o sentimento mais intenso e mais feroz que ele sentira em toda a sua vida. Maior que ódio, maior que tudo. Ele a amava mais que sua própria alma, e estava disposto a desistir de si mesmo por ela.
- Eu sou uma ventania. Uma estúpida ventania. Como poderíamos ter algo, se a qualquer briga, eu posso destruir uma cidade, um país? - A verdade desfazia o bolo na garganta da deusa. - A Aeráki é apenas uma brisa. - O choro se intensificou. Ela chegara no ponto da discussão. Apertara sua feria.
- O que a Aeráki tem a ver com isso?
- Eu vi... - Ela balbuciou, mas lembrou-se de súbito que eles não sabiam que ela os havia visto. E não saberiam. Pelo menos não naquele momento. - Vocês dois tem mais em comum, além do que, ela é melhor que eu. - Gale sentiu as lágrimas frias, congeladas pela pequena ventania que girava em torno da deusa.
- Quem disse isso? - Nico pareceu até mesmo ofendido.  
-  Por isso você deve ficar com ela. Somos como uma mesma pessoa, só que eu sou perigosa. 
- O que posso fazer se amo o perigo? - Ele se aproximou, os olhos faíscando de malícia. Gale era dele, e nada mudaria isso.

Quando seus lábios estavam quase se encontrando, e anciavam por isso, Gale virou o rosto, e um sorriso pintou-se em seus lábios.
- Ainda sou uma Caçadora.
- É a minha Caçadora. - Corrigiu ele, ainda aproximando seu rosto do da garota e deu-lhe um carinhoso beijo na bochecha. - Quantos além de mim?
- Hã? - Ela foi pêga de surpresa.
- Você disse que existiram outros além de mim. Quantos? - A deusa sorriu.
- Você foi o único. Desde a primeira vez que eu fitei seus olhos eu soube que você seria o único, por toda a minha existência. 


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Notas finais do capítulo

Pequeno, eu sei. Mas eu AMEI escrever esse capítulo, mesmo tendo que admitir que não saiu como eu imaginava. Na minha mente era algo MUITO mais emocionante, com ação e drama ao extremo... Mas enfim, foi tudo o que eu consegui, me desculpem... E então, quem aí é por Nicale? ~lala~