Amigo disfarçado, inimigo dobrado.

Uma semana já havia se passado e faltava apenas dois dias para o baile. A banda escolhida havia sido a dos meninos e com isso os deixaram eles estavam eufóricos.

O dia amanheceu, todos acordavam para mais um dia de aula. Para Georg não fazia diferença ele não havia dormido, pensando no que iria fazer em relação ao que Gustav tinha contado na noite anterior. Mas ele já havia chegado á uma conclusão que ele não mudaria nunca.

– Ge acorda senão você vai se atrasar - Gustav reclamou.

– Tá já estou indo - Se levantou e foi para o banheiro.

Gustav saiu para ir á sua primeira aula do dia, mas antes teria que passar em um lugar antes. No quarto de Freida.

Quando estava próximo do quarto dela ele a encontra no corredor.

– Freida que bom que te encontrei - Foi na inteção de beija-la.

– Está louco Gust ? - Disse ela o empurrando.

– Porque eu estaria eu quero te beijar - Disse ele como se aquele não fosse nada.

– E se alguém ver agente ? - Ela responde nervosa.

– Ninguém verá agente - Falou se aproximando mais.

– Se você se aproximar mais de mim eu vou te bater - Disse séria.

– Estou vendo que não está de bom humor - Disse rindo - Então vou ser breve.

– O que você quer ?

– Quero que vá ao baile comigo - Disse ele

– Você fumou sem mim ? - Rio ela dessa vez

– Nao, estou falando sério. - Diz ele.

– Desculpe Gustav, mas eu não vou ao baile com você.- ela confirmou - mas você muito bem aonde agente pode ficar juntos não ? - Sorri maliciosa.

Ele apenas sorriu para ela e pegou em sua mão á puxando.

O que eles não sabiam era que Pauline estava escondida ouvindo a conversa dos dois e segui os mesmo.

Chegando no bosque eles entram e vão até a clareira onde já tinham ido.

– Bom aqui você pode me beijar - Disse Freida.

Gustav rapidamente a beija a levando cuidadosamente até o chão.

Atrás de uma árvore Pauline via tudo com muito interesse. Ela sabia que eles tinham alguma coisa mas agora ela sabia que a sua suspeita era concreta.

Ela então vê os dois também fumando maconha. O que para ela era uma grande surpresa porque Freida era sempre a perfeita nunca que suspeitaria de uma coisa daquelas. Ela aproveita e tira fotos com o seu celular aquilo seria ótimo futuramente.

– Tom por favor não me fale que vai chamar a Freida para o baile. - Bill falava gesticulando com as mãos.

– Bill fala baixo - ele ssussura ao irmão - eu levaria, mas ela não quis diz que ficaria na cara.

– E você acredita nela ? - Bill o olha indignado.

– Bill por favor não vamos brigar.

– Ok não falo mais nada. - Respondi Bill

Tom sabia que estava sendo um idiota em pensar que iria ao baile com Freida, ou que a mesma ficaria com ele publicamente. Mas ele não poderia aparecer no dia desacompanhado, sua fama estaria na lama ou até mesmo seu orgulho perante Freida. Só havia uma esperança teria que convidar "ela".

– Eu pensei em chamar a Johanna. - Tom murmurra.

– Johanna? Pra iludir mais a garota ? - Bill exalta

– Não eu gosto da compania dela é agrádavel. - Justifica ele

– Bom ela é muito melhor do que a Freida pode ter certeza.

– Qualquer uma é melhor que a freida para você - Tom fala bravo

– Por isso mesmo. - Responde rindo.

Eles vêm Georg andando calmamente em sua direção pelo corredor.

– Hei Ge você viu o Gustav ? - Pergunta Bill

– Não ele não tinha aula com você hoje ? - Pergunta Georg.

– Sim, mas ele não apareceu. - Responde Bill

– Não acredito que ele está matando aula, e pior nem me chamou - Tom fala indignado.

No fim daquele mesmo corredor Amalie e Johanna estavam conversando animadas.

– O biill já te chamou ? - Johanna pergunta

– Sim, não foi um convite assim, mas ele me chamou - Disse rindo.

– Ninguém me chamou. - Choramingou Johanna.

– Eu acho que não precisa se preocupar diante disso. - Amalie fala acenando para alguém.

– Porque ? - Pergunta Johanna intrigada.

– Olá Johanna.

Ela se virou e viu Tom sorrindo para ela.

– Oi Tom. - Fala toda incabulada.

– Então você já tem par para o baile ? - Pergunta se aproximando dela.

– Não tenho. - Responde sorrindo.

– Hum que pena, mas que sorte para mim - disse rindo - então você gostaria de me acompanhar ?

– Claro. - Diz toda animada.

– Então te pego no seu quarto ás 20 hrs tudo bem ? - Pergunta ele.

– Sim tá otimo.

Ele se aproximou mais dela beijando sua bochecha e depois se afastou dela indo em direção aos amigos.

– Não falei que não precisava se preocupar. - Amalie fala rindo

– Pois é agora já estou melhor. - Diz olhando para Tom.

Georg estava conversando com Bill e Tom sobre o motivo do sumiço de Gustav, quando de repente Tom olha para um ponto específico do corredor e segui e vai até onde está olhando.

– O que o Tom vai fazer ? - Perguntou Georg.

– Tenho que resolver uma coisa - Responde.

Bill e Georg vê que ele está indo em direção de Amalie e Johanna. Chegando então na conclusão de que ele iria chamá-la ao baile.

Georg sente um pouco de inveja de Tom, pois ele iria chamar a garota da qual estava afim. Enquanto ele não poderia nem cogitar a ideia de convidar a Freida, Gustav com certeza já deve ter feito isso.

– Ge quem você chamou? - Pergunta Bill o tirando de seus devaneios.

– Ninguém Bill - Respondi sorrindo.

– Como assim ninguém ? - fala assustado - você antes ficava na dúvida em qual chamar e agora você me diz que não vai com ninguém.

– Pois é - Diz rindo mais da reação de Bill

– Onde esse mundo vai parar meu Deus - Bill fala saindo o deixando sozinho esperando Tom.

– Onde foi o Bill ? - Tom pergunta chegando próximo a ele.

– Não tenho a mínima ideia - diz - então vai levar a Merbucci é ?

– Sim eu queria levar outra pessoa mais ela já está com acompanhante - responde sorrindo.

– Quem seria essa garota ? - Pergunta

– Uma do terceiro ano - responde - e você quem vai chamar ?

– Ninguém !

– É meu caro amigo Georg esse ano está ficando cada vez mais estranho pro meu gosto. - Tom fala

– Você não imagina o quanto.

Pauline ainda estava observando os dois e nem se deu conta que já tinha perdido algumas aulas. Pouco se importava, mas ela teria que resolver uns assuntos com o Georg.

Ela então volta para o colégio á procura de Georg e encontra ele com Tom conversando.

– Georg preciso falar com você - Diz ela sorrindo.

– Bom Ge eu te encontro mais tarde no treino então - Tom diz saindo.

– Então o que quer falar ? - Pergunta Georg.

– Você vai ao baile comigo - Pauline fala séria

– Opa, como assim eu vou ao baile com você ? - ele fala assustado - eu não te chamei e não te chamarei

– Como assim ? Você vai sim e não aceito não como resposta - Ela fala apontando o dedo no seu rosto.

– Olha aqui garota - ele segura sua mão - eu não vou com ninguém nesse baile idiota

– Já convidaram a Freida ? - Diz ela zombando

– Me esquece viu - Ele fala saindo

– Tudo bem amor me pega ás 20 hrs então - Ela berra

Freida andava calmamente indo em direção ao quarto de Tom. Era para ela ter ido mais cedo lá, mas por causa de Gustav ela não pôde. Mas agora que ela já tinha passado amanhã com ele ficaria mais fácil se livrar dele durante o dia todo. Ela gostava dele, era um bom amigo, mas não deveria ter saído disso nunca.

– Tom cheguei - Bate na porta.

– Freida entra logo - Diz ele dando um selinho nela.

– Então eu pensei melhor nessa manhã sobre um assunto - ela olha para ele - você quer ir comigo no baile ?

Tom olha estupefato.

– Sinto muito mais eu já convidei outra pessoa - Diz Tom

– Como assim outra pessoa ? - Pergunta ela brava

– Pelo amor de Deus Freida - ele se exalta pelo tom de voz dela - eu te chamei e você recusou dizendo que não podia pois ficaria na cara, e agora voc~e aparece assim querendo que eu vá com você ? Acha que eu sou seu cachorrinho ?

– Não - ela se aproxima dele - tenho certeza que você é

– Se enxergar garota

– Eu não deveria ter vindo aqui, não depois do que você fez comigo naquele dia - retruca - se não fosse pelo Georg você teria me batido

– Isso vai lá com seu herói creio que ele está sozinho - Zomba ele

– Só me responde uma coisa - ela abaixa o tom de voz - com quem você vai ?

– Johanna

– Seu filho da puta - ela dá um tapa em seu rosto - considere-se morto para mim - Ela sai do quarto.

Tom passa a mão pelo rosto onde tinha acabado de levar um tapa. Ele já estava até com saudades dos ataques de ciúmes.

Freida olha para o quarto dá frente e se lembra de alguém que adoraria ir com ela.

– Pode entrar - a voz de Gustav era baixa.

Ela entrou e viu ele saindo do banheiro enrolando em uma toalha.

– Frei o que veio fazer aqui ? - Pergunta ele

– Bom eu vim saber se a sua proposta ainda está de pé - Diz ela se aproximando dele

– Claro - ele á puxa pela cintura - mas o que a fez mudar de ideia ?

– Acho que devemos assumir agora - Ela o beija.