Central Park escrita por FefePassoca


Capítulo 6
Perdão


Notas iniciais do capítulo

Gente, esse é o último capitulo e eu espero que vocês gostem dele, dei o meu melhor, mas não sei se agradarei a todos. E bem, não tem epílogo, por eu ter colocado junto a esse capitulo que revelará basicamente... Tudo! Espero que gostem e não me odeiem muito por esse ser o final da short fic... Nos vemos lá embaixo :)



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POV Bella

Estava na cara, nunca seria perdoada por eles, por nenhum deles.

– O que faz aqui? – Edward perguntará, abaixei os olhos.

– Ela desmaiou e eu a trouxe para cá e cuidar da própria Edward, não seja duro com isso. – Respondeu Carlisle, sorri agradecida o mesmo sorriu de volta docemente, não sei porque, mas ele sempre me tratará tão bem quanto qualquer um que eu já conheci.

Às vezes queria que ele fosse meu pai... E Esme minha mãe, mas fazer o que? Meus pais nunca seriam boa gente que nem esses dois a minha frente.

Voltei meus olhos a Edward, que segurava Anthony em seus braços, mas Thony não tirava seus olhos de mim com um leve vinco entre suas sobrancelhas, estava em dúvida.

– Quem é ela, papai? – Perguntou, sua voz era doce e quando seus cabelos castanhos caíram em seus olhos, mostrava que o mesmo era tímido, suas bochechas ruborizaram quando mirou seus olhos em Edward e depois em mim.

– Não é ninguém. – Falou rispidamente.

Estreitei meus olhos com sua resposta.

– É. Ele tem razão meu pequeno, não sou ninguém. – Falei me virando, com o leve emblema de sentir meus olhos arderem pela resposta dele.

– Não. – Thony respondeu quando me virei e já pegava na maçaneta. – Pai, por favor, me solte. – Ele pediu, olhei para trás a tempo de apenas ver o pequeno de cinco anos descendo do colo do pai e caminhando atentamente até a minha direção. – Todos somos alguém, inclusive a senhora. – Pegou em minha mão. – Agora, por favor, me diga quem é você. – Pediu, seus olhos verdes me penetrando com uma força que fizeram com que eu me desabasse em lágrimas e segurasse Anthony entre os meus braços.

Realmente, ele era muito maduro para a idade.

Seus pequenos braços rodearam meu pescoço, levantei-o no colo e o apertei mais contra mim, sussurrando o tempo todo em seu ouvido um “sinto muito” ao pé de seu ouvido, minhas lágrimas molhavam sua camiseta listrada de azul claro com branco.

– Calma. – Sussurrou e eu o abaixei de meu colo e o observei indo em direção a Edward que o olhava sorrindo um pouco.

Edward o puxou para seus braços e o recolocou em seu colo, sorri pelo modo que a paternidade lhe transbordava em seus olhos. As lágrimas paravam de deslizar dos meus olhos.

– Edward. – Alice o chamou da escada, a mesma me olhou de relance e agora seus olhos transbordavam... Culpa? Franzi a testa. Ele olhou para ela de imediato. – Deixe Anthony comigo e com nossos pais, você precisa, realmente, conversar com Bella. – Falou e o mesmo suspirou derrotado, mas assentiu e colocou, novamente, Anthony no chão que foi em direção aos avôs.

Quando todos saíram da sala deixando-nos a sós, Edward se virou e encarava a lareira acesa, o fogo refletia-se em sua pele branca, a camiseta preta se contrastava e seus jeans surrados mostravam que ele não havia mudado tanto assim no seu jeito de se vestir.

– O que faz aqui? – Perguntou mais uma vez, sua voz era calma.

– Seu pai já respondeu. – Respondi no mesmo tom e lentamente caminhei até me sentar no sofá branco com algumas almofadas vermelhas.

– Não. – Riu. – Eu quis dizer... – Se virou. – O que faz aqui, na minha frente? Por que não vai embora e nos deixa em paz como fez nos últimos anos?

Suspirei e joguei minha cabeça para trás, fechando os olhos. Ouvi seus passos até pararem na minha frente e senti seus dedos em meu pescoço, abri os olhos e ele se aproximou de mim, agachando-se ao meu lado, sem nunca deixar de percorrer seus dedos no meu pescoço, fazendo-me arrepiar.

Edward sorriu de lado por um pouco e depois voltou a fitar meus olhos.

– Não sei, acho que eu não poderia mais fugir. Pois, não sei, o que eu fiz foi tão errado, abandonar você, Anthony, meus amigos... Meus sonhos...

– Você realizou um. – Falou rispidamente e se levantou e quando ia fazer menção de se afastar, segurei sua mão e o segurei levantando-me e parei a sua frente.

– Não, não realizei, posso muito bem ter cursado Oxford e ter cursado no curso que eu queria, mas isso não amenizará nem por um pouco, a culpa, a dor pela porra que eu fora obrigada a fazer... – Falei sem pensar. – Eu queria fazer aquilo sem aquela culpa que eu sentia em meu coração como eu senti nos últimos quatro anos.

– Espere, espere! Como assim foi obrigada? – Franziu a testa em duvida.

Esbugalhei os olhos quando percebi o que eu havia dito, meu coração se oscilou e me afastei dele rapidamente, minhas bochechas haviam se transformado em rosa, pela quentura que eu sentia.

– Responda. – Pediu.

– Ér... Não é nada, você deve estar ouvindo coisas. – Falei me afastando cada vez mais até chegar perto da porta.

Edward se aproximava de mim, sua testa estava franzida.

– Bella...

– Preciso ir. – Falei e sai correndo porta a fora, ouvia vagamente sua voz atrás de mim gritando o meu nome, mas eu não poderia dizer nada, eu não poderia simplesmente dizer que minha mãe tinha dedo naquilo tudo.

De que fora ela que nos separará, de que me ameaçou falando que faria Edward não ter algum futuro, de que faria seus contatos arruinarem a vida dele em qualquer faculdade que ele se inscrevesse, de que ela própria demitiria os pais dele e que os próprios também não conseguiriam mais nenhum emprego na cidade se eu não saísse do país e cursasse aquela maldita faculdade.

Era óbvio que ela não me queria junto com o filho do caseiro e dissera todas aquelas maldades, eu não tinha acreditado, mas depois que ela mandou espancarem Edward e ele voltou todo machucado para nossa casa eu não tive duvidas, eu tinha que deixá-los para o bem deles. Para o bem de todos.

Mas não tinha parado por ai, ela me mandou não ter contato algum com eles e por isso a raiva deles era tamanha por mim, sem contato nem nada. Como ela mesma havia dito e ela então nunca fez mais nada contra os Cullens, o que eu agradecia eternamente a Deus.

Suspirei e parei na faixa de pedestres e então olhei para o céu e percebia que já era de noite, inspirei profundamente e passei meus braços ao meu redor, pois o frio já era tremendo com a chegada do inverno, isso demonstrava que logo nevaria e que assim logo o Natal chegaria.

Enquanto eu caminhava sem rumo pelas ruas mal iluminadas de um canto qualquer da cidade, eu não sei porque, mas me sentia ser seguida, tremi um pouco quando ouvi alguns passos atrás de mim, acelerei o passo e pude ouvir que os passos haviam acelerado o ritmo também.

Olhei de relance para trás e percebi um homem de cabeça abaixada caminhando furtivamente atrás de mim, minha respiração havia travado e voltei a caminhar mais rapidamente, quase correndo para fora daquela rua escura, consegui capita que os passos agora estavam no mesmo ritmo que os meus.

Passei a correr então, retirando os braços do meu redor e corri o mais rápido que pude, mas o meu problema sempre fora o equilíbrio que por agora não havia me dado trégua, pois eu havia tropeçado e caído no chão.

Minhas mãos foram em primeiro contato com o chão áspero, para depois ser o resto meu corpo, eu sentia a leve ardência dos machucados nas palmas de minha mão e nos joelhos, também sentia dor na minha cabeça que havia batido contra o asfalto.

Sabia que estava bem machucada.

Mas assim que ouvi os passos pararem ao meu lado, comecei a tremer de medo e desejei que não me fizessem mal algum, estava implorando dentro de mim para que não acontecesse nada.

Mas meu medo havia passado instantaneamente assim que senti um toque familiarmente quente em minha pele, olhei para cima e minha respiração ficou pesada e meus olhos de certa forma haviam ficado surpresos enquanto encarava aquele mar esverdeado de Edward a minha frente.

Ele me olhava preocupado, mas um sorriso singelo se formava no canto de sua boca.

– Por favor, não fuja mais, pois agora iremos colocar essa história em pratos limpos. – Falou e eu apenas assenti.

***

Edward caminhava ao meu lado silenciosamente enquanto íamos à direção de um banco pouco a mais a nossa frente, quando nos sentamos Edward suspirou e encarou suas mãos cruzadas em seu colo, eu apenas o observava.

– Sabe... – Comecei e ele desviou o seu olhar para mim. – Fico feliz que era você me seguindo imagine se fosse alguém mal intencionado como, por exemplo, um assaltante ou estuprador. – Falei logo dando uma tremida. Ele sorriu um pouco.

– Ou pior, um assaltante. –Falou e eu o olhei, como se o censurasse, mas ele apenas começou há rir um pouco.

– Ou pior ainda, a sua irmã. – Sussurrei, mas ele com certeza ouviu, pois começou a rir mais ainda.

– Está certa, Alice é a pior de todas. – Falou assentindo com aquele seu sorriso que tanto me fascinava. Aquele sorriso que antes podia se chamar de meu.

Suspirei e o silêncio havia voltado, me deixando ainda mais desconfortável. Edward se levantou e eu o olhei de soslaio.

– Venha, antes que congele aqui com esses shorts curtos e blusa fina. – Falou estendendo a mão, eu apenas sorri um pouco e segurei a sua mão de bom grado ao saber que pelo menos, ele não me destratava tanto quanto no inicio de nosso encontro.

Mas assim que senti sua mão quente na minha, um choque elétrico tomou conta do meu corpo, sabia que ele tinha sentido o mesmo, mas nem por isso se afastou.

Ele me puxou e envolveu seus braços a minha volta e saiu caminhando comigo enquanto seus braços me aqueciam do tempo frio, pois o inverno já estava chegando e parecia que ia ser bem rigoroso.

Não fazia a mínima idéia para onde íamos, mas quando paramos em frente a um prédio grande e luxuoso eu tive certeza de que ali era a casa dele.

– Bem, aqui é onde eu moro. – Falou com certo receio em sua voz.

– Legal. – Apenas disse, ele assentiu, e comigo ainda em seus braços, caminhou para dentro do prédio, o porteiro nos encarou de forma estranha, mas apenas deu de ombros e voltou ao trabalho, apenas entregando uma carta para Edward.

– Obrigado, Jacob. – Edward falou com desdém, Jacob apenas deu de ombros, mas tornou a me fitar, franzi a testa. – Vamos. – Edward falou me arrastando de lá, sem nem ao menos dar mais uma olhada para o rapaz da portaria.

Mas naquele momento eu pouco me importei.

Assim que Edward tocou o botão do elevador, ele me soltou um pouco e o adentrou quando chegou ao térreo, adentrei junto a ele, o silêncio agora estava mais desconfortável entre nós dois. Ele pressionou o botão do quarto andar.

Quando chegamos ao seu andar, ele saiu apressadamente de dentro do local, caminhando pelo extenso corredor até a porta com os dizeres 43. Suspirei e caminhei atrás dele, quando Edward abriu a porta de madeira, ele a atravessou e me convidou para entrar.

Assenti agradecida e entrei no cômodo aquecido, suspirei agradecida enquanto sentia o meu corpo se aquecer. Então apenas suspirei quando Edward fechou a porta e eu pude contemplar o seu apartamento extenso.

O chão de linóleo branco, as paredes em tom pastel, os móveis já eram escuros, o sofá de três lugares estava no meio da sala junto a um outro pequeno de dois, ao lado do de três estava uma poltrona.

A televisão de plasma estava na parede mais escura e logo abaixo dela continha um player de DVD e um vídeo-game. Alguns brinquedos estavam espalhados pelo chão ao lado do abajur de cor branco.

Alguns quadros decoravam o local também, mas eu apenas não tive o devido tempo de contemplá-los quando senti a presença de Edward atrás de mim, suas mãos agarraram minha cintura e caminhou comigo até um dos sofás da sala que era bem aconchegante na realidade.

Ele me sentou no sofá e caminhou em direção a um pequeno bar que eu não tinha avistado naquele local. Retirei meus tênis e mergulhei meus pés, agora descalços, no tapete macio que cobria uma parte da sala.

– Você quer alguma coisa? – Perguntou enquanto se servia de uma dose de uísque, apenas neguei com a cabeça.

– Não, obrigado. – Ele assentiu e bebericou um pouco de sua bebericava a sua bebida, ele se aproximou e se sentou ao meu lado enquanto me observava.

– E então. – Falamos ao mesmo tempo e depois rimos, Edward colocou sua mão sobre a minha e nos olhamos por algum tempo, logo ele a afastou e suspiramos.

– Me deixe falar primeiro. – Pediu, seus olhos verdes me implorando por tal ato, assenti. – Você me magoou muito Isabella, sinceramente eu esperava que você estivesse ao olho do inferno, mas sabe? Eu...

– Edward. – Sussurrei seu nome colocando minhas mãos em seu rosto.

Ele apenas suspirou e colocou o seu copo em cima da mesinha ao seu lado e então tornou seus olhos a mim colocando uma de suas mãos em cima da minha, sorri um pouco, mas seus olhos estavam sérios.

– Antes de você começar com esse seu sermão da dor que vocês sentiram de quando eu parti, nem comece, pois eu já sei de tudo isso, eu li aquela carta que me fez estar aqui hoje contigo, agora me deixe explicar porque eu fui embora, por favor. – Ao dizer, seus olhos haviam se esbugalhado, mas ele apenas assentiu atordoado.

E por fim, despejei toda a história para Edward, ele apenas me observava atordoado enquanto eu balbuciava as palavras e por fim me derramava em lágrimas, encostando minha cabeça em seu peito e deixava as lágrimas rolarem ainda mais. Seus braços, hesitantes, me rodearam, e sussurrava palavras para eu me acalmar.

– Acalme-se. – Pediu. – Agora eu entendo. – Sussurrou, mais para si mesmo do que para mim. Suspirei inalando o seu cheiro gostoso, fazendo-me acalmar, minha cabeça por fim se enterrou em seu peito e ficamos assim abraçados por algum tempo, apenas olhando para a janela escura que continha alguns pontos brilhantes das janelas acesas lá fora.

A cidade que nunca dorme. Pensei.

– Sua mãe sempre foi um... Se me permite... Demônio. – Falou com raiva enquanto acariciava minhas costas.

– Eu sei. – Suspirei as palavras ainda olhando para a janela.

– Bella. – Me chamou, olhei para ele e me senti arrepiar enquanto olhava para o mar esverdeado de seus olhos. Mordi o lábio inferior. – Me desculpa?

– Pelo quê? Eu que deveria me desculpar... – Ele balançou a cabeça de um lado para o outro.

– Não, me desculpe pelo modo como eu te tratei nesses dias, mas te ver novamente em minha frente foi um choque, pois várias lembranças vieram a minha mente, tanto felizes quanto aquelas infelizes. – Abaixou os olhos.

– Eu te entendo, por isso não há nada o que desculpar de sua parte. – Sorri e ele sorriu um pouco olhando para a janela novamente.

Suspirei pela sei lá quanta vez e observei a janela junto à ele, Edward apenas acariciava as minhas costas, mas por fim, aquela visão já não me agradava mais, apenas desviei os olhos para cima e fiquei observando o rosto viril de meu amado.

Alguns minutos se passaram enquanto ficávamos assim, até que ele mirou seus olhos em mim e eu sorri envergonhada por ter sido pega, senti um leve rubor se espalhar por meu rosto.

– Linda. – Tocou levemente os seus dedos em minhas bochechas.

Naquele momento, eu não soube quem deu a iniciativa, mas pouco me lixei quando nossos rostos se aproximavam vagarosamente, até então fecharmos nossos olhos e nossos lábios se tocarem timidamente.

Apenas em um leve roçar, sentindo nossas bocas se encaixando novamente, mas eu apenas sentia algo crescendo dentro de mim, talvez felicidade por estar fazendo uma coisa que eu achava que não faria nunca mais.

Minhas mãos foram deslizando, através de seu peito até os seus cabelos, e nesse caminho, o sentia se arrepiar. Edward colocou uma de suas mãos segurando firmemente a base de minhas costas enquanto a outra estava em minha nuca.

Quando o sentia sugar levemente o meu lábio superior, eu entre abri meus lábios, deixando então nossas línguas se reencontrarem, e se enlaçarem, como se fosse uma batalha sem ganhadores e nem perdedores.

Quando o ar nos faltou, Edward apenas me puxou para cima de seu colo e começou a beijar meu pescoço, afastando o meu cabelo para fazer tal ato. Puxei o ar quando, com suas mãos, passou a tocar por debaixo da minha blusa, as minhas costas.

Segurei seus ombros enquanto voltava a respirar regularmente.

– Senti a sua falta. – Sussurramos ao mesmo tempo, rimos um pouco e por fim, Edward se levantou comigo ainda em seu colo, fazendo minhas pernas se cruzarem a sua volta enquanto ele caminhava lentamente para um canto qualquer do apartamento enquanto eu sentia os seus lábios nos meus novamente.

Edward retirou uma de suas mãos de mim e a estendeu, fazendo com que eu ouvisse um pequeno click e então um ambiente escuro ficou ao nosso redor, mas pouco me importei quando senti a superfície macia contra as minhas costas.

E a partir daquele momento, naquele quarto escuro, nós podemos então nos unir novamente não só como em nossos corpos, mas sim pela alma, pelo resto da noite.

***

Quando acordei no dia seguinte, eu estava vestida apenas com uma blusa social branca de giz negro e naquela grande cama, me encontrava sozinha, mas sentia um cheiro muito bom invadindo o quarto, suspirando me levantei da cama branca e olhei para fora e tudo o que eu enxergava era só... Branco?

Franzi a testa enquanto caminhava até a grande janela que dava de cara com a grande cidade, olhei através da janela e sorri ao ver que no lado de fora apenas nevava. Sorri mais abertamente quando percebi que a porta atrás de mim havia se aberto, olhei para trás, mas meus olhos se arregalaram quando eu percebi quem estava ali.

Anthony.

Ele me encarava surpreso, mas logo sorriu tanto que eu tive até certo medo que ele se machucasse com tal ato. De repente ele correu em minha direção e tudo o que me sobrou foi eu apenas me agachar e segurá-lo em meus braços.

O ouvi chorar e apertar seus braços mais fortemente ao redor de meu pescoço, eu chorava igualmente enquanto o apertava em meus braços.

– Ma-mãe. – Gaguejou a palavra. Assenti sobre o seu ombro. – Por quê? – Perguntou quando se afastou para me olhar com os seus olhos igualmente verdes aos de Edward.

– Foi necessário. – Sussurrei enquanto mais algumas lágrimas rolavam por meu rosto. Suas pequenas mãos se afastaram e as colocou sobre o meu rosto e passou lentamente elas tentando segurar todas as minhas lágrimas.

– Eu sei, só não o faça mais, por favor. – Pediu, seu rosto se encontrava vermelho pelo choro, mas seus olhos tinham um brilho tão lindo, um brilho de felicidade. – E, por favor, não chore. – Falou e eu assenti o segurando mais firme em meus braços.

Olhei então por cima dos ombros de Anthony e olhei para a porta, onde Edward e seus familiares estavam, Aonde todos sorriam, com os olhos um pouco marejados. Mas meus olhos se desviaram para Edward onde ele me encarava, a felicidade estampada em seu rosto.

Ele sorria e desviou seus olhos para baixo e logo os voltou para cima com os olhos brilhando ainda mais.

Suspirei feliz ao saber que agora eu me encontrava perdoada por aquela família linda, que me encontrava perdoada pelas duas pessoas que eu mais amo no mundo, eu me encontrava feliz por finalmente não ter mais aquele peso nos meus ombros.

Quem diria que apenas um reencontro no Central Park poderia realmente mudar toda a minha vida? Para melhor pelo menos. Sorri fechando os olhos e me aprofundei mais naquele abraço em qual meu filho me dava.


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Notas finais do capítulo

Agradecimentos:
Own gente, esse é o final dessa short que foi cheia de dramas, na realidade ela foi uma idéia bem louca que eu tive quando estava na aula de redação e apenas a transformei em algo maior para essa short que eu espero sinceramente que tenham gostado, por isso ao pessoal que gostou, que acompanhou, muito obrigado por esses momentos divertidos aqui no tópico. Obrigado, pois sem vocês, eu não teria colocado essa fic aqui na net para todos vocês lerem. E eu também agradeço por não ter rolado muitas ameaças. KKKK
E então, esse pode ter sido mais um final de uma história minha, mas não quer dizer que as minhas idéias acabaram, pois elas nunca acabarão. Obrigado por tudo :)
Exceto que eu não vou agradecer aos fantasminhas de plantão, haha.
Ps: Espero que tenham gostado da short e não esqueçam de mandar reviews, por favor! :)