Central Park escrita por FefePassoca


Capítulo 2
O Reencontro


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem =]



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Dias atuais

Suspirando atravessou a porta do apartamento que agora era apenas seu e não teria de dividir com ninguém asqueroso como dividiu por 4 anos enquanto cursava Oxford, aliviada deixou suas malas caírem ao seu lado e sorriu.

Havia chegado à Nova York tinha apenas 2 horas e já estava não só com saudades de Oxford como também já queria matar as saudades de sua querida cidade.

Apesar de saber o que Nova York continha, ela temia reencontrá-los, não que ela fugiria se os visse, mas não se sentia pronta para revê-los, mas sempre se perguntava como ambos estavam se perguntava como seu filho deveria estar agora, ou Edward, se ele estava namorando ou s estava solteiro, ou quem sabe até então casado.

Perguntava também o que ele teria dito ao filho sobre a mãe, talvez tenha dito que a mãe é uma vagabunda e fugiu das responsabilidades e o pior de tudo aquilo, era verdade.

Fechou a porta atrás de si com o seu pé e pegou suas malas caminhando pelo recinto e observando cada parte daquele enorme apartamento ganhado por sua mãe, mas antes de examiná-lo, tudo que Isabella queria era tomar um longo banho relaxante e por fim cair em sua cama para logo acordar no dia seguinte e bater perna por ai.

E era exatamente isso que ela pretendia fazer nesse momento.

***

Quando acordou no dia seguinte sentia um peso estranho em sua mente, como se algo importante estivesse para acontecer, suspirava eminentemente quanto a isso, odiava surpresas mais do que qualquer coisa.

Em direção ao seu guarda-roupas retirou uma blusa branca estampada com a banda Nickelback [N/A: Hehe, adoro essa banda, não poderia deixar de fora. K’], um casaco preto macio, uma calça jeans escura, e um tênis all-star preto.

Tudo tão simples quanto qualquer coisa que vestia antigamente, agora a ultima coisa que queria era chamar a atenção para si própria, caminhou em direção o banheiro e trancou a porta.

Deixando suas roupas em cima da bancada, começou-se a despir seus trajes de dormir e suspirou pesadamente enquanto olhava o seu corpo nu através do espelho, ela se achava feia... Abaixou os olhos, sempre teve alto-estima baixa. E o único que a levantava era o seu ex.

Arrependia-se profundamente do que havia feito ou do que tinha escrito naquela carta, mas nada adiantaria ficar se remoendo do seu passado, cruzou os braços ao redor de si sentindo a frieza de suas palmas contra o seu corpo e desajeitadamente caminhou para o chuveiro, o abrindo e ficou lá até que suas lágrimas cessassem.

Lágrimas que ela odiava ter, odiava ter tal lembrança e por isso chorava cada vez mais, até que não durassem mais.

***

Ao sair do banho, secou-se e colocou suas roupas, logo arrumando o seu cabelo molhado em um rabo de cavalo, não tinha vontade alguma de secá-los. Nem maquiagem havia passado, apenas vestiu suas vestes, pegou sua bolsa e saiu em direção à porta.

Já começava a se sentir claustrofóbica dentro daquele local, que mesmo espaçoso se sentia só e as paredes encolhendo ao redor de si. Realmente algo estava errado, ou logo estaria.

Pisou seus pés no elevador e aguardou até chegar ao térreo que não havia demorado, afinal ela morava no terceiro andar, andando através do corredor de cor verde pensava m como sua vida havia mudado nesses últimos tempo.

Havia se formado em uma das melhores faculdades do mundo e se sentia feliz por esse sonho realizado e formada em arquitetura, sentia-se extasiada, tinha apenas 22 anos que felicidade a mais poderia ter?

Sabia a resposta, mas recusava-se a pensar na mesma.

– Srta. Swan. – O Porteiro a havia chamado, virou-se bruscamente olhando para ele assustada. – Desculpe-me se a assustei, mas chegou essa carta para você. – Apontou para a carta em suas mãos, elas apenas assentiu e agradeceu por ela.

Pegando-a em suas mãos, guardou em sua bolsa e saiu pelo portão olhando a sua volta, não sabia por onde começar o seu passeio, sabia que não queria ir ao shopping, queria logo de acordo com o seu estado de espírito. Algo calmo, mas cheio.

Olhou para a sua frente e deu de ombros, talvez ir ao Central Park não fosse a pior coisa do mundo, antigamente repugnava-lhe a idéia de se quer pisar os pés lá, mas agora fazia qualquer coisa para retirar o modo mimado da cidade grande de dentro de si.

Suspirou e caminhou até a faixa de pedestres, aguardando o seu sinal verde para atravessar, pela primeira vez na vida sorriu quando conseguiu atravessar com tantas pessoas ao seu redor falando aos seus telefones.

Com passos rápidos atravessou o calçadão para observar tudo a sua volta, sorriu por mais um momento encaminhando-se para perto de um banco e se sentou.

Bella estava sentada no banco de madeira afeiçoado ao ferro escuro enquanto observava as crianças correrem livremente pelo gramado extenso. Casais andando de mãos dadas alguns até então se beijando. Famílias fazendo piqueniques. Cachorros latindo atrás de seus brinquedos jogados por seus donos. Donos de barraquinhas ou carrinhos anunciando a sua mercadoria.

Suspirou, realmente sentia falta daquela vasta cidade.

Cruzou os braços e retirou sua bolsa colocando-a em seu colo e continuou a fitar todos no parque sem saber o que fazer, quem sabe telefonar para uma de suas amigas de Nova York, pensará. Logo o nome de Alice havia batido em sua mente e sorriu pegando o seu celular discando o numero, mas logo parou quando percebeu o que fazia antes de apertar select, abaixou o polegar.

Alice tinha raiva dela, por ter abandonado seu o irmão. Suspirou e apertou para desligar o celular.

Abaixou os olhos tristes, mas logo os levantou quando ouviu uma voz familiar ao longe.

– Anthony Cullen, volte aqui imediatamente! – Gritou a voz masculina, ela olhou para de onde vinha a voz e esbugalhou os olhos castanhos enquanto via o homem de cabelos de cor bronze correr atrás de um menino que aparentava no máximo ter quatro ou cinco anos.

Com a respiração pesada observava o homem que ria e corria atrás do garoto aparentemente chamado de Anthony e sorria querendo chorar, mas se continha enquanto via que o homem, ou melhor, Edward pegava o filho nos braços e o colocava sobre os seus ombros os girando, ambos rindo da tal brincadeira.

Até Edward cair no chão, obviamente todos que estavam a volta deles começaram a rir, mas Edward e Anthony eram os que mais riam.

– Pai! – Falou o pequeno garoto de feições pequenas e olhos igualmente chocolates, mas os cabelos por sua vez já eram de cor bronze. Ele cruzou os braços.

– Desculpe meu... – Falou Edward virando o seu rosto para ver quem os observava e esbugalhou os olhos quando viu a morena os encarando. – Filho... – Terminou a frase. Sua expressão começava a mudar para raiva, mas quando sentiu o toque singelo de seu filhou olhou para baixo sorrindo.

Isabella abaixou os olhos respirando mais pesado do que antes, sabia que poderia até acontecer um esbarrão, mas não imaginava que seria assim, tão cedo.

Pegando a sua bolsa de cima de seu colo começou a andar apressadamente para ora dali, é, ela sabia que antes tinha dito em sua mente de que não fugiria assim que os visse, mas como dizia: fácil falar difícil fazer.

                Edward quando viu a morena se distanciando, franziu a testa, bravo. Ele não queria que ela saísse de sua vista, não por saudades, mas porque ele queria que ela viesse no mínimo falar um oi para ele e seu filho, poderia ser idiota de sua parte, mas era o que Edward queria, mas sabia que o orgulho da vagabunda que um dia amou era maior que muitas coisas, até que o amor que antes sentiam um pelo outro.

                Quando a mulher de cabelos castanhos sumiu de sua vista, Edward desesperou-se algo nele dizia que tinha de falar com ela urgentemente, Edward olhou para o seu filho, não poderia levá-lo e nem deixá-lo, mas seu rosto havia se iluminado quando viu uma pessoa de rosto conhecido se aproximando de ambos.

                Tânia Denali, ele sorriu e se levantou.

                – Edward, meu querido amigo. – Falou sorrindo, os olhos azuis brilhando por encontrar o homem que a encantava.

                – Tânia. – Sorriu e a abraçou gentilmente. Mas logo ficara sem graça ao que estava prestes a pedir. – Tânia... Anh... Será que você não se importaria de ficar com Thony por uns minutos? Preciso falar com uma pessoa. – Falou hesitante.

                – Claro que não, você sabe que eu amo seu filho tanto como se fosse meu. – Edward sorriu e beijou a testa dela, agradecido e logo correu atrás da morena, sem nunca deixar de olhar para os lados.

                Edward viu-a parada no semáforo de pedestres, correu atrás dela, mas logo a mesma desaparecerá entre a multidão, esse era um dos descasos que odiava em Nova York, o grande acumulo de pessoas que existiam ali.

                Andou rápido entre a multidão, ao todo tentando buscar aquela mulher, suspirou, talvez a perdesse de vista de vez nesse momento. Desanimado terminou de atravessar a rua, seria perigoso agora voltar com os carros já buzinando para passar.

                Olhou ao seu redor, tinha tanto esse costume quanto o de revirar os olhos, ou passar as mãos em seus revoltos cabelos, mas sorriu por apenas um segundo quando avistou a morena praticamente correndo em direção a um prédio.

                Edward sabia que era mais rápido que ela, ele não acreditava no que estava fazendo, mas ele precisava de explicações e faria a mesma explicar para ele sobre o porquê daquilo que ela fez a quatro anos.

                Sem delongas, Edward correu até alcançar a morena agarrando-lhe o braço e a puxou forte contra o seu corpo.

                Isabella assustou-se e olhou para o homem de orbes verdes a olhando com raiva.

– Fugindo de algo? – Perguntou raivoso fazendo Isabella sentir medo por seu tom de voz.


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Notas finais do capítulo

Tah, ficou uma merda, super confuso e tudo, eu sei o.O
But, era para ficar assim mesmo *risos*
no próximo capitulo é POV Bella e as coisas vão começar a ficar menos confusas, mas o Ed vai começar a ficar assustador o.O

Mas para continuarem a ler deem reviews, ok? hehe

Bjus!