Percy Jackson - O Filho De Netuno escrita por Rafael Ed Kepler


Capítulo 4
Capítulo 4




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CAPÍTULO 4

PERCY

            Estávamos na estrada já, fazia um dia, a profecia dita por Lupa não nos dizia o local exato a ir, mas aquela frase Destruir o que não foi Destruído, Reyna ouviu de Lupa que na casa dos lobos houve uma batalha contra um gigante, onde ele fugiu antes de Hera o transformar em pó, então estamos nos dirigindo para lá desde então, eu Nico e Reyna, o caminho está estranhamente calmo, não que eu não goste, mas pelo que ambos disseram os meio-sangues eram atacados diversas vezes por monstros, ainda mais se fosse filho de um dos 3 grandes, no grupo de 3 tinhamos 2 filhos de 3 grandes, Plutão e Netuno, e nenhum ataque, isso não está certo, parece que o caminho está aberto para nós, nós subíamos uma colina que ao que disseram lá ficava a casa dos lobos, a colina parecia ficar cada vez mais íngreme,  estava se tornando realmente um problema andar por ela

-Vamos fazer uma pausa – disse Reyna – Dormimos pouco essa noite.

Nico apenas assentiu com a cabeça, chegamos a um local de grama alta, mesmo não sendo de noite, e mesmo os ataques nem terem acontecido resolvemos fazer vigília, eu fui o primeiro, não conseguia dormir, aquela garota não saía da minha cabeça e não queria que saíse,  só o fato de pensar que ela podia ser real já me animava, meu coração batia mais forte quando pensava nela, eu queria recuperar minha memória só para poder saber se ela existe ou não, mas eu estava preocupado com a resposta, e se ela não existisse? E se ela fosse apenas fruto da minha imaginação? Esse tipo de pergunta me deixava aflito, e espantava o sono para longe, mas daí eu comecei a ter alucinações, tipo, eu vi a esfinge do Egito, bem na minha frente, em tamanho reduzido claro, estava alguns metros de distância mas ela parecia real, e esse pensamento se consolidou quando ela começou a correr, não daria tempo para acordar os 2, na hora que eu me levantei eu senti o cansaço e não consegui me mover, foi apenas um impacto que me jogou contra a colina.

            Fez um barulho e tanto, mas eu ainda conseguia me levantar, olhei para traz para ver o estrago, na colina havia rachaduras, mas aquilo era pedra, e pedra dura mesmo, aquilo foi rachado e nenhum osso quebrado? Era estranho, mas não tive tempo para pensar no motivo, a esfinge iria atacar Nico e Reyna se eu não me apressa-se puxei do bolso minha caneta assassina Contracorrente e gritei

-Ai bixo feio! Eu vou lutar com você – eu disse

E depois disso diz a coisa mais sensata o possível, corri até ela para atacar, o cansaço me doía nos ossos, mas era só eu pensar na garota que eu encontrava forças para continuar, cheguei até a esfinge e tentei desferir um golpe nela com Contracorrente, mas aquele bixo era rápido, ele pulou para traz e conseguiu se esquivar da lâmina, eu estava muito cansado não poderia dar conta da esfinge sozinho, eu precisava chamar Nico e Reyna para ajudar. Infelizmente a Esfinge previu isso e me atacou, eu consegui esquivar da investida dela, então eu desferi mais um golpe com Contracorrente, o golpe a atingiu, mas não o suficiente, ela logo se recuperou e voltou a atacar, eu desviei a investida dela com a ponta da espada e desferi mais um golpe a ela, não que eu queira me gabar, mas eu era bom nisso, vai ver eu era um espadachim profissional e se quer sabia disso, logo que eu vi que os ataques pareciam não ter efeito eu consegui reunir forças para gritar

-NICO!! REYNA!! – eu gritei

Graças aos deuses eles atenderam imediatamente e se levantaram, logo que viram com o que eu estava lutando Nico invocou alguns esqueletos aliados, pelo menos eu esperava que fosse aliados, e Reyna junto com seus cães vieram atacar, eu não sabia de onde os cães vieram pois eu tinha certeza de que eles não vieram junto conosco.

            A Esfinge se viu encurralada, mas isso a parou?? Não, imagina, só deixou ela mais furiosa e resolveu atacar Reyna primeiro, seus cães atacaram a esfinge, mas eram como imãs, assim que chegaram perto foram repelidos, Reyna se viu sozinha contra a esfinge, tinha apenas sua faca para ajudar, mas eu já tinha visto o jeito que ela luta sem os cães, ela não conseguiria desviar do ataque da esfinge, então em um último esforço eu me botei entre a Esfinge e ela, bem na hora que a Esfinge atacou, aquilo doeu pra mesmo, mas eu consegui parar a esfinge só com a minha força, como? Não sei, talvez eu fosse um daqueles halterofilistas que levantavam pesos e puxavam caminhões, sendo isso ou não deu tempo o suficiente para os esqueletos de Nico segurarem a Esfinge e ele perfurar sua espada de ferro nas costas dela, a transformando em pó.

            Eu me ajoelhei, tudo doía, minha pele parecia intacta, mas meus músculos e meus ossos rangiam e doíam mais do que eu podia agüentar, mas o pior foi a horrível surpresa que tivemos depois, o pó derramado começou a se juntar formando a esfinge de novo, eu não ia agüentar mais uma investida, eu certamente iria morrer na próxima

-Percy! Você consegue segura-la mais uma vez? Assim eu consigo levar ela para o submundo – Nico disse, mas com certeza tinha medo nas palavras dele

-Eu mal me agüento, nem sei se consigo segurar meu próprio corpo de pé – respondi

Mas o incrível aconteceu, não, eu não segurei a esfinge, uma pequena adaga veio voando a adaga perfurou a Esfinge que caiu no chão, dando tempo suficiente para Nico criar uma cratera puxando a esfinge para dentro, esse não foi o milagre, o milagre foi o que eu vi depois disso, eu olhei de onde a adaga veio, e lá estava, montada em um cavalo preto com asas, a garota da minha lembrança, lá estava Annabeth.


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