Radiance escrita por Mih Ward, Hoppe


Capítulo 7
Esconderijo


Notas iniciais do capítulo

Eu demorei eu sei. O capitulo ficou pequeno mais eu queria postar hoje e não deu tempo para fazer maior porque meu pai está querendo entrar e eu peguei o pc dele pra postar pois o meu deu problema, no proximo eu compenso. Bjos.



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– Mady? – chamou Draco.

Ainda estávamos sentados no chão da biblioteca eu continuava deitada em seu peito e ele acariciava meus cabelos.

– Hun? – perguntei desnorteada.

– Acho melhor sairmos daqui... – começou ele.

– Por quê? – o interrompi sem querer sair de seus braços.

– Já escureceu e seus amigos devem está preocupados – falou.

– Mas eu não quero... Não quero ter que dá explicações sobre o castigo ou ver o olhar de pena em seus olhos – murmurei me virando para olha-lo.

– Mady... – murmurou Draco relutante.

– Não me obrigue a fazer isso agora, por favor. Não agora... – pedi nervosa com os olhos marejados.

– Tudo bem, mas não podemos ficar aqui, logo alguém pode aparecer e isso irá causar problemas – suspirou se rendendo.

– Obrigado – murmurei o abraçando.

– Vamos – falou se levantando desconcertado e me puxando pela mão.

– Pra onde? – perguntei temerosa.

– Fique tranquila quero te mostrar um lugar aonde eu vou quando quero ficar sozinho – disse me conduzindo em uma direção ainda desconhecida para mim.

Depois de alguns minutos andando escondidos pelos corredores de Hogwarts Draco me levou em direção à torre oeste.

– O corujal? – perguntei.

– Vamos passar por ele – murmurou misterioso.

Adentramos o corujal que estava estranhamente silencioso, as corujas estavam todas escondidas em suas casas em vez de estarem caçando. Um arrepio percorreu meu corpo ao perceber que até as corujas sabiam dos tempos perigosos que passávamos. Inconscientemente apertei a mão de Draco que retribuiu meu gesto me passando confiança, mas logo a soltou e a sensação de confiança que ele me passava rapidamente sumiu.

– Espere um pouco – sussurrou em meu ouvido e saiu do meu campo de visão que estava prejudicado pela falta de luz do corujal.

– Draco? – chamei apreensiva.

– Aqui – murmurou aparecendo novamente ao meu lado e me conduzindo ao lugar que aparentemente havia saído.

Minha visão foi escurecendo à medida que adentávamos mais ainda o corujal, acabei tropeçando em alguma coisa que apareceu em minha frente e provavelmente teria caído se braços fortes e frios não tivessem me segurado.

– Cuidado, aqui tem uma escada.

– Ah, obrigada por avisar – murmurei ironicamente.

Subimos a escadas e no final delas Draco abriu uma antiga porta de madeira que parecia pronta para cair com o menor dos ventos. O lugar atrás daquela porta me deixou sem palavras. Era pequeno e tinha um estranho formato que parecia algum tipo de forma desconhecida, cada parede possuía o brasão de uma das casas de Hogwarts desenhados no centro delas com um tipo de tinta que os faziam brilhar e ao redor pequenos desenhos de seres mágicos que se mexiam conforme passávamos por eles. O teto parecia encantado, pois mostrava o céu, porém não aquele céu cinza que estava do lado de fora, mas sim um céu cheio de estrelas e com uma lua cheia e brilhante. Entre as paredes com o brasão da Lufa-Lufa e da Sonserina havia uma pequena porta de vidro, Draco me puxou em direção a ela e a abriu, revelando uma pequena varanda que nos permitia ver os jardins de Hogwarts incluindo o Lago Negro e a Floresta Proibida.

– O que achou? – perguntou Draco atrás de mim.

– É lindo... – sussurrei abismada – Como você encontrou esse lugar?

– Ano passado quando eu queria pensar eu ficava andando por Hogwarts, teve um dia que eu vim para o corujal e vi a escada. Depois disso sempre que eu preciso ficar sozinho eu venho até aqui – explicou.

– Como nunca ouvi falar desse lugar? – perguntei curiosa – Filch deve saber da sua existência, não?

– Acho que a escada não aparece sempre, nunca vi essas escadas por aqui quando vinha mandar cartas a minha mãe. Aparentemente ele só aparece quando precisam dele, como quando eu precisei ano passado e agora quando você precisa – tentou explicar.

– Como a Sala Precisa? – indaguei admirada.

– Pelo visto sim – concordou.

– Porque o teto aqui mostra um céu limpo? Sendo que na verdade ele está escuro e feio?

– Quando eu vinha aqui ele mostrava o mesmo céu, antes de Você-Sabe-Quem assumir o ministério. Acho que ele mostra o céu como deveria ser. Pois o céu está assim por culpa dos Dementadores – explicou.

– Que legal, é perfeito. Será que meu avô sabia desse lugar? Uma vez ele me falou algo sobre Hogwarts existir salas que mudam de lugar ou que só aparecem quando se precisam delas. Como a sala precisa, e agora essa – falei perdida em lembranças ainda olhando para a Floresta Proibida.

– A visão é linda – comentei me virando para ele e notando que ele não estava mais atrás de mim – Draco? – chamei entrando novamente na sala.

O encontrei sentado em uma poltrona que eu não havia notado em frente à parede da Sonserina.

– Está ficando tarde – murmurou friamente.

– Não quero voltar – choraminguei como uma criança de cinco anos.

– Temos que voltar – falou simplesmente.

– Por quê? – perguntei contrariada.

– Está na hora do jantar, irão sentir nossa falta se não aparecermos e você não almoçou – falou suspirando.

–Não estou com fome – menti.

Naquela hora meu estomago roncou me traindo e me fazendo corar de vergonha.

– Não? – perguntou levantando uma sobrancelha.

– Tá bem – falei me rendendo – Vamos.

Ele se levantou e seguimos para o Salão Principal. Assim que entramos todos se calaram e nos olharam para logo depois voltarem a conversa, porém conosco como assunto.

Me arrastei para a mesa da Grifinória enquanto ele caminhava para a da Sonserina.

– Malfoy? – perguntou Gina.

– Depois te conto – murmurei cansada.

– Ok – concordou – E o castigo?

– Te conto depois também, agora eu só quero comer e ir para meu dormitório.

– Tudo bem – murmurou voltando a conversar com Neville.

Comi rapidamente e logo subi para meu dormitório adormecendo assim que caí na cama.



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Notas finais do capítulo

Reviews e eu não demoro. Vou fazer dias de postagem fixa para me organizar melhor.