Radiance escrita por Mih Ward, Hoppe


Capítulo 16
Emoções


Notas iniciais do capítulo

Desculpem a demora amores! Mas a linda da Hoppe quis fazer o capítulo e eu, como não sou idiota, aceitei, e ela tem um monte de fics então demorou um poquinho, rs...
Bom, além de ser diva e ter feito esse capitulo ela fez um trailer lindo para essa fic. O link:
http://www.youtube.com/watch?v=mriJSQ87q1Q&lc=9jtvu9SudoYTBUnWFW0YWHF9SlVnAYNwEJ_GvkxPvdc&context=C34e06d7ADOEgsToPDskIIT3fJaSymNOnhD2nG2yQf
Mais uma coisinha, que tal uma passadinha lá na sinopse (que eu mudei faz um tempinho) pra ver a nova capa da fic? Eu amei ela *-*
n/b: eu naum gosti do capitulo, mas qm disse q essa louca, vulgo Milena, me ouve? ¬¬
espero q gostem!
beijoos



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– Por que não? – perguntou ele tentando tingir sua voz com desdém e frieza – Eu posso ajudar...

– Não... Você não vai querer ajudar – cruzei os braços fitando-o com divertimento. Nunca pensei que o veria naquela situação, se arrastando e quase suplicando para que eu o deixasse comparecer ás reuniões da AD.

– Se alguém lhe fizer algum mal... Eu posso salvá-la de novo e... – era evidente a sua tentativa de querer achar alguma desculpa e eu com todas as forças, reprimia a vontade de gargalhar.

– Fui eu quem salvei você, Draco – eu o lembrei sorrindo, embora as lembranças não fossem nada felizes. Ele bufou, revirando os olhos.

Deixei uma risada escapar pelos meus lábios, enquanto passava por ele, indo em direção ao meu dormitório. Contudo, ele agarrou meu pulso fortemente e em questão de segundos, senti a parede bater contra as minhas costas.

– O que...

Ele aproximou seu rosto do meu, seus olhos pareciam presos aos meus, a cor metálica deles brilhava em minha direção de forma adorável. Arfei, sentindo meu coração se acelerar com a proximidade.

– Por que não? – repetiu ele.

– Draco... – ofeguei –... Pare... Não posso...

Ele riu ao ver os efeitos que aquilo me causava. Por que eu tinha de ser tão idiota? Por que eu tinha de ceder aos seus adoráveis olhos prateados? Ao seu hálito de mente? A frieza que emanava de seu corpo? Por quê?

Fechei os olhos, não conseguia mover meus braços para impedi-lo, e fechar os olhos fora a única opção. Ele riu novamente ao ver minha tentativa de não ser persuadida.

Não podia... O que as pessoas da AD pensariam ao vê-lo ali? Eu teria de explicar que eu fora persuadida pelos seus malditos e adoráveis olhos metálicos?

Depois de algum tempo naquele silêncio massivo, não ousei a abrir os olhos, ainda conseguia sentir seu hálito frio de mente que me entorpecia... Me inebriava.

– Abra os olhos Madeleine – ele sussurrou e seu hálito gélido me envolveu novamente, ele riu uma risada de prata que me contagiara – Vamos...

Lentamente abri os olhos e o vi sorrindo de forma sarcástica.

– Sei que sou bonito – murmurou com deboche me fazendo rir – Mas não seria tão baixo ao persuadi-la com o meu dom.

Enlacei os braços ao redor do seu pescoço e o puxei para mim, abraçando-o fortemente.

– Temos mesmo que discutir sobre isso? – perguntei – Você não podia simplesmente se conformar e...

– Não mesmo – ele riu com escárnio – Quem você acha que eu sou? Um simples e patético garoto que vai se conformar de cabeça baixa? Eu sou um Malfoy...

– Você me lembra isso toda a hora – eu o cortei e ele novamente riu com ironia.

– Bem... – ele murmurou em um tom mais baixo e melancólico – Talvez meu sobrenome não valha tanto agora... Um Malfoy... – bufou ele

– É isso que eu sou. Um seguidor do Lorde das trevas.

Suspirei, soltando-me dele e segurando seu rosto em direção ao meu.

– Escute – murmurei – Olhe para mim... – ele manteve seus olhos presos no chão, como se fosse algo realmente interessante – Olhe para mim, Draco Malfoy... – lentamente, seus olhos encontraram os meus – Você não é como eles. Você me mostrou algo que o torna diferente deles.

– O quê? – perguntou ele em um tom de sarcasmo que se fundia com a melancolia.

– A capacidade de amar... – ele arregalou os olhos levemente – Você me ama?

Ele permaneceu imóvel, como uma estátua e em silêncio. Seus olhos continuaram presos em mim e por fim, ele abriu a boca deixando um som mínimo escapar que assemelhava-se a um silvo quase inaudível.

– Sim...

Um sorriso involuntário se abriu em meus lábios e senti o bater frenético e acelerado do meu coração. Afastei minhas mãos de seu rosto e recuei alguns passos, virando-me na direção do Salão Comunal. Minhas pernas falhavam, sentia um estranho peso sobre os meus ombros, tinha de descansar. Eu poderia descansar sabendo que ele me amava.

Contudo, senti mãos gélidas agarrarem novamente meu pulso virando-me em sua direção.

– E você? – perguntou ele com um evidente interesse e curiosidade em seus olhos metálicos

– Você me ama?

Fora a minha vez de arregalar os olhos e abrir a boca, sem saber o que dizer. As palavras decidiram me abandonar, fugiram, minha voz se fora também. Engoli a seco, assentindo veementemente com a cabeça.
Ele abriu-me um sorriso cínico e pegou minha mão.

– É o bastante... – murmurou antes de me puxar na direção contrária da qual eu me encontrava. Minhas pernas resolveram andar sem o meu controle, ainda não encontrara minha voz e resolvi não contestá-lo.

Mas quando vi que havíamos saído do castelo, para a noite fria e gélida, parei de andar e ele fitou-me por sobre o ombro.

– Para aonde estamos indo? – perguntei e ele voltou a abrir seu habitual sorriso.

– Você confia em mim?

– Está fazendo perguntas demais hoje, Malfoy – brinquei rindo – É claro que confio...

Ele voltou a me puxar em direção do qual tive certeza ser o corujal. Iria lhe perguntar o que faríamos ali no corujal, talvez ele fosse mandar alguma carta, contudo, ele me puxou em direção a uma escadaria oculta. Subimos lentamente, fazendo os degraus rangerem e finalmente chegamos á parte de cima. Era mais iluminado do que o lado de fora da noite lúgubre e fria e de alguma forma, possuía um ar de aconchego.

Era pequeno e tinha um estranho formato que parecia algum tipo de forma desconhecida, cada parede possuía o brasão de uma das casas de Hogwarts desenhados no centro delas com um tipo de tinta que os faziam brilhar e ao redor pequenos desenhos de seres mágicos que se mexiam conforme passávamos por eles. O teto parecia encantado, pois mostrava o céu, porém não aquele céu cinza que estava do lado de fora, mas sim um céu cheio de estrelas e com uma lua cheia e brilhante. Entre as paredes com o brasão da Lufa-Lufa e da Sonserina havia uma pequena porta de vidro, Draco me puxou em direção a ela e a abriu, revelando uma pequena varanda que nos permitia ver os jardins de Hogwarts incluindo o Lago Negro e a Floresta Proibida.

Ele continuou a me puxar, em direção a sacada que havia ali. Sua mão finalmente se soltou da minha e ele deu um passo a frente, sem hesitar, debruçando-se sobre a grade de ferro que havia ali.

Me encolhi contra o casaco pesado e debrucei-me na grade, ao seu lado, observando as feições de seu rosto pálido como marfim. Era como se ele usasse uma máscara, não expressava nada além da frieza e morbidez e na hora em que eu tivera aquele pensamento, pude sentir um estranho calor me envolver trazendo-me sentimentos que não pertenciam a mim. Com certeza não pertenciam a mim. Desespero, medo, tristeza, mas ao mesmo tempo, felicidade. Esse último me parecia algo gritante, mas sabia que aquela felicidade não pertencia a mim. Pertencia á Draco.

Embora seu rosto fosse como uma máscara impermeável, eu conseguia sentir suas emoções. Meu estranho dom se libertara sozinho e por mais que eu tentasse bloqueá-lo novamente, não conseguia. Minhas emoções pareciam alteradas, tudo saíra do controle. Por que talvez algo fizera tudo mudar de dentro de mim, fizera meus sentimentos mudarem. O amor.

Eu o amava, amava Draco Malfoy com tudo que havia em mim, insana e profundamente. Tão profundamente que meu coração conseguira sentir, e era por essa razão que naquele momento, eu não conseguia mais afugentar o meu dom de poder sentir as emoções de pessoas ao meu redor. Não podia mais bloquear a capacidade de poder sentir todas as emoções de Draco. Eu conseguia sentir tudo o que ele sentia, suas emoções, seus sentimentos, como se eu estivesse conectada a ele.

– O que houve? – sua voz gélida tirou-me dos meus devaneios. Pisquei varias vezes, sacudi a cabeça. Voltei a fitá-lo. Ele já não observava mais o céu nublado e tempestuoso.

– Nada... – sacudi a cabeça pegando sua mão fria e abrindo um fraco sorriso – Não foi nada...


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Notas finais do capítulo

Alguem aqui pode bater na Hoppe pra mim? Ela não gostou desse capitulo... Reviews?