Radiance escrita por Mih Ward, Hoppe


Capítulo 17
Treinamento


Notas iniciais do capítulo

*autoras entram de fininho, se protegendo de todos os avadas e crucios, elas olham para os lados e, ainda se protegendo, começam a se desculpar*
Okay, ignoram o meu surto lá em cima.. Enfim, mil desculpas pela demora mas eu realmente desanimei com o numero de reviews, o que aconteceu com os leitores? Eu sei que é super injusto com aqueles que comentam, mas tipo, eu bloqueei aqui e eu realmente sinto muito. Mas sobre o capitulo, ele ta super divo (na minha opinião), pelo menos a parte que a diva daqui fez e eu espero que vocês realmente gostem...
Beijoos
Hoppee: LOL Milena Ò.Ó Pó parando bitche! USHAUHAS Sua parte tbm fico diva *-* gente, cês viram a capa nova? Naum tah linda? Foi a Mih q fez *-* ela tah aprendendo a mexe no PS *-* ahhh! espero q gostem!
bjoos ♥



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– Vamos, pense em alguma lembrança feliz- eu instruía o garoto lufano que tentava, inutilmente, fazer um patrono - Você consegue...

O garoto apertava os olhos fechados com força, como se isso o ajudasse a se lembrar de algo e tentou mais uma vez, fracassando de novo.

– Se concentre...

O garoto respirou fundo e fechou os olhos novamente.

Expecto Patrono – murmurou de forma branda, a vivacidade e determinação soaram junto de sua voz. Um forte feixe de luz saiu de sua varinha, formando em seguida, uma linda pomba, que voou por todo perímetro da Sala Precisa e se desfez logo depois

– EU CONSEGUI! - ele exclamou contente e eu sorri, contagiada pela sua felicidade, já que, de fato, eu poderia senti-la.

Saí do lado do menino e rondei mais uma vez o lugar, procurando quem precisava de minha ajuda.

Neville demonstrava como se fazia o patrono para uma menina da Corvinal, que o assistia maravilhada. Gina também ajudava uma Grifinória do 5° ano e Luna olhava sonhadoramente para seu patrono, uma lebre, que saltitava á sua volta.

Eu sentia a animação de todos e sua extrema sede de aprender mais e lutar por Hogwarts e isso me deixava motivada e com a sensação que poderíamos vencer.

Olhei mais uma vez ao redor e vi uma menina frustrada, balançando sua varinha com força.

– Tente ser mais delicada - eu falei assim que cheguei perto dela, assustando-a.

Ela possuía longos cabelos negros e olhos grandes e azuis, parecendo duas bolas de gude. Eu a reconhecia vagamente do Salão Comunal da Grifinória, talvez fosse do primeiro ou segundo ano.

– Eu não consigo! - ela exclamou irritada.

– Pense em lembranças felizes - eu instruí calmamente, como se fosse uma mãe dizendo a uma filha o porquê dela não poder brincar na chuva.

– Como se eu tivesse alguma... - ela murmurou para si mesma e uma onda de tristeza veio em minha direção.

– Qual o seu nome? - perguntei curiosa.

– Anne - ela respondeu e eu esperei um sobrenome, talvez conhecesse sua família - Só Anne.

Eu estava prestes a perguntar o porquê, motivada pela curiosidade, quando um forte estrondo foi ouvido, assustando todos que estavam na sala que se entreolharam assustados. Em seguida, outro estrondo e alguns espelhos racharam ao meio. Uma forte onda de pânico me atingiu e eu soube, imediatamente, que não era minha.

– SE ACALMEM! - eu gritei por cima dos murmúrios assustados e eles pararam de falar, olhando para mim apreensivos.

Respirei fundo, tentando achar algum jeito de escaparmos daquela sala sem sermos pegos, ao mesmo tempo em que eu tentava conter aquela onda de medo e lutava para ela não se virar para mim.

Então, como um estalo, me lembrei onde estávamos. Era a Sala Precisa, ela mudaria de acordo com nossas necessidades e agora, nossa maior necessidade era escapar, o mais rápido possível, daquele lugar.

Abri os olhos, sem perceber que os tinha fechado e olhei em volta, enquanto alguns espelhos se estilhaçavam e as paredes tremiam, três portas apareceram. Uma era vermelha com detalhes dourados e possuía um grande leão em seu centro, representando a Grifinória. Outra era amarela com detalhes pretos e um grande texugo no centro, ela representava a Lufa-Lufa. A última era azul com detalhes em bronze e com uma linda águia desenhada, era obviamente a Corvinal.

As paredes estremeceram mais uma vez e já se conseguia ouvir vozes do outro lado, o que pareceu deixar algumas meninas corvinais ainda mais apavoradas.

– Vão, vão, vão! – eu apressei-os, empurrando-os em direção ás suas respectivas portas. Gina, Neville e Luna faziam o mesmo.

A extensa sala se esvaziou rapidamente, restando apenas nós quatro. Outro estrondo soou pela sala, causando um eco ensurdecedor.

– Vão indo! – exclamei para os três, olhando para os espelhos se estilhaçarem restando apenas à parede sólida, mas que nas mãos de seus feitiços poderosos, era como isopor.

Neville e Gina entraram pela porta da Grifinória, enquanto Luna corria para a da Corvinal. Estava prestes á correr para junto dos dois, contudo, olhei para o outro lado da sala. A garotinha dos cabelos negros e olhos azuis tropeçara no chão, sob os estilhaços do espelho.

Olhei para a porta, do qual Neville e Gina me aguardavam apavorados, mas logo, voltei minha atenção para o outro lado da sala.

E então, eu corri.

Eu soube que aquilo era como atirar-se á uma guerra contra 1000 comensais da morte, ou talvez fosse exagero meu, mas minha vida, há muito já não me importava mais e não me importava também se Amico e Aleto Carrow conseguissem derrubar aquela parede e me matasse com uma simples maldição da morte. Eu tinha que salvá-la.

Continuei a correr em uma velocidade do qual nunca esperei chegar, tudo ao meu redor passava como borrões embora me parecesse que as coisas se movessem em câmera lenta para tornar tudo pior, a explosão dos espelhos fora tão intensa que os estilhaços estavam por toda parte do chão de madeira, me fazendo uma hora ou outra, derrapar sem controle. Apertei fortemente minha varinha e aquele mesmo calor subira pelas pontas dos meus dedos, trazendo-me mais confiança. Como se tudo fosse possível, até mesmo salvar aquela garotinha e sair ilesa daquela sala.

Derrapei novamente e cai no chão, ao lado de Anne. Senti os cacos dos espelhos perfurarem minha pele e meus olhos lacrimejaram. Ignorei a dor que parecia se intensificar cada vez mais, e a ajudei a levantar, pegando-a no colo vendo que seus braços sangravam.

Levantei-me do chão com dificuldade e me pus a correr, a parede da outra extremidade da sala também se explodiu e mais estilhaços voaram pela sala, o barulho fora mil vezes mais alto e eu me perguntei se algum dos professores ouvira.

– Vai ficar tudo bem – murmurei para Anne, e ela abraçou-se ao meu pescoço.

– Para onde vai, Dumbledore? – uma voz alta e irritadiça cessou todos os estrondos da sala. Por algum motivo, eu parei de correr e olhei para trás. Amico tinha sua varinha apontada diretamente para o meu peito. Ele parou, igualmente á mim, eu tinha de correr mas minhas pernas não se moviam, pareciam presas ao chão. Houve um silêncio absoluto ali diante do barulho que fora feito, segundos atrás, a poeira caia sobre nós, a luz branca da sala tornava tudo aquilo mais alucinógeno. E então, ele movimentou sua varinha de forma rápida, brusca e abrupta –SECTUSEMPRA!

Eu me abaixei á tempo e voltei a correr, as lágrimas preenchiam meus olhos de tal forma que eu não conseguia mais ver nada á minha frente, eu simplesmente corria para a direção da qual eu achava ser a certa.

– NÃO IMPORTA O QUE TODOS DIGAM! – ele urrava mais alto conforme os feitiços contra mim ficavam mais fortes. Eu corria em círculos pela sala, via o quanto era inútil, mais cedo ou mais tarde ele me acertaria, ele me puniria, e seria mil vezes pior do que da ultima vez – VOCÊ NÃO É COMO O ESTÚPIDO E MEDÍOCRE DO SEU AVÔ! NUNCA SERÁ!

Minhas pernas falharam, e quase me levaram ao chão novamente. Eu me segurei, não poderia ceder naquele momento. Levantei o rosto, olhando para frente, focalizando Amico parado ali, Aleto estava mais distante, a varinha estava apontada diretamente para Gina e Neville, que permaneciam na porta, me fitavam com desespero sem poderem fazer nada.

– É verdade... – murmurei em um suspiro ofegante – Eu não sou como ele. Por que eu não sou ele. Nunca serei. Ele foi o homem mais corajoso que existiu para mim e eu não passo de uma garotinha medrosa e medíocre, com medo de tudo.

Ele abriu um sorriso de deboche, uma fusão de escárnio e cinismo, um estranho calafrio percorreu meu corpo mas não me abalei. Soltei Anne, deixando-a no chão. Ela se escondeu atrás de mim, enquanto eu apertava mais forte minha varinha e sentia o poder emanar dela.

Levantei-a, e apontei para Amico. Ele me fitou por longos minutos, mas logo compreendendo. O sorriso de deboche voltou, seus olhos suplicavam á mim para que eu o atacasse. Ele estava me testando, me desafiando.

– Vamos, Dumbledore... – murmurou baixo, mas sua voz fez eco pela sala – Mostre-me, prove-me de que é tão boa quanto ele.


– Eu não sou tão boa quanto ele – murmurei rouca em um tom letal. Olhei de relance para Gina e Neville, que continuavam na porta, Aleto mantinha sua varinha apontada para ambos – Mas eu aprendi tudo o que sei com ele – sussurrei – ESTUPEFAÇA!

***

– ELA O ATACOU! – parei em frente á gárgula que guardava o gabinete de Snape, já conseguindo escutar os urros de Aleto. Não pude reprimir um sorriso diante de sua fúria. Amico havia desmaiado, o feitiço saíra mais forte do que eu planejara e ele fora direto para a Ala Hospitalar, desacordado. Mas ele merecera, e eu por nenhum segundo sequer me arrependera de ter feito aquilo.

A gárgula se abriu sozinha, permitindo minha passagem e eu adentrei, não esperando a escada subir sozinha, pulei os degraus e bati na porta da sala.

Os berros cessaram e pude ouvir apenas o crepitar das chamas na lareira, e logo, passos sinuosos e o destrave da porta. Snape me fitou por longos segundos e sem dizer nada, me deu passagem.

Adentrei sua sala e senti que olhos me fuzilavam, me queimavam do mais profundo ódio. Olhei para perto da cadeira de Snape encontrando os olhos negros de Aleto.

– Olá, professora – lhe abri um sorriso sarcástico – Como está o seu irmão?

– Ora, sua insolente e imunda! – ela grunhiu entre dentes, avançando em minha direção, contudo, Snape adentrou em minha frente, bloqueando-a.

– Se a Srta. Dumbledore fez algo á Amico, certamente não foi sem motivos – ele murmurou seco, gélido, inexpressivo da forma habitual e Aleto voltou seus olhos para mim.

– Como ousa defendê-la, Snape? – Aleto estreitou os olhos negros em direção á ele, tornando-se mais letal e ameaçadora – Como ousa defender a neta estúpida do velho gagá? – continuou em um sussurro.

Snape estremeceu diante das palavras, senti suas emoções fracamente. Ele tentava bloqueá-las, reprimi-las, não expô-las em seu rosto. Mas soube que sentia raiva e ódio, tristeza, angústia...

– Saia da minha sala... – murmurou ele entre dentes não deixando sua máscara de frieza se abalar, contudo, Aleto não se moveu – SAIA!

Ela bufou, abrindo a porta e saindo, fechando-a logo atrás de si com violência. Snape suspirou fortemente, afastando-se de mim e apoiando-se na mesa. Ele fechou os olhos por um segundo e respirou fundo.

– Snape... – aproximei-me cautelosamente – Eu... Obrigada...

Seus olhos se abriram e ele virou o rosto para mim, com desdém, parecia estar prestes á brigar comigo, gritar, explodir.

Contudo, ele simplesmente afastou-se, se virando para perto da lareira e fitando um pano negro que ocultava um dos milhares de quadros que havia ali. Ele inesperadamente, puxou o pano negro, deixando-o cair aos seus pés.

Meu coração, por um segundo, se descompassou quando a pessoa do quadro se revelou. Os olhos azuis genuínos brilhavam em minha direção, sob os oclinhos de meia-lua.

– Vovô? – perguntei em um sussurro, mas soara como um silvo baixo.

Ele estava ali.



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Notas finais do capítulo

Então? Comentem por favor! O próximo capitulo já está pronto, e se tiver bastante comentários ele saí ainda essa semana!
Hoppee: *-* isso msm, o proximo já eh o da Mih e garanto q tah incrivel! Comentem por favor, vai animar bastante agnt :) obrigada pelos reviews do anterior *-*
bjos ♥



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