Eu não conseguia-me conter, as lagrimas escorriam por minha face, meu corpo estava preso naquele abraço que me confortava, quando finalmente consegui-me acalmar, o intervalo já havia terminado e uma das aulas que o seguiam também, ele ficou ali ao meu lado sem dizer nada. Estávamos sentados.   Com a cabeça ainda enterrada contra seu peitoral eu indaguei. – Porque esta me ajudando? – Às vezes é preciso chorar, quando todos os sentimentos que estão guardados machucam lá no fundo. Sei como é! Por isso estou aqui. Eu respirei fundo ainda nervosa, sentia como se alguém nos observa-se então levantei-me.– Me desculpa por ontem? – Claro, eu não levei a serio. Comecei à recolher meus comprimidos e desci as escadas indo para a aula.   No dia seguinte Hinata chegou um pouco mais tarde, estava muito machucada, o braço enfaixado e um curativo na bochecha, meu sangue ferveu ao vê-la assim, eu iria acabar coma raça do desgraçado que havia feito aquilo. Apesar de falar com ela, não recebi nenhuma resposta ela estava agindo como se eu fosse invisível eu tinha que fazer algo.   Foi duro tratá-lo daquela forma, mas era necessário ou Neji ia fazer pior com ele do que havia feito comigo, pois eu só estava daquela forma porque ele nos viu no terraço.   Resolvi ir para casa caminhando, mas fui surpreendida quando alguém me puxou para dentro de um beco e tapou minha boca.   – Calma Hinata sou eu. Era Sasuke que gentilmente me soltou. – O que você quer? – Quero falar com você. O que esta havendo? Porque me trata assim? – Não interessa... Deixe-me em paz Uchiha-Senpai! Ele me segurou pela mão. –Me odeia tanto assim? – Eu não te odeio! – Então porque.Esquece, agora fala quem fez isso com você? – Ninguém, eu... Cai! – Sei, parece que foi pisoteada por um cavalo e vem-me dizer que caiu. Foi o Neji, não foi? – Não.... – Eu vou acabar com aquele maldito. – Não, por favor...Ele vai-te machucar e....– Você se importa? Eu realmente pisei na bola, não consegui responder e sentia que meu rosto estava ficando quente. Eu a vi estremecer com a pergunta, ainda a segurando gentilmente pelo pulso me aproximei. – Você se importa? Ela não me respondeu, abaixando seu rosto, eu levantei seu queixo com meu dedo indicador podendo assim observar aqueles lindos olhos cor de lavanda. – Não importa se você me odeia ou se vou levar uma surra do Neji, mas eu vou falar o que venho sentindo desde que a conheci. Ela ficou-me olhando com ar de surpresa. – Me coração bate tão rápido quando estou perto de você que sinto que vou morrer, o ar me falta e eu fico triste quando me trata mal, posso ser um idiota por isso, mas eu te amo. A vontade que tinha era de beijá-la naquele momento, mas eu não fiz apenas me afastei.   Surpreendi-me quando ela me parou segurando meu ombro, eu estava chorando, não queria que ela tivesse visto. – Eu também te amo. Ela me beijou, era simples e tímido parecia ser seu primeiro beijo, senti minha face ficar quente, quando terminou ficamos nos encarando sem graça.

Eu não conseguia-me conter, as lagrimas escorriam por minha face, meu corpo estava preso naquele abraço que me confortava, quando finalmente consegui-me acalmar, o intervalo já havia terminado e uma das aulas que o seguiam também, ele ficou ali ao meu lado sem dizer nada. Estávamos sentados.

Com a cabeça ainda enterrada contra seu peitoral eu indaguei.

– Porque esta me ajudando?

– Às vezes é preciso chorar, quando todos os sentimentos que estão guardados machucam lá no fundo. Sei como é! Por isso estou aqui.

Eu respirei fundo ainda nervosa, sentia como se alguém nos observa-se então levantei-me.– Me desculpa por ontem?

– Claro, eu não levei a serio.

Comecei à recolher meus comprimidos e desci as escadas indo para a aula.

No dia seguinte Hinata chegou um pouco mais tarde, estava muito machucada, o braço enfaixado e um curativo na bochecha, meu sangue ferveu ao vê-la assim, eu iria acabar coma raça do desgraçado que havia feito aquilo.

Apesar de falar com ela, não recebi nenhuma resposta ela estava agindo como se eu fosse invisível eu tinha que fazer algo.

Foi duro tratá-lo daquela forma, mas era necessário ou Neji ia fazer pior com ele do que havia feito comigo, pois eu só estava daquela forma porque ele nos viu no terraço.

Resolvi ir para casa caminhando, mas fui surpreendida quando alguém me puxou para dentro de um beco e tapou minha boca.

– Calma Hinata sou eu.

Era Sasuke que gentilmente me soltou.

– O que você quer?

– Quero falar com você. O que esta havendo? Porque me trata assim?

– Não interessa... Deixe-me em paz Uchiha-Senpai!

Ele me segurou pela mão.

–Me odeia tanto assim?

– Eu não te odeio!

– Então porque.Esquece, agora fala quem fez isso com você?

– Ninguém, eu... Cai!

– Sei, parece que foi pisoteada por um cavalo e vem-me dizer que caiu. Foi o Neji, não foi?

– Não....

– Eu vou acabar com aquele maldito.

– Não, por favor...Ele vai-te machucar e....– Você se importa?

Eu realmente pisei na bola, não consegui responder e sentia que meu rosto estava ficando quente.

Eu a vi estremecer com a pergunta, ainda a segurando gentilmente pelo pulso me aproximei.

– Você se importa?

Ela não me respondeu, abaixando seu rosto, eu levantei seu queixo com meu dedo indicador podendo assim observar aqueles lindos olhos cor de lavanda.

– Não importa se você me odeia ou se vou levar uma surra do Neji, mas eu vou falar o que venho sentindo desde que a conheci.

Ela ficou-me olhando com ar de surpresa.

– Me coração bate tão rápido quando estou perto de você que sinto que vou morrer, o ar me falta e eu fico triste quando me trata mal, posso ser um idiota por isso, mas eu te amo.

A vontade que tinha era de beijá-la naquele momento, mas eu não fiz apenas me afastei.

Surpreendi-me quando ela me parou segurando meu ombro, eu estava chorando, não queria que ela tivesse visto.

– Eu também te amo.

Ela me beijou, era simples e tímido parecia ser seu primeiro beijo, senti minha face ficar quente, quando terminou ficamos nos encarando sem graça.

Saímos dali e fomos a uma cafeteria, conversamos por horas, falando de coisas triste e de coisas alegres, ainda tinha medo de que Neji a machuca-se quando descobrisse, mas eu o defenderia, estava disposta a isso.

Depois de quase uma semana tendo encontros escondidos finalmente revelamos a todos nossa relação quando chegamos juntos ao colégio de mãos dadas.

Apesar de muitas terem seus corações partidos eu não me importei, pois para meu coração só existia uma mulher em todo o mundo, a única que podia preencher o buraco que nele havia.

Seu nome era Hinata Hyuuga.

Em pensar que nos conhecemos no momento em que não buscávamos pelo amor, quando estávamos conformados com o que acontecia.

O que o acaso uniu ninguém mais separa!

Será?