Trust Me. escrita por PeterGeneHernandez
Capítulo 2. Supondo que...
Pov. Rachel.
– Di immortales. – Annabeth falou fechando desesperada a alça da torneira. A loira colocou o copo sobre a mesa e se virou para pegar um pano e enxugar a possa de água.
– O que é que deu em você? – falei me abaixando para ajudá-la. – Você é sempre tão concentrada no que está fazendo.
– É que chegou uma meio-sangue nova, você ficou sabendo. – Annie me disse enquanto fazia movimentos circulares no chão secando uma parte da possa. Eu estava ajoelhada a seu lado, com outro pano, secando a outra parte.
– A sim. Eu vi você e Thalia a trazendo para cá. – disse parando para encarar a loira.
– É que eu tenho certas hipóteses de quem ela seja filha. – Annabeth falou se levantando para colocar o pano molhado em cima da pia.
– E ela seria... – falei também me levantando, só que fiquei parada no mesmo lugar olhando-a de costas para mim.
– Vamos supor que um dos Três Grandes tivesse mais um filho, um pouco mais novo que Percy e Thalia e o mesmo não viesse para o acampamento quando a profecia estivesse para se realizar. Isso poderia acontecer? – ela me respondeu se virando para mim e se apoiando na pia de costas.
– Não faço idéia. – falei chegando perto da pia para deixar o pano. – Mas da onde você tirou essa idéia? Pra mim é impossível que algo do tipo acontecesse.
– Eu também pensava da mesma maneira. – Annie começou a falar de cabeça baixa observando os pés. – Mas é só uma suposição, como se a garota fosse dois anos mais nova que Percy.
– Eu acho que se ela não apareceu quando a profecia estava para acontecer, poderia ser que estivesse certo que essa garota não seria o herói que salvou o Olimpo.
– É talvez seja mesmo. – Annabeth concordou.
– Isabella. Onde está a minha Diet Cook? – Dionísio falou aparecendo na porta com os olhos semicerrados me encarando.
– Não é Isabella é Elizabeth. – Disse para o deus que se encostava na soleira da porta.
– Que diferença faz qual é o seu nome? – ele falou dano de ombros. – Eu só quero saber onde está a minha Diet Cook. – completou me repreendendo.
– Eu sei lá, não bebo Diet Cook.
– O problema é seu. Eu quero saber onde está a minha Diet Cook. – o Deus dos Vinhos disse apontando para o próprio peito com força.
– Eu não tenho que saber onde está a sua Diet Cook. Primeiro por que é você quem bebe aquela coisa e segundo por que você estrala os dedos e faz com que apareça. – respondi cruzando os braços.
– Você não precisa me explicar como eu faço com que aquilo apareça, eu sei como eu faço isso. Você só tem que me falar ONDE É QUE FOI QUE EU DEIXEI A MINHA DIET COOK. – Dionísio começou a gritar.
– Então estrale os dedos e faça com que a sua Diet Cook apareça é tão simples. – Disse dando de ombros.
– Eu não vou fazer isso por que eu sei que foi você quem pegou. – o Deus disse orgulhoso de si.
– BLASFEMIA! – gritei apontando para ele – Você não tem provas de que fui eu.
– Claro que tenho. – ele disse.
– Quais são então?
– Você sempre faz de tudo para me irritar.
– Você se irrita por qualquer coisa. Eu poderia fazer uma coisa mais sensata para irritá-lo, não simplesmente pegar a sua Diet Cook e esconde-la.
Dionísio estava pronto para retrucar a minha resposta quando Annie colocou a latinha da bebida entre nós.
– Por que vocês não parando de bobeira. – Annabeth falou rindo de nós e entregando a latinha a Dionísio. – A latinha estava em cima da pia. – ela completou apontando para o mármore.
– Seria muito mais fácil se a imprestável da Elizete tivesse olhada direito. – ele respondeu para Annie.
– Eu não perderia meu tempo te ajudando.
O Deus não me respondeu, bebeu um gole da bebida, cuspiu tudo e limpou o canto da boca com o punho.
– Está quente. – disse fazendo com que a bebida sumisse.
Ele estralou os dedos e fez com a latinha de Diet Cook aparecesse em sua mão, suando de tão gelada.
– Por que é que você fez isso antes? – disse incrédula.
– Por que eu queria te irritar. – o Deus do Vinho falou dando de ombros e foi embora.
Pude sentir minha faça ficar vermelha de raiva. Sai de onde estava e sai marchando de raiva por onde o Deus tinha saído antes para tirar satisfação, quando senti a mão de Annie me segurar.
– Deixa disse. Até parece que vocês são um casal. – ela falou rindo e pegando a água. – Vem comigo.
– Nós não somos um casal e nunca seremos. – fiz birra batendo o pé. - Pra quem você vai levar isso? – disse apontando para o copo, ó pra mudar de assunto.
– É para a nova meio-sangue.
– Nossa a esse ponto ela já deve estar morrendo de sede.
– Então vamos logo antes que ela termine de morrer. – ela disse indo até as escadas.
Quando chegamos até lá em cima Annabeth bateu na porta e a abriu.
– Até que enfim! – Thalia falou erguendo os braços para cima. – Pensei que você tivesse ido fazer a água.
– Como você é dramática. – Annie respondeu fazendo uma careta para a amiga.
A nova meio-sangue pegou o copo da mão da loira, agradeceu e bebeu. Quando menos esperávamos, o pai da garota a assumiu.
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