Dark Angel escrita por LTwi


Capítulo 2
Capítulo 2 - Eu mato minha mãe




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2º capitulo: EU MATO MINHA MÃE

Pdv Stephanie

- S-s-saia da minha mãe! - Consegui falar.

- Essa não é a sua mãe, apenas o corpo que foi usado. – Ele gargalhou, a sua mãe está lá em baixo. - Não consegui propagar nenhum som. - Nossa, disseram que você seria perigosa... - Ele me analisou. - Será que eu estou no lugar certo? - Ele ironizou.

Sam levantou do chão silenciosamente, e foi em direção a faca. O demônio viu, se virou, e por um milésimo de segundo Sam nao consegue pegar a faca, o demonio chutou a faca com tanta força que bateu na parede e quicou até a minha frente.

Ele levantou o Sam pelo pescoço, peguei a faca sem saber o que fazer, avancei na direção do demonio enquanto Dean estava desmaiado na minha cama. Não soube muito o que fazer, a adrenalina correu nas minhas veias e em um surto eu cravei a espada nas costas da minha mãe. Vi sua alma negra, ou seja lá o que for, saindo de seu corpo em direção a janela. Aí veio a tona. Ela caiu no chão de olhos fechados. Eu matei minha mãe. Independente de ela ser minha mãe, ou não, eu à matei, vi o sangue molhando sua camisola. De repente minhas pernas não conseguiam sustentar meu peso e eu caí de joelhos no chão. Quase não percebi que estava chorando até as lágrimas rolarem desesperadamente pelos meus olhos. Sam se ajoelhou ao meu lado e tirou os cachos dos meus cabelos da minha cara.

- Não foi culpa sua. - Ele me consolou, eu tentei me levantar, sem sucesso.

Ele levantou ligou para uma ambulância e acordou o Dean, enquanto eu fiquei sentada ao lado da minha mãe, sussurrando pedidos de desculpas e falando que eu a amo.

- Stephanie, hora de ir. – Dean falou e me ajudou a levantar. – Eu sei que talvez você não queira ir, e eu...

- Eu acabei de ver minha mãe com os olhos de um demônio, talvez ela não seja minha mãe, e provavelmente acabei de matá-la. Eu vou com vocês. – Falei limpando as lágrimas secas do meu rosto e sai do meu quarto.

- Stephanie. - Sam me chamou, e eu parei no corredor. - Acho que você tem que trocar de roupa.

- Fale por você, eu gosto do que vejo. - Dean me analisou parado na porta do meu quarto. Sam o empurrou.

- E pegue uma mala de roupas. - Sam avisou.

- Ahn, to indo. – Entrei no meu quarto e coloquei uma calça Jeans, uma blusa branca com um casaco de couro preto e um allstar branco.

Peguei uma mala rosa, uma nécessaire preta de cima do meu guarda roupa e coloquei algumas calcinhas, sutiãs e roupas que eu vou precisar usar, preciso me lembrar de colocar um cadeado ali para o Dean não mexer. Na nécessaire botei escova de dentes, escova de cabelo, e a maquiagem necessária. Fui para minha estante e peguei O código da Vinci. Peguei meu celular e o colar que a minha vó havia me dado desde que eu nasci e coloquei no pescoço, ele tinha o símbolo da tatuagem do Dean e do Sam, estranha coincidência, desde que eu vi na série eu agradeci muito a minha vó, como se ela já soubesse que eu seria fã dessa série de livros, ela mora no Kansas.

Desculpei-me mais uma vez para o corpo da minha mãe ainda vivo e lhe dei um beijo. Me dirigi a saída do meu apartamento acompanhada pelas duas pessoas mais incríveis que existe! Me despedi da minha antiga vida, e entrei no Impala mais importante do mundo. Já dava para ouvir as sirenes da ambulância ao longe.    

Finalmente entramos no carro. O cherio era, bom... impossivel de definir. Era tão bom, acho que não dá pra descrever. É como se tivessem pegado as melhores fragrâncias do mundo e colocado-as ali. Juntas.

Espero que o paraíso cheire assim. Sam entrou na parte de traz do carro dizendo que é melhor para minha segurança.

Era madrugada, e não sei como Dean ainda tinha forças pra dirigir, pois Sam ja estava quase adormecido. Ja eu, acho que demoraria pra dormir tentando refletir um pouco, não tive coragem de perguntar o que eu sou.

Fiquei parada um tempo pensando em tudo e nada. Levei um susto silencioso quando notei Sam, sem querer, encostar sua cabeça adormecida em meu ombro. Eu podia sentir a artéria do pescoço dele batento pum-pum-pum no meu ombro, aquela sensação era ótima, eu podia ficar anos ali parada, naquele momento.

PDV Dean

Enquanto dirigia da saida de Manhattan em direção a um motel qualquer fiquei refletindo sobre a Stephanie. Ela não era como eu esperava, isso é bom. Eu esperava alguma garota mimada acostumada a ter o que quer, independente dos seus poderes ou não. A garota morava no Upper East Side! Eu gostei dela, gostei da personalidade dela. Era um protótipo de mim. Gostava de fazer piadinhas com coisas não muito engraçadas e pelo jeito, espero que não esteja errado, ela não é muito ligada em relacionamentos. Não sérios. Sam foi o unico bobo romântico que sobrou por ali. Espero que ela não seja o tipo de garota que prefere ficar uma semana à base d'agua do que comer um gostoso X-Bacon. Não era o tipo de pessoa que a gente diga que more no Upper East Side, ela usa tenis e jeans, e não saltos e saias. Gostei da aparencia dela também. Tinha a pele morena, e era dona de lindos meios-cachos castanho escuro, da mesma cor de seus olhos. Creio que tinha entre 1,60 e 1,64 de altura, tinha um corpo exbelto, cujo na frente tinha "atributos avantajados" por assim dizer. Minutos depois me peguei absorto nesses pensamentos, que me pareceram ser pensamentos de projeto de filósofo.

PDV Stephanie

Finalmente me acordei. Demorei um pouco pra abrir os olhos relembrando do sonho que tive. Me deu vontade de rir. Me virei na cama, ainda com os olhos fechados. Aquela cama era muito dura pra ser a minha, e muito grande tambem. Foi quando estiquei meu braço e senti algo, abri meus olhos rapidamente e me assustei. Dean estava virado pro meu lado, e nossos rostos estavam muito próximos. Me sentei na cama pensando onde estava e óbviamente, notando que o que eu havia tido, concerteza não era um sonho. Me sentei na cama e olhei para a silhueta de Dean ainda deitado, pensando que ele devia estar realmente cansado. Tentei olhar em volta e ver se conhecia aquele lugar. A provavel resposta era que não. Era bastante simples. As paredes eram meio vinho e havia uma cama de casal, um lustre mais ou menos grande, logo a frente da cama havia uma mesinha redonda e umas cortinhas brancas. Também havia um tapete meio bege. Por um breve momento me veio um, flashback se podemos dizer assim. Me lembrei que havia acabado de acordar ao lado de Dean Winchester. Mas, peraí. Por que exatamente eu acordei do lado dele? Detesto assumir, mas pensei coisas além. Será mesmo? Antes de ter tempo de pensar, vi a porta abrir e a voz de Sam anuciar sua chegada dizendo:

- Trouxe café. - Ele entrou com 3 sacos nas mãos, 2 cafés e 1 suco. Ele sorriu para mim, tentei sorrir mas com o espanto que eu estava naquele momento deve ter saido mais como uma careta.

- Dean! - Ele jogou o travesseiro da cama ao lado nele. - Era pra você estar cuidando dela, nao dormindo com ela! - Sam reclamou.

Dean acordou e se sentou na cama. Sam se sentou na mesa que tinha no quarto e Dean acompanhou-o.

- Eu sei disso. Eu só tirei um cochilo. - Minha dúvidas, talvez esperança, de algo ter acontecido entre nós foi esclarecida neste momento. - Voce nao esta com fome? - Dean me perguntou.

- Ahn, claro. - Me levantei e me sentei ao lado deles. Eu ja posso riscar da minha lista de desejos conhecer Sam e Dean Winchester. - O que voce trouxe?

- X-Bacon. - Sam entregou para Dean. - Salada. - Ele colocou o prato na sua frente. - E mais uma salada. - Ele deu para mim.

- Ah! Por que ele pode comer X-Bacon e eu tenho que comer salada? - Reclamei.

- Eu pensei que você preferisse isso... - Sam até apareceu desapontado com ele mesmo.

- Ok. Eu como isso. Hoje.

- Viu Sammy? Nem todo mundo gosta de capim como você. - Dean riu com a boca entreaberta mostrando pedaços de bacon mastigados.

- Fecha a boca! - Falei.

- Viu Dean? Nem todo mundo é mal educado como você! - Sam riu.

- HAHAHA! - Dean fez uma falsa risada ironica.

Peguei o garfo e botei um pedaço da salada na boca e imaginei que fosse um X-Burguer. Não tinha gosto de X-Burguer. Será que eu não consigo transformar isso em um X-Burguer com os meus super-poderes?

- O que eu sou? – Saiu da minha boca quase sem a minha permissão. Sam e Dean se olharam como se um pedisse para que o outro falasse. – Eu sou meio demônio, não é? – Dean fez que sim com a cabeça. – Eu não quero ser má... – Sussurrei mais para mim mesmo do que para eles.

- Mas não é só... – Sam começou a falar e não teve tempo de concluir, foi cortado por um possível terremoto.

As paredes racharam e tremeram, uma luz branca quase me cegou. Sam e Dean taparam os olhos, eu conseguia olhar para a luz com uma certa dificuldade, a luz parecia estar diminuindo, mas Sam e Dean ainda tapavam os olhos. Até que uma silhueta começou a aparecer e a luz a sumir.

- Oh, Oh. – Dean disse.

- "Oh Oh"? "Oh Oh" não é bom! O que é "Oh Oh"? – Olhei desesperado para eles que já saíam correndo, Dean pegou a faca e cortou a mão desenhando o circulo com aqueles símbolos na parede.


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Notas finais do capítulo

2º Capitulo postado, espero que tenham gostado!
Comentem, e leiam os proximos caps!