Dark Angel escrita por LTwi


Capítulo 16
Capítulo 16 - O ringue se arma.




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- Mas que droga. Stephanie, ele só esta tentando me ajudar, como um amigo, coisa que você deveria fazer. – Revirei os olhos e ela saiu batendo pé. – Vai atrás dela, apesar dela saber que eu ou você não fizemos nada ela está assim porque ela esta brava comigo e está procurando motivos para brigar comigo. Mas não conta para ela que eu disse isso! – Ri.

Peguei um pijama, uma calcinha que eu nunca havia usado, e um sutiã, embolei tudo e disse:

- Leva para ela. Ou ela quer ficar de toalha? – Dei para ele levar para ela.

- Ok. – Ele riu.

Quando ele já estava quase na escada eu gritei:

- Ei Sam! – Ele virou para trás e me olhou. – Obrigada por me ouvir.

Ele assentiu e desceu as escadas. Ouvi barulho na porta e eu me lembrei de ligar para minha mãe.

- Alô? – Ela atendeu no primeiro toque.

- Oi mãe. Você e o papai vão voltar quando? – Perguntei.

- Ah querida, amanhã à noite, talvez de madrugada. Por que? Algum problema? – Ela perguntou preocupada.

- Nenhum, só queria saber mesmo. – Esclareci mentindo, eu odiava mentir para ela, mas dessa vez, era preciso.

- Se você prestasse atenção quando eu falo não precisaria ligar. – Ela reclamou e eu tenho certeza que se eu não desligar rápido ela iria começar um sermão.

- Desculpa mãe! Vou desligar, bejinhos! – Disse.

- Beijos querida. – Ela desligou.

Desci e encontrei Sam, Dean e Cass assistindo um filme pornô na tv a cabo.

- SÉRIO MESMO? NA SALA DA MINHA CASA? – Gritei do topo da escada tapando os olhos.

Sam mudou de canal em um milésimo de segundo.

- Desculpa. – Dean disse pigarreando e eu destapei os olhos.

Desci as escadas.

- Minha mãe vai ficar fora até amanhã à noite. – Disse me pondo na frente da tv. – Aonde está a Stephanie? – Perguntei deduzindo que ela estava no banheiro trocando de roupa.

- Banheiro. – Sam avisou.

- Alguém quer pipoca? – Perguntei. – Talvez agente pudesse ver um filme.

- Ótimo. – Dean e Sam falaram em coro.

- Pornô? – Cass perguntou sem saber a gravidade da pergunta.

- Não Cass, apenas homens assistem pornôs, e aqueles com um cérebro pequeno. – Falei rindo e Cass riu da cara embasbacada do Sam e do Dean.

Estendi a mão para Cass bater e ele entendeu. QUE LEGAL! Eu bati na mão de um anjo, na mão do Cass! Me contive e me conduzi até à cozinha para pegar uma pipoca. Dean veio atrás.

- Eai Dean? – Falei descontraída enquanto procurava pipoca de microondas em um pote.

- Quer ajuda?

- Não.

- Stephanie não fala comigo. – Ele disse se recostando ao meu lado na mesa da cozinha.

- Nem comigo. – Ri de leve sabendo que em poucas horas seríamos amigas de novo.

- Sabe, ela esta brava por algo que não fizemos... E se fizermos algo? – Ele perguntou chegando mais perto alguns centímetros com todo seu corpo.

- Eu não sou fura-olho. – Eu disse rindo, eu já previa que ele iria fazer algo do tipo. Fui para o outro lado da mesa.

- Mas eu não namoro com ela. – Dean disse.

- Que seja Dean. – Falei enquanto botava a pipoca no microondas.

Liguei o microondas e me virei para encará-lo, se tem duas coisas que eu não sou é: Fura-olho, e fácil.

- Eu sei o que você esta fazendo. Não vai funcionar. - Falei colocando a mão na cintura.

- É? Então o que é? - ele disse me encarando, como se duvidasse de mim.

- Tentando alguma coisa comigo para ver se esquece a Stephanie. - virei as costas para ele.

De repente ele segurou meu braço e me virou. Não respondeu a minha provocação, pois ele sabia que era verdade. Ele me olhava profundamente, tentando me seduzir. Tenho que admitir que seus traços eram bem convidativos, tão convidativos que me faziam querer agarra-lo ali mesmo, porém eu não cairia naquele joguinho, não tão cedo.

Descansei uma das minhas mãos no seu peito e a outra puxei de leve sua cabeça com o meu dedo indicador no seu queixo.

- Eu não sou tão fácil assim. – Sussurrei perto do seu rosto.

E então dei um leve tapa na cara dele e empurrei ele, não contive uma gargalhada quando vi a cara de perplexo dele por alguém ter dispensado ele assim. Mas sua reação foi momentanea, segundos depois ele refez sua expressão durona e nada abalada de sempre.

- Não tente - ele disse em meio a uma risada sarcástica - Ninguém resiste a Dean Winchester. - ele se virou e saiu da cozinha.

Ri por dentro de sua idiotice, uma idiotice, porém verdadeira. Se ele tentasse comigo mais um de seus truques, não sei se resistiria. Nem eu mesma sabia por que ainda resistia, afinal Dean Winchester era meu sonho de consumo! Na verdade, eu só não queria me iludir, pensando que ele pudesse me amar pois no fundo eu sabia quem ele amava: Stephanie, somente Stephanie. Espantei esse fato dos meus pensamentos, pois ele começara a me deixar um pouco atormentada, e triste devo admitir. Ouvi o apito do microondas soando que a pipoca havia ficado pronta.

Cheguei na sala e encontrei todos sentados em frente à tv. Cass em uma poltrona, e Stephanie sentada no meio de Sam e Dean, pensei em como ela devia estar satisfeita por estar vivendo seu sonho: Estar com os Winchester. E a melhor parte do sonho a qual ela não sabia: os dois eram apaixonados por ela.

PDV DEAN

Não havia notado Leticya entrar na sala, porém logo que notei ela disse:

- Vou buscar refri. - colocou a pipoca em cima da mesinha de centro, e se dirigiu a cozinha.

Passado não mais que um minuto ela voltou com algumas latinhas de refri na mão. Pensei em perguntar se havia cerveja, mas achei muito atrevimento. Leticya se sentou ao meu lado. Tentei inumeras vezes sentar-me perto de Stephanie, porém sem sucesso. Me sentia mal em querer fazer algo que talvez ela não quisesse, o que eu tinha certeza afinal ela e o sr. certinho estavam praticamente abraçados. De repente ela pegou uma latinha de refri, e disse:

- E o filme? - ela disse estranhamente muito feliz, fazendo aquelas caretas que bebados fazem ao tomar cerveja, e meio tonta.

- Você está bebada? De refri? - Sam disse em meio a uma risada.

- Ah, não - ela disse e logo após gargalhou - só feliz.

- Pelo que? - perguntei confuso. Aquele não estava sendo um dia tão bom assim. Stephanie não respondeu, porém fez um gesto que entendi como um "não interessa a você". Arqueei as sombrancelhas e me virei para a tv. Leticya continuava quieta. Ela levantou e pos algum filme, logo após sentou-se a meu lado novamente, ainda quieta.

Ela não me dava aquela sensação que eu sentia com Stephanie, de querer chegar mais perto. Não sabia o que havia de errado comigo afinal, qualquer garota bonita me dava essa sensação. Mas a sensação que sentia quando estava junto com Stephanie, era diferente. Eu sabia que era. Seria seu carisma? Seu senso de humor? seus olhos? seu corpo? Aquele corpo... afastei esse pensamento pois sabia que ele nunca seria meu novamente. Afastei qualquer pensamento que tivesse a ver com Stephanie. De repente olhei para o lado e a vi dentro daquela blusa de pijama, daquela minima blusa de pijama, eu podia enchergar seu sutiã por debaixo dela. De repente me vi repleto de um pensamento desconhecido. Eu não havia pensado nenhum tipo de sacanagem, ou besteira ao ve-la com aquela blusa, apenas pensei: Se eles ficarem juntos, será que Sam vai cuidar dela? Queria ter tido mais tempo para poder fazer isso... Meus pensamentos foram interrompidos de repente pelo som do filme começando, virei-me rapidamente para a frente.

Após meia hora desisti de tentar chegar perto da Stephanie, inumeras vezes ela me afastava, e isso me frustava cada vez mais.

- Quer mais pipoca? - Leticya perguntou com uma estranha cara de tristeza, vazio talvez.

- É só pipoca que você tem à me oferecer? - Perguntei e consegui fazer escapar um fraco sorriso.

- AI SAM, você é o melhor! - Stephanie gritou do nada, preferi não me voltar para olha-lá.

Leticya revirou os olhos.

- O que você acha disso? - Sussurrei.

- Que ela está com um tremendo ciúmes. - Ela sussurrou em resposta. Leticya se curvou para pegar refrigerante, mas todas latinhas haviam acabado. - Eu vou pegar mais refri.

Ela levantou e eu á segui.

- Que tal nós fazermos um pouco de ciúmes para sua amiguinha? - Ofereci com um sorriso torto.

Ela avaliou por uns 3 minutos e respondeu:

- OK. Mas só porque eu estou com uma puta raiva dela. - Ela falou sorrindo.

- Ótimo!

- Mas primeiro: Cerveja, ou eu não vou conseguir. - Ela falou pegando duas latas.

Provavelmente é por causa do jeito um tanto certinho dela que ela precisava de cerveja para se "soltar".

PDV Stephanie

- Quer mais pipoca? - Leticya Putinha Torbes perguntou.

- É só pipoca que você tem à me oferecer? - Dean perguntou com malícia na voz.

Não me contive e praticamente gritei:

- AI SAM, você é o melhor. - E me aconcheguei mais nele.

Acho que Sam não quis perguntar o porque talvez questionando minha sanidade. Dean e Leticya sussurraram algumas coisas.

- Eu vou pegar mais refri. - Ela anunciou e Dean à seguiu.

Revirei os olhos. Depois de longos 3 minutos que eu passei olhando para a porta da cozinha esperando eles voltarem, eles voltaram, Dean estava com a mão na cintura dela e ela ria baixinho com uma lata de cerveja na mão enquanto Dean sussurrava algo no ouvido dela. Do nada dei uma risada, uma risada nervosa. Sam devia estar questionando minah sanidade, pensando que talvez eu estivesse mesmo bebada de refri. Eles pensavam que eu era idiota? Ri nervosa novamente. Me conti para não dizer um "desculpe, ciumes não me atingi", mas mesmo que eu tivesse coragem para falar, seria uma mentira que nem eles acreditariam. Cass observava tudo, sem dizer nada. Olhei novamente para eles que vinham entre mil risadas, revirei os olhos e me voltei a Sam. Pensei por um segundo em tentar deixar Dean enciumado, mas Sam não merecia aquilo. Eu não queria chegar a tão baixo nivel, mesmo sabendo que talvez ele não quisesse nada comigo. Como por coincidência Sam me abraçou. Me senti maravilhosamente ótima naquele seu abraço quente, e por um minuto quis me bater. Como eu havia pensado em tentar fazer ciúmes com ele? Só cheguei a conclusão de não me bater por que tinha certeza que ele não me abraçaria novamente, o que realmente não era o que eu queria. Retribui seu abraço e ficamos ali vendo o filme. Senti os olhares fulminantes de Dean e Leticya ao verem que sua tentativa de fazer-me ciúme havia falhado. Porém, eles não pararam. Passados uns 10 minutos, Leticya levantou para levar as latinhas vazias para a cozinha. Voltou e em uma tentativa de passar por Dean para sentar-se em seu lugar ela caiu em seu colo. Idiotas. Como se eu não tivesse visto aquela troca de olhares planejados deles. Minhas tentativa de não demonstrar a minha raiva, e de não demonstrar que o ciúmes planejado deles me afetava, e muito, havia dado certo. Porém eles não pararam.

- Você não gosta de pipoca? - Sam dirigiu-se a mim de repente.

- Ah, gosto sim - dei um sorriso - mas meus braços doem muito para esticar a mão até lá - disse ingênua.

- Ah, olhe - ele apontou - são pipocas.

- Não me diga - rimos.

- É. E sabe quem vai comer as pipocas dali - ele disse mais como uma exclamação, do que uma pergunta- isso, você. Gosta mais de doce ou salgada?

- Doce. - ele pegou o balde de pipoca.

- Abre a boquinha... - demos uma alta gargalhada. Abri, e ele colocou a pipoca em minha boca. Uma, depois outra e mais outra. Esqueci-me completamente de Dean e Leticya que fingiam não notar a nossa criancisse. A sensação de estar finalmente tendo uam conversa, ou relação legal com Sam fez-me esquecer deles. Aqueles foram os melhores momentos daquele dia horrivel. De repente Sam, sem querer, passou uma pipoca por meu nariz lambuzando-me de chocolate.

- Oh, me desculpe - ele disse limpando. Nem havia me ofendido com seu ato, com isso achei até engraçado.

- Ah, é? - eu disse em tom desafiador, daqueles que crianças usam quando estão tocando agua umas nas outras. Peguei uma pipoca e passei-a por sua bochecha. Seguimos fazendo isso durante uns 5 minutos.

- Parecemos duas crianças - disse rindo, e observando sua face toda suja de chocolate. Ele riu.

- Não me importo - ele disse limpando uma gota de chocolate do meu nariz - com você é legal - ele disse carinhosamente - somos duas crianças - nós rimos. Perdi as contas de quantas vezes haviamos rido naquela noite. De repente olhei para o lado e me lembrei de que Dean e Leticya estavam na sala. Eles estavam concentrados no filme, ou mais provavelmente fingindo estar. De repente Dean pendeu a cabeça para o lado e cochilou. Fiquei tentada à mexer com a sua cabeça, entrar no seu sonho. Deitei a cabeça no ombro do Sam e adormeci.

Eu estava em uma lanchonete onde havia milhares de hamburgueres por todo o lugar com dançarinas no meio da lanchonete. Eu estava no sonho do Dean, típico dele.

Fui até lá e mandei as garçonetes/dançarinas/stripers saírem, elas praticamente desapareceram e eu parei no meio do mini palco onde havia um pau de poli dance no meio, com Dean sentado em frente à ele.

- Esse vestido ta meio apertado, me ajuda a tirar? - Falei sensualmente contendo uma enorme gargalhada.

- Isso vai ser bom. - Ele falou acreditando que eu dançaria para ele.

Me virei e fui abrindo o fecho lateral lentamente, isso o torturava, ele ansiava por mim, até que enfim abri totalmente o vestido, ele caiu ao meus pés, fiquei apenas com uma linda e deslumbrante lingerie vermelha, me agarrei ao posto e desci até o chão de costas para ele, devo dizer que abrindo as pernas sensualmente para ele, me deixei levar pela música ao fundo, fui até ele e sentei de pernas abertas no seu colo, ele deslizou suas mãos do meu ombro até o fim das minhas costas, contornando e indo de encontro as minhas coxas, me causando instantâneos arrepios. Ele apertou minha coxa.

- Você não resiste à mim, não é? - Perguntei e ele beijou do meu pescoço até entre meios seios.

Fui chegando mais perto da sua boca, eu ansiava isso tanto quanto ele, o que era para ser uma armadilha para ele, virou para mim. Cheguei cada vez mais perto quase alcançando o objetivo...

- Stephanie! - Sam me sacudiu e me acordou, DROGA!

PDV Leticya

- Stephanie! - Sam sacudiu Stephanie e Dean também acordou.

O pior de tudo é que eu estava gostando de estar ali, eu havia gostado de todos os nossos toques des de que saímos da cozinha, naquele abraço do Dean, eu me sentia tão... completa. E talvez eu nunca mais vá admitir isso, nem para mim mesmo.

Na tela da tv apareceu The end, acho que apenas Cass havia realmente visto o filme. Cass levantou-se e se colocou em frente à tv.

- Eu não entendo por que a Isadora tentou fazer ciumes com o Samuel para o Daniel. Sem contar os sentimentos do Samuel, e a Luiza ajudando o Daniel à fazer ciumes para a Isadora, por que? E por que no fim ela não escolheu qual dos dois ela que ficar? - Cass falou.

E eu, Dean, e Stephanie percebemos a semelhança de nomes e história que nós não percebemos no filme, se construiu um estranho silencio.

- É que vai ter "parte 2" Cass. - Sam explicou provavelmente não entendendo o porque daquele clima.

- Bom... hora de dormir? - Perguntei um pouco sonolenta, e tonta.

Pode ser meio óbvio, mas eu sou meia fraca para bebidas, especialmente cervejas. Se eu tomar conhaque eu não fico tão tonta quanto tomar cerveja.

- Ahn, acho que sim. - Stephanie falou. - Vamos Sam? - Ela perguntou.

- Pelo amor de deus Stephanie, quantos anos você tem para se comportar assim? - As palavras escorregaram pela minha boca antes do meu cérebro avaliá-las.

- Ué, ouvi um barulinho irritante. - Ela bateu em volta dos ouvidos como se uma mosca estivesse falando, ao invés de mim.

- Vamos Dean? - Praticamente gritei e o peguei pela mão, peguei Stephanie de surpresa, e por um milésimo de segundo ela deixou sua boca abrir em surpresa. - Você vai embora ou prefere ficar aqui Cass? - Perguntei.

- Eu acho que eu vou ficar aqui, posso ver outro filme? - Ele perguntou.

- A prateleira é toda sua. - Apontei para uma prateleira cheia de dvd's.

Puxei Dean até perto da escada e Stephanie fez o mesmo com Sam.

- A dona da casa primeiro. - Stephanie disse fazendo sinal para eu subir na sua frente.

- Eu não me importo, eu não vou ficar brava se você subir na frente como uma criancinha mimada. - Falei revirando os olhos.

- Você está me chamando de mimada? - Ela cruzou os braços e eu quase vi um ringue de luta se montando à nossa volta.

- Se a carapuça serviu. - Falei e puxei Dean escada á cima antes dela começar seu falatório.

Ouvi ela falar algo sobre "Idiota" talvez "putinha". Passei pelo quarto de hóspedes em frente ao quarto da minha mãe e fui para o meu no fim do corredor, praticamente joguei Dean dentro e fechei a porta com um sonoro estrondo.

- Oba. - Ele se jogou na cama brincando.

- Você já vai embora, é só esperar Stephanie e Sam deitarem. - Falei bufando de saco cheio com toda aquela merda que foi meu dia de hoje.

- O que? - Ele pareceu confuso.

- Eu só estava cumprindo nosso acordo. - Falei mentindo, pois em um momento eu realmente pensei que Dean poderia dormir aqui comigo. - Parece que seu irresistivel feitiço ainda não funcionou comigo. - Ri irônicamente.

- Eu nem comecei à jogá-lo ainda. - Ele riu maliciosamente. Me sentei ao seu lado e ele lentamente colocou sua mão atrás de mim na cama, se apoiando para se inclinar para perto de mim.

- Nem tente. - Falei imitando seu jeito quando disse isso na cozinha.

Empurrei seu braço onde eu sabia que o músculo e os ossos deles cederiam.

- Como...? - Ele perguntou nitidamente falando do meu super hiper golpe.

- Eu já fiz karatê. - Ri e ouvi barulho na porta do quarto da minha mãe. - Hora de ir.

Peguei sua mão e o empurrei até a porta. Ele se apoiou nela e disse:

- Eu não ganho nenhum beijinho de despedida? - Ele perguntou e quase cedi, porém não demonstrei.

- Claro. - Joguei-lhe um beijinho no ar e fechei a porta na sua cara.

Desliguei a luz e me deitei na cama esperando ter uma ótima noite de sonho.

PDV DEAN

Eu não queria apelar pra esse lado, mas eu iria começar a usar minha sedução pra chegar a Leticya. Quase não consegui conter a raiva que senti ao ouvir a porta do quarto que Stephanie estava, bater. Sabia que Sam estava lá, junto com ela. O pensamento de que nunca seria eu de novo me assombrava cada vez que eu os via juntos. E que palhaçada foi aquela deles na sala com a pipoca e tudo mais? O sangue me subiu a cabeça. Enquanto caminhava ouvi a porta abrir e ela sair do quarto. O que ela iria fazer? Entrei no banheiro e a esperei voltar. Ela desceu a escada correndo, e não demorou mais do que 2 minutos. Voltou com um tubo que não reconheci o que era. Ela entrou no quarto e fechou a porta. Revirei os olhos com raiva, e continuei de encontro ao meu quarto no começo do corredor. Enquanto passava pelo quarto de Stephanie e Sammy ouvi risadas, então ela disse:

- Vou precisar de outro banho.

- É, eu também. - Sammy respondeu no mesmo tom risonho. Tive de me controlar para não soquear a parede. Fui direto para meu quarto e bati a porta com força.


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Notas finais do capítulo

Cap. grande né? Como vocês preferem? Grandes ou pequenos? Comentem!
Esse cap. fugiu mais da ação e mistério e tomou um rumo mais sentimental, mas tinha que ser assim gente!
Bejinhos.
Leticya e Stephanie.



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