Escolhas - Fred e Hermione escrita por penelope_bloom


Capítulo 37
Hate!


Notas iniciais do capítulo

*jurosolenementequenãovoufazernadadebom*
Oi amoreee!
então, estão havendo boatos que eu só vou reaproximar o nosso casal delícia, no dia da batalha...
HAHA - NUNCA QUE EU IA DEIXAR ELES TANTO TEMPO SEPARADOS!
momentospoiler: só não sei se eles vão gostar de passar esse tempo juntos...



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TRINTA E SETE:

Acabo de chegar à floresta que havia sediado a copa de Quadribol do quarto ano, e posso dizer que este tem sido o mês mais louco da minha vida.

Acho que explicarei por tópicos para não confundir vocês:

- Descobrimos que R.A.B. é Régulos Arturo Black, o falecido irmão de Sirius. 

- Descobrimos que Monstro, o secular elfo dos Black, estava com o medalhão.

- Monstro nos contou como conseguiu o medalhão: Voldemort pedira a Régulos que levasse Monstro até a caverna para que escondessem a Horcrux, fazendo depois com que Monstro bebesse a poção e escapasse por pouco dos Inferi. Depois disso, Régulos se rebelou contra Voldemort e voltou a caverna com o elfo, bebeu a poção, entregou o medalhão a Monstro e ordenou que este destruísse a Horcrux. Régulos depois disso ordenou a Monstro que voltasse enquanto ele fora morto pelos Inferi que haviam no lago da caverna.

- Monstro não tinha mais o medalhão, segundo ele, após a morte de Sirius, Mundungo havia feito uma limpeza na casa, e roubado o medalhão.

- Ordenamos que Monstro fosse atrás de Fletcher.

- Demos a Monstro o medalhão falso de seu antigo mestre Black.

- Monstro curiosamente, pareceu demonstrar simpatia por nós.

- Lupin esteve aqui e discutiu seriamente com Harry.

- Soubemos que Snape será o novo diretor de Hogwarts.

- Depois de dois dias, Monstro voltou com Mundungo.

- Infelizmente Mundungo tinha barganhado o medalhão para evitar ser preso. Ele não o tinha mais. E para melhorar, ele tinha dado o medalhão justamente para ela:

Dolores – sapa – Umbridge.

Resultado: bolamos um plano maluco de invadir o ministério, roubar o medalhão e de quebra libertamos alguns nascidos trouxas.

O problema foi é claro na hora da fuga, desaparatei com Harry e Rony, contudo, um comensal segurou Rony, não só estrunchando o braço do rapaz, como também fazendo com que o comensal visse a localização do Largo. Leia-se, não podemos ficar mais lá.

Assim que me livrei do comensal, vim ao primeiro lugar que apareceu em minha mente: A floresta que havia sido a Copa de Quadribol.

Mas pelo menos conseguimos o medalhão.

- AAAAAH! – Rony berrava.

- Harry me passa o Ditanmo! – eu berrei enquanto tentava murmurar feitiços em Rony, que tinha o braço distorcido.

Harry enfiou o braço inteiro na bolsa e começou a procurar pelo frasco.

- ANDA! – eu o apressei enquanto Rony gemia de dor.

- Accio Ditanmo! – ele disse e logo em seguida me passou o frasco.

Derramei algumas gotas do líquido viscoso sobre a pele distorcida de Rony que ainda berrava de dor.

Muito se passou até que eu concertasse o braço de Rony. Deixei Harry montando a barraca enquanto murmurava feitiços de proteção ela clareira.

- Obrigada por tudo Mione... – Rony murmurou assim que eu entrei na barraca.

Sorri-lhe e comecei a preparar sanduiches. Comemos e conversamos. Evitamos assuntos tensos para que Ron não se exaltasse.

Deixei que Rony dormisse em minha cama enquanto Harry e eu dividíamos um colchão sujo e encardido.

- Eu estava pensando, acho que devíamos visitar o orfanato em que Você-sabe-Quem cresceu. – eu sussurrei.

Harry ponderou.

- Pode ser. Talvez achemos algo lá.

Eu bocejei longamente. Harry me seguiu.

- Boa noite. – ele disse ainda com a boca aberta.

- Boa noite. – eu deixei meus olhos fecharem.

Antes porém, que eu pudesse dormir, senti algo quente contra o bolso da Jeans que eu usava.

Imediatamente despertei. Ansiosa, porém cuidadosa para não alertar Harry, tirei a moeda cuja existência eu havia esquecido, do meu bolso e analisei as duas mensagens que tinham ali.

Não digam o nome! Espero que estejam bem.                               -D.M”

SANTO DRACO! Óbvio, como não pensei nisso?

Existe uma razão para as pessoas não dizerem nome dele. É um tabu, você é rastreado ao falar seu nome.

Eu teria ficado feliz em saber disso, contudo a segunda mensagem fez com que eu passasse o resto da noite chorando baixo, gritando contra o travesseiro, mordendo os nós dos dedos e desejando que tudo acabasse.

Eu estava oficialmente morta. Eu não mais tinha uma vida.

Eu estava apenas respirando, comendo, sobrevivendo.

E sinceramente, eu não queria mais sobreviver desse jeito.

O que estava escrito na moeda? Uma agressão gratuita. Três palavras, uma assinatura.

“Eu te odeio.      - F.W”

***

Fred Pov’s

Semanas haviam se passado. Chorei, entrei em depressão, me questionei, tive auto-piedade, e tentei negar.  Hoje completam 1 mês e 1 dia que ela simplesmente me descartou. E sinceramente, já enjoei de ficar dando boa noite para o teto, crente que ela ainda sequer lembra que eu existo.

A única coisa que sobrou foi ódio.

Odiei tê-la conhecido.

Odiei tê-la chamado ao baile.

Odiei tê-la beijado.

Odiei ter me importado com ela.

Odiei ter me apaixonado por ela.

Odiei ter sido idiota.

Odiei ter gasto dinheiro com ela.

Odiei tê-la pedido em namoro.

Odiei ter acreditado que ela esquecera Rony.

Odiei ter sido tão ingênuo e ter me deixado manipular por ela.

Mas principalmente, odeio ainda amá-la.

Por mais que eu deseje vê-la morta, sinto que ainda seria capaz de me atirar na frente de um crucio por ela.

Por mais que eu deseje-a morta, retalhada, sofrendo, machucada do mesmo jeito que eu estou, ainda sinto meu âmago se remexer sempre que mencionam o nome dela.

Ou mencionam algum livro que ela gostava.

Ou cantam alguma música que ela escutava.

Ou simplesmente faça qualquer gesto que me lembre ela.

Decidi que jamais admitiria novamente meu amor por garota alguma. Seria frio e impessoal assim como todos os garotos da minha idade que eu conheço.

Fred Weasley bonzinho que é carinhoso e engraçado? O cara ideal que se preocupa?

Nunca Mais.

Ele está morto, com ácido, queimado, embalado, mastigado e triturado. Virou pózinho.

Serei o cara mais grosso, insensível, pegador e idiota do mundo bruxo.

CREC.

Um estalo assustador ecoou no meio do meu quarto. Empunhei minha varinha e pude notar um vulto esguio no meio da escuridão do quarto que um dia me fizera tão feliz.

Eu estava na biblioteca, sozinho, longe de todos e encarando monotonamente o teto.

Por um instante a silhueta feminina fez meu tolo coração acelerar.

- Fredie. – a voz aguda chegou até mim, evaporando meu sorriso.

- O que você quer Carmeron? – eu revirei os olhos e guardei minha varinha.

- Fiquei com saudades, disseram que você não aparece na Toca há dias, achei que pudesse estar aqui. – ela se sentou ao meu lado na cama.

- Como achou a biblioteca?

Odiei-me mais um pouco ao ver como doía o simples verbalizar daquela palavra. Era quase pior do que dizer o próprio nome dela.

- Meu irmão tinha me descrito e me explicado mais ou menos como era, daí eu imaginei, e vim parar aqui. – ela com um aceno de varinha ligou a luz do abajur, iluminando o quarto e me fazendo piscar.

- Agradeço sua preocupação, mas não quero falar com ninguém. – eu disse rudemente, já exercendo minha nova personalidade de Cretino.  

- Nossa Fredie... Eu estava morrendo de preocupação e você me trata assim? – ela fez uma voz baixa e olhou seus pés.

- Não me chame de Fredie. – sibilei encarando a morena que estava meticulosamente arrumada.

- E o que vai fazer, hein Fredie? – ela sorriu, e logo em seguida me surpreendeu, enquanto sentava-se em meu colo, com uma perna em cada lado do meu corpo.

- Sai de cima de mim Cameron. – eu disse seco.

- Por quê? Que eu saiba você não tem mais namorada... Na verdade sua namorada virou sua cunhada. Não é irônico? – ela riu e aproximou seu rosto do meu.

E então, com absolutamente nada na minha cabeça, eu passei a mão em sua nuca e puxei-a agressivamente para mim, beijando-a de modo brusco e nada gentil.

Ela em resposta, arranhou minhas costas enquanto me empurrava, fazendo com que eu deitasse na cama.

Senti o peso dela sobre o meu e em como seu quadril se pressionava contra o meu. Abri os olhos, que nem notei ter fechado e observei longamente a janela.

E no meio de um beijo árido e volúpio, minha mente vagou por aquela janela ,lembrando do primeiro dia em que Hermione veio aqui. Como ela desajeitadamente olhava tudo, quase caindo janela a fora. Como ela tocava levemente o corrimão de madeira antiga, acariciando cada pedaço exposto que fosse possível acariciar daquela casa.

Como fora nossa primeira vez. Como foi estranho para mim, como aquilo me deixava extremamente nervoso, como aquilo me fez sentir novamente um garoto de 14 anos.

Quando dei por mim, havia fechado os olhos, e agora beijava Cameron, com tamanho carinho, que por instantes era como se eu estivesse beijando Hermione. Isso fez com que eu me odiasse mais ainda.

Seria fácil com Cameron. Mas que culpa tenho eu se a Cameron... Não é a Hermione? E mesmo que fosse, eu não teria nada com ela, afinal, agora eu odeio Hermione.

Meu coração ainda não entendeu a parte do eu odeio ela... Mas meu cérebro está no caminho certo.

Tirei-a de cima de mim bruscamente, sentando-me na cama, ajeitando meus cabelos ruivos que estavam descabelados e ficando mais furioso comigo mesmo (e com Cameron por ter-me feito lembrar ela).

- Sai da minha casa. Agora. – eu disse pausadamente sem olhar a morena que me olhava atônica jogada sobre a cama.

- Fred, pare de ser idiota, ela não te quer. Ela te deixou! – ela disse passando os dedos por dentro da minha blusa e acariciando meu ventre.

- Cameron, sai! – eu me levantei e observei a garota de mangas compridas e um short escuro curto.

- Ela te trocou pelo seu irmão! E todo mundo sabe disso! – ela se levantou e ergueu seu olhar até mim.

- Não me importa. Não me importa Hermione, você, Harry, Rony... Vocês podem todos morrer! Agora saia da minha casa! –eu gritei.

Ela alisou seus longos cabelos e bufou contrariada e ofendida.

- Isso não fica assim. – ela girou nos calcanhares e sumiu no meio do meu quarto, desaparatando.

Senti uma lágrima borbulhar pelo rosto de pura raiva. Furiosamente andei até a mesinha que tinha ao lado da cama e pesquei a moeda que ali estava.

“Eu te odeio!”

Escrevi desejando que ela fosse atingida por um crucio, ou que Voldemort achasse o trio de ouro e os matasse. Matasse todos, de um modo doloroso e lento.

Tudo que eu quis foi poder machucá-la como ela me machucou. 


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Notas finais do capítulo

HI GUYYYS!
Então... aguardem e não me abandonem nem me matem, em breve os dois seencontrarão... MUAHAHA''