Encontrando o desconhecido Parte 2

–O que queres conversar??- perguntei tentando ser sexy.

–Primeiro: eu vi-te nascer, segundo: não tentes fazer isso outra vez porque não vai resultar e terceiro isso não vai resultar porque eu vi-te nascer, então não é muito conveniente, porque se não, não tenhas dúvidas...- disse com uma cara pensativa, que lhe dava um ar extremamente gostoso.

–Ok, ok. Eu não volto a fazer isso - disse desiludida - mas afinal o que querias falar comigo???- perguntei terminando de comer.

–Bem, agora que fizeste 18 anos e como és uma híbrida o teu lado vampírico vai começar a meio que vir ao de cima. Por isso para sobreviveres não vais ter de comer só essa comida que os humanos têm, tens de também beber sangue.

–Mas e se eu não beber eu morro??- perguntei curiosa.

–Não, morreres não morres mas a tua garganta vai começar a arder cada vez mais se não beberes e se alguma vez tiveres num lugar público e te descontrolares irás expor a nossa espécie as humanos e não expor-mo-nos ao humanos e uma das regras mais sagradas da nossa sociedade que como já sabes é comandada pelos Volturi. Eles de alguma maneira irião ficar a saber e viriam atrás de ti para te caçar e matar.

–Ahhh...Ok - murmurei pensativa, agora sim eu tinha medo dos Volturi, mas alguma coisa não se encaixava...até que eu me lembrei - Eu vou ter que beber sangue, isso quer dizer que vou ter que matar seres vivos!! - exclamei horrorisada e com os olhos arregalados.

–Não, tens duas hipóteses podes beber de bolsas de sangue ou também podes beber sangue de animais, claro que é muito menos saboroso.- disse ele.

–Hummm...eu acho que prefiro bolsas de sangue.-disse-lhe.

–Ok, vou arranjar as bolsas então, onde é que vais viver? De certeza que não vais viver numa pensão para sempre!!- falou o Damon mudando de conversa.

–Bem eu vou ficar 5 dias na pensão que eu estou agora para orientar a minha vida, bem que me podias ajudar já qu eeu ainda só nova nesta coisa de híbrida e imortal.- sugeri eu.

–Na minha opinião tu podias ficar cerca de 6 anos a viajar pelo mundo: ouvir lendas; conhecer pessoas (humanos ou vampiros , tanto faz); conhecer novas cidades; saber tudo o que alguma vez desejas-te e acabar com certas curiosidades que deves ter com certeza.- enumerou olhando para uma família que estava a passar por ali naquele mometo.

–Deves pensar que durante os meus 18 anos de vida ganhei a lotaria não? Eu não tenho dinheiro para isso tudo! O melhor é eu arranjar um trabalho e...

–Não, não é preciso vou te dar dinheiro suficiente para teres uma vida completamente luxuosa sem precisares de mecher o dedo mindinho do teu pé!- exclamou interrompendo-me.

–Bem se é assim tudo bem vou começar a organizar os sítios que eu vou querer visitar.- declarei.

–Acho que já está tudo esclarecido, certo? Se tiveres alguma dúvida liga-me que eu tendo logo no mesmo instante.- disse ele levantando-se da mesa.

–Damon!-chamei-o- Eu não tenho mesmo hipóteses pois não?-perguntei já sem esperanças.

–Se eu não te visse como uma irmã podes ter a certeza que tinhas linda!-gritou já longe fazendo com que todas as pessoas olha-sem diretamente para mim, e ao mesmo tempo, fazendo me corar e baixar a cabeça.

Minutos depois, quando já me tinha esquecido do meu pequeno momento embaraçoso. Olhei para o horizonte e pus-me a pensar em como em pequenos instantes a minha vida tinha mudado, e como ela iria ficar e ser daquele dia para a frente.