Twins Love escrita por VampireWalker


Capítulo 3
Capítulo 3


Notas iniciais do capítulo

Haha, não me matem. Não fiz por mau, sério. D:
O problema foi que a imaginação não vinha a cabeça, por isso demorou.
Espero que ninguém me mate. ;-;
Boa leitura.



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Twin's Love 3

Não me pergunte nada agora, sério. Aqui é a Rin, de novo, para descrever e narrar o jantar “romântico” que meus amigos fizeram para nós dois, eu e meu irmão-namorado.

Nesse exato momento, eu estou no meu lindo quarto, amarelo com estrelinhas azuis claras lindas! Ai, bem, tem um guarda- roupa branco com manchas azuis da cor das estrelinhas, o móvel da minha cama branco com o lençol que cobre o colchão rosa com listras amarelas. Na estante só tinha ursinhos de pelúcia brancos, com gravatas verdes, lilás ou vermelhas (caso fossem “machos”) e lacinhos azuis, laranjas e pretos (fêmeas ou os gays, sei lá coisa de ursos de pelúcia!)

Olhei para o guarda-roupa e abri suas porta, dando uma leve olhada para as roupas que tinham dentro dele, mas para os poucos vestidos existentes. Nisso me deparei com um vestido azul escuro com rendas prateadas e uma fita azul um pouco mais clara com alguns detalhes prateados, senti que meus olhos brilharam ao olhar para aquela obra de arte. Logo abaixo avistei um salto fechado branco com um laço azul da cor da faixa.

Tirei o vestido e o par de sapatos do armário e joguei em uma poltrona branca e me joguei na cama, encarando o teto, depois comecei a girar na cama, animada.

Meu Deus! Isso é um sonho realizado! Sinto que meus olhos brilham intensamente por causa desse jantar, aahh.

Agora eu tentei imaginar a Miku e o Kaito como garçom e garçonete, o Gakupo vestido de cozinheiro com aquele chapéu de chefe tingido de lilás, a Luka vestido do mesmo jeito com um boné rosa que tenta prender o cabelo dela e a Meiko fazendo o cardápio com giz de cera. Não pude deixar de rir ao imaginar isso. Só não esperava estar tão certa, ou pelo menos quase.

Alguém bateu na porta e tomei um susto, quase caindo da cama, levantei e abri a porta, dando de cara com uma Meiko de vestidinho vermelho de um palmo de medida, sua face estava suja de giz de lousa, rosa, azul, verde, branca. É um arco-íris arretado nela.

- Er... Rin, minha cara, vou arrumar seu cabelinho lindo para esse encontro maravilhoso com seu belo irmão! - disse ela colocando as mãos no rosto com os olhos brilhando.

- Certo... - respondi meio desconfiada olhando para ela, que entrou no meu quarto.

Meiko ficou brigando comigo porque não estava vestida, suspirei e apontei para a poltrona, mostrando que já tinha escolhido minha roupa. Ela se empolgou até demais! Logo ela me mandou vesti-lo e colocar o sapato para poder fazer algo no meu cabelo, sem ter a chance de atrapalhá-la. Paizinho do céu, por que esse mundo é tão cruel? Há, rimou! Não, não rimou, droga.

Somente o que eu não esperava aconteceu. Depois de me arrumar (com a ajuda da Meiko) e arrumar meu cabelo (feito pela Meiko do jeito que ela achava que ficava mais arrumado de acordo com o vestido), que ela me puxa-se para fora do meu quarto, andando pelo corredor cheio de quadros e me leva-se em direção a sala de jantar.

Lá, eu posso te dizer que fiquei fascinada com o que vi, todos arrumaram aquele local em um tema de jantar romântico. Me emocionei com o cenário quase criando lágrimas que borrariam a maquiagem de Meiko, eu me sentia em um filme romântico.

- Não Rin, não chore. - disse Meiko ainda melada de giz.

Não tive tempo de responder, meus olhos se encheram de lágrimas e comecei a lagrimar. Meiko entrou em desespero mas depois lembrou-se que a maquiagem que ela usou não borra com água, assim suspirando aliviada.

O jantar seria a luz de velas, um lustre com luzes azuis e rosas, fazendo o local brilhar com essas cores. Tinha quatro velas acesas em cima da pequena mesa, que cabia somente duas pessoas, em baixo das velas havia uma toalha de mesa branca com alguns detalhes indefinidos por mim.

Uma porta do outro lado abriu e de lá saiu meu namorado com um grande sorriso no rosto, ele vestia uma blusa social rosa beem claro e um colete preto, com uma calça preta e sapato social da mesma cor. Len veio até mim, pegou minha mão delicadamente, beijando-a e me guiando até a mesa, puxando uma cadeira para mim sentar. Me sentei na cadeira e ele a empurrou para frente, limpou as lágrimas que estavam no meu rosto, beijando minha bochecha e indo sentar-se na cadeira na minha frente.

Corei quando ele beijou minha bochecha e virei a cabeça para o outro lado, fazendo-o rir.

- Está rindo do que hein Kagamine Len? - perguntei de cara emburrada, ainda corada, cruzei as pernas em baixo da mesa.

- De você sua fofa. - respondeu ele sorrindo, ai Len se eu pudesse te matar por ser tão lindo para mim!

- Chato. - dei língua para ele.

- Quem dá língua pede beijo. - falou Len segurando meu rosto, como a distância entre nós na mesa era pequena, ele conseguiu juntar nossos lábios dando somente um beijo junto com aquele doce sorriso no rosto – Minha namorada.

- Ma-Mas seu sem vergonha! Seu ca... - fui interrompida pelos garçons, Miku estava vestida de garçonete, mas parecia uma boneca de porcelana vestida daquele jeito!

- Desculpe interromper a conversa de vocês, mas vocês terão que escolher o que jantar. - disse a esverdeada entregando um cardápio para Len feito a mão, ou seja, de giz, feito pela Meiko.

- Mas aqui só tem bolinho de arroz! - exclamou meu namorado abaixando o cardápio, puxei o cardápio da mão do mesmo e o abri, tinha uma figura colada de um onigiri e em cima escrito “Jantar”, já em baixo tinha a foto de um sorvete de morango escrito “Sobremesa”.

- Eu acho que vamos querer... Bolinhos de arroz. - comentei com uma gota em minha cabeça, cardápio de pobre, eu sei que a Luka e o Gakupo sabem cozinhar muitas coisas além disso!

- Certo, seu pedido chegará daqui a alguns minutos. - disse Miku sorrindo e se retirando, logo gritando para os cozinheiros que nós pedimos bolinhos de arroz, minha gota ficou maior.

- Não ligue para isso Rin, você sabe... Não vivemos com pessoas normais. - sussurrou a última parte, como se tentasse fazer com que ninguém ouvisse.

Quando eu iria responder algo denominado normal, a porta se abre com rapidez e força, Gakupo, Luka, Kaito, Miku e Meiko apareceram e gritaram “NÓS SOMOS NORMAIS, SEU ANORMAL!” e depois saíram batendo a porta com força. Olhei para Len que estava espantada e com a cara pálida, comecei a rir da cara dele.

- O que foi, Len? Não era você que acabou de falar que não vivemos com pessoas normais? EU NÃO ESTOU FALANDO QUE VOCÊS SÃO ESTRANHOS PESSOAL. - me previne de uma multidão, ou melhor dizendo, meus amigos aparecessem e me levassem para o fogão.

- Para de me zoar Rin! - disse ele sem jeito olhando para baixo, vermelho.

- Kawaii desu! - pulei em cima dele e beijei sua bochecha (não me pergunte como eu pulei lá, eu simplesmente me dei conta quando estava em cima dele. - Er... Não foi minha intensão..

Eu já ia me levantar e voltar para o meu lugar, mas algo entrelaçou minha cintura, aquele maldito do meu namorado sorria de forma maliciosa, filho da mãe! NÃO MÃE, EU NÃO ESTOU TE XINGANDO!

- O que foi, Rin? Não foi você que pulou em cima de mim, agora quer sair tão rápido assim? Parece um gato assustado... - revidou Len com um sorriso perverso no rosto, maldito! Só porque eu sou uma garota indefesa!

- S-Sai daqui Len! - corei tentando me saltar, mas os braços dele pareciam insistir em ficar agarrados na minha cintura.

- Mas está tão divertido assim... - comentou ele me virando para ficar de frente para ele, o sorrido desse animal era grande, de orelha a orelha, corei mais ainda, aquele veado! Aaaaah, só por que é tão bonitinho para mim que abusa até demais!

Len chegou perto do meu rosto, encostou a sua testa na minha, disse um rápido “Eu te amo” e me beijou intensamente.

- Len, Rin. - disse Miku nos chamando, pulei do colo dele e fiquei em pé, estática – O jantar será servido daqui a alguns minutos.

Uma gota imaginária surgiu na minha cabeça, me dirigi até minha cadeira, ou pelo menos tentei, já que meu querido namorado segurou minha cintura.

- Len, deixe-me sentar. - reclamei enquanto corava.

- Não. - ele negou meu pedido, graaaw, vagabundo! Ele sorriu divertido e me puxou, fiquei sentada no colo dele, de novo, e beijou meu pescoço, estremeci toda.

- Me solta Len. - ordenei, ou pelo menos tentei ordenar, minha voz saiu meio baixa e MEU DEUS, COMO ASSIM MINHA VOZ FALHOU?

Ele me olhou com uma cara de safado, levantei a mão e dei um tapão na cara dele para ver se o miserável aprende, ora, só o que me faltava, meu namorado é um safado! Tenho que lembrar de namorar o Gakupo da próxima vez... NÃO RIN! SEM PENSAMENTOS ASSIM TAMBÉM NÉ.

- Sorte a sua que eu te amo, se não teria te matado. - comentei para dar um certo medo nele, com uma cara maligna, acho que deu certo, porque ele me soltou e eu fui para a minha cadeira saltitando, se fosse possível, porque eram somente quatro passos até ela.

Nesses minutos antes de Kaito aparecer junto com Miku para trazer o jantar, ficamos em silêncio profundo, parecia que ninguém tinha o que falar, mas na verdade, foi tudo culpa minha! Porque eu tive que dar aquele sorriso maligno, hein?!

- Jantar servido. - avisou Miku entrando junto com Kaito e deixando a nossa comida na mesa, eu fui olhar para comida e... Bolinhos de arroz com carinhas fofas?

- MEU DEUS, EU QUERO! - gritei quase abraçando minha comida se não fosse pela Miku que me segurou quase me dando um tapa, acho que o tapa ficaria mais para o Kaito, mas ele estava olhando para a saia curta da Miku e... Ok, eu sei que eles são namorados e que ele quis me matar depois daquele dia no parque, mas eu já pediu desculpas sobre isso, mas ele não precisa ficar tentando ver debaixo da saia dela na minha frente, precisa?

- Agora se nos derem licença, vamos sair. - comentou Kaito arrastando a minha amiga de maria chiquinhas para fora da sala e, de novo, fui deixada sozinha meu meu irmão-namorado.

- Bom jantar. - falei para ele enquanto pegava o hashi na maior pena do mundo, eu não queria estragar as carinhas felizes dos bolinhos de arroz, era tão triste.

- Para você também. - disse Len com um pequeno sorriso no rosto enquanto comia um bolinho de arroz, ai meu coração.

Na maior pena e sacrifício do mundo, eu comi os bolinhos de arroz. Espero que a Luka ou o Gakupo não entrem pela porta e me matem, eles eram tão fofos. Ficamos conversando enquanto jantávamos, o que era engraçado porque só falávamos besteira ou fazíamos caretas, tentando imitar os originis que ainda restavam. Vamos falar a verdade, tinha um que tinha uma cara assustada, Luka deve ter feito isso de propósito, porque sabia que eu ia começar a rir e foi exatamente isso que eu fiz.

- Sabe Rin, feliz aniversário. - parabenizou Len tirando um pequeno embrulho do bolso, hoje já era nosso aniversário? Caramba, mas o natal não foi ontem? Olhei para o relógio, tinha acabado de dar meia noite do dia vinte e sete de dezembro e o meu presente para dar para o Len está no meu quarto.

- O-Obrigada, para você também. - sorri para ele, por que eu gaguejei? Isso não estava nos planos! Melhor dizendo, nunca esteve nos planos e... POR QUE ELE ESTÁ ABRINDO O MEU PRESENTE? - Por que você está abrindo o presente que você me deu?

- Égua minha filha, só estou desfazendo o laço. - Aham, sei mister espertinho metido a nerd, ele ficou vendo que eu fazia cara feia e deixou o embrulho em cima da mesa, peguei com um sorriso no rosto e tirei o embrulho.

Lembrem-me de nunca mais namorar um garoto que seja meu irmão gêmeo, isso dá problemas no futuro.

- KAGAMINE LEN. - chamei-o gritando apesar dele estar na minha frente, meus olhos brilhavam e o presente também.

- Pelo visto, você gostou. Isso é um sim? - perguntou ele na maior tranquilidade enquanto levantava de sua cadeira e ficar atrás.

- Coloca logo, por favor. - resmunguei corada enquanto ele tirava o colar de dentro da caixinha, tinha a nota musical da mão direita como pingente, na nota, tinha três pedrinhas seguidas, duas amarelas e a do meio azul.

- Então, você aceita? - ele perguntou de novo.

- Aceitar o que? - disse confusa, o que era para aceitar?

- Ser minha namorada ué. - respondeu Len suspirando, espera ai...

- Mas eu já não sou sua irmã-gêmea-namorada? - falei enquanto dava enfase nas três últimas palavras.

- Não oficialmente, não pedi para você namorar comigo. - comentou meu suposto namorado com um sorriso no rosto, aquele sorriso que eu não consigo dizer a palavra “Não.”

- Claro que eu aceito. - Eu simplesmente pulei da cadeira e me joguei em cima dele, meu loirinho me abraçou pela cintura e me levantou um pouco para eu poder flutuar realmente, aumentou aquele sorriso impossível de dizer não e me beijou.

E foi assim que aconteceu, depois a Luka chegou com uma frigideira nas mãos ameaçando a bater em quem interrompesse o nosso amor enquanto Gakupo ria segurando-a pelos ombros, Kaito e Miku nunca mais foram vistos depois daquilo. Super mentira, eles entraram de mãos dados e tinham suas roupas amaçadas, todos já sabiam que eles deviam ter se agarrado em algum lugar e, bem, a Meiko apareceu mais suja de giz falando que o mesmo tinha acabado porque sem querer todos caíram no vaso sanitário. Ninguém perguntou nada, ela estava chorando pelo giz de cera, parecia até que eram os filhos preciosos dela e, vamos falar né, não se discute com doido, então não se discute principalmente com bêbados.


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Notas finais do capítulo

E, finalmente, depois de dois meses e seis dias, eu termino a fanfic. *-*'



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