Hogwarts - a Escola dos Segredos escrita por ana_btz


Capítulo 19
Capítulo 19 - Corvinal versus Lufa-Lufa


Notas iniciais do capítulo

Demorei um pouco pra postar, desculpem. Depois eu vou fazer um capítulo em que os personagens que não estão aparecendo muito,como o Alvo e o Scorpius, apareçam mais (:



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Mia Nicols, a apanhadora da Corvinal, gritou de agonia quando quase agarrou o pomo de ouro. Corvinal estava ganhando por 40 pontos. Mia tinha que ficar de olho em Jim Smith, o apanhador da Lufa-Lufa, e por isso, não conseguia se concentrar na narração do jogo, e muito menos ver o que os outros jogadores estavam fazendo ou se estavam jogando bem. Ela avistou o pomo de novo, Jim Smith estava muito ocupado rindo de alguém do time da Corvinal e não tinha visto o pomo em cima de sua cabeça, ela avançou devagar para que Smith não percebesse e...pegou.

Todos subiram ao seu encontro e comemoraram, depois de pousarem foi que ela perguntou:

– Por que Jim Smith estava rindo?

– Porque o outro batedor da Lufa-Lufa, mandou um balaço pra cima do goleiro da Corvinal. Você sabe que não se pode mandar balaços em goleiros, e queriam acertar o nosso. Mas só até a capitã da Lufa-Lufa perceber. Ela não ficou nada feliz, a Megan, porque ela também é batedora e sabe que isso é contra as regras.

– Certo, mas não acertaram o goleiro? – Ela perguntou, rezando para não ser seu segundo jogador machucado.

– Não, ele desviou. Acho que temos que ir ver Leo e avisar que ganhamos o jogo. – Todos saíram e foram para a enfermaria, onde encontraram todos do time de quadribol da Lufa-Lufa.

– Que vocês estão fazendo aqui? – Roger olhou em volta para ver se algum jogador de Lufa-Lufa tinha se machucado, mas não viu nenhum, na enfermaria só estavam 3 pessoas, Leo e outras duas meninas que ele não conhecia, as duas discutiam.

– Só viemos dizer que não somos inimigos, Corvinal e Lufa-Lufa, igual Grifinória e Sonserina são. Mas como nosso batedor mandou aquele balaço, vocês podiam ter pensado isso. – Megan, a capitã, disse.

– Tudo bem, só viemos avisar Leo que ganhamos o jogo. – Roger respondeu, falando pela equipe inteira. A equipe da Lufa-Lufa saiu da enfermaria e todos da Corvinal foram até a cama de Leo que estava deitado, dormindo.

– Leo, Leo acorda – Os jogadores diziam, cutucando o jogador. – Leo! LEO!

– Ah, que foi agora! Já chega de remédios, posso ir embora? Minha perna já está ótim...

– Puxa, você ainda nos confunde com a madame Pomfrey? Fala sério, somos nós, o time de quadribol da Corvinal. 

– Foi mal – Ele disse, não totalmente acordado, depois de esfregar os olhos e bocejar ele parecia ter se dado conta de tudo e todos ao seu redor e disse desesperado: - Por favor! Por favor, me tirem daqui.

– O que tem de tão ruim em ficar esparramado na cama, não precisar assistir as aulas e não ter que fazer os deveres? 

– Não sei, mas eu posso tentar citar algumas coisas, quer ouvir? – Leo disse irônico, sem dar tempo para uma resposta ele continuou:- Me enfiam remédio goela abaixo durante o dia todo, eu fico ouvindo essas duas aí do meu lado brigando o dia inteiro e quem sabe o fato de EU NÃO PODER JOGAR QUADRIBOL BEM NO DIA QUE PRECISAM DE MIM?!

– Calma, sem estresse. – o colega de time respondeu, meio envergonhado. Alguns alunos entraram na enfermaria, na verdade, muitos alunos. Os que sempre estavam juntos: as irmãs Longbottom, Rebecca, Tiago e Lilian Potter, Hugo, Jason e Scorpius. 

– Parabéns!! Alvo você deu um show lá no campo, não sei por que não se candidata para o time. – Hugo disse.

– Eu vi. E eu não estou acreditando que ele se recusa a entrar para o time, e ainda diz que é ruim. Alvo, você precisa aceitar, faria uma diferença enorme, você não imagina. – O capitão implorou.

–De novo não! – Alvo disse irritado. – Não falem mais disso quando eu estiver perto. Já fui. – Ele saiu da enfermaria e Ashley o seguiu. A enfermaria estava lotada, o time da Corvinal ainda estava em volta de Leo e o resto do pessoal  que havia chegado estava falando com Helen e Rosa.

– Vocês já não deviam ter saído daqui? – Rebecca perguntou.

– É o que eu acho. Mas a dona Madame acha que isso também serve de castigo pelo que fizemos. – Rosa respondeu, revirando os olhos.

– Dona Madame? – Jason riu.

– Se não tiver nada bom pra falar, cala a boca.

– Vocês não tem senso de humor? – Jason perguntou.

– Temos sim, por isso que vamos te chamar de filho de azeite. – Rebecca disse, e Tiago explicou que era uma gozação amistosa com o nome de seu pai, Olivio.

– Temos que dar um jeito no Alvo, ele tem que entrar para o time. – Lilian disse.

– Sim, mas você ouviu o que ele disse? Ele não agüenta nem quando tocamos no assunto

– Gente, cadê o Scorpius? – Rosa olhou em volta.

– Aqui. – Scorpius foi até a cama de Rosa.

– De onde você saiu? – Ele apontou para Helen, que ficou estátua, Rosa não conseguiu se segurar: - Ah, novas.

– Rosa, vê se fica quieta. Se não se lembra, você está aqui por brigar com a Helen, já vai começar uma briga nova? – Lilian disse, Rosa resmungou um metida bem baixinho, mas todos ouviram.

– EI! NÃO SOU METIDA, SOU REALISTA. –Lilian se defendeu.

– Metida, prima, admite logo.

– CALEM A BOCA, NUNCA VI GENTE QUE GOSTA TANTO DE ARRUMAR BRIGA, É ISSO QUE DÁ ANDAR COM GENTE LOUCA! – Tiago berrou.

– Da onde saiu tanta gente? A enfermaria é um lugar quieto e calmo, então, por favor, com licença. – Madame Pomfrey apontou para a porta, mas nenhum dos dois grupos se mexeu.

– Oi? – Jason perguntou, só agora se dando conta de que Madame Pomfrey estava ali.

– SAIAM TODOS DAQUI! NESSE EXATO MOMENTO! ANDEM LOGO, PARA FORA.

******************

– Vem Hugo, nós temos que passar na enfermaria antes do jantar. – Tiago e Jason tentavam arrastar Hugo para fora do dormitório do 1º ano. – Aliás, pra que tanta arrumação?

– Pra Lilian né. – Hugo disse, como se fosse óbvio.

– Como assim? Ela é sua prima, e você tem 11 anos!- Tiago disse confuso.

– Antes prima do que irmã. – Hugo respondeu calmamente, deixando Tiago louco.

– BASTANTE CUIDADO COM O QUE VOCÊ FAZ!

– Relaxa Tiago, vamos logo à enfermaria, por que vamos lá mesmo?

– A sua irmã vai poder sair de lá hoje, ela e a Helen. Perdido. – Tiago respondeu indignado.

Chegaram à frente da enfermaria e todos já estavam lá, inclusive Rosa e Helen, então foram juntos para o Salão Principal para o jantar. Quando todos estavam prontos para se levantar de suas mesas e ir para o dormitório, a diretora e professora de Transfiguração, Minerva McGonagall, os surpreendeu:

– Tenho alguns avisos para dar antes que se retirem. Primeiro, a próxima aula referente ao Clube de Duelos será na próxima semana, em seus murais estão as datas. E por último, gostaria de comunicar a todos, que a nossa professora de Herbologia, a Professora Sprout, resolveu se aposentar. E então, o Professor Neville Longbottom assumirá daqui em diante e...

– QUÊ? NEVILLE? O NOSSO NEVILLE? – Alice berrou.

– Sim, Alice, o Neville seu pai. – Disse Rebecca, tendo um ataque de risos.

– COMO ASSIM? O MEU PAI VAI ME DAR AULAS? QUE DROGA! – Depois de todos os olhares se voltarem para ela, Tiago e Rebecca disseram juntos:

– Em baixo da mesa.

– Quê? – Alice perguntou.

– Vai pra baixo dessa mesa agora, você tá envergonhando a Grifinória. – Rebecca disse.

– Ah, é a Grifinória que tá envergonhada agora? Desculpa, mas olha a minha situa...

– Alice, dá pra calar essa sua boca? Todo mundo tá olhando. – Jason disse.

– Dane-se! Eu quero saber de quem foi essa idéia de contratar o meu pai como professor!

– O QUE VOCÊS ESTÃO OLHANDO? – A mesa da Grifinória gritou para o resto da escola, Rebecca puxou Alice para baixo da mesa, onde ninguém podia vê-las, e enquanto a diretora continuava falando, Rebecca dizia.

–Será que não dá pra ser um pouco mais sensível Alice? O seu pai ouviu tudo! E a Ashley também, se você não gostou da noticia, pense que a Ashley gostou.

– Droga! Você não iria gostar, ou iria? – Alice continuou.

– Não é esse o problema.

– ENTÃO QUAL É O PROBLEMA? – Antes que Rebecca respondesse ou berrasse, Tiago e Jason se abaixaram:

– Venham logo, já é para irmos para a sala comunal.

– Eu não vou! Tenho que falar uma verdades para a McGo... – Alice foi interrompida.

Mobilicorpus! – Rebecca apontou sua varinha para Alice e a levou flutuando até a sala comunal, enquanto ela berrava furiosa, esperneava e xingava todos que se atrevessem a olhar para ela.


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Notas finais do capítulo

Comentem *-*



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