Levo Lucy até o hospital. Carlisle, por sorte estava lá quando cheguei, e a atendeu.Ele não perguntou o por que do corte.Deus 8 pontos no local,e deu uma serie de instruções para não infeccionar o local,o qual eu seu que Lucy vai fazer questão de não seguir.Vou ter que ficar com ela,e fazer eu mesmo.Na sua casa,seu pai nunca me deixaria ficar,Carlisle certamente deixaria ela passar algum tempo em nossa casa,não muito,pois ela poderia descobrir algo.

Já carro,quando estávamos indo para a escola,falo:

-Você acho que seu pai deixaria você passar uma semana em minha casa?-falo.

-Com certeza eu não perguntaria ele,e fazeria o que eu quisesse.Mas por que?-ela pergunta.

-Por que você não vai fazer nada que Carlisle falou que você tem que fazer.Então terei que fazer eu mesmo.

-E se eu não quiser ir?

-Por que você não ia querei ir?

-Depois que você responder a minha pergunta eu respondo a sua.

-Ok.Eu te seqüestro.Agora responda a minha.

-Seqüestro é crime,você vai ser preso.

-Pelo menos,você vai ficar perto de mim,e não vai fazer nenhuma burrice.

-Eu não quereria ir para sua casa,por que...por que estou com vergonha.-ela fala,e eu sou obrigado a rir.-Não tem graça.Toda sua família acha que eu sou uma delinqüente juvenil.Não seria muito bom ter uma delinqüente juvenil em casa,você não acha?

-Eles te adoram.

-Lógico que adoram.Eles nem vão achar que vou assassinar algum deles durante a noite.-ela fala ironicamente

-É claro que não.Pare de pensar besteira.Você vai ser obrigada a ficar lá em casa,durante um tempo.Tenho que te vigiar.

-Igual a uma babá.Vai ficar no meu pé,o dia inteiro.

-Vou.

Ela me olha pelo conto do olho,e ri sozinha.Depois fica olhando para as arvores.

-Estava me esquecendo, na quinta-feira chega uma novata na escola.Antes dela chegar na cidade,ela já virou o assunto.

-E...

-Ela parece ser aquele tipo de garota quietinha.Não gosto disso.

-Ah dois anos atrás você era quietinha,meiga,muito fofa...

-Uma criança meiga,olha que fofa.A criança cresceu,e admito ficou louca.

-A criança meiga está ai dentro,só que a Lucy não deixa ela sair.

-Ohhhhh,o Edward gosta da criança fofa,que a malvada da Lucy deixou presa.Olha como a Lucy é malvadaaaaaaa!

-Você tem problema.

-Nenhuma novidade.

-então,hoje eu,passo na sua casa que horas?

-As 15 horas.Nesse horário,meu pai sai para beber com os amigos,e não vai me atrapalhar.

-E não precisa levar nenhuma peça de roupa. Alice vai dar um jeito em você.

-Por que?Você não gosta de minhas roupas?E eu quero saber com que dinheiro eu vou pagar isso,por que eu não tenho nenhum.

-Eu vou pagar,e ,suas roupas são muito...ousadas.Eu quero que você use roupas mais comportadas.

-Querer não é poder.

-Mas você vai fazer isso,não é?

-Vou.Mas não acostuma,senhor Edward.

-Não vou me acostumar então.

O resto do percurso fomos em silencio .Nunca a vi tão calada,mas achei melhor não a perturbar.Ela estava tão serena,parecendo estar sonhando acordada,não gostava de invadir sua privacidade,então quase nunca,escutava o que se passava em sua cabeça,mas agora estava muito curioso.

Me assustei,ao ver que ela não esta pensando em nada,estava quase em um tranze,mas do nada,ela começou a voltar no passado.Na época que morava com seus pais,os dois brigavam o dia interno,seu pai batia em sua mãe,em sua frente,afirmando que ela fizesse algo errado,fazeria o mesmo.Lucy sentia muito medo de sua pai,e sempre procurava ficar longe dele,passava o dia interior com sua mãe,que não gostava de sua presença e sempre a mandava em borá.Ela se trancava no quarto,pegava seu bichinho de pelúcia,que tem até hoje,o abraçava ,e fazia de conta que o ursinho era sua única família.

As imagens mudaram,e agora ela estava com 11 anos,morava com sua mãe.Sua mãe tinha casado com um homem muito rico,que parecia ser muito cortês e educado,com todos era assim,exceto, com Lucy,ele a tratava mal,quando não tinha ninguém de prova,a assediava  quando estava sozinhos em casa.Um dia sua mãe saiu,foi visitar uma amiga,os empregados estavam de folga,só os dois em casa.Lucy estava no quarto vendo  os Padrinhos Mágicos,quando ele resolver entrar em seu quarto,mas ele não se contentou e só assediá-la ,ele a estrupou.Uma menina de 11 anos,me deu vontade de matar aquele homem naquela hora,queria esta lá,para defende-la.

Ela nunca contou nada para ninguém,e aqui estou eu,invadindo sua mente,e vendo suas lembranças.Depois daquele dia,ela pediu para morar com o pai.Sua mãe deixou,não queria Lucy em sua casa,com seu novo marido.Lucy acredita,que sua mãe a odeia tanto por que queria um menino,e nasceu uma menina,com todas as qualidades que ela mais odeia.Lucy era boa,meiga,sensível,tudo que sua mãe queria ser mais não conseguia,ela perdeu o garoto que mais amava no colegial,para um menina igual Lucy.Lucy descobriu isso,quando mexeu no armário de sua mãe,e achou seu diário daquela época.

Quando veio para a cidade,eu ainda não morava aqui.Ela tentava ser perfeita a maioria do tempo,queria ser o sonho de filha para seu pai.Até que ela desistiu,e agora faz de tudo para afrontar,o cara que mais teve medo na infância.Ela nunca está contente com a sua vida,ela sempre queria ser tudo que os pais queriam,mas acabou sendo o que ninguém  queria,acabou sendo tudo que ela mais ódio numa pessoa.Ela queria mudar aquilo,mas não sabia como.

Agora,em sua mente,a primeira vez que ela me viu,e a primeira vez que tomou coragem para falar comigo...Ela sai do transe,e olha para a escola e pensa “Quem será esta novata?Vou ter que esperar até quinta para saber!”

-Chegamos,para mais um dia de aula,ou seja “tédio”-Lucy fala.

-Nem tanto tédio.Você tem aula comigo.

-É de que mesmo?

-De matemática.Esqueceu que você ama matemática.

-Não esqueci não. Também é a única matéria que eu gosto.

-E isso é um milagre da vida.-ele falo,e desço do carro,e vou até o outro lado para abrir a porta de Lucy.

-Eu poço abrir a porta.

-Mas eu gosto de abrir para você.

-Você me trata como um bebe.

-Você é um bebe,o meu bebe

Eu a abraço,depois a beijo.

-Hoje está acontecendo muitos milagres.Que bicho te mordeu hoje Edward?

-Nenhum.

-A gente tem um ano e dois meses e quatro dias de namoro,e hoje é o dia que você está mais  carinhoso.

-Nossa você até contou.-ela cora.-Mas se você não quer que eu seja carinhoso,posso voltar ao que eu era ontem.

-Não,não,pode ficar assim mesmo.-ela fala e ou a beijo.-Vou demorara a me acostumar com isso.

Percebi do que Lucy precisava,ela precisava só de carinho,e eu demorei um ano,dois meses e quatro dias para perceber isso.