Até hoje me pergunto, o que naquele dia me fez pensar que namorando ela,ia conseguir fazer ela se tornar uma pessoa melhor.Não sei o que estava pensando,mas apesar de tudo não me arrependo,se não estivesse com ela,provavelmente estaria morta.Seus pensamentos são doces,suas atitudes são grosseiras,como ela consegue ser assim?

Ontem mesmo impedi Lucy de se cortar.Ela é uma garota cheia de problemas,mas isso não é razão para seu jeito grosso,e suas atitudes irracionais.Ela começou com esse péssimo hábito de se cortar,por causa da separação de seus pais,começou a Bulimia quando nos brigamos,me pergunto o que essa garota é capas de fazer,mas mesmo assim seus pensamentos são tão doces,parece que não é a mesma pessoa,uma vez ou outra a garota dos pensamentos sai para fora,o que me deixa feliz,mas isso dura pouco,no Maximo um dia.

Sinto algo espécie por ela,não sei se é amor,amizade,ou mesmo pena.Nunca me apaixonei de verdade,resta saber se com Lucy é a primeira vez.Também é impossível se apaixonar quando se é um vampiro,não gosto de ninguém de minha espécie,Lucy é humana mas não sinto muita vontade em atacá-la,já me acostumei com seu cheiro.

                                                                 XXX

Segunda-feira.Mas um dia extremamente comum,monótono,a única coisa que me anima a ir para a escola,é que tenho que ficar o maximo de tempo possível,com Lucy,para ela não fazer algo errado,ou uma provável burrada.

-Pronto para mais um dia monótono?-pergunta Alice, em seu carro.

-Acredite, não vai ser monótono. -falo é ela ri.

-É. Avia me esquecido.Ela é uma boa garota,só que ainda tem que descobrir isso.

Consigo ver a visão de Alice.Lucy esta em seu quarto,com uma faca.Mas a visão acaba ai mesmo.

-Tenho que ir. -falo e logo em seguida já estou na estrada.A casa de Lucy é do outro lado da cidade,demora alguns minutos para chegar de carro.

Vem penso em tocar a campanhinha, e já estou no quarto de Lucy. O que esta garota agora aprontou?Ela não estava em lugar nenhum no quarto, abri a porta do banheiro e ela esta lá,olhando para sua barriga e para o reflexo na banheiro.Eu sou virgem por que eu tenho que casar virgem,e quero me casar virgem,se dependesse de Lucy,não seria mais.

-Se olhando de novo?-pergunto.

-Quantos quilos engordei agora?Sinceridade por favor.

“Eu sei que eu engordei muito.O Edward vai falar que estou ficando louca,que estou do mesmo jeito de sempre,mas não estou.Quando ele vai para de mentir para me agradar??”ela pensa.Era isso mesmo,eu mentia para agradar ela.Ela tinha engordado um pouco pelo que perceber,mas isso foi bom para ela,não esta tão magra,quanto da ultima vez,ela esta pele e osso.Ele deve ter melhorado na Bulimia.

-Sinceridade?Ta bom.Você engordou sim,mas está bem melhor assim.Achei que você esta anoréxica,estava pensando em te levar no medico.

-Le vem você com esse papo.Você mais parece meu pai do que meu namorado.E em falar em meu pai,ele sabe que você esta aqui?Ou você invadiu meu quarto?

-Ele não sabe que eu estou aqui,mas eu não invadi o seu quarto.

Ela olha para a pia,e lá esta a faca que vi na visão de Alice.ela pegou e faca e começou a balançá-la,eu não podia fazer nada muito rápido,ela não sabia que eu era vampiro,e não sentava descobrir nada.

-As vezes penso se eu faze ria falta para alguém!-ela faz uma pausa,mas não me deixa falar nada.-Acho que não.Sou insignificante para todos,não é Edward?

-Pare com isso Lucy.Você não é insignificante.-falo me aproximando.

-Fica ai.Se eu quiser fazer alguma coisa,não é você que vai me impedir.

-Lucy.Pensa bem.Você vai fazer falta sim.Para mim,para seus pais...

-Meu  pais?Eles não ligam para mim,dariam graças as Deus por nunca mais me verem mais.

-É claro que eles ligam para você Lucy.Ele são seus pais

-É como seu eu não existisse para eles.Nem você se importa.-ele fala colocando a ponta da faca na barriga.

-Lucy!-pego a faca de sua mão.

-Como você fez isso. Você é um mutante Edward. E é verdade você não liga para mim,você não me ama,a única coisa que você sente por mim é pena Edward1-ela grita.

Olho melhor para sua barriga, e tinha um corte, não muito profundo, mas estava sangrando muito. Ela coloca a mão sobre a barriga. Tinha um cheiro tão bom. Tiro os olhos do local, e procuro uma toalha.Achei uma muito branca,mas era a única que tinha.

-Lucy!Quero que você nuca mais faça isso.-falo e coloco a toalha sobre o corte.-a onde está o quite de primeiros socorros.

-No armário,perto da escada.Ah espera ai,você não pode sair,se não meu pai vai ficar muito bravo,não é.

-Vem cá. -pego ela pela cintura e a levo até o quarto,coloco ele na cama.-Será que você consegue ficar quieta ai até eu voltar.

-Não sou mais criança Edward.

-Mas é como se fosse.

Vou andando como uma humano,para que ela não perceba nada.O pai dela estava assistindo TV,provavelmente não ia levantar tão cedo do sofá,isso era o que ele tinha programado para o dia todo.Pego o quite de primeiros socorros e volto para o quarto,e por incrível  que pareça ela fica a quita na cama.

-Demorou em?Achei que você podia ir mais rápido.-ela fala com desdém.

-Agora fica quieta ai,senhorita Lucynda.

-Detesto que me chamem de Lucynda.

-Lucy.

Limpo o corte e coloco uma bandeire. Esse quite de primeiros socorros, não daria para um primeiro socorro.

-Acho que vou te levar no hospital, vai ter que levar alguns pontos. Carlisle já esta no hospital.

-Detesto hospitais.

-Se você não parar com isso,vai muito neles.Agora,vai se trocar.

Ela vai até o guarda roupa e pega um shorts,uma camiseta e uma jaqueta.hoje pelo que percebi está muito frio,como ela ia agüentar usar aquilo.

-Será que você poderia colocar algo mais ...-falo apontando para a roupa,ela sabe o que eu queria dizer.

-Será que você tem que parar de ser tão meu pai.

Ela trocou o shorts pelo jeans.

-Por que você não vai para o banheiro para se trocar?

-Por que não.

Vou até a janela e fico olhando para fora,ver se acontecia algo menos monótono que minha vida,ou minha existência.Pelo vidro dava pêra ver o reflexo de Lucy.Ela tinha um corpo bonito.Olhei de volta para fora.

Vejo ela se aproximando pro trás,me dando um abraço.

-Por que será que você não tem desejo nenhum em mim?Você não gosta de me beijar,você não gosta de me tocar,você não gosta da minha presença.

-Como você pode saber tanto?

-E simplesmente sei.

-Não sabe tanto assim. -falo e acaricio seu rosto, e lhe dou u longo beijo.

-Que milagre é esse.-ela fala.

-Você desce pela a escada,como se nada tivesse acontecido.Eu desço pela janela.

-Eu vou uma hora mais cedo para a escola e nada aconteceu.

-Você nunca dá satisfação para seu pai mesmo.

-Então,Tchau.Te vejo no carro.

Em menos de meio segundo estou dentro do carro.E escuto ela falando com seu pai.

“Estou indo.Tchau!”ela fala,sem esperar respostas.

“Percebi que seu namoradinho certinho chegou mais cedo hoje.Não sei como ele te agüenta”

“Do mesmo jeito que eu agüento você”

-”Não vai tomar o café da manhã?”

“Desde quando você se importa comigo?”

Ela fala é abre a porta da casa, escuto seu pai falar algo depois que ela sai.

“É verdade. Você devia ir morar com sua mãe, para ela agüentar você um pouquinho”

Como ela pode falar isso da própria filha.Queria matar ela agora.Não é atoa que a garota está desse jeito.O pai quer ela longe,a mãe também,os avós não sabem que ela existe.ela não tem felicidade na vida,eu queria poder lhe trazer felicidade,mas não sei como.

-Podemos ir.-Ela fala quando entra no carro.Eu a beijo.-O segundo milagre do dia.

-Não fale isso,eu gosto de você.-quando falo ela da um sorriso tímido,e fica toda vermelha.