A sexta passou bem devagar, pois eu estava ansioso para ia até a casa de Jamia.

Enfim o último sinal bateu, peguei as coisas para o trabalho que eu havia comprado no caminho para a escola e fui com Jamia para sua casa.

Eu literalmente a segui até a sua casa, Ela foi andando rápido na frente e eu ia tentando acompanhá-la atrás.

Chegamos. Ela abriu a porta e fez sinal para que eu entrasse. A casa estava vazia, seus pais sempre chegavam tarde do trabalho.

- Frank, eu só queria que ficasse claro que não vai rolar nada entre... – eu a interrompi com um beijo com qual ela lutou contra. Me bateu, esperneou, até que me deu um tapa e então eu desisti. – O que é isso? Você tá ficando maluco? Quer que eu ligue pra polícia? Qual é o seu problema?

- Jamia, eu não aguento mais. Por favor

- Frank, você me magoou. Você me fez sentir a ciumenta que desconfiava do namorado, enquanto você é que era. Você me fez achar isso porque você mentiu para mim.

- Desculpa, você não precisa acabar com as aulas de bateria, não me importo de sentir medo e ciúmes todo o dia. Eu só não aguento ficar sem você.

- Frank, você não vai aguentar os ciúmes. Não é resistir ao medo e aos ciúmes que forma uma relação saudável. É a confiança.

- Que seja, então eu confio em você. Só fica comigo de novo, vai. Eu sinto tanta falta de você.

- Frank, vamos fazer o trabalho.

Ela arrumou a mesa para a gente fazer o trabalho. Nós pegamos o Lap Top, pesquisamos a experiência que iríamos fazer.

- Frank, a gente vai fazer a experiência do som nos copos com diferentes quantidades de água, ok?

- Aham. – eu disse desanimado.

- Só faz uma cara mais feliz no vídeo, por favor.

- Pode deixar.

A gente montou um cartaz com o nome da experiência, e gravou. Jamia tentava parecer feliz no vídeo e eu também. Por fora eu tava sorrindo, mas por dentro sentia um vazio, uma falta de ficar com a Jamia, mesmo ela estando do meu lado. Era como se as coisas nunca fossem voltar a ser como eram antes. Assim que acabamos o vídeo, eu tava arrumando minhas coisas para ir para casa.

- Frank – ela me chamou.

- Diga-me.

- Eu... eu também sinto falta de você. E pensando bem, eu também fiquei insegura naquele dia, quando você chegou atrasado pra me buscar. Eu também tenho que pedir desculpas - ela parou por uns segundos e estava quase chorando – Me desculpe, Frank.

- Tudo bem, esquece isso. O erro foi meu, eu que sou um idiota ciumento, desculpa. Eu nunca quis te deixar deprimida. – eu enxuguei sua lágrima e ela sorriu. Coloquei a mão entre seus cabelos e olhei bem fundo nos seus olhos. Ela me abraçou.

- Ah, como eu senti saudades desse abraço. – ficamos uns segundos nos encarando. Não entendi direito se éramos amigos ou namorados de novo, então fui caminhando em direção a porta. Já ia saindo, mas, ah não, eu não podia deixar as coisas daquele jeito...

- Eh... Jamia.

- O que foi?

- Agora eu posso te dar um beijo? – ela me olhava com um olhar melancólico, que se quebrou em uma risada.

- Pode, vai logo. Caramba, achei que nunca fosse perguntar!

Eu a beijei. Dessa vez ela respondeu e começou a me empurrar na direção do sofá, aonde eu caí sentado, ela sentou em meu colo e continuou o beijo. Eu coloquei minhas mãos em sua cintura, ela começou a atacar meus lábios ferozmente. Minha situação na zona, caham, digamos, de baixo estava tensa. Assim que eu percebi isso, abri os olhos com medo e logo depois, Jamia arregalou os seus. Eu fechei meus olhos como se nada estivesse acontecendo. Jamia colocou a mão em minha cintura, devagar passou a mão pela minha perna até chegar no pequeno Frank. Então ela parou o beijo, saiu do meu colo e começou a gargalhar.

- Frank, você...? – eu estava realmente vermelho

- Ué, v-você queria o que?

- Como assim?

- Cara, você me jogou no sofá e começou a me atacar!

- Ok, ok, é que foi engraçado – ela rindo – Ai, ai, desculpa – e ela começou a gargalhar de novo.

- Caham, então – eu aproximei o meu rosto do dela – você não vai mais achar graça não, né?

- Não.

- Ótimo – a beijei.

Puxei Jamia pela cintura e a coloquei no meu colo de volta. Ela começou a me empurrar fazendo com que eu caísse deitado no sofá. Então ela começou a me atacar novamente.

Eu ajudei Jamia a tirar a minha blusa e então ela tirou a sua. Eu estava com a mão no fecho do seu sutiã quando senti algo vibrar em minha bunda. Não pode ser.

- Merda.

- O que foi, Frank?

- Meu celular.

- Ah, droga

- Alô? – eu atendi ao filho da puta que estava me ligando

- Frank? – Disse Ray.

- Eu, caralho.

- Uia, ta nervosa. Então, o Gerd pediu pra avisar que vai ter ensaio amanhã, de tarde.

- Ótimo, tchau – desliguei.

Jamia estava colocando a blusa de volta.

- Frank, já são 9h, meus pais vão chegar daqui a pouco.

- Ah, cara, eu vou matar aquele desgraçado do Ray.