Love, Photos And Cookies escrita por Miiki


Capítulo 2
Procura-se um ruivo gostoso chamado Gaara




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Sakura foi trabalhar normalmente nos dias que se passaram. Ela trabalhava na revista feminina Whim, uma das mais vendidas no país — é, as mulheres realmente se interessavam em ver fofocas de famosos, colunas feministas e textos inteiros falando sobre moda —, e pra falar a verdade, ela se considerava com sorte.

Ela era feliz com a sua liberdade dentro da revista. Tinha passado tanto tempo agradando à sua superiora que agora Sakura tinha três páginas inteiras reservadas na revista para escrever sobre o que quisesse, desde que se encaixasse nos padrões de interesse do público alvo.

Felizmente, ela já estava dando os toques finais nas matérias daquele mês, e tinha três dias para entregar, para que a edição ficasse pronta no fim de semana.

Mas o notebook estava meio lerdo naquele dia, e tudo estava um tédio, além de que ela via a cor vermelha — e verde jade, um pouco — em todo lugar.

"Maldito fósforo, que me persegue até no escritório", pensou ela, irritada, ao perceber isso. Logo depois, as portas de entrada do gigantesco escritório da revista onde trabalhava foram abertas com violência.

— Para tudo! Para TUDO! — ouviu o grito, e era uma voz feminina conhecida.

Todos no recinto, que não era nada pequeno, pararam de fazer o que quer que estivessem fazendo para encarar a louca que gritava como se estivesse prestes a fazer um assalto. Ainda bem que a chefe não tinha chegado ainda, do contrário a suposta "ladra" deveria se preparar para correr só para fugir da fúria de Senju Tsunade, a diretora da Whim.

Uma garota de cabelos loiros presos em um rabo-de-cavalo alto apareceu em sua mesa em questão de segundos. Ino Yamanaka, colunista de moda da Whim (e que gritava em alto e bom som no escritório nas horas vagas), era sua colega desde que Sakura se instalara por ali, e logo a cumplicidade obrigatória pelo ambiente de trabalho tornou-se uma grande amizade.

Ino gostava de jogar na cara que o ex de Sakura era gay — bissexual, na verdade, mas as pessoas gostam de dramatizar as coisas —, e Sakura gostava de comentar sobre o quanto ganhava a mais do que a amiga e o quão melhor sorte tinha em relacionamentos do que a loira — e definitivamente tinha, falando com honestidade, apesar do último ter sido um fiasco. Afinal, Ino tinha uma média de 7 ou 8 namorados por ano, que duravam não mais do que um mês, enquanto os de Sakura duravam, no mínimo, cinco ou seis meses.

No fim, a amizade delas era cheia de provocações.

— Não acredito que você abriu mão dos cookies, aqueles cookies maravilhosos, para um deus grego de cabelos vermelhos! Quero dizer, ele deve ser bonito, né?

— Hã?

— Nem adianta disfarçar! A Tenten me contou TUDO! Como é que você não me conta uma coisa dessas, testuda?

— Menos, porca, menos. — disse Sakura, suspirando alto.

Ino fez cara de brava, passou ao redor da mesa, e girou a cadeira onde Sakura estava sentada. Tirou a rosada da cadeira e sentou-se nela.

— Não acredito que você não ligou pra me falar do seu flerte no mercado! É sério, estou magoada agora. Sinta-se mal.

— Que flerte?

— Com o ruivo gostoso!

— Não foi um flerte, Ino! — retrucou Sakura, virando-se de costas para Ino por um instante.

— Claro que não... — ironizou. Girou a cadeira outra vez e abriu o notebook. Digitou a senha que tinha descoberto há algumas semanas e começou a bisbilhotar as pastas de imagens e contatos da amiga. — Cadê?

— Cadê o quê? — Sakura voltou-se para a amiga outra vez. — Ino! O que você está fazendo?! Sai de perto do meu computador! Como foi que você descobriu a senha, porquinha?

— Eu tenho meus contatos.

Sakura bufou e tentou tirar a loira da cadeira, sem obter grandes resultados.

— Cadêêêêêê?

— Cadê o quê?

— As fotos, o telefone, o e-mail! Nem que seja um fio de cabelo, qualquer coisa! Cadê? — Ino passava as fotos com uma pressa inacreditável. — Ah, Deus. Me diga que não é esse cara!

A rosada encarou a tela do computador.

— O que é que tem a foto? Nem tem ruivos aí.

— Aqui, dona testa — Ino apontou para um homem de cabelos vermelhos
ao fundo da foto. — Não é esse cara, né? Me diz que não é!

— O quê?

— Não é ele o "cara do mercado", certo?

— É disso que você está falando? Credo, é óbvio que não é ele, loira oxigenada! — Sakura fez uma careta de revolta. — Eu nem conheço esse cara! Foi só algum azarado que tava passando atrás, na hora...

— Então quem é? Onde estão as fotos? Referências? Nome do pai, mãe, endereço? Onde é que está esse cara, afinal?

— O Gaara?

— Ah, então é esse o nome dele? — Ino sorriu maliciosa.

— Hum... é, acho que é, sim. Foi o que ele me disse.

— E qual é o e-mail dele? Ele tem Facebook? E Twitter?

— Por Deus, eu nem conversei com ele direito! Eu discuti com ele sobre os cookies, mas depois eu só fui embora e nunca vamos nos ver de novo. Simples assim. Não sei nem o sobrenome dele!

Sakura observou a amiga pegar uma caneta e escrever "Procura-se um ruivo gostoso chamado Gaara" em letras grandes e coloridas em um post-it amarelo fluorescente, e colá-lo atrás do notebook.

— Você não vai deixar isso aí, vai? — perguntou para a loira.

— Vou sim, e você é que não vai tirar, testa-chan.

A rosada abriu a boca para contestar, mas antes que pudesse dizer qualquer coisa, a porta do escritório se abriu e por ela passou uma mulher loura com peitos absurdamente grandes.

— Sakura e Ino, na minha sala, AGORA! E Shizune, ligue para o Deidara e o Sasori, avise que eles têm 30 minutos para estar na minha sala! 30 MINUTOS! — a última parte foi dirigida para sua assistente pessoal, Shizune, que a seguia a passos rápidos.

Aquela foi a primeira e única coisa que Tsunade disse antes de entrar em sua sala e abrir o frigobar para ver se encontrava alguma garrafa de saquê escondida no meio. Infelizmente, Shizune já tinha retirado todas as garrafas portadoras de qualquer líquido com álcool dali — até mesmo aquelas que a diretora da revista tinha tentado esconder estrategicamente sob o fundo falso no assento da cadeira.

oOoOo

— Quem são Deidara e Sasori? — perguntou Ino, confusa.

Ela e Sakura estavam andando em passos sincronizados a caminho da sala de Tsunade. O corredor era enorme, o que dava a elas tempo de discutirem sobre o motivo do chamado repentido da diretora da revista.

— Eles são estilistas. Já li uma matéria sobre eles. O Deidara faz um estilo psicodélico, colorido, e o Sasori faz um estilo mais Dark, meio sombrio. Eles são muito bons, mas opostos.

— Então tem alguma coisa a ver com roupas — chutou Ino. — Nova coleção, será?

— Provavelmente — concordou Sakura.

— Mas por quê nós fomos chamadas? Nunca chamam a gente pras coleções.

Sakura deu de ombros. Ino continou falando.

— Bem, mas não há motivo pra reclamar, né, testa de marquise. Vamos conhecer dois estilistas super conhecidos e respeitados! Fala sério, se eu conseguir uma entrevista exclusiva... Isso ia dar numa matéria incrível, e eu seria promovida, e o meu salário iria aumentar... Perfeito! É exatamente disso que eu preciso!

— É, vai sonhando, porquinha.

Passaram pela mesa de Shizune, a assistente pessoal de Tsunade, antes de entrar no maior escritório do lugar. E o mais bagunçado, também.


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Notas finais do capítulo

Hey, people! Até q eu atualizei rápido, né não? Acho q é a entusiasmo de início de fic.

Hum, Gaara-kun não apareceu nesse cap, mas no próximo ele já está de volta.

Ok. Daqui a pouco vou responder os reviews (OMG! Eu ganhei 5! O que é um bom número considerando o casal e que eu sou uma escritora nova. Nhaaaah!) Espero q continuem acompanhando.

Ah, sim, quanto ao nome da revista: "whim" significa capricho, extravagância. Eu achei q ficou legal.

E tenho uma pergunta: eu deixo a Ino com o Sai ou com o Sasuke? Tipo, se for com o Sasuke, o Sai vai ser o ex da Saku-chan e vice-versa.

Até o próximo cap!



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