The Magic Never Ends escrita por Tsuno Hyuuga, Babifurfuro


Capítulo 4
Beco Diagonal


Notas iniciais do capítulo

Olá pessoal! Espero que gostem deste capítulo que está bem maior que o anterior.



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P. O. V. Elizabeth Wentworth Lee

Naquela noite, foi impossível dormir. Eu ficava pensando se tudo não seria algum tipo de brincadeira. Se isso não fazia parte de alguma pegadinha.

Levantei-me às dez da manhã convencida de que tudo fora uma brincadeira. Quando ouvi um grito vindo da cozinha. Vesti o meu roupão corri escada abaixo e me deparei com a cara de susto de minha mãe encarando uma linda coruja (http://3.bp.blogspot.com/_YaKfrbaZ4PA/THcWI5jyu5I/AAAAAAAAAM0/SmVmvqM9Iks/s640/coruja+(1).jpg) que carregava consigo, um grande envelope pardo.

Corri até ela ignorando totalmente a expressão de pavor de meus pais e peguei o envelope em seu bico.

-Quando eles disseram que mandariam uma coruja, achei que fosse modo de dizer- Disse meu pai acalmando minha mãe o mais longe possível da coruja.

Abri um pequeno envelope com um pequeno papel escrito o número 712 e uma chave de ouro.

Noutro continha três bilhetes para Hogwarts, aos quais minha mãe pegou e guardou em segurança.

E por último, havia um envelope. O envelope com a minha carta de Hogwarts! Abri animada e lá estava:

“ESCOLA DE MAGIA E BRUXARIA DE HOGWARTS



Diretor: Alvo P. W. B. Dumbledore
Prezado Sra. Elizabeth
Temos o Prazer de Informar que V.Sa. Tem uma vaga na escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Estamos anexando uma lista de livros e equipamentos necessários.

Lista de Material:

Livros --

-Livro Padrão de Feitiços (1ª Série), Autora: Miranda Goshwak
-Guia de Transfiguração para Iniciantes, Autor: Emerico Switch
-Mil Ervas e Fungos Mágicos, Autora: Fílida Spore -- 1 Ano
-Bebidas e Poções Mágicas, Autor: Arsênio Jigger --2 Ano
-As forças das Trevas: Um Guia de Auto-Proteção, Autor: Quintino Trimble

Roupas --


-1 Chapéu pontudo simples
-2 Suéter (simples ou colorida)
-2 Camisas
-1 Sapato
-2 Gravatas
-3 Vestes Simples

Materiais --

-50 Pergaminhos
-3 Penas
-1 Kit de Frascos
-1 Caldeirão Estanho, tamanho padrão 2
-1 Kit de Ingredientes para Poções

- Pode trazer um gato OU um rato OU uma coruja

E escrito em baixo, estava:

Obs: Estamos lhe presenteando com esta coruja que lhe entregou as cartas. Ah, e o Nôitibus Andante irá te buscar em torno das 13:00 hora.

-Mãe, pai! Aqui diz que o Nôitibus irá me buscar as 13:00- Eu lhes informei enquanto observava minha nova coruja.

-Ótimo, seu pai vai te levar a esse tal de Bicota Diagonal – Disse minha mãe

Beco Diagonal mãe- Eu a corrigi e ela deu de ombros.

-Ainda vai levar um tempo para eu me acostumar com isso- Ela disse indo em direção a cozinha.

Subi as escadas e abri meu guarda-roupa procurando alguma roupa. Peguei-a e fui tomar um banho.

Arrumei-me perfeitamente bem, observando os mínimos detalhes e então desci as escadas indo almoçar. (http://www.polyvore.com/cgi/set?id=36349687&.locale=pt-br)

-Filha, você está linda- Mamãe disse carinhosamente

-Obrigada mamãe- Eu agradeci enquanto me servia do macarrão que minha mãe havia feito.

Sentei-me na mesa ao lado de minha mãe e fiquei imaginando como seria perfeito passar o dia no Beco Diagonal. Poder viver aquilo que li!

Acabei rapidamente o almoço e fui escovar os dentes. Olhei no relógio, eram 12:50 quando eu desci novamente as escadas e fui esperar pelo Nôitibus na porta.

A exato dez minutos depois, o ônibus incrivelmente roxo apareceu na porta de minha casa. 

-Papai! O Nôitibus chegou!- Eu gritei da porta e papai chegou pouco depois.

-Olá Lalau, olá Ernesto!- Eu os cumprimentei enquanto ia me sentar em uma das poltronas no primeiro andar.

A cada quilômetro que o Nôitibus percorria, meu coração disparava. E quando ele parou em frente ao Caldeirão Furado, na Charing Cross, eu não consegui conter o sorriso.

-Hum... Quanto foi?- Perguntou meu pai tirando dinheiro trouxa da carteira

-Não, não! Dumbledore já nos pagou. Na verdade, nós não trabalhamos ao dia, mas como foi um pedido de Dumbledore... - Disse Lalau enquanto eu descia do Nôitibus

-Obrigada- Eu disse enquanto eles iam embora.

-Onde estamos? No Beco Diagonal?- Perguntou o meu pai confuso

-Não pai, este é o Caldeirão Furado- Respondi enquanto entrávamos no bar moribundo. – Ali atrás tem uma passagem para o Beco Diagonal.

-Ah sim- Disse meu pai sem graça.

Fui até Tom, no balcão do bar e disse educadamente: - Olá Tom, meu nome é Elizabeth- Eu o cumprimentei – Eu tive aqui outro dia com Dumbledore. Será que o senhor poderia me ajudar a entrar no Beco Diagonal?- Perguntei

-Ah claro senhorita- Ele respondeu e fez sinal para que nós o seguíssemos até uma grande parede de tijolos. Ele levantou a varinha a bateu em alguns tijolos, que logo revelaram o Beco Diagonal!

-Ah meu deus, Tom muito obrigada- Eu agradeci animada- Bem Vindo ao Beco Diagonal pai!- Eu disse enquanto seguíamos pela rua abarrotada de pessoas.

-Vem, vamos ao Gringotes primeiro- Eu o chamei indo em direção a grande e imponente construção branca, o Gringotes, o banco dos bruxos.

-Uau, incrível este lugar- Disse meu pai quando chegamos à porta do banco- Deve ser alvo de muitos assaltos- Ele comentou

-Só um louco tentaria roubar o banco- Eu repeti as palavras de Hagrid enquanto passávamos pela primeira porta e líamos na segunda:

Entrem, estranhos, mas prestem atenção
Ao que espera o pecado da ambição,
Porque os que tiram o que não ganharam
Terão é que pagar muito caro,
Assim, se procuram sob o nosso chão
Um tesouro que nunca enterraram,
Ladrão, você foi avisado, cuidado,
pois vai encontrar mais do que procurou.

-Vem- Eu o chamei abrindo a porta de prata, revelando o amplo salão comandado por duendes.

-Ah meu deus, o que são essas coisas?- Perguntou meu pai, se recusando a me seguir.

-São duendes pai, eles não vão te fazer mal, desde que você não faça mal a eles e nem ao banco- Eu disse e muito relutante, ele me seguiu.

-São assustadores-Ele comentou

Aproximei-me de um dos duendes e coloquei minha chave no balcão.

-A senhorita Elizabeth Wentworth Lee deseja fazer uma retirada de seu cofre- Eu disse e ele me olhou lentamente e depois pegou a chave sobre o balcão.

-Sigam-me- Ele disse e nós fomos em direção aos vagonetes.

Ele se sentou no vagonete mais próximo e eu fiz o mesmo, enquanto meu pai me olhava confuso.

-Sente-se pai- Eu disse apontando para o espaço ao meu lado e ele se sentou receoso.

O vagonete partiu rapidamente em direção ao cofre 712 parando com um solavanco. Desci um pouco enjoada seguindo o duende, e meu pai veio totalmente verde atrás de mim.

-Está se sentindo bem pai?- Perguntei e ele fez que não com a cabeça e colocou a mão sobre a barriga.

Olhei para meu cofre, o cofre 712. Tinha a impressão de já ter lido sobre números parecidos a esse. E então olhei para os lados. Lá estava o cofre de Sirius Black e o cofre da Pedra Filosofal. Há! Eu me senti a bala que matou John Lennon, o meu cofre era ao lado do cofre que supostamente guardava a Pedra Filosofal.

Então eu comecei a pensar... Se magia existia, e o Harry Potter? Também existia? Provavelmente não. Logo meus pensamentos foram interrompidos pela visão de meu cofre sendo aberto.

Uau, quando Dumbledore disse que eu teria um cofre em Hogwarts, imaginei uma pilha pequena de moedas. Mas não se parecia nada com isso. Pilhas e mais pilhas de ouro transbordando do cofre.

-Uau- Disse meu pai se esquecendo do enjôo.

Entrei no cofre e parei em frente a uma pilha de galeões. Estiquei o braço e peguei um pouco, fiz o mesmo com os sicles e nuques.

-Já podemos ir agora- Eu disse ao meu pai e ao duende.

Subimos novamente no vagonete e meu pai fez cara de desespero.

10 minutos depois, e nós já estávamos de volta à rua movimentada do Beco Diagonal.

-O que vai fazer primeiro, filha?- Meu pai perguntou e eu sorri olhando em direção a loja do senhor Olivaras.

-Vamos comprar a minha varinha!- Eu exclamei contente

Entrei na loja estreita e feiosa e meu coração acelerou. Havia estantes cheias de varinhas, e no fundo da loja, lá estava o senhor Olivaras.

-Hum... Olá- Ele disse se aproximando.

-Olá senhor Olivaras, vim compra minha primeira varinha- Eu disse

-Ótimo! Qual é o braço da varinha?- Ele perguntou

-É o direito- Respondi educadamente e fitas métricas vieram magicamente medir meu braço direito.

-Hum... – Tente esta daqui- Ele me entregou uma e eu balancei.

Papeis voaram por toda a loja e ele fez que não com a cabeça me entregando outra. Das dez que se seguiram, nenhuma funcionou. Cheguei a pensar se Dumbledore não tinha se enganado ao respeito de eu ser bruxa. E então o senhor Olivaras aderiu uma expressão estranha e me entregou outra varinha, mas não sem antes dizer:

-Bom... Eu duvido que dê, mas tente essa

Assim que peguei e a balancei, todos os papeis, vidros quebrados e varinhas desarrumadas voltaram aos seus lugares.

-Ah meu deus!- Ele exclamou – 35 centímetros, feita de Mutene com núcleo de fibra de coração de pégasus e areia do vira-tempo.

-Quanto custa?- Perguntei olhando maravilhada a varinha.

-Esta varinha não tem preço senhorita- Ele disse e eu o olhei confusa.

-Quer dizer que o senhor não vai me vender ela?- Perguntei e ele sorriu.

-Quero dizer que é um presente- Ele disse.

-Ah! Eu não sei o que dizer- Respondi – Muito Obrigada.

-Não há de que- Ele disse sorrindo enquanto eu saia dali.

-Vem pai, ainda tenho que comprar meu uniforme, meus livros, meu kit de poções, minha balança, um caldeirão, pergaminhos, tintas e penas. Eu disse indo em direção a loja de Madame Malkin.

-Olá Madame Malkin, vim comprar minhas roupas para o primeiro ano em Hogwarts- Eu disse e assim como na loja do Olivaras, fitas métricas começaram a tirar minhas medidas.

-Só um minuto querida- Ela respondeu educadamente enquanto atendia outras pessoas.

-Aqui estão suas roupas- Ela disse depois de alguns minutos e eu lhe entreguei o dinheiro.

-E agora?- Papai perguntou

-Floreios e Borrões- Eu respondi indo em direção a loja de livros.

-Enquanto você vai lá deixe que eu compre os pergaminhos, as tintas e as penas- Ele disse e eu lhe entreguei um pouco de ouro.

Fui até a Floreios e Borrões e disse a um dos vendedores: - Com licença, eu queria os livros do primeiro ano em Hogwarts.

-Ah sim, aqui estão- Ele disse me entregando um kit que já estava embalado. Paguei e sai da loja, encontrando com meu pai no meio do caminho entre o Boticário e a papelaria... Pelo ao menos foi ai que ele disse que comprou as coisas, por mais que eu nunca tivesse ouvido falar de uma papelaria no Beco Diagonal, apenas dando de ombros contente.

-Pai, compre minha balança enquanto eu compro o kit de poções- Eu pedi apontando para a loja ao lado.

-Com licença, eu quero o kit de poções do primeiro ano- Pedi e fiz o mesmo que nas outras lojas, recebi o kit, paguei e sai dali.

Me pai havia comprado a balança e aproveitou para comprar o caldeirão na loja ao lado.

-Obrigada pai- Eu disse.

-Hum... Filha, vamos comer alguma coisa?- Ele perguntou e eu fiz que sim. Fomos então, em direção a um café no Beco Diagonal.

-Com licença, duas cervejas amanteigadas e dois bolos de abóbora- Eu pedi- Quero dizer, um bolo de abóbora, para mim eu quero um cupcake, e será que poderia colocar uma vela em cima?- Perguntei e ela fez que sim.

Passou um tempo e ela me entregou o pedido. Ascendi à vela do cupcake e pensei: “Parabéns Harry, eu não me esqueci do seu aniversário


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Notas finais do capítulo

E então? Gostaram?