P. O. V. Elizabeth Wentwoth Lee

As semanas passavam  rapidamente, e a cada dia que passava eu me preparava mais para o momento mais esperado daquele ano, é a volta do Lord das trevas seria difícil, já arrumei uma maneira de salvar o Cedrico, e de salvar a nossa pele minha e do Harry, isso é ótimo pois meu lixo particular a estava transbordando, a uma semana atrás aconteceu o baile de inverno, eu convidei o Neville pra ir comigo, e mandei o Harry convidar a Gina, ideia de gênia, a e o Ron foi com a Mione também dei um jeitinho.

Hoje a noite iria iniciar a terceira prova, o falso Moddy estava fazendo suas falcatruas por baixo dos panos, mais eu sempre dava um jeito de fazer o Harry não dar muita atenção pra ele.

Fiquei no quarto feminino o dia inteiro, eu sei que faltar as aulas não era nada bonito da minha parte, mais tudo o que eu estava fazendo era por uma atitude nobre, afinal hello eu tinha que salvar uma vida hoje.

As 7:45 da noite desci do quarto já vestida, estava preparada para o que der e vier, Harry Mione e Rony estavam lá.

- Onde você esteve o dia todo Eliza? – questionou-me Mione.

- Eu não estava me sentindo muito bem – dei uma piscadela pra ela, ela sabia de tudo não podia esconder ela sabia que eu tinha que fazer planos e que eu tinha o “livro”.

- Então é isso, vocês estão preparados? – Ron falou me olhando atentamente.

- Sim, nunca estive mais preparada – Respondi.

Descemos pelo castelo, ao sairmos, caminhos calmamente, em direção do meio circulo montado como arquibancada, para os alunos, a frente estava o imenso labirinto que se perdia pela escuridão da noite, seria vamos dizer a experiência mais claustrofóbica de todas, se quer saber eu prefiro mil vezes descer o alçapão do primeiro ano de novo.

- Tomem cuidado, deve ser perigoso – Mione disse depositando um beijo em min e em Harry.

Rony fez o mesmo mas deu um abraço em cada um de nós, nos separamos, Harry e eu nos dirigimos para a entrada onde cada um dos 5 campeões entraria no labirinto separadamente.

- Harry siga reto e na primeira vire pra  direita – cochichei em seu ouvido.

Pontualmente as 8:30 a bandinha parou de tocar, e Dumbledore começou a pronunciar algumas palavras:

- Aqui vocês não irão encontrar, dragões, muito menos, criaturas aquáticas, mais irão encontrar um perigo desconhecido, que é pior que tudo o que já passaram neste torneio.

Meu coração estava nas mãos.

- Se alguém quiser desistir, basta lançar faíscas vermelhas da ponta de sua varinha, o Professor Alastor, colocou a taça ai dentro, quem encontrar a taça primeiro, é o campeão, então quando eu contar até três a tarefa irá começar – ele disse dando uma tossida – 1...2........3!!!!.

Todos os campeões entraram rumo a escuridão, fiz sinal para Harry entrar e fazer o que combinamos,  entrei  e caminhei com o coração palpitando no peito, era escuro e a nevoa cobria todo o labirinto, vire a esquerda na primeira curva que avistei, encontrei com Harry na metade do caminho.

- LUMUS – conjurei girando a varinha.

- Harry vamos com calma – falei – aqui é muito perigoso.

Caminhamos pelos corredores freneticamente, até que ouvimos um grito mais a frente. Corremos em direção do barulho, era fleur, Vitor devia ter atacado a pobre coitada. paramos diante de uma encruzilhada, eu olhei de canto, Krum estava lá parado. Eu falei sussurrando:

- Harry fique aqui, ele esta sobre a maldição imperius posso ver em seus olhos.

Pulei no corredor escuro e conjurei de imediato.

- Expeliarmus – a varinha do garoto voou de sua mão perdendo-se na escuridão.

Seus olhos possesivos olhavam para min, ele começou a andar indo em minha direção.

- ESTUPEFAÇA – conjurei, o garoto caiu imóvel muito distante, ele não se moveu.

Harry veio em minha direção, vimos a mão de fleur embaixo da cerca viva.

- Temos que ajuda-la – Harry falou fazendo lançando um fogo de artificio vermelho da ponta de sua varinha.

Duas das minhas preocupações, já estão fora da minha lista, agora só faltava o Cedrico.

Segui Harry pois, ele iria nos levar até a esfinge.

Caminhamos por corredores e bifurcações até que me deparei com aquele enorme ser era a esfinge. Tinha o corpo de um enorme leão; grandes patas com garras e um longo rabo amarelado que terminava em um tufo de cabelos castanhos. A cabeça, porém, era de mulher. Ela virou os olhos amendoados para min e para Harry quando ele se aproximou. Harry ergueu a varinha para se proteger. A esfinge não estava agachada como se fosse saltar, mas andava de um lado para outro da trilha, bloqueando nosso avanço.

Então ela falou, com uma voz profunda e rouca:

- Vocês estão muito próximos do objetivo. O caminho mais rápido é passando por mim.

- Então… então será que a senhora podia se afastar, por favor? – disse Harry, sabendo qual seria a resposta.

- Não – disse ela, continuando a sua patrulha. – Não, a não ser que vocês decifrem o meu enigma. Se acertar de primeira, deixarei passarem. Se errarem, eu os ataco. Permaneça em silêncio, e eu o deixarei partirem, ilesos.

Eu sabia a resposta do enigma então ela não iria nos atacar, seria fácil demais.

- OK – respondeu ele. – Pode me dizer o enigma?

A esfinge se sentou nos quartos traseiros bem no meio da trilha e recitou:

Primeiro pense no lugar reservado aos sacrifícios,
Seja em que templo for.
Depois, me diga que é que se desfolha no inverno e torna a brotar na primavera?
E finalmente, me diga qual é o objeto que tem som, luz e ar e flutua na superfície do mar?
Agora junte tudo e me responda o seguinte:
Que tipo de criatura você não gostaria de beijar?

- Ararambóia – Respondi com a maior facilidade.

- Certo, como havia prometido, poderão passar – A criatura se afastou do caminho por onde Harry e eu passamos se guindo em linha reta.

Ao final encotramos uma curva, donde viramos e nos deparamos frente a frente com Cedrico.

- Finalmente encontrei vocês – ele disse.

- Pessoal olhem – disse apontando para um ponto iluminado no final da trilha acima.

- É a taça  Harry falou.

Nos olhamos por alguns instantes, e começamos a correr sem parar em direção a ponto, o vento começou a farfalhar sobre a cerca viva que começou a se fechar sobre nossas costas, raízes vorazes chicoteavam em nossos pés tentando nos pegar como serpentes engolem suas presas. Um ramo grande veio em minha direção, dei um pequeno pulinho para desviar o mesmo laçou a perna de Cedrico fazendo o garoto cair no chão, Harry e eu continuamos correndo os ramos ficaram prendendo Cedrico, Harry parou para salva-lo.

- Reduc... – quando ele ia terminar de dizer interrompei rapidamente.

- Pericullum – Apontei para o céu faíscas vermelhas jorraram da varinha.

- Por que você fez isso Eliza – Harry falou.

- Eu fiquei nervosa demais Harry desculpa – Falei – Cedrico a ajuda irá vir logo – terminei.

Eu havia salvado a vida de Cedrico, eu não falhei, eu consegui e isso me deixou com um sorriso torto no rosto, para que Harry não desconfiasse de nada.

Puxei Harry até o final do labirinto onde a taça estava pousada encima de uma pequena mesa.

- Eliza pegamos no três, ok? – ele disse.

- Ok – respondi com meu coração quase pulando da garganta era muita adrenalina.

- um.. dois TRÊS – Nossas mãos encontraram a taça fomos sugados reaparecendo no cemitério.

E agora Que a Melhor Parte Irá Começar.