Segunda Chance escrita por Larissa Oliveira


Capítulo 7
Capítulo seis


Notas iniciais do capítulo

Bom dia! Bom, aí vai mais um capítulo. Muito obrigada pelos comentários, e no próximo capítulo terá o começo da explicação dessa loucura toda! Beijão!



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/159215/chapter/7

Damon, agora sozinho no quarto, ficou contando as gostas de verbena que caíam em seu sistema. Sabia que estava fraco demais para fugir, e também tinha plena noção de sua vontade de permanecer ali e descobrir o que a ex-namorada estava tramando. O moreno calculou estar ali, imerso em pensamentos durante algumas horas, e logo viu alguns raios de luz entrarem pelas venezianas. Mesmo fraco, ouviu os passos distantes dali, que agora se tornavam mais e mais próximos. Deu um breve sorriso cínico.

- Parece que alguém teve uma noite muito satisfatória, huh? – o vampiro perguntou, dando uma risada para Eric.

O loiro, com uma bolsa de sangue na mão e vestido unicamente com uma boxer branca, apenas riu.

- Eu me pergunto quando é que você e Elena irão parar com essa coisa de cão e gato, cara.

Damon levantou sutilmente as algemas, indicando que ele era o inocente da vez. Eric revirou os olhos, se aproximou e deu-lhe o sangue.

- Você por acaso sabe me dizer onde é que a princesinha está? – Damon questionou.

- Não sabia que sentia tanto a minha falta assim, querido – uma voz doce disse, e Elena entrou no quarto com uma expressão séria.

- Você não sabe como! – Damon disse divertido.

- Vou deixar as crianças se resolverem, e ir falar com Bon. Por favor, não saíam quebrando nada dessa vez... – Eric deu sua deixa, e Elena permaneceu séria.

A caçadora estava com o cabelo preso em uma trança delicada, um vestido curto de rendas pretas, e descalça.

- Deixe-me adivinhar: de quem você foi atrás, Elena? É de se imaginar que eu valha por todos esses vampirinhos por aí, que você saí matando. – o vampiro disse dando de ombros.

- Quem sabe quando seu ego acalmar, eu te conte? Ah, verdade! Seu ego nunca vai saber o que é isso! – a mulher disse num tom leve.

- Às vezes eu me esqueço o quão amável você pode ser, docinho. – respondeu Damon, sabendo que isso iria irritá-la um pouco. O que realmente aconteceu.

- Idiota.

Elena caminhou até a penteadeira, desceu o zíper do vestido e o tirou. Ela não se importou com o olhar do ex-namorado sobre si, e foi até ele, seminua em sua lingerie branca.Analisou a verbena, e pegou mais um potinho na mesinha ao lado, enxendo a espécie de soro novamente. Pegou a bolsa de sangue que Damon havia tomado, e jogou no lixo, sentando-se no puff ao lado da cama.

- Bom, agora posso saber o motivo de me manter aqui? – Damon perguntou.

A morena o olhou e deu um sorriso enigmático. Ela se aproximou dele, bagunçando-lhe os cabelos negros.

- É tão divertido te ver remoer o motivo! – exasperou ela, e em um movimento rápido, mesmo preso, Damon puxou-a para cima de si.

- Você acha divertido? – disse ele.

Elena se acomodou, com as pernas entrelaçadas ao corpo do vampiro, agachou-se e sussurrou em seu ouvido:

- Você sabe muito bem o porquê, Damon.

- É um plano estúpido, Elena.

- É a minha vida!

- Não, é uma idiotice! – Damon rebateu.

Elena saltou da cama, suspirou fundo, dizendo:

- Eu preciso da sua ajuda.

- Nessa loucura? E você acha mesmo que irei ajudá-la??

A morena apenas desviou o olhar irritada, voltando-se a ele para dizer baixo:

- Você me deve isso.

- Droga, Elena.

- E então? – ela arqueou as sobrancelhas.

- Continua sendo idiota. – Damon apenas respondeu, revirando os olhos.

Ela tirou o soro de suas veias, e sentou-se. Nem cinco minutos se passaram, e Damon havia recuperado toda a força.

- Surpresa? – ele perguntou.

- Não. Ontem eu tive uma noção de que está injentando pequenas quantidades, mas mesmo assim... – ela deixou no ar o resto da frase.

Ele deu um breve sorriso, olhando-a séria.

- Se você acha que está me convencendo disso, está muito enganada.

A morena deu de ombros, impaciente, e o vampiro tirou sua camiseta, lhe dando.

- Toma, vista alguma coisa.

- Quem é você?? Meu pai agora? –  Elena rebateu ligeiramente irritada.

- Seu eu fosse seu pai, docinho, nós então estaríamos condenados. – ele disse com um sorriso malicioso.

- Idiota! – ela disse, deixando-se levar pelo humor do vampiro.

- Eu sei que tudo isso é amor, baby – ele sorriu, vendo-a vestir sua camiseta, e dizendo logo depois em seguida:

- Vamos, você tem que começar a explicar essa história louca sua.

Elena olhou-o, ponderou a situação toda, respirou pesadamente e preparou-se para lhe contar tudo. Ela sabia que Damon não lhe faria nenhum mal, e sabia que não seria capaz de matá-lo diretamente. Eles tinham uma relação extremamente complicada, e ela ainda possuía raiva pelo vampiro. Mas ele era essencial para os seus planos; pelo menos, era isso que ela pensava.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!


Notas finais do capítulo

Reviews fazem meu ser super feliz, lala *-*



Hey! Que tal deixar um comentário na história?
Por não receberem novos comentários em suas histórias, muitos autores desanimam e param de postar. Não deixe a história "Segunda Chance" morrer!
Para comentar e incentivar o autor, cadastre-se ou entre em sua conta.