Love In Cold Blood escrita por Nessan C


Capítulo 32
Cap 31 – Bleed Well… In Hell!


Notas iniciais do capítulo

HOHOHOHOHO! Penúltimo capítulo! Sad, sad... Mas... Para os sanguinários, esse é divertido! ;D



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C: Me larguem, seus monstros!

L: Ethel, taca a frigideira nela!

PAM! Fatality.

V: Vocês são horríveis!

E: Hey! Não era eu que estava pedindo uma foice!

L: Uma foice, Ville! Que horror!

V: Nem falo nada sobre isso.

Estávamos carregando-a até o telhado. Tarefa nada fácil porque Carol era mais pesada do que parecia ser. Chegando lá, deitamos seu corpo desmaiado no chão e nos reunimos para uma conversa.

E: o que vamos fazer com ela, Linde. Sabe que ela não pode mais viver.

L: Vocês estão me dando nojo... Sujos do jeito que estão...

V: Esquece isso! O que vamos fazer com ela.

Silêncio desconfortável por algum tempo. A paz atingiu meu ser, só por saber que faríamos algo. A expectativa estava me matando.

L: Vamos jogá-la do telhado!

V: Ela pode sobreviver. Isso aqui não é tão alto.

L: Tem razão... E se a gente queimasse ela primeiro?

E: Fico me perguntando de onde vieram essas idéias...

É verdade que aquilo era genial. Mas não era típico de ser pensado por alguém como ele.

V: Linde... Desde quando você ficou tão... Mau?

L: Sei lá. Vamos ou não vamos?

Ela parecia excitado com a idéia de queimar. Hahaha! Novato...

V: Se formos mesmo fazer isso... Precisamos de álcool ou gasolina... Ou qualquer coisa desse tipo.

E: Acho que álcool dá pra arranjar.

V: Esse vai ser o melhor aniversário da história.

L: Não duvide disso.

Ethel desceu e me deixou sentado com Linde no telhado.

L: Serial Killer, hein... Eu nunca imaginaria.

V: Claro que não. Eu não deixo pistas.

L: Ta certo. Como faz isso?

V: Isso o que?

L: Ah... Sair matando geral... E ninguém nunca percebe! Como se sente?

V: Bem.

L: Se sente bem?

V: É.

L: Quer conversar sobre isso?

V: Não há o que conversar sobre isso!

L: É claro que há! Quero saber como você sempre foi invisível!

V: Às vezes tive sorte. Às vezes fui simplesmente bom de mais. Fazer isso não é tão difícil quanto parece. E não sou tão invisível assim. Sua ex me descobriu. E foi nisso que deu.

L: Claro...

E: Hey, moças... Alguém ta a fim de tomar umazinha?

Eu sorri.

V: Só se for cerveja.

E: Já era então.

Ela trouxera algumas garrafas de álcool. Dava pra queimar mesmo alguém com real maestria. Era uma quantidade boa.

V: Trouxe o fósforo?

E: Fósforo é do tempo da vovó! Eu trouxe isqueiro!

Linde riu.

V: Tanto faz! Vai dar no mesmo!

Estava prestes a abrir a garrafa e jogar o conteúdo nela, até que ele gritou:

L: Espera! Quero escrever algo nela primeiro!

V: Como assim?

Ele pegou um pedaço de vidro quebrado que estava jogado por ali. Rasgou sua blusa... E arranhou as seguintes palavras em sua barriga: “Bleed Well In Hell”

V: Quer parar com essas coisas? Você me assusta quando é mau! Me assusta muito! Isso foi... Diabólico!

L: Desculpa se sou melhor que você...

E: HUAHUAUHA!! Amor... Ele te humilhou agora...

V: Você não é melhor que eu! O ponto é: nunca imaginei você como alguém tão maligno! Vá mais devagar com essas atitudes, pra que eu possa me acostumar...

L: Ta certo. Pode tacar o álcool agora... Antes que ela acorde.

E foi isso que fizemos... Onde o mundo foi parar? Ethel a jogou pelo telhado. Foi uma queda  tanto... Depois jogou o isqueiro aceso, e Carol virou uma lanterna humana no meio da rua.

V: Sabe... Ainda preciso de um banho...

Sorrimos juntos... Nós três. E fomos embora dali antes que alguém mais aparecesse.


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