Love In Cold Blood escrita por Nessan C
Notas iniciais do capítulo
HOHOHOHOHO! Penúltimo capítulo! Sad, sad... Mas... Para os sanguinários, esse é divertido! ;D
C: Me larguem, seus monstros!
L: Ethel, taca a frigideira nela!
PAM! Fatality.
V: Vocês são horríveis!
E: Hey! Não era eu que estava pedindo uma foice!
L: Uma foice, Ville! Que horror!
V: Nem falo nada sobre isso.
Estávamos carregando-a até o telhado. Tarefa nada fácil porque Carol era mais pesada do que parecia ser. Chegando lá, deitamos seu corpo desmaiado no chão e nos reunimos para uma conversa.
E: o que vamos fazer com ela, Linde. Sabe que ela não pode mais viver.
L: Vocês estão me dando nojo... Sujos do jeito que estão...
V: Esquece isso! O que vamos fazer com ela.
Silêncio desconfortável por algum tempo. A paz atingiu meu ser, só por saber que faríamos algo. A expectativa estava me matando.
L: Vamos jogá-la do telhado!
V: Ela pode sobreviver. Isso aqui não é tão alto.
L: Tem razão... E se a gente queimasse ela primeiro?
E: Fico me perguntando de onde vieram essas idéias...
É verdade que aquilo era genial. Mas não era típico de ser pensado por alguém como ele.
V: Linde... Desde quando você ficou tão... Mau?
L: Sei lá. Vamos ou não vamos?
Ela parecia excitado com a idéia de queimar. Hahaha! Novato...
V: Se formos mesmo fazer isso... Precisamos de álcool ou gasolina... Ou qualquer coisa desse tipo.
E: Acho que álcool dá pra arranjar.
V: Esse vai ser o melhor aniversário da história.
L: Não duvide disso.
Ethel desceu e me deixou sentado com Linde no telhado.
L: Serial Killer, hein... Eu nunca imaginaria.
V: Claro que não. Eu não deixo pistas.
L: Ta certo. Como faz isso?
V: Isso o que?
L: Ah... Sair matando geral... E ninguém nunca percebe! Como se sente?
V: Bem.
L: Se sente bem?
V: É.
L: Quer conversar sobre isso?
V: Não há o que conversar sobre isso!
L: É claro que há! Quero saber como você sempre foi invisível!
V: Às vezes tive sorte. Às vezes fui simplesmente bom de mais. Fazer isso não é tão difícil quanto parece. E não sou tão invisível assim. Sua ex me descobriu. E foi nisso que deu.
L: Claro...
E: Hey, moças... Alguém ta a fim de tomar umazinha?
Eu sorri.
V: Só se for cerveja.
E: Já era então.
Ela trouxera algumas garrafas de álcool. Dava pra queimar mesmo alguém com real maestria. Era uma quantidade boa.
V: Trouxe o fósforo?
E: Fósforo é do tempo da vovó! Eu trouxe isqueiro!
Linde riu.
V: Tanto faz! Vai dar no mesmo!
Estava prestes a abrir a garrafa e jogar o conteúdo nela, até que ele gritou:
L: Espera! Quero escrever algo nela primeiro!
V: Como assim?
Ele pegou um pedaço de vidro quebrado que estava jogado por ali. Rasgou sua blusa... E arranhou as seguintes palavras em sua barriga: “Bleed Well In Hell”
V: Quer parar com essas coisas? Você me assusta quando é mau! Me assusta muito! Isso foi... Diabólico!
L: Desculpa se sou melhor que você...
E: HUAHUAUHA!! Amor... Ele te humilhou agora...
V: Você não é melhor que eu! O ponto é: nunca imaginei você como alguém tão maligno! Vá mais devagar com essas atitudes, pra que eu possa me acostumar...
L: Ta certo. Pode tacar o álcool agora... Antes que ela acorde.
E foi isso que fizemos... Onde o mundo foi parar? Ethel a jogou pelo telhado. Foi uma queda tanto... Depois jogou o isqueiro aceso, e Carol virou uma lanterna humana no meio da rua.
V: Sabe... Ainda preciso de um banho...
Sorrimos juntos... Nós três. E fomos embora dali antes que alguém mais aparecesse.
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