O Errado, Certo. escrita por analuisauchiha


Capítulo 3
Capítulo 3 Será que é amor?


Notas iniciais do capítulo

Olá meus amores. Voltei de novo. Espero que gostem.

Por falar em voltar, eu sou movida a comentários.

Para quem acompanha Tudo bem, eu te amo. Ja estou pensando no capitulo.

Bjos até a próxima.



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As semanas passaram de uma maneira rápida, e ao contrario do que eu imaginava meu primeiro mês de casada não foi um martírio. Eu e Edward nos dávamos bem, eu o considerava como um amigo enquanto ele era paciente. Normalmente passava a maior parte do tempo com Ângela, de vez em quando conversava com Esme que era sempre muito bondosa. Alice também aparecia de vez em quando, nos tornamos amigas. Edward como um perfeito cavalheiro respeitava o meu espaço, ele quase não parava em casa resolvendo problemas de estado juntamente com seu pai.

Varias vezes me perde dentro daquele palácio, uma vez acabei parando numa sala onde havia um piano, e um sofá de couro preto. Não sabia qual deles tocava, mas me encantei pelo instrumento. Um piano de calda, preto. Outro local que eu adorava era a biblioteca, com mais títulos do que biblioteca de qualquer uma das melhores faculdades. Passava horas e horas mergulhada nos livros.

Hoje o dia estava excepcionalmente bonito, como se me chamasse a sair de casa. Coloquei um vestido leve e uma sapatilha, os óculos escuros(roupa de Bella: http://www.polyvore.com/bella_passeio/set?id=36486866) e chamei Ângela para ficar comigo no jardim. Nos sentamos numa mesinha próxima a piscina. A sensação de vitamina entrando pelos meus poros era maravilhosa.

- Como você consegue? – me perguntou Ângela, interrompendo uma sere de pensamentos.

- Consigo o que? – falei sem entender.

- Saber que tem o marido com toda aquela gostosura e não aproveita isso? – não agüentei e comecei a rir.

- Você não perde uma não é Ângela? – falei tentando desviar o assunto, porque apesar de eu considerar o Edward apenas como um amigo, isso não queria dizer que eu não enxergava o quanto ele era bonito.

- Vai dizer que não fica balançada quando ele vem todo fofo, falando com você?

- Eu ainda o considero como um amigo e nada mais. Ele esta sendo paciente, você parece mais ansiosa que ele. – falei rindo.

- Deve ser porque eu percebo que você quer tapar o sol com a peneira. Eu te conheço e sei que você sente mais do que você demonstra.

- Como assim Ângela? Que conversa é...

- Muda de assunto que o príncipe Edward Gostoso Cullen esta vindo. – falou e não teve como não rir do nome que ela falou. Me virei e tive a bela visão do meu marido caminhando até nós com aquele meio sorriso que só ele tem.(Edward Culle:http://www.zimbio.com/pictures/IntT7uEbWcW/Water+Elephants+UK+Premiere/PHJac30CF-y/Robert+Pattinson)

- Bom dia senhoritas. – falou quando chegou até nós.

- Bom dia majestade. – falou Ângela que estava de pé e se curvava levemente.

- Ângela, você é tão amiga da minha esposa eu fico um pouco incomodado com toda essa formalidade. Me chame apenas de Edward e sem reverencias, apenas quando for necessário em eventos. – falou sorrindo.

- Sim majes... Quer dizer Edward. – falou sorrindo de volta.

- Bom eu vim convidar minha querida esposa para dar um passeio comigo. Me sinto em falta com você, tenho passado tanto tempo fora. – falou me olhando nos olhos. – Queria te mostrar um lugar importante para mim, me acompanha?

- Claro. – falei sorrindo um pouco.

- Então eu vou me trocar, - ainda não tinha notado que ele estava de terno preto que o deixava ainda mais sexy - para pegarmos os cavalos – como assim cavalos? - . Com licença – falou beijando minha mão em seguida minha testa. Onde um formigamento começou, e uma imagem veio a minha cabeça, que ao invés da minha testa aqueles lábios macios poderiam beijar a minha boca. Que? Que espesse de pensamento é esse? Só posso estar ficando maluca.

- Fui dispensada. – falou Ângela com uma cara fingida estar chateada.

- Só por hoje, tenho que me familiarizar com o meu marido. – falei rindo, e ela me acompanhou. Ficamos conversando por mais um tempo até que Edward voltou lindo num traje chique mais esportivo. roupa de Edward:http://rahbyvipcom.blogspot.com/2011/04/robert-pattinson.html) Primeira imagem.

- Vamos. – falou me oferecendo a mão. A peguei e acenei para Ângela, fomos até o estábulo e ele me levou até a cocheira de um lindo cavalo preto. – Esse é o relâmpago, meu cavalo, ganhei do meu pai quando tinha dezessete anos. – falou se afastando para pegar a sela. Me aproximei e alisei a crina dele, que no mesmo instante baixou mais a cabeça para eu continuar com o carinho. – Cuidado ele não gosta de estranhos e... – Edward se interrompeu no meio da frase. – Parece que você é uma exceção. Ele só deixa eu e o Jacob nos aproximarmos tanto dele, até o meu pai ele estranha, mas ao que parece a princesa tem um dom de fazer todos se apaixonarem instantaneamente. – corei com o comentário.

- Eu não sei cavalgar. – falei envergonhada.

- Não tem problema, você vai comigo, e depois eu mesmo te ensino a montar. Claro se não se incomodar. – falou com uma expressão cautelosa.

- Por mim tudo bem. – falei afinal eu tenho que baixar a minha guarda.

- Então vamos. – falou com um sorriso aberto, que eu nunca tinha visto. Ele ficava maravilhoso sorrindo desse jeito. Ele era maravilhoso de qualquer jeito. – Vamos princesa? – falou puxando o relâmpago e eu apenas o acompanhei até fora do estábulo. Ele se aproximou pegou a minha cintura e me levantou até eu conseguir me sentar. Ele subiu também ficando por trás de mim passando os braços em volta da minha cintura para pegar as rédeas. Senti-lo tão perto não estava fazendo muito bem para a minha cabeça. Aquele perfume tão másculo estava me deixando completamente embriagada, de tal modo que a sentir o cavalo começar a andar me assustei. – Não se preocupe princesa, jamais a deixaria cair. – falou Edward no meu ouvido me deixando completamente arrepiada.

         Passávamos por vários lugares magníficos e ele me narrava o que tinha feito em cada um deles. Onde ele caiu na infância, locais onde ele brincava com seu irmão Emmett. Era tudo tão lindo que parecia ter saído de contos de fadas, com toda aquela magia de um felizes para sempre. Paramos próximo a uma arvore, onde Edward desceu e logo depois veio me ajudar a descer. Olhei para os lados tentando encontrar algo que pudesse fazer do local especial para Edward, mas havia apenas uma grama rasteira, de um lado uma floresta e do outro o caminho entre arvores que estávamos fazendo.

- Ainda não chagamos. – falou Edward percebendo a minha duvida, ele tinha esse dom de saber o que eu estava pensando sem ao menos eu falar alguma coisa.

- Então porque descemos do cavalo? – perguntei sem entender enquanto ele segurava a minha mão.

- Porque agora seguimos a pé. – falou me puxando em direção a densa floresta. Como assim floresta? Eu não era muito boa com esportes, muito menos quando esse se tratava de caminhar por uma superfície não plana. – Não se preocupe não vamos nos perde. – falou sorrindo lendo a excitação em meus olhos. – Venho aqui desde que tinha seis anos, confie em mim. – falou e eu caminhei por onde ele havia indicado. Caminhamos pouco entre as samambaias, ele sempre me segurando quando eu me desequilibrava. Até que paramos numa cortina de orquídeas que vinham de um galho enorme de uma arvore. Edward afastou algumas para me dar passagem e eu não acreditei no que estava vendo. Era simplesmente perfeito. Uma clareira, com uma graminha rasteira de onde vários botões de flores brotavam. Era maravilhoso, caminhei até o meio dela sem acreditar que aquilo era real.

- Esse lugar é incrível. Não tenho palavras para descrever. – falei olhando de volta para ele que me sorria com um brilho tão lindo no olhar.

- Que bom que gostou. Venho sempre aqui para pensar, a primeira vez que vim aqui foi quando descobrir que teria que me casar com a senhorita. – falou se sentando próximo a mim. Me sentei do seu lado.

- Mesmo?

- Sim, vim aqui e fiquei imaginando como você seria. Mas nenhuma das minhas idéias fez justiça a sua beleza. – falou me olhando enquanto eu corava. – Fui estudar longe de Londres, por um tempo, e fiquei por lá até terminar de cursa a faculdade, quando voltei para o palácio o primeiro local que eu vim ver foi esse. Confesso que não lembrava mais que tinha sido escolhido para casar com a senhorita. Achava que meus pais tivessem caído em si, e visto que isso não daria certo. Ao contrario do que eu imaginava eles já tinham marcado a data do casamento. – falou e se deitou.

- Para mim foi quase a mesma coisa, só que eu só soube depois que voltei do internato. Não fui permitida a fazer faculdade. – falei me deitando do lado dele. – Acho que foi mais por isso que eu tive tanta raiva desse casamento. Ser privada sempre de fazer coisas que eu queria abrir mão dos meus sonhos. Deixar de ter experiências.

- Me responda apenas se sentir confortável. – falou eu assenti. – Você já namorou com alguém?

- Não. O internato era apenas de meninas, e depois que eu voltei para casa não saia sem um segurança, ou alguém da confiança do meu pai. Muito patético não é? – falei rindo, não sei por que de eu estar dizendo essas coisas pra ele, mas me sentia confortável para falar.

- Não. – falou se apoiando em um braço, para me olhar nos olhos como ele sempre gostava de fazer.

- E você? – falei.

- Algumas vezes. Faculdade nos permitiu muitas coisas. E ainda não acredito que foi proibida de fazer, é uma completa injustiça. Não é certo.

- Já me acostumei. – falei, e olhei dentro daquelas duas esmeraldas. – Mas não precisa se preocupar, aquele medo inicial do que esse casamento seria para mim passou. Me sinto em casa.

- Essa é a sua casa, daqui a três dias nos tornaremos rei e rainha. E esse será o seu reino.

- Me sinto culpada por não ser talvez a esposa que você esperava. – falei quebrando o olhar dele.

- Não fala isso, você é muito melhor do que a esposa que eu esperava. – falou me fazendo olhar para ele de novo. – Como eu já te falei vou esperar por você. Quero que você se sinta bem, e completa como eu me sinto agora. – falou me olhando nos olhos.

- Acho que eu não mereço você. – falei sorrindo.

- Para com isso princesa. O grande sortudo aqui sou eu. – falou sorrindo.

- Para de me chamar de princesa, quero que me chame apenas de Bella. Da mesma maneira que você não gosta de tantas formalidades, eu também não gosto. – falei olhando dentro daqueles olhos verdes.

- Esta bem Bella. - falou rindo. E de repente todo o clima mudou, meu olhar correu para aqueles lábios rosados e convidativos e ele se aproximou um pouco mais de mim. Voltei a olhar nos seus olhos que me encaravam como se pedissem permissão. Levei minha mão ao seu cabelo e o puxei para mim. Não sei o que deu em mim, a vontade de beijá-lo foi mais forte que eu e quando vi já estávamos com os lábios colados.

         Tudo começou apenas com um roçar de lábios, ate que sua língua pediu passagem em minha boca, que eu concede meio sem jeito. Sensações estranhas colidiam dentro de mim, quando sua língua encontrou a minha. Uma mão dele estava em minha cintura e a outra estava do lado da minha cabeça segurando o seu peso. Se eu soubesse que era tão bom beija-lo teria feito isso antes. Minhas mãos passeavam naquele cabelo estranhamente sexy que ele tinha. Nos separamos apenas quando os nosso pulmões reclamaram pela falta de ar. Ficamos com as testas coladas tentando regular nossa respiração, só então me dei conta que eu praticamente ataquei ele.

- Edward me desculpe, eu não sei o que aconteceu. – falei corando violentamente.

- Bella, eu adorei. Quando quiser me beijar dessa maneira de novo fique a vontade. - falou rindo e eu acompanhei. A expressão dele ficou seria novamente. - Você não sabe com eu imaginei esse momento. - falou fazendo um carinho no meu rosto, eu fechei os olhos para apreciar mais ainda o carinho. - Posso te pedir uma coisa? – falou com uma pequena distancia do meu rosto.

- Cl. Claro. –falei gaguejando.

- Aceita ser minha namorada?

- Como assim, nós somos casados. – falei sem entender.

- Sim, mas esse casamento não foi através da nossa vontade. Então vamos começar de novo, nos tornamos amigos nesse mês de convivência, agora te peço em namoro, quando você passar a me amar, nos casamos.

- Gostei dessa lógica. Namorado. – falei rindo.

- Eu amo você. E vou esperar e tempo que for preciso para você sentir o mesmo. – falou e me beijou novamente. Alguma coisa em meu coração saltou como se dissesse que eu já sentia o mesmo. Será que é amor?


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Notas finais do capítulo

Amores ai esta mais um capitulo, dependendo da quantidade de cometários eu posto mais.