POV Amanda:

- Mateus, não escuta o que ela disse essa vaca nem é mais minha amiga!

- Amy, você me ligou outro dia não lembra? Nós não somos mais amigas? – ela me lança um olhar desafiador, eu estou quase à beira de lagrimas, mas serei forte o suficiente.

- Se você fosse minha amiga de verdade não faria isso comigo, saberia que eu vim aqui porque eu amo o Mateus, você estaria do meu lado. – digo erguendo a cabeça. - Mateus eu sei que no momento você quer me matar, sei que você está cansado de mim, sei que cansou de todas as pisadas na bola, mas eu prometo que se você me aceitar de volta eu vou ser tudo o que você quiser qualquer coisa, se você me quiser como sua puta, tudo bem eu serei sua puta, não importa só me deixe ficar perto de você, me deixe fazer parte da sua vida. – quando eu falo isso às lagrimas já estão rolando, ele está me olhando com uma expressão indecifrável, olho para trás e Mi parece estar arrependida do que falou.

- Mateus, ouve a Amy. – diz Mi. – eu errei, eu estava com raiva, eu estava meio que com uma parceria com a Carol, a Carol a odeia, ouve o que ela está dizendo, por favor. E Amy, você deve estar uma fera! Mas me desculpa, por favor?

- Claro que eu desculpo. Vem aqui me dá um abraço. – eu abracei Mi, minha melhor amiga de volta comigo. Agora só faltava ele dizer se sim ou se não, meu destino estava ali nas mão daquele garoto, não o meu destino, minha felicidade.

- Você vai ser a minha puta- ele disse com um sorriso sarcástico que na hora eu soube que era o perdão. Ele abriu os braços e eu pulei nele na hora, nós ficamos de frente um para o outro, sorrindo, em seguida ele me beijou, não de uma maneira feroz, mas de uma maneira doce, ele acariciava minhas costas, meus dedos entrelaçavam os seus fios de cabelo, e nossos lábios se moviam docemente em constante sincronia, eu abria passagem à medida que sua língua pedia pra passar eu deixava e cada vez mais eu ia matando a saudade que eu tinha daqueles beijos incríveis, a saudade que eu tinha de Mateus, e ele estava bem ali. Beijando-me novamente.

- Vocês dois são patéticos. – diz uma voz vinda mais do fundo do bar, eu paro o beijo e olho, é a Carol, por que sempre que alguma coisa começa a dar certo vem alguém para atrapalhar, parece que eu fui Judas em uma vida passada. - sabem eu mandei a Mi, aqui para acabar com vocês, mas como diz o ditado: se você quer fazer bem uma coisa, faça você mesmo.

- Carol, você não se cansa nunca? Já não entendeu que eu amo a Amy?- awn que fofinho meu Mateus.

- Como você pode amar alguém que já te partiu o coração tantas vezes? Você não vê que quem te ama sempre esteve aqui, essa pessoa está aqui.

- Tem razão a Amy está aqui. - diz Mi me dando apoio.

- Mateus você não acha que você já perdoou demais? Não acha que é muito possível ela te machucar de novo? Não acha possível que ela quer te ver chorando por tudo que ela já fez até agora?

- Olha só sua vaca, sua retardada se eu realmente quisesse que ele chorasse você acha que eu me daria ao trabalho de vir até aqui? Se eu o odiasse eu não me importaria se por um momento ele não ligasse para mim, pelo contrário eu acharia bom. A ultima coisa que eu quero no mundo é machucá-lo, entendeu? Então para de opinar no que não te interessa, sua vadia, desgraçada, filha de uma puta. – digo tirando tudo o que eu tinha para fora e tirando toda a minha raiva de mim, era muito bom, era como tomar água geladinha depois de uma maratona.

- Amandinha minha querida, você é capaz de tudo para magoar as pessoas? Lembra do que você fez comigo? Hein?

- Eu peguei de volta o que era meu.

- Não você tirou de mim, algo, valioso e que eu realmente amava.

- Nós tínhamos história, eu o amei desde a primeira vez que nos falamos, talvez estivesse enganada por meus sentimentos pelo Bernardo, mas eu nunca quis, eu nunca amei alguém como eu amo o Mateus.

- Então somos duas, queridinha.

- Você não estava com o Ed, Carol? – pergunta Mi, é por isso que eu amo essa garota, ela é pau para toda obra.

- Ai, além de nome, tem cérebro de vadia, querida eu não sou como você que sai transando com todo mundo. Sua lésbica, ninfomaníaca.

- A Mi, não é lésbica e muito menos ninfomaníaca.

- Então é assim que você é amiga das pessoas Millene? Não contando a verdade? Você foi minha amiga por um tempo e me contou sobre a sua doença e seu pequeno medo, por que você não contou para a sua querida amiguinha Amanda?

- Mesmo que ela não tenha falado sobre nada disso, eu não ligo se ela seja lésbica ou ninfomaníaca, ela é minha amiga, minha melhor amiga e eu a amo.

- Meu deus, vocês patricinhas amam demais. É eu amo ela apesar disso, amo ela apesar daquilo, isso me enoja!

- Ai e daí que te enoja o problema é seu e não nosso! Não precisa de ficar comentando.

- Ui, vadia estressada, chame uma ambulância. – ela diz com uma voz irritante levantando as mãos. – mas e então Mateus, querido Mateus, sou eu ou ela?

Minha respiração parou quando ela fez aquela pergunta, eu estava insegura, eu sei que ele me ama, sei disso, mas e se ele estiver acreditando nessa vadia depois desse discurso mal amado que ela fez? E se ele achar que é verdade? Meu coração fica á mil desesperado, e se ele escolhe-la?

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Carol:

Pobre Amandinha, vai perder o namorado, vai perder tudo.  Porque eu sou demais, eu sei que sou tudo isso e um pouco mais.

Você vai se fuder lentamente Amanda, espera isso não ficou muito bom não é? Não, nem um pouco.