Doom: a Outra Porta da Sanidade escrita por oblizion


Capítulo 1
Capítulo 1 - Sanidade Inconsciente


Notas iniciais do capítulo

Deixem reviews plis..... *..*



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                        Doom: A outra porta da Sanidade

“ Me diga o que você é exatamente, e depois me explique o que você realmente quer ser. Diferente, não? Alegresse, você está sano, se disser que você quer ser o oposto do que você é agora. ’’

Capítulo 1 – Sanidade Inconsciente.

Naruto Pov On:

Eu não sabia o que exatamente estava fazendo ali. O tumulo de meus pais me faziam ter lembranças horríveis de meu passado. Momentos nos quais senti o maior vazio. Meus olhos focalizaram Sakura, minha única e verdadeira amiga. Meus olhos então focalizaram sua mão, que segurava a minha, em uma forma de proteção. Meus olhos então fecharam.

Eu nunca havia tido uma vida na qual qualquer garoto gostaria de voltar a viver. Meu passado era apenas choros, fugas de moradores que gritavam comigo, e de desprezo. Eu nunca havia tido nada em minha vida. Talvez porque eu não merecesse ter uma vida normal. Talvez.

-Amén – Disse por fim. Sakura arregalou os olhos. Me virei para ir embora, levando Sakura comigo.

- Tão rápido. Eu não estou com pressa para chegar em casa.. – Sakura tentou me parar.. – Naruto, tem alguma coisa errada? –

- Não.. Claro que não. Só estou cansado demais – Sakura olhou intensamente nos meus olhos. Vi com clareza a expressão “ Não minta para mim ” em seus olhos.

- Por favor, Sakura-chan, eu quero me sentar. –

Ela suspirou e foi em direção a sua bicicleta. Eu fui para a minha.

- O último que chegar em casa é um tapado – E com isso Sakura disparou na minha frente, sumindo na curva da esquina em 3 segundos.

Eu apenas pedalei, calmo, em direção a minha casa.

As ruas estavam estranhamente vazias. Mas não tao vazias. Um garoto de cabelos negros, com os olhos da mesma cor, estava sentado na calçada, olhando friamente para o chão. Ele vestia roupas de quase tudo jeans, e seus cabelos estavam extremamente arrepiados. Seus olhos eram vazios, como sempre. Eu sabia quem era.

Ele apenas levantou a cabeça, e me fuzilou com os olhos. Normal.

Sasuke Uchiha era sempre assim, desde que seus pais morreram em um acidente de avião. Ricos. Seu irmão vivia trabalhando, assim mesmo que a herança que seus pais deixaram fosse suficiente para eles viverem bem por uns 20 anos.

O Ignorei. Era um dos mais populares da escola, mas não por sua simpatia, e sim por sua “beleza”. Quase todas as garotas amavam Sasuke Uchiha. Quase.

Sakura esperava já na porta de casa, e seus olhos fuzilavam a cade pedalava que eu dava.

- Quando eu disser que é uma disputa, você tem que disputar caramba! Faz 10 minutos que eu estou aqui.

- Foi mal, mais eu disse que estava cansado. –

Abri a porta e Sakura entrou pisando fundo. Birrenta.

Ela era da mesma sala que eu estudava. E era o oposto que eu era. Bonita, legal e popular. Todos adoravam Sakura, e ela era considerada a mais bonita da escola. Mas ela me adora. Até hoje não entendi porque.

- Vai se sentar, eu preparo o jantar. – ela se dirigiu ate a cozinha. Eu me sentei no sofá e liguei a televisão. Ela começou a tagalerar sobre seus amigos, que para adicionar os mais populares da escola, e algo de engraçado que aconteceu com eles. Não prestei atenção.  Não gostava de popularidade, e muito menos de pessoas populares.

- O Neji é tão engraçado. O Kiba quebrou a porta e berrou “Socorro, Crocodilo!!”..- Ela começou a rir. Dei uma risada falsa para disfarçar, e isso foi o suficiente para ela continuar. Estava pronto para continuar fingindo que estava escutando quando ela comentou o nome dele.

- O Sasuke me convidou para o baile que vai ter na escola. – Disse bem baixo – Eu estava esperando você me convidar. –

- E você... aceitou? – Seus olhos escureceram de forma profunda e apavorante.

- Ainda não – Minhas mãos agarraram fortemente o tecido do sofá – Você sabe que eu queria ir com você. –

- E você sabe que eu não gosto de bailes. - 

- Mas se você não for comigo, eu vou ter que aceitar o convite de Sasuke. –

Meus olhos fuzilaram Sakura, que se encolheu perto do fogão – Desculpa. – Falei.

Ela apenas me olhou triste e continuou cozinhar.

- Sakura-chan – Fui em sua direção. Ela se virou , com os olhos vermelhos, prontos para chorar. Não agüentei. A puxei para junto de meu corpo e a abracei o mais forte possível – Desculpa. –

Ela levantou a cebeça de meu peito e afundou em meu pescoço.

- Desculpa. – seus olhos verdes ainda pareciam tristes.

- A comida vai queimar – Sua voz doce me fez sorrir.

- Eu te adoro, Sakura-chan – Ela olhou para mim e seus olhos brilharam. Ela abriu um lindo sorriso.

Com uma língua para fora, ela disse, brincalhona. – Eu também te adoro, meu Naruto-baka-kun. –

- Seu, hahahahahah -  Comecei a rir.

- Sim, voce é meu e de mais ninguém, o único que não sabe disse é você. – Disse Sakura séria.

- Nossa, ok – XD. Ela permaneceu séria, parecendo que de alguma forma, eu fosse realmente dela. Estranho – A comida, Sakura-chan. –

- è mesmo – E ela se virou para continuar a cozinhar.

- Eu não quero que voce vá com o Sasuke-emo-Teme. – Acrescentei.

Ela se virou confusa.

- Você quer que eu vá sozinha ao baile? –

- Do jeito que você é bonita, nunca que você iria sozinha. –

Ela me olhou nos olhos e sorriu.

- Naruto-kun, vem comigo, por favor. –

- Eu não gosto, Sakura-chan. –

- Você é muito chato as vezes. –

- Faz parte da minha característica. –

Ela piscou confusa.

- Que...característica? –

- A de um monstro – Eu sabia que todos me achavam um monstro. Sakura arregalou os olhos e se apoiou na bancada da cozinha. – Tudo bem? – perguntei.

- Nunca mais fale isso. – Ela parecia estranhamente branca, e seus olhos ainda olhavam arregalados para mim. – Se você é realmente um monstro, vamos fazer um jogo. –

Agora foi minha vez de piscar confuso.

- Que tipo de jogo? –

- Depois do jantar eu te falo – e ela se virou para o fogão.

- Ok entao neh –

Comemos em silencio total, com Sakura ainda um pouco pálida. Terminamos rapidamente o jantar.

- Você quer que eu lave a louça ? – Perguntou Sakura.

- Claro que não. Deixa que eu lavo. – Ela me olhou de canto, mais concordou. Nos sentamos no sofá, e ficamos nos olhando.

- Entao.... que jogo você falou antes? – Perguntei.

- Sim, sim. – Ela correu em direçao a cozinha. Quando voltou de lá, trazia um 2 copos e 4 colheres. Entao pegou um papel e começou a escrever algo no papel. – Leia isso, com a mão em cima do copo. –

Coloquei minha Mao em cima do copo. O outro ficava ao lado, sem ninguém toca-la.

- Diga essa frase, e entao, fale que você é um monstro. Se foi verdade, a colher vai ir direçao a sua Mao, se não for verdade a colher vai ir em direçao ao copo que ninguém esta tocando. Facil, não? –

Olhei confuso para ela. Ela apenas apontou para o papel em minha mão. Revirei os olhos e comecei a ler. Odeio brincadeiras que caçoem do sobrenatural. È algo que não se deve brincar.

- Meu corpo e minha alma estão dispostos a compartilhar de sua energia sem qualquer briga. Minha mente vai entregar suas perguntas e minha boca vai responde-las. Sou e estou a teu dispor, deus da escuridão. Fechou meus olhos para o senhor me cuidar agora. – Não gostei.

- Agora fale – Disse Sakura baixamente. Ela parecia assustada, pois olhava para todos os lados desesperada.

- Eu sou um monstro. – olhei para Sakura para ver como ela iria mover as colheres.

- não tire as mãos do copo. –

Entao simplesmente as colheres se moveram. Olhei para debaixo da mesa, mas não encontrei nada. Belo truque.

Mas as colheres vieram em direçao a minha mão com o copo. Verdade.

Sakura não tirava os olhos dos meus. Sinistro.

- Eu posso domar esse monstro? – falei brincando. As colheres não saíram de minha Mao.

-Posso doma-lo agora? – Falei agora quase rindo.

As colheres permaneceram no sim.

Mas foi entao que tudo começou a dar errado. De repente, Sakura fechou os olhos e começou a berrar de dor. Ela caiu no chao, se debatendo. Me levantei, para correr em direçao a Sakura.

Mas quando tirei minhas mãos do copo, tudo se apagou.

“Acordei” novamente, mas dessa vez tudo estava escuro e estranhamente familiar. Chamas iluminavam o caminha, sendo que não se dava para ver nada. Eu tinha a sensação de que alguém estava me olhando. Fui andando, enxergar, ate colidir com algo metálico. Era uma jaula. Uma gigantesca jaula.

-Uzumaki Naruto – Me assustei. De repente, Uma raposa Gigantesca, do tamanho da jaula, apareceu da escuridão. Ela grudou nas barras metálicas, me fuzilando com os olhos. Senti minhas pernas fraquejarem, e eu desabei no chão. Me sentei desesperado, ainda não conseguindo levantar. – É bom finalmente poder negociar com você.

- Acorda, Acorda, Acorda – Comecei a me beliscar e estapiar.

- Isso não é um sonho garoto. Eu sou real. Seu pior pesadelo, Kyuubi no Youko, a seu dispor.

- O que diabos é você? – Minha voz finalmente saiu.

- Eu sou você, Naruto. Sou seu monstro. Eu sou sua vida –

Olhei confuso para ele. Seus olhos olhavam fixos para mim. Gritos davam para ser escutados no fundo daquele imenso corredor escuro. Eu me lembrava daqueles gritos.

- O QUE VOCE FEZ COM SAKURA-CHAN? –

- ela? É apenas algo normal que acontece com pessoa mórficas, normal..-

- Mórfica? Que droga é essa? –

- Isso você vai ter que descobrir com ela, não comigo. –

Me lembrei de Sakura gritando de dor, não poderia demorar muito.

- E o que você quer? –

- A única coisa que eu ainda não tenho. Seu corpo. –

- o que? –

- Voce percebeu que estou dentro dessa jaula. Mas eu não estou porque eu quero. Eu estou aqui porque fui selado com você. E a única coisa que eu quero é liberdade.

- E o que você vai fazer com essa “liberdade” –

- Eu não posso sair do seu corpo, mais eu posso ver o que você vê. Fala com você. E, as vezes, te dar coisas que outras pessoas não tem. –

- Que coisas? –

- isso você só vai saber se me soltar –

Olhei para a cara da raposa e sorri.

- Prefiro o não. Agora se me da licença. – me virei para ir embora. Não sabia como exatamente iria, pois eu não sabia nem onde eu estava pisando.

- O problema menino, é que eu posso acabar com a mente de sua amiga a qualquer momento. Mórficas não podem fazer invocações assim, sem um pedido para o conselho. –

- Não ouse fazer nada contra a Sakura-chan. Se não eu.. –

- Se não oque? Você não pode fazer nada garoto, mais eu posso. A única coisa que estou pedindo é liberdade, em troca não faço nada contra a sanidade de sua “amiga”. –

Os gritos de Sakura estavam ficando maiores. Eu não podia fazer nada para ajuda-la. Eu não tinha outra escolha. Sakura era tudo para mim.

- Ok, eu aceito, apenas não faça nada contra a Sakura-chan. –

A raposa deu um sorriso maléfico e seus olhos brilharam.

- Nada, simplesmente, NADA. –

Uma aura negra veio em minha direção. Estava cercando por fumaça negra, quando a jaula se abriu. A raposa deu uma olhada final para traz, e sorriu para mim.

- Finalmente, liberdade. – ela andou em minha direção – Voce fez uma ótima negociação, garoto. Aproveite o produto – e ela veio correndo em minha direção.

Tudo se apagou.

Naruto pov Off:


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Notas finais do capítulo

Pra variar, eu nao sei daonde tirei essa ideia para fic.
espero que gostem. deixem reviews e eu continuo *..* ja ne



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