Um Pouco Mais Que Amigos escrita por july_hta66, JulieAlbano, Miss Rogers, Haverica


Capítulo 2
Capítulo I - A História Começa


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem muito!



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O que estamos fazendo nesse exato momento? Para onde viajaremos juntos agora? Quer saber o que estou conseguindo ver nesse instante? Pois bem, mostrarei mais um pouco desse mundo...


Ano 1840

Um alvoroço acontecia na Mansão Salvatore, Itália. Giuseppe Salvatore brindava alegremente o nascimento de seu primeiro filho com seu irmão Alonzo. Como ele estava abençoado! Era um menino! Ele o ensinaria a andar a cavalo, a comandar os negócios da família, a cortejar moças. Nada poderia atrapalhar essa felicidade.

 A senhora Salvatore descansava ao lado do menino recém-nascido. O pai receoso entrou vagarosamente para não acordá-los.

- “Pode entrar meu querido...” – Disse a mulher deitada na cama. – “Venha conhecê-lo!”

Era uma criança linda, tão bela quanto à mãe. Um bebezinho, tão curioso, varria cuidadosamente cada canto do quarto com seus olhinhos azuis que mais pareciam duas bolinhas de gude, tão cristalinas que chegavam perto da transparência. Seus cabelos brilhantemente negros contrastavam com a sua pele alvinha como leite. Era gordinho e bochechudo.

- “Como vamos chamá-lo?” – Perguntou Giuseppe. Sua esposa sorriu.

- “Que tal Damon?” – Disse ela.

- “É um lindo nome!” – Disse ele pegando a criança no colo. – “Você será um grande homem, rapazinho!”

Ano 1847

            Era um jardim lindo, prendado e perfumado com os aromas das mais diversas flores, a predominância eram rosas. Havia rosas amarelas, laranjas, vermelhas, brancas, azuis e lilases.

            Muitas árvores e arbustos contemplavam o redor da maior propriedade Salvatore localizada no sul da Itália.

O dia de hoje era glorioso para todos na imensa casa. Liandro, Damon, Marco e Francesco brincavam no pátio do pequeno palácio na companhia da pequena Grazia, Constanza e Fausta, além de duas criadas. Enquanto o Senhor Alonzo caminhava de um lado para outro na companhia de alguns amigos.

- Acalme-se Alonzo! Estás mais nervoso do que eu no dia do nascimento do meu primeiro machinho! Nem parece que está sendo pai pela sétima vez! – Comentou Giuseppe rindo tomando uma golada de uísque.

A senhora Salvatore não passava de uma moça de pouca idade, 14 primaveras, quase 15. Estava em seu quarto, liberando os gritos e gemidos mais gratificantes que uma mulher pode expelir, ela trazia uma pequena vida ao mundo. A mulher de Alonzo era jovem angelical; seus cabelos cacheados eram laranja como as rosas do jardim, os olhos eram num tom cinza que não se podia distinguir entre o azul e o verde; essas duas bolas cristalinas mostravam suavemente com seu brilho choroso a sensação de dar a luz a uma criança.

Era amparada por sua cunhada, esposa de seu cunhado Giuseppe e por sua ama, Carmela, que secava o suor da testa de sua senhora com um lenço umedecido e sugerindo uma maneira mais relaxante para respirar. Enquanto o pequeno Stefan de apenas alguns meses adormecia no colo de sua própria ama de leite.

Depois de um silêncio infinito pode-se ouvir um único som, o choro de uma criança. Carmela foi anunciar ao pai: “- Es una ragazza

- “Una ragazza! Ragazza!” – Comemorava Alonzo sendo parabenizado pelos outros senhores e abraçado com fervor por seu único e mais velho irmão.

          Rapidamente, ele se direcionou ao quarto de sua amada esposa para confortá-la e conhecer a filha.

- “Amore mio!” – Disse ele beijando docemente a testa dela e passando a mão na cabeça do bebê.

A mãe sorriu com dificuldade, estava extremamente cansada.

- “Giuliana!” – Exclamou ela pegando no sono. Alonzo sorriu de felicidade repetiu: - “Giuliana...” – e a deixou descansar.

            A criança era de uma vitalidade nata, tinha bastante vigor. Seus cabelos eram castanhos como os do pai e igualmente seguido nos olhos. O casal havia sido abençoado por Deus. A menina era saudável e eles se amavam.

Porém, a mãe dela tinha uma saúde frágil, era bastante delicada e sensível, não resistiu à perda de sangue e nunca mais abriu os olhos novamente.

O que será que o futuro reserva para essas crianças Salvatore?


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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado e que acompanhe, em beve posto o capítulo 2 que já está escrito por sinal ^^