Numb Of Love escrita por Mih Ward


Capítulo 2
Capítulo 1


Notas iniciais do capítulo

Musica do capitulo: Just Like You - Three Days Grace
http://letras.mus.br/three-days-grace/74870/traducao.html



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Certo, vocês não devem estar entendendo muita coisa, não é? Por isso, tomarei a liberdade de fazer um pequeno resumo da vida de nossa protagonista.

Começaremos por ela: Seu nome é Rose Weasley, tem catorze anos e está em seu quarto ano em Hogwarts, na Grifinória. Seus pais são Hermione e Ronald Weasley e seu irmão mais novo se chama Hugo, que tem onze anos e está em seu primeiro ano em Hogwarts, que foi escolhido pelo chapéu seletor para a Corvinal.

Os Weasley’s são uma família bem grande. Molly e Arthur Weasley tiverem sete filhos, seis homens e uma mulher. Gui, o mais velho, se casou com Fleur Delacour e teve com ela três crianças: Victoire, Louis e Dominique, os três da Grifinória. Carlinhos, o segundo mais velho, não teve filhos. Percy se casou com Audrey e tiveram duas filhas: Molly II e Lucy, ambas da Grifinória. Fred e George eram gêmeos, porém, Fred morreu na batalha de Hogwarts. George se casou com Angelina, uma ex-namorada de Fred, e juntos tiveram Fred II, Grifinória e Roxanne, Sonserina. Gina, a caçula da família, um ano mais nova que Ronald, pai de Rose, se casou com Harry Potter, tendo três filhos: James, Albus e Lily, os três também da Grifinória, rumores dizem que Albus quase fora para Sonserina, mas depois de implorar para o chapéu seletor, fora colocado na Grifinória, mas nada foi confirmado.

 Rose, como qualquer membro da Grifinória, não se dava muito bem com os alunos Sonserinos, possuindo apenas uma exceção, seu namorado, Scorpius Malfoy, coisa que não iria durar por muito tempo se dependesse de Roxanne, que descobrira o namoro da prima e a ameaçava.

Querem saber como nossa adorável vilã descobriu o segredo da pequena Rose? Pois vamos lá.

Era um domingo, Rose estava no Salão Comunal da Grifinória, relendo seu exemplar de Hogwarts e uma História, quando uma borboleta de papel entrou por uma das janelas, pousando em seu livro.

O bilhete dizia para que a garota encontrasse Scorpius no quinto andar, logo depois do almoço, que seria logo.

Depois de almoçar, nossa ruiva foi até o local combinado, onde Scorpius já esperava, encostado despreocupadamente em uma parede.

Rose, que não o via desde sexta-feira, correu até o namorado e o beijou, coisa que foi rapidamente retribuída pelo rapaz, que também estava com muitas saudades da namorada, odiava o fato de que tivessem que namorar escondidos por causa das brigas idiotas entre as duas famílias.

Os dois ficaram juntos por meia hora, apenas aproveitando a companhia do parceiro.

–Te amo – a garota disse, de costas para o menino, que a abraçava.

–Eu amo mais- ele respondeu brincando enquanto a virava, roubando mais um beijo.

Ambos estavam tão perdidos em si mesmos que não perceberam a presença de Roxanne atrás de uma estátua, filmando os dois.

Logo, tiveram que se despedir, pois provavelmente alguém já teria sentido falta de um dos dois.

Nossa protagonista foi até a entrada de seu Salão Comunal com um sorriso apaixonado no rosto, que logo foi desfeito pela voz enjoada de sua prima.

- Então Rose Weasley, uma Grifinória com orgulho, que odeia a todos os Sonserinos, está namorando um? E pior, um Sonserino com o sobrenome Malfoy? Filho de um inimigo não só do seu pai, como também do tio Harry? – a Sonserina a olhou com falso desgosto – Acho que eles não iriam gostar muito de saber sobre isso, não é prima?

- Roxanne, eu posso explicar – nossa ruiva falou, tentando pensar em alguma desculpa.

- Não precisa priminha, eu já entendi muito bem – ela sorriu inocentemente – Você está saindo com o Malfoy, não é tão complicado assim. Mas acho que tio Ron não iria aceitar isso muito facilmente...

- Rox, por favor, não conte nada a ele – ela implorou – Você sabe o quanto ele ficaria decepcionado se descobrisse sobre nós dois...

- Oh, é claro que eu sei – ela fez cara de horror – Só não vejo um motivo suficiente para eu esconder isso dele, não gosto de mentir, entende prima?

- Eu faço qualquer coisa, Rox – a garota falou e, sim, foi nesse momento em que ela cometeu seu pior erro.

- Tudo? – os olhos da outra brilharam – Agora estou começando a ver um futuro para essa conversa...

Ela andava de um lado para o outro, fingindo pensar.

- Primeiro vou pedir uma coisa fácil, certo?

- O que? – Rose perguntou nervosa, sabia que nada era fácil vindo de Roxanne.

- Relaxe, Rosinha – a garota riu debochada – Não está com medo, está? Uma Grifinória não tem medo, certo?

– Fale logo, Roxanne - Rose disse, já irritada.

– Olha o jeito como você fala comigo, querida - ela disse em um tom frio – Não esqueça que agora você está em minhas mãos.

- Desculpe – Rose resmungou, cerrando os punhos.

- Assim está melhor – a ruiva disse, vitoriosa – Eu quero que você faça meus deveres, sabe? Minha vida é bem agitada e cansativa e acaba não sobrando tempo para eu fazer todos eles...

- Claro, deve ser muito cansativo viver atrás de fofocas – nossa garota murmurou baixo.

- Como é que é? – Roxanne perguntou, os olhos brilhando de raiva.

- Eu disse para me entregar seus deveres amanhã – ela corrigiu entredentes.

- Ah, então estamos nos entendendo – a Sonserina sorriu – Foi ótimo fazer negócios com você, prima. Nos vemos amanhã!

E depois, a garota sumiu pelos corredores, deixando nossa protagonista desesperada em frente ao quadro da Mulher Gorda, que a observa com curiosidade.

Ela adentrou o Salão Comunal irritada, a última pessoa que poderia saber sobre esse namoro era Roxanne, e agora que havia descoberto chantagearia a garota para conseguir tudo o que queria.

Subiu para seu quarto e pegou seu dever de Defesa Contra a Arte das Trevas e foi para o Salão Comunal fazê-lo, já que agora teria que fazer para Roxanne também.

Porém, a garota não conseguia se concentrar, seus pensamentos vagavam e ela estava com medo. Qual seria a reação de sua família se descobrissem? À perdoariam algum dia? Pois era claro que demoraria pouco para que Roxanne contasse a todos, já que ela rapidamente se cansava de seus jogos e provavelmente pediria algo que Rose se recusaria a fazer, apenas para contar para todos o seu segredo.

Tentou voltar sua atenção para o dever sobre lobisomens, mas depois de amassar três pergaminhos, desistiu.

Irritada, tirou a varinha das vestes e destruiu um vaso de uma plantar qualquer, em cima de uma mesa, na mesma hora, Albus adentrou o Salão Comunal, olhando assustado para a prima.

- Nossa, para que tanto ódio? Tenho certeza que o pobre vaso não teve culpa alguma – falou brincando, enquanto murmurava um feitiço para consertar o vaso.

- Desculpe – ela falou envergonhada – Estou irritada e precisava descontar em algo, antes o vaso que algum de vocês.

- O que aconteceu? – o moreno perguntou preocupado, era difícil que Rose se irritasse, era considerada a mais calma da família.

- Nada Al – respondeu cabisbaixa, sem mirar nos olhos do primo.

– Rose, você sabe que pode falar qualquer coisa para mim, não é? - ele perguntou – Eu não irei contar para ninguém, vamos, desabafe.

Rose, com os olhos marejados, correu para abraçar o garoto. Ele era a pessoa que mais a compreendia, seu melhor amigo.

Ele, mesmo um pouco assustado com o abraço da garota, o correspondeu. Sabia que havia algo de errado com a garota, mas se ela não quisesse falar, não seria ele que a obrigaria, a conhecia suficientemente para saber que ela só se abriria quando se sentisse pronta para tal ato.



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