Big Time Dream escrita por morrissey


Capítulo 27
Capítulo 27 - Polemic Picnic


Notas iniciais do capítulo

Um capítulo bem polêmicoooo e enorme kkkk. Ah e pela primeira vez um POV diferente, eu vi que tava na hora de mudar um pouco.

Aproveite a leitura, e não esqueça de deixar uma review ao terminar de ler! Xoxo.



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– Não acredito que eu moro em Palm Woods há uma semana e não conhecia esse lugar ainda. – Eu disse enquanto me preparava para devorar um sanduíche de atum.

Aquele realmente era um lugar bonito. Tinha um gramado bem extenso, algumas árvores, barraquinhas de comida, mesas, e uma calçada que ligava o parque até Palm Woods. Havia várias pessoas, algumas brincando de frisbee, crianças correndo, outras pessoas sentadas concentradas em seus roteiros ou simplesmente batendo papo com algum amigo.

– É claro, você passou a semana toda trancafiada naquele apartamento. – Disse Camille, mordendo sua maçã em seguida. Os garotos tinham entendido o porquê do meu trancafiamento.

– Camille! – Me irritei. Logan não precisava saber da minha semana deprimente. Kendall, James e Carlos perceberam que eu havia corado de vergonha e começaram a rir.

– Se isso faz você se sentir melhor Barbara, o Logan passou a semana inteira deprimido dentro do quarto, com a cara enfiada no travesseiro. – Disse James, batendo a palma da mão com Carlos, e eles riram. Logan deu uma cotovelada em James, irritado.

– Ok, menos papo e mais comida. – Logan tentou mudar o foco da conversa. Kendall disse que estava sem fome, pegou seu violão e ficou cantando Worldwide bem baixinho.

– Kendall sente muita falta da Jo. Eles dois costumavam a fazer piqueniques todo o tempo, o que deixava a mãe dele irritada por ter esse gasto extra de comida. Agora, quando a saudade é grande demais, ele não para de cantar Worldwide. – Logan murmurou em meu ouvido, sendo cuidadoso para Kendall não ouvir nossa conversa. – Ele parece que nunca vai superar isso. Ele a ama muito.

– Eu consigo perceber isso. – Por sorte eu tinha passado a semana escutando o CD do Big Time Rush, ou seja, já sabia todas as letras. Eu comecei a acompanhar Kendall na música na tentativa de animá-lo, e no fim, todos nós estávamos cantando junto com ele.

–... ‘Cause you have my heart. – Kendall terminou, dando a última nota no violão.

– Você canta tão bem Kendall! – Disse Drianna, batendo palmas.

– Obrigado Drianna. – Kendall forçou um sorriso. Os olhos de Drianna brilharam, pois aquela tinha sido a primeira vez que Kendall não tinha respondido dando um “fora” nela. – Cantar me deixou com fome, me passa esse sanduíche agora! – Ele supostamente tinha se animado. Kendall é um garoto tão alegre, mas apesar de ele estar sempre sorrindo, eu conseguia ver a tristeza em seus olhos. Ele só sorria para não preocupar os amigos.

Como éramos sete pessoas, a comida toda sumiu como num passe de mágica. Então os garotos, menos Kendall, resolveram andar de skate. A Drianna disse que queria aprender a andar e foi junto com eles. Kendall pegou o violão e se sentou embaixo de uma árvore um pouco distante dali.

– É triste vê-lo assim. – Comentei com Camille.

– Assim como? – Ela perguntou enquanto escrevia uma mensagem de texto no celular.

– Você não percebeu? O garoto está super pra baixo.

– Ah ta, eu sei. Pena que a gente não pode fazer nada. – Camille disse como se não ligasse muito para isso. Mas eu ligava, eu queria ajudá-lo.

– Eu não sei sobre você, mas eu vou falar com ele. – Eu disse me levantando.

– Mas eu acho que ele quer ficar sozinho. Não percebeu que ele praticamente se escondeu atrás da árvore? – Ela perguntou, ainda olhando para o celular.

– Kendall é meu amigo agora, e eu me sinto mal vendo ele assim.

– Então você vai me deixar aqui sozinha?

– Vai aprender a andar de skate. – Eu disse apontando para Drianna, que levou um tombo no exato momento. Dei uma risada e andei até a árvore. Fiquei um tempo escondida do outro lado, sem que Kendall me visse.

– Hey, sou eu de novo. Notei que faz duas semanas que você não retorna minhas ligações. Eu sei, eu sei. Você deve estar ocupada com seu filme. De qualquer jeito, queria dizer que eu e os garotos estamos fazendo um piquenique com umas três amigas. Mas não se preocupe por que eu não vou deixar ninguém tomar o seu lugar ao meu lado na toalha. – Ele deu uma risadinha. – Eu só queria mesmo te dizer mais uma vez que eu sinto sua falta. Me liga quando puder. Tchau. – Desligou. Meu coração partiu quando ao ouvir aquilo. Eu tinha que falar com Kendall, sei lá, vai que ele queria pelo menos um ombro amigo. Sai de trás da árvore, e sem querer o assustei.

– Desculpa, eu não queria te assustar.

– Sem problema.

– Posso sentar aqui?

– P-pode, eu acho. – Ele tirou o violão do chão e o colocou no colo, dando espaço para eu me sentar ao seu lado.

– Eu ouvi dizer que ligações internacionais são bem caras.

– É verdade... Espera ai, você estava escutando o tempo todo?

– Mais ou menos. – Ele rolou os olhos, chateado por eu ter me intrometido. – Desculpa, eu não fiz de propósito eu só queria...

– Tudo bem. – Ele começou a tocar uma melodia no violão, praticamente ignorando minha presença.

– Vocês faziam muitos piqueniques? – Kendall parou de tocar para levantar uma das sobrancelhas grossas para mim – Você e a Jo...

– Eu sei de quem você está falando. É que... Ah esquece. – Suspirou. – Nós fazíamos piqueniques quase todas as semanas, o que deivaxa minha mãe bem brava. – Ele riu. – Jo gostava quando eu cantava pra ela.

– Ela devia adorar, você tem uma voz muito bonita.

– Você acha que ela ainda vai gostar quando voltar daqui a três anos?

– Você a ama? – Ele calou por um instante, pensativo.

– Sim, muito.

– Então acredite. – Sorri.

– Mas e se ela...

– Não te amar de volta? Muito difícil. Ela não iria recusar um cara como você.

– Como assim "um cara como eu"?

– Não nesse sentido! Ah você me entendeu. – Nós rimos.

– Você é uma garota muito legal Barbara.

– Eu faço o que posso. – Ele deu uma risada, parecia que finalmente tinha começado a se descontrair. Ainda bem, eu estava ficando agoniada de vê-lo assim.

– Logan talvez esteja certo em gostar tanto de você.

– Está? – Perguntei confusa. Kendall balançou a cabeça positivamente, sorrindo. – Logan também é um bom amigo.

– Só amigo? – Ele começou a rir, não entendi o porquê. – Isso era o que ele costumava a dizer a respeito da Camille, e olha que de vez em quando eles ficam.

– Eles ficam é? Sério? Bom saber. – Kendall, percebendo o sarcasmo na minha voz, tentou consertar o que disse.

– Mas eles não fazem mais isso, na verdade eles pouco tem se falado de uns tempos pra cá.

– Ok, deixa eles, está tudo bem. – O sarcasmo fluiu em minha voz mais uma vez.

– Você está com ciúmes? – Ele perguntou cinicamente. Claro que não, não tem como eu ter ciúmes do Logan, somos só amigos.

– Eu não estou com ciúmes. Logan e Camille tem mais é que ficar juntos, tudo numa boa. – A quem eu queria enganar? Eu estava me roendo de ciúmes.

– Eu sabia que você estava com ciúmes do Logan. Está na cara! – Ele começou a rir, me fazendo corar de vergonha.

– Kendall, para! – Empurrei o ombro dele. – Eu não estou com ciúmes.

– Para de negar! Você está vermelha de ciúmes. – Ele começou a rir mais ainda e depois parou. – Logan é um cara de sorte. – Ironizou.

– E você é um idiota! - Eu estava irritada com aquelas provocações. Então eu o empurrei o mais forte que pude, fazendo seu corpo rolar na grama. Ele se recuperou e me olhou com uma expressão malvada.

– Agora você me paga, ruivinha. – Ele se levantou lentamente.

– Kendall... Não! – Só tive tempo de sair correndo. Corri tão rápido que mal senti minhas pernas se movendo, mas aquele loirinho magrelo era muito mais rápido do que eu e me alcançou facilmente. Kendall cravou suas mãos impiedosas em minha cintura na tentativa frustrante de me parar, mas o nosso único destino foi o chão, inevitavelmente rolando naquele gramado desnivelado. Ela parou por cima de mim, e nós nos acabamos de rir.

– Você é maluco!

– E você é a garota mais chata que existe. – Ele disse sorrindo.

– Mas não foi você que disse que eu era legal?

– Às vezes eu falo sem pensar. – Nós rimos mais um pouco.

– Seu idiota, sai de cima de mim antes que alguém veja e pense errado. – Ele se levantou e me estendeu a mão para me ajudar a levantar também.

– Pensar errado sobre o que? – Perguntou ironicamente.

– Sobre mim e... – Antes que eu pudesse ao menos terminar a frase, Kendall me puxou com força e me deu um abraço de urso, daqueles que só os garotos sabem dar e que tira até os nossos pés do chão. Se é que podia chamar aquilo de abraço, pois estava parecendo que eu era uma laranja e ele estava me espremendo com os braços. – Me larga Kendall!

– De jeito nenhum, mocinha. – Aquele garoto podia ser magro, mas era bem forte. E põe forte nisso.

– Kendall? – Era a voz aguda de Drianna. Kendall me soltou no mesmo instante. –... Barbara, como você pôde? – Ela perguntou, em meio aos soluços do choro, antes de sair correndo. Eu senti meu coração apertar.

– Drianna! – Tentei ir atrás dela, mas Kendall segurou meu pulso.

– Deixa, ela precisa de um tempo.

– Você não entende? Se ela tiver um tempo, ela vai queimar todas as minhas coisas! – Exaltei. Nesse momento, James, Carlos, Logan e Camille (Que estava com o skate de Logan debaixo do braço) chegaram tranquilamente.

– Todo mundo pronto para ir? – James perguntou, e depois parou para dar uma olhada em volta. – Espera, cadê a Drianna?

– Ela surtou e saiu correndo. – Kendall disse rapidamente.

– Mas eu só pedi para ela avisar a vocês que nós já estávamos indo... – Carlos disse, e pôs as mãos na cintura em seguida. – O que vocês fizeram para a Drianna? – Ele perguntou intimidador.

– N-nada – Eu e Kendall respondemos.

– Eu já posso ir atrás, por favor? – Pedi.

– Nós vamos com você. Não vamos te deixar enfrentar aquela fera sozinha. – Disse Carlos, ajustando o seu capacete.

– Bem, eu vou para o meu apartamento. – Disse Camille. – Logie, você pode me levar lá? – Você não tem pernas não?! O Logan não é sua propriedade.

Como eu odeio sentir ciúmes quando eu não deveria sentir.

– S-sim. – Apesar de confirmando, ele ainda parecia indeciso. Confesso que o ciúme estava atormanentando. E Kendall obviamente percebeu e riu discretamente. – Mas quem vai levar as cestas com as coisas?

– Você. – Respondemos todos juntos.

– Podemos ir agora?! – Implorei. Kendall confirmou e nós corremos. Drianna provavelmente estaria queimando as minhas coisas uma hora dessas.

– Drianna, abre essa porta! – Eu gritei enquanto batia com força na porta do quarto.

– Não! Vai embora! – Ela resistiu.

– Você não pode me expulsar do meu próprio quarto, sua louca! – Eu estava perdendo a paciência, foi quando uma mão tocou meu ombro.

– Eu vou tentar falar com ela. E Você tente se acalmar. – Disse Kendall. Eu assenti, passando a mão entre os cabelos. – Drianna abre a porta, por favor. Nós precisamos conversar. – Ele pediu gentilmente. O silêncio antes da resposta foi aterrozirante, mas Drianna não iria se negar a falar com Kendall. Porém eu pensara errado.

– Você não tem nada que estar fazendo aqui Kendall. Vai embora. – Ela disse, e apesar de estar do outro lado, podia-se dizer que ela foi bem fria.

– O que vocês fizeram para que ela ficasse tão brava a ponto de não querer falar nem com o Kendall?! – Perguntou Carlos, aflito. Ele parecia preocupado com a Drianna. E vendo que eu e Kendall não íamos falar nada, ele pressionou Kendall bruscamente contra a parede. – Pode começar a falar.

– Calma cara! – Disse James, tirando ele de cima de Kendall.

– Falem! – Carlos exclamou. Estava assustada, mas achei melhor eu começar a contar.

– E-eu não sei desde que parte ela viu, mas o que realmente aconteceu foi...

– Eu estava correndo atrás da Barbara... – Kendall continuou.

– Então Kendall me alcançou e nós caímos na grama.

– Só que eu cai por cima da Barbara sem querer.

– Depois nós nos levantamos e Kendall me prendeu num abraço.

– E eu acho que foi aí que a Drianna viu, e acabou pensando errado.

– Mas nós estávamos só brincando, desde o início. – Terminei, cabisbaixa.

– E agora ela odeia vocês dois – James completou. Eu fiquei realmente envergonhada por ter que contar aquilo. – Vocês sabem que o Logan também não vai gostar nadinha dessa história não é?

– Só se vocês contarem para ele. – Eu disse. Carlos e james franziram a testa. – Eu não quero mais uma confusão, e eu garanto que Kendall também não quer. Vocês podem, por favor, ficar de bico fechado? – Pedi. Eles se olharam e concordaram em não contar.

– E agora, o que a gente faz? – Kendall perguntou.

– Eu vou falar com ela. – Carlos determinou.

– Você? Falar com a Drianna? – Perguntei confusa. Carlos não tinha porque se meter na história.

– Você não precisa se incomodar Carlitos. – Disse Kendall.

– Confie nele. Ele sabe como lidar. – Disse James, batendo no topo do capacete do Carlos. Nós três demos espaço para Carlos passar. Ele bateu na porta.

– Drianna, eu posso entrar?

– Carlos? O que você quer?

– Eu quero falar com você. Eu sei que você está magoada, mas eu me importo muito com você. Me deixa entrar, por favor. – Esse silêncio foi ainda mais agonizante que o outro, pois fiquei com medo de ela tratá-lo do mesmo modo que tratou a mim e Kendall. Até ouvirmos o barulho da porta destrancando. Suspirei aliviada assim que ele entrou no quarto e fechou a porta. Kendall, James e eu colamos nosso ouvido na porta, na esperança de ouvir a conversa.

Drianna

– Por que você está aqui? – Eu disse enquanto enxugava as lágrimas, no momento que Carlos entrou no quarto e fechou a porta. Sentei-me na cama, de costas para ele.

Eu lembro que estava saltitando, indo dar um recado para Kendall, foi quando paralisei. Ele em cima da Barbara, ambos rindo. Meu mundo desabou. Depois como se não bastasse, se levantaram e se abraçaram. Eu disse algumas palavras que nem eu mesma lembro. Eu tentei ouvi-los, mas não tive outra reação a não ser correr, foi meio que automático. Talvez corresse pra tentar fugir da dor, mas foi inevitável.

– Por que eu não gosto de te ver triste. Você é sempre uma menina tão alegre, sempre sorrindo. – Carlos disse. Ele me virou de frente para ele e passou o polegar no meu rosto, limpando a lágrima que caía. Nem sempre sorriso significa felicidade. Por trás desse sorriso existe uma garota com um coração partido de uma paixão não correspondida.

– Eu acho que nunca vou querer sorrir de novo. – Eu disse quase murmurando.

– O seu sorriso é uma dádiva, então não deixe de mostrá-lo só por que alguém machucou seu coração. – Eu olhei profundamente naqueles olhos castanho escuros, que pareciam jóias.

– Eu sou uma burra, idiota. O Kendall nunca deu bola para mim.

– Nunca mais diga isso. Você é uma garota muito bonita, e não tem porque estar sofrendo assim.

– Bonita? Eu? Eu sou só uma magrela. Ninguém gosta de mim, todo mundo acha que eu sou maluca.

– Eu gosto de garotas malucas.

– Sério? – Deixei escapar um sorriso, esse sim tinha uma faísca de felicidade. Carlos estava fazendo eu me sentir muito melhor.

– Super sério. Deve ser por que eu também não sou muito normal. As garotas não curtem caras que usam capacete toda hora. – Nós rimos brevemente.

– Eu gosto do seu capacete. – Eu disse, batendo de leve nele.

– Você é a primeira. – Ele deu o sorriso mais doce e colocou o meu cabelo para trás da orelha. – Olha, eu sei que não é a melhor hora para dizer, mas Kendall e Barbara querem que eu te explique. Pelo muito que eu conheço do Kendall, ele ainda é apaixonado pela Jo. – Eu olhei para baixo, chateada por ouvir aquilo. Mas era melhor ouvir que ele ainda estava apaixonado pela ex-namorada, do que pela... Barbara. Isso sim me tiraria do sério, de novo.

– Carlos, eu vi o Kendall com a...

– Você viu uma coisa e interpretou de outro modo. Eles dois só estavam brincando. – Ele me olhou e deu um sorriso malvado. – Tipo assim. – Ele começou a me fazer cócegas.

– Para! – Eu disse enquanto me contorcia de tanto rir. – Para Carlos! – Eu estava chorando de rir. Ele parou, rindo muito também. Eu me recuperei e ele deu aquele sorriso perfeito e doce que só ele tinha.

– Viu? Eu tenho certeza que não aconteceu nada, eu conheço o Kendall muito bem. Assim como você conhece a Barbara. Agora você se pergunta: A Barbara seria capaz de fazer isso com você? Mesmo sabendo que você gosta do Kendall? – Eu suspirei. Realmente eu tinha me precipitado.

– Acho que não... Ela gosta do Logan. – Carlos ergueu as sobrancelhas. – Não aja como se não soubesse disso. – Ele riu. – Obrigada Carlitos. – Eu o abracei o mais forte que consegui.

– Está mas calma para ir lá para fora? – Ele murmurou em meu ouvido.

– A-acho que sim. Eu teria ir de qualquer jeito. Antes de vocês chegarem, eu liguei para o meu pai vir me buscar.

– Você já vai embora? – Eu balancei a cabeça positivamente. – Então, me dá o seu número. – Eu franzi a testa e ele ficou meio sem graça. – Sabe, para a gente continuar se falando...

– Tudo bem. – Sorri. Ele me entregou seu celular e eu gravei meu número nele. Nós nos levantamos e ele pôs o braço ao redor do meu ombro.

– Pronta?

– Por que não estaria? – Sorri de orelha a orelha.

Barbara

Eu não percebi quando a porta se abriu, e quando vi, Kendall, James e eu estávamos no chão.

– Vocês estavam escutando através da porta? – Drianna perguntou. Eu e os garotos nos levantamos em um salto.

– Na verdade não deu para escutar muito bem... – James nos dedurou.

– James! – Eu e Kendall o repreendemos. Antes que eu pudesse pensar em alguma explicação, Drianna pulou em mim, dando um abraço de urso.

– Dria? Você não está mais com raiva de mim?

– Não. – Ela disse. – Agradeça ao Carlos. Ele é muito fofo. – Sussurrou em meu ouvido. Ela me largou e olhou para Kendall. Ela não parecia que iria pular nele.

– Eu posso ter um abraço também, maluquinha? – Kendall perguntou.

– É, pode sim. – Ela o abraçou, sorrindo.

– Muito obrigada Carlos. – Sussurrei. Carlos sorriu, olhando para baixo e com as mãos nos bolsos. Quando Drianna soltou Kendall, foi até o quarto e voltou com sua mala.

– Agora a maluquinha tem que ir.

– O que? – James, Kendall e eu perguntamos, e Dria começou a rir.

– Papai está chegando, eu vou voltar para casa. O final de semana acabou Barbie.

– Pela última vez, não me chama de Barbie. – Eu disse. Os garotos começaram a rir, que ótimo, agora eles vão passar o resto da minha vida me chamando assim.

Eu nunca pensei que um final de semana podia passar tão rápido. Eu não queria que Drianna fosse embora.

– Hey pessoal, nós podemos jantar qualquer dia desses, todos juntos. E eu sempre que puder, vou passar o final de semana aqui.

– Você promete? – Carlos perguntou, como se também não quisesse que ela fosse.

– Prometo. Agora vocês podem me deixar na portaria?

– É claro que sim. – Disse James, segurando a mala dela. Andamos até a porta. – Onde está o Logan?

– Ele foi deixar a Camille naquela hora, lembra? E até agora não voltou. – Disse Carlos.

– Ele deve ter voltado para o apartamento – Disse Kendall. É, ele deve ter voltado. Pelo menos era nisso que eu queria acreditar.

– Deem um abraço nele por mim. – Disse Drianna.


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