O Diário de Uma Heroína escrita por Kagome_
Apesar de ter morado praticamente a minha vida inteira perto da residência presidencial, eu nunca tinha visto o presidente em pessoa. Ah, eu o via quando passava com alguma comitiva de carros, e claro, também na TV. Mas, tirando o dia anterior, eu nunca o tinha visto de perto. Então, quando eu o vi ali parado na minha frente com a minha mãe meu pai, a Kikyo, a Rin e a Kaede, e fora aquelas flores e tudo mais...
Bom, foi estranho.
Além disso, parada ao lado dele estava a primeira dama em pessoa. Também já tinha visto na TV e nas capas de revista. De perto, tanto o presidente quanto a primeira dama pareciam maiores do que na TV.
Ah, dãããã. Claro que sim. Mas eles pareciam, sei lá...
Tipo, mais velhos e mais reais. Tipo, dava pra ver as rugas e essas coisas.
- Então é você a mocinha que salvou a minha vida – foi o que ele disse. Aquelas foram as primeiras palavras que o presidente disse para mim, naquela voz profunda que eu sou obrigada a ouvir praticamente toda a noite, quando os meus pais me obrigam a ver o canal das notícias.
E o que foi que eu respondi? O que foi que eu disse em resposta ao presidente?
Eu fiquei tipo:
- Hã?
Atrás de mim, ouvi a Kikyo soltar um suspiro bem satisfeito. Isso porque ela tinha terminado o trabalho bem a tempo. Aparentemente, a Kikyo não ligava para o fato de eu soar como uma idiota. Ela só ligava para o fato de eu não estar com a aparência de idiota.
- Bom, precisei dar uma passada aqui para pedir a sua permissão para apertar a mão da garota mais corajosa do mundo – o presidente prosseguiu.
E daí, esticou a mão direita.
Fiquei olhando fixamente para a mão do presidente. Não que fosse diferente das outras, nem nada. Eu estava olhando fixamente porque estava pensando no que o presidente tinha acabado de dizer, que eu era a garota mais corajosa do mundo.
E o negócio é que, simplesmente, não era verdade. Eu não tinha sido corajosa coisa nenhuma. Você é corajosa quando faz alguma coisa porque sabe que é o certo, mas ao mesmo tempo você tem medo de fazer, porque você pode se machucar ou algo assim. Tipo, quando eu defendo a Sango da Kagura quando ela começa a encher o saco por causa das saias. Fala sério, aquilo sim é coragem.
O que eu fiz (pular nas costas do sr. Esquisito) não tinha sido corajoso porque eu não tinha parado para pensar nas conseqüências. Eu simplesmente tinha pulado. Vi a arma, vi o presidente, pulei. Só isso.
Não sei quanto tempo eu teria ficado lá olhando a mão do presidente se a Kikyo não tivesse cutucado as minhas costas. E também doeu bastante, porque a Kikyo têm unhas muito compridas e pontudas, que fica lixando toda a noite.
- Nossa, obrigada – e estiquei minha mão para apertar a do presidente.
A não ser pelo fato de eu, obviamente, ter esticado a mão direita, que estava engessada. Todo mundo riu, como se fosse a coisa mais hilariante do mundo, e daí o presidente apertou a minha mão esquerda.
Daí a primeira-dama também apertou a minha mão e disse que esperava que eu e minha família nos juntássemos a ela e ao presidente para um jantar na casa deles algum dia destes, “quando as coisas estiverem mais calmas”.
Jantar? Na casa do presidente? Eu?
Ainda bem que, naquela hora, minha mãe assumiu o controle, dizendo que ficaríamos encantados a nos juntar com a primeira família para jantar.
Então, a primeira dama se virou e meio que reparou em alguém parado à porta do quarto. E o rosto dela se iluminou ainda mais, e ela mandou:
- Ah, aqui está o Inuyasha. Posso apresentar-lhe o nosso filho, Inuyasha?
E entrou no quarto o filho do presidente, Inuyasha.
Que por acaso também era o Inuyasha da minha aula de desenho com a Ayame Boone. O Inuyasha do Save Ferris. O Inuyasha da “bota legal”.
E foi aí que eu percebi por que achava que já tinha visto aquele garoto em algum lugar.
Depois de um longo e tenebroso inverno, estou de volta. Já sei. Vocês devem estar muito bravos comigo, mas me desculpem. Realmente eu não tive tempo, mesmo estando de férias. Por esse motivo também o capítulo está pequeno. Bom, estou fazendo o possível para providenciar o capítulo 9. E, par finalizar, eu desejo um Feliz Natal, e um ótimo 2007 pra todos vocês, ok? (muito atrasado, mas oq vale é a intenção!)
Bjs e continuem lendo!!! =D
Não quer ver anúncios?
Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!
Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!