Bests em Hogwarts. (HIATUS) escrita por Gessika Granger, Bruna_B, Mih_B


Capítulo 23
Capítulo 24


Notas iniciais do capítulo

Oi, sei que demorei um pouco, mas eu estava sem net de novo.
Boa leitura.



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Olhei para as meninas e fui me aproximando de vagar, mesmo sabendo que estava com um feitiço desilusório, estava com muito medo que me vissem, todos estávamos com o mesmo feitiço para que não nos vissem em ação.

Eu e Mel nos aproximamos das meninas, passei por cima de um esqueleto de aranha tentando me aproximar ao máximo e sem fazer barulho. Só que algo deu errado, pois a Mel na hora de passar pelo mesmo esqueleto se atrapalhou, desequilibrou e caiu no chão me levando junto (N/D sabia que um dia algo assim ia acontecer) (N/M Ei, eu estou aqui sabia? Estou tentando te salvar e você diz isso?) (N/D Me desculpa então) (N/A gente eu posso voltar a narrar aqui?- Anne olhando brava para elas-) (N/D/M Foi mal, pode continuar –as duas saindo com medo-). O barulho chamou a atenção de todos os nossos inimigos.

–Parece que temos companhia- disse Pandora- Finite incantaten- ela disse apontando a varinha na nossa direção desfazendo o nosso feitiço ilusório, sorte que a Rose e o Thiago não estavam perto da gente, tomara que eles consigam levar o plano adiante já que fomos pegas.

Levantamos rapidamente e ficamos com a varinha em punho.

–Não acredito que as duas sozinhas vieram tentar salvar as amiguinhas- Pandora disse debochada se aproximando- Mas acredito que o plano deu errado não é? Ao que parece você é inteligente Hathaway, mas não é párea para mim. Conheço magia das trevas super avançadas ao contrario de você que só sabe feitiços medíocres- os comensais riram e começaram a nos cercar.

–Mas ao que parece o bem sempre vence o mal- eu disse por impulso.

–Pode até vencer, mas sai muito prejudicado no final- ela disse com desdém.

–Mas quem é você afinal? Como você pode ter esses pensamentos e conhecer tanto magia das trevas tendo só quinze anos?- disse tentando ganhar tempo, para que assim eles conseguissem libertar a Daphi e a Lyly.

–Quem sou eu? Vejamos sou a filha do maior bruxo de todos os tempos- ela disse de modo frio.

–Dumbledore? Mas ele era do bem, não era?- Daphi perguntou inocentemente (N/A eu acho).

–Não daquele velho, estou dizendo do maior bruxo de todos os tempos Lord Voldemort- ela disse naturalmente dando ênfase no nome de seu pai- Vou contar minha história para vocês, afinal acho que vai ser a ultima que irão ouvir mesmo- ela disse com uma risada maligna.

–Ah desculpe, mas estamos meio sem tempo- Mel disse olhando para um relógio inexistente em seu pulso- Sabe já está na hora de voltarmos para o castelo com as meninas.

–Vocês não saíram daqui queridas- ela disse e com um aceno de mão todos os comensais que nos cercavam ergueram as varinhas- Até que eu tenha terminado. E pensando bem, acho que nunca saíram daqui- ela terminou de dizer com outra risada maléfica que sinceramente assustava.

–Então termine logo de contar a história para a gente terminar logo isso aqui- Eu disse fingindo estar entediada.

–Bom a vinte e quatro anos atrás minha mãe era casada com um homem, mas ela havia se apaixonado por outro. Ela ficou com ele uma única noite e ficou grávida, sem saber o que fazer e no meio de uma guerra, após o nascimento da criança ela deu uma poção e jogou um feitiço no bebê fazendo com que ele ficasse de certa forma congelado. Assim se não tivessem total êxito na guerra, alguém desfaria o feitiço e daria o antídoto para a criança, para que ela pudesse continuar o que seu pai havia começado.

–Mas não existe feitiços e poções assim? Não é?- perguntei sem entender.

–Claro que existe bobinha, na magia das trevas existe, agora pare de me interromper. Eles acabaram perdendo a guerra e há quinze anos um dos comensais que não estava preso desfez o feitiço e me ensinou tudo o que eu precisava saber sobre os trouxas, sangues ruins, traidores de sangue e magia das trevas. Goyle me ensinou basicamente tudo que eu sei, mas tenho certas coisas herdadas do meu pai...

–Além da idiotice?- Lyly perguntou.

–Espere só eu terminar a história Potter, que você irá se arrepender do que disse- ela disse com um olhar maligno para a Lilian- Na hora de decidir meu nome Goyle achou que colocar Riddle ou Black seria algo arriscado então ele colocou o sobrenome do marido da minha mãe afinal existem ainda outros Lestrange’s no mundo bruxo.

–Sabia que o professor Goyle tinha alguma coisa com você, vimos quando vocês iam para a sala precisa e não saiam por horas- disse enquanto terminava de encaixar as peças.

–Saiamos por outra porta, por sabermos que vocês estavam lá, acham que éramos idiotas para acabar com nossos planos por causa de meras crianças intrometidas? E Goyle queria que terminássemos o que meu pai havia começado antes do idiota do Potter pai acabar com eles, para isso precisávamos de mais pessoas que apoiassem a mesma causa, então invadimos Azkaban e soltamos os comensais que nos apoiavam, infelizmente o novo ministro não nos deixou em paz depois disso, mesmo depois de ameaças contra ele e sua amada família- ela disse a ultima parte com nojo.

Lestrange... Riddle... sei lá direito o nome dela agora se aproximou mais de nós.

–Mandei ameaças para os Potter e Weasley, mas como eles não nos deram atenção resolvemos agir com um dos filhos do Potter trazendo-o para o nosso lado, que também é um Weasley assim atingiríamos todos ao mesmo tempo...

–Mas ele não está por vontade própria, Alvo está agindo assim por que você está usando a maldição império nele- Lilian disse e percebi que isso era verdade, como não notei isso antes?

–Eu sei, mas ele faz o que eu mando então da no mesmo- Pandora disse com desdém sem ao menos olhar para Lyly- Agora deixe-me terminar minha história, Alvo era somente uma parte do plano, já que eu contava com uma ajuda a mais, resolvi fazer o trabalho completo e seqüestrar mais uma Potter e uma das filhas do Ministro, assim em uma cartada só finalizava tudo. A melhor maneira de atingir os tolos que acreditam no amor é fazer uma chantagem emocional desta maneira. Quando pararem de me atrapalhar vou terminar o trabalho que meus pais começaram.

–Você não vai conseguir, McGonagall vai chamar os aurores que vão prende-los- eu disse convicta.

–Não me faça rir- ela disse com escárnio.

Assim que ela terminou de dizer isso olhou para o lugar onde Lilian e Daphinne estavam presas segundos antes e percebeu que elas já ao estavam ali soltou um grito que quase me ensurdeceu.

–ONDE ELAS ESTÃO?- ela desviou sua atenção para os comensais que olhavam sem entender, aproveitamos está distração e começamos a atacar os comensais mais próximos que revidavam, Alvo era o único que não se movia, parecia uma estatua, quase foi atingido por um feitiço, mas eu consegui fazer com que o feitiço fosse desviado.

Tiago, Rose, Lilian e Daphinne entraram na luta, estávamos claramente em desvantagem.

–POTTER O QUE DISSE PARA FAZER SE ALGUEM SE APROXIMASSE? FAÇA ISSO AGORA!- Pandora gritou assim que percebeu que ele estava parado, eu era a pessoa que estava mais próxima dele ele tentou me atacar.

–"Crucio!".

–Protego- eu murmurei sem acreditar no que ele estava fazendo- Al, presta atenção sou eu Anne, Protego, você está sobre a maldição império lute contra ela, não faça isso, protego- eu ia dizendo enquanto me protegia dele, por um momento pareceu que ele percebeu o que estava tentando fazer e olhou atentamente para mim.

–Anne?

–Sim, Al, isso lute contra a maldição- eu dizia o incentivando.

–Parece que ninguém faz o trabalho tão bom quanto o meu- Pandora disse se aproximando rapidamente.

–Alvo, lute, você consegue- eu disse torcendo para que ele conseguisse se livrar da maldição.

–"Crucio!". É assim que se faz Alvinho, tem que querer usá-las, querer causar dor, desta maneira- escutei ela dizer enquanto me atingia, me fazendo cair no chão- "Crucio!".

Eu não agüentava mais a dor, sentia como se meu corpo estivesse sendo perfurado e cortado por várias facas invisíveis a cada momento, todo meu corpo doía com uma dor inimaginável. Minha mente parou de prestar atenção no que ocorria em volta e já não conseguia mais segurar o grito de dor. Senti algo quente escorrendo em meu rosto, deveria ser sangue.

–Estupefaça- escutei alguém gritar e a dor diminuiu, abri os olhos depois de alguns minutos e vi Alvo se aproximando.

–Tome sua varinha- ele disse me entregando a minha varinha e me ajudando a sentar- Está tudo bem?

–Mais ou menos- eu respondi tentando me levantar, mas sem sucesso- Onde está a Lestrange?

–Ela desmaiou e eu a amarrei- ele disse me ajudando a levantar e colocou seu braço em volta da minha cintura para me apoiar melhor.

–Onde estão os outros?- perguntei ao perceber que não os via.

– Rose, Daphi, Lyly e Mel estão terminando de amarrar os outros comensais que ficaram, e Thiago está enviando um patrono dizendo nossa localização para os aurores.

–Tomara que cheguem logo, quero ir para meu dormitório. – eu disse bocejando.

–Mas acho que antes você vai precisar ir à enfermaria- ele disse me analisando, o que me fez corar.

–Que bom que você conseguiu se livrar da maldição império- eu disse sorrindo e mudando de assunto.

–Graças a você.

–Fiquem todos parados e coloquem as varinhas no chão- escutamos alguém dizendo.

–Parece que as crianças já fizeram grande parte do trabalho Ron.

Olhamos para a direção de onde vinha a voz e percebemos que eram vários aurores que bloqueavam a saída, com suas varinhas erguidas. Alguns comensais haviam aparatado quando perceberam que sua líder havia sido atingida, mas outros estavam desmaiados ou machucados demais para conseguir tal proeza estavam bem amarrados por cordas mágicas que Rose havia conjurado (N/D pelo jeito os comensais haviam perdido a pratica nos anos que ficaram em Azkaban) (N/M Claro, por que perderem para, como é mesmo que eles dizem?) (N/R de “crianças” como nós? é a coisa estava feia).

–Está tudo bem com vocês?- escutei Harry Potter perguntando.

–Sim papai- Lyly disse o abraçando.

Os outros aurores cercavam os comensais e a Pandora.

–Todos estão bem?- ele perguntou novamente olhando atentamente para todos.

–Fora os arranhões, estamos muito bem pai- Thiago disse enquanto girava a varinha na mão encostado em uma das paredes da caverna.

–Vamos voltar para o castelo, assim Madame Pomfrey pode cuidar de seus machucados- Sr. Weasley disse abraçado com a Rose.

–Levem eles para Azkaban enquanto levamos as crianças de volta a escola- Sr. Potter disse.

Após os outros aurores aparatarem com os comensais, o Sr. Potter e o Sr. Weasley nos ajudou a voltar ao castelo em segurança. Alvo me ajudou a andar carregando boa parte de meu peso, pois eu estava sem forças.

Fomos direto para a enfermaria, onde Madame Pomfrey ficou quase maluca ao ver tantas pessoas na enfermaria, ela disse que teríamos que passar pelo menos uma noite ali para nos recuperarmos.

Pouco tempo depois da explosão de Madame Pomfrey, escutamos vozes exaltadas e passos apressados, minutos depois entrou um homem de cabelos negros e olhos verdes, no momento nervosos entrou na enfermaria, me encolhi embaixo das cobertas e percebi que Daphinne fazia o mesmo na cama ao lado, para papai vir na escola ele deveria realmente estar furioso. Todos perceberam que era um momento intimo (N/D ou ficaram com medo da expressão de bravo que ele estava) e fecharam os cortinados das camas deixando somente eu e a Daphi com papai.

–Onde vocês estavam com a cabeça meninas? Até você Annelise?- ele disse parando entre nossas camas.

–Desculpa papai- dissemos juntas.

–Mas eu precisava ir salvar a Daphinne, não podia deixar acontecer alguma coisa com ela- eu disse em um fôlego só, com toda coragem que consegui reunir.

–Sua intenção foi boa filha, mas fez com que correrem muitos riscos, você mesma foi amaldiçoada com o cruciatus, deviam ter pedido ajuda aos aurores primeiro, ou terem falado com a diretora para que os adultos resolvessem o problema e resgatassem as meninas. Não quero saber de uma de vocês se arriscando novamente, escutaram bem?

–Sim, papai- dissemos juntas.

–Vocês duas tem ideia do quanto fiquei preocupado com as duas? Ainda mais quando fiquei sabendo que uma havia sido seqüestrada e a outra saiu para resgatá-la sem um adulto. Desta vez vocês tiveram sorte, mas a próxima pode não ser tão fácil, enfrentar comensais é muito perigoso.

–Papai, o senhor ficou preocupado conosco?- Daphinne perguntou incrédula, pois ele nunca demonstrava estar preocupado com a gente.

–Claro que sim Daphinne- ele disse calmamente- Vocês duas, a Kate e Charlie são muito importantes para mim, são mais preciosos que qualquer ministério da magia, ou riqueza material.

Ele se aproximou mais ainda e deu um abraço e um beijo em cada uma.

–Amo muito vocês duas. Eu sei que às vezes foco muito no trabalho e não dou atenção necessária para vocês, mas prometo que daqui pra frente irei tentar ao máximo mudar e passar mais tempo com vocês.

–Papai? O que o senhor está fazendo aqui?- uma Kate sonolenta disse entrando na enfermaria ainda de pijama, sendo acompanhada por Hugo.

–Boa noite Kate, vim ver como as meninas estavam e te ver também é claro.

Kate se aproximou devagar e se sentou na minha cama olhou de mim para Daphinne e dela para papai.

–O que a Daphi aprontou desta vez?- ela perguntou estreitando os olhos.

–Ei, não olha assim para mim, eu sou a vitima nessa história- Daphi disse ofendida.

–Como assim?- Kate perguntou desconfiada.

–Ela está dizendo a verdade Kate, a Daphi e a Lyly foram seqüestradas e eu, o Thiago, a Rose e a Mel fomos salva-la, por isso estamos aqui.

–E o que o papai está fazendo aqui?

–Eu vim resolver os problemas com os comensais e ver vocês. Estava muito preocupado com a Anne e a Daphi.

–Senhor Hathaway, você precisa deixá-las descansar- Madame Pomfrey disse assim que o viu conversando conosco.

–Está bem Papoula, só vou me despedir das meninas- papai disse com um sorriso.

–Tchau Anne, Daphi- ele disse dando um beijo em nossas testas e acrescentou- Se cuidem e procurem não se meter em encrencas, isto é para as duas. Vamos Kate precisamos sair.

Kate deu um beijo no meu rosto, desceu da cama e deu um beijo na Daphi.

–Melhoras- ela sussurrou.

–Obrigada- dissemos sorrindo.

Hugo olhava para nós, acenou com a cabeça e saiu da enfermaria atrás da Kate, certamente ele a acompanharia na volta para o salão comunal da grifinória.

–Será que o papai vai mudar mesmo?- Daphi perguntou quebrando o silencio.

–Não sei só vamos saber com o tempo- eu disse suspirando, seria muito bom se isso acontecesse.

–Está noite foi muito longa, não foi?- ela disse bocejando.

–Sim, foi longa até demais- bocejei também.

–Boa noite Anne.

–Boa noite Daphi.

Fiquei um tempo acordada pensando em tudo o que aconteceu e acabei adormecendo.


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Notas finais do capítulo

Gostaram?
Querem um POV da Daphi, ou do Thiago ou da Rose sobre o que aconteceu? Mandem reviews pedindo.
Tenho medo de fantasmas gente,então mandem Reviews.
N/Bruh: Só quero deixar claro que a Mel pode ser baseada em mim, mas agora minha coordenação motora está melhor :D
N/Mih: Claro que sim (ironica), só temos que te avisar a cada cinco minutos que tem um degrau na sua frente.
N/Geh: Mas é verdade a coordenação da Bruh tá melhor, desde que voltamos de ferias ela não tropeçou (muito)e não caiu nenhuma vez. kkk.



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