Rosa de Vidro escrita por Dani Tsubasa


Capítulo 3
Capítulo 3 - Esclarecimento




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Capítulo 3 – Esclarecimento

 

          Rukia começava a recobrar a consciência. Estava se sentindo tão confortável e protegida. Estava tão quentinho e acolhedor. Não queria levantar ainda. Encolheu-se, aconchegando-se melhor ao corpo atrás de si. Virou-se de frente para ele e foi abraçada com mais força. Inspirou profundamente. Após alguns minutos acordou por completo e se deu conta da situação. Abrindo os olhos, pode ver o rosto calmo de Ichigo dormindo. Por um segundo pensou em não acordá-lo, seria uma crueldade. Ele estava tão em paz e sendo tão prestativo nas últimas horas. Mas ela tinha que revidar. Soltou-se dos braços dele e o chutou fazendo-o cair no chão.

          - AAAAIIIII!!!!!! – Ele gritou com a pancada.

          - O QUE VOCÊ ESTAVA PENSADO?! SE APROVEITOU DA SITUAÇÃO! QUANDO NII-SAMA VOLTAR VOU CONTAR PRA ELE!

          - SUA ANÃ INGRATA!! POR ACASO ESTÁ LOUCA???!!!! EU FAÇO TUDO ISSO POR VOCÊ E É ASSIM QUE ME AGRADECE??!!

          - ENTÃO ESTAVA ME AJUDANDO POR INTERESSE???!!!

          A briga durou mais alguns instantes. Rukia, como era de se esperar, venceu, e Ichigo, derrotado, desculpou-se. O celular de Ichigo tocou.

         - Urahara está nos chamando. Foi comunicado da situação e quer conversar sobre isso.

          Em alguns minutos estavam na casa de Urahara tomando o chá.

 

          - A questão é que apesar de ainda sabermos muito pouco sobre o que aconteceu, é provável que algum nativo de Hueco Mundo ou alguém que vive ou se refugia lá esteja envolvido nisso. E se precisarem entrar sabem que podem contar comigo para auxílio técnico.

          Após beber mais alguns goles do chá, ele voltou-se para Rukia.

          - Kuchiki-san... por acaso não sabe de alguém que tenha algo contra seu irmão, você, a família ou o esquadrão?

          - Não. Eu não sei sobre nii-sama ter qualquer inimigo nem o esquadrão.

          - Seja o que for, descobriremos quando o Abarai-kun acordar.

          Ele voltou a beber o chá e ficaram alguns segundos em silêncio. Escutaram barulhos. Alguém entrava. Mais de uma pessoa, uma delas veio correndo e sentou ao lado de Rukia, que assustou-se com a aparição  repentina. Era Orihime.

          - Kuchiki-san! Fiquei tão preocupada quando soube do que aconteceu! Não se machucou?!

          - N-não. Eu só... estou preocupada – ela desviou o olhar triste dos olhos cinza da amiga.

          - O seu irmão vai aparecer. Ele é muito forte pra deixar que algo ruim aconteça tão facilmente – Chad falou.

          - Pode contar com nosso apoio, Kuchiki-san – Uryuu garantiu.

          Ela os olhou surpresa por um instante e sorriu.

          - Obrigada.

        - Não precisa se preocupar, Kuchiki-san. Você tem amigos leais e verdadeiros ao seu lado. E o Kurosaki-san está sempre com você, tenho certeza que juntamente com os outros eles poderá afastar essas nuvenzinhas negras do seu coração – estava mais que óbvio para todos ali que o loiro escondia um enorme sorriso por trás do leque.

          Ichigo e Rukia chegaram a corar com aquela indireta. E ambos puderam jurar escutar Urahara rindo por dois segundos, antes de voltar a ficar sério.

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          As horas passaram e Ichigo e Rukia foram contatados no mundo real. Renji acordara. Estava fora de perigo e realmente bem. O casal de shinigamis aguarda a chegada de Ukitake no 13º esquadrão. Ele traria Renji assim que esse terminasse seu depoimento para Yamamoto.

          - Bom dia  - Ukitake saldou-os sorridente, com Renji logo atrás.

          O cabelo longo novamente preso pela bandana. Ele sorriu para os dois e acenou. Ambos responderam a saudação de Ukitake e também acenaram para o tenente.

          - Eu vou deixar Abarai-kun com vocês. Acho que querem e devem saber do que ele sabe.

          O capitão se retirou, deixando os três a sós. Renji sentou.

          - Quanto tempo Ichigo... – disse sorrindo – Rukia, eu soube do que aconteceu depois que desmaiei. Você está ferida? Esse cabeça de vento não te fez nenhum mal?

          Uma veia de raiva surgiu na testa de Ichigo e este apertou o punho.

          - Não. Ele foi muito prestativo. E eu estou bem.

          Após algum tempo eles ouviam o relato de Renji.

          - Devia ser três e meia da manhã quando um oficial entrou aos gritos no esquadrão dizendo que estava acontecendo uma luta terrível na casa do capitão e que a sala de entrada estava parcialmente destruída. Ele estava voltando de uma missão e passou pela casa do capitão quando viu. Imediatamente eu, ele e mais sete oficiais corremos em socorro. Quando nós entramos encontramos o mordomo no chão, ainda consciente, tudo destruído e o capitão estava lutando com um homem bem mais velho que ele.

          - Conhece? – Rukia questionou.

          - Não, mas ele se parecia muito com o capitão e as reiatsus de ambos eram extremamente semelhantes. Quando entramos e começamos a intervir na luta, ele matou todos os oficiais, um a um, estupidamente rápido. O capitão me mandou ter certeza de que você não estava dentro da casa. Depois de vasculhar cada cômodo e não sentir sua reiatsu, eu voltei à luta. O capitão seria atingido em segundos, mortalmente e me atirei na frente dele. A zampakutou do invasor me atravessou e fui atirado no chão. Eles continuaram lutando. O manto branco do capitão já estava repleto de sangue. A última coisa da qual me lembro foi quando eles começaram a conversar, ainda lutando. Se dirigiram à porta e o capitão olhou pra mim. Ele disse pra ninguém ir atrás dele e que se assim fosse feito nenhum outro mal ocorreria à família Kuchiki e todos aqueles que tem alguma relação com ela. Ouvi o homem desconhecido falar alguma coisa sobre Las Noches e depois foi embora com o capitão, que deixou o manto no chão. A última coisa que ele disse antes de ir embora foi: “Diga a Rukia para não se preocupar comigo. Sei que cuidarão bem dela.” Depois que os dois saíram, eu apaguei.

          Ela estava chocada de novo. Seu irmão estava vivo. Vivo, mas onde? Por que a luta? Por que aquelas palavras? Quem poderia querer algum mal à sua família?

          - O que o velho disse à respeito disso? – Ichigo perguntou.

          - Ele mandou aguardar até segunda ordem. Disse que o segundo esquadrão vasculhou todos os cantos que podia, mas não encontrou nada na sua casa, no esquadrão seis, em Rukongai ou na Sereitei. Ele disse também que naquela noite o décimo segundo esquadrão detectou que um portal para Hueco Mundo foi aberto e a reiatsu de quem o abriu foi rastreada e encontrada nos registros mais antigos da Sereitei, quando o capitão ainda era criança. O capitão Mayuri está analisando a situação e a capitã Unohana está analisando os ferimentos nos corpos dos oficiais mortos. Assim que eles terminarem e comunicarem seus resultados o capitão comandante tomará uma decisão a respeito do que fazer. Ele também quer saber Ichigo... como chegou aqui naquela noite.

          - Esse velho não vai mesmo com a minha cara não é?

          - Não. Como nós já falamos, ele pode até não gostar muito de você, mas reconhece que toda a Soul Society tem uma dívida impagável com você e agora você foi aceito e é um de nós. Ele só quer saber como chegou mesmo.

          - Hum... – olhou para Rukia, o olhar dela estava distante – Rukia, isso não é bom? Byakuya está vivo. Bem que nós te dissemos – ele abriu um daqueles sorrisos que reservava somente para ela.

          - Não precisa carregar tudo sozinha. Quantas vezes vou ter que repetir pra colocar um pouco nos nossos ombros? Você é uma tenente agora, precisa ser forte. O capitão ficaria preocupado se a visse assim.

          Tudo que ela vivera desde Rukongai passou pela sua cabeça. Quando reencontrara Renji na Sereitei após a academia shinigami, quando viu Ichigo à sua frente com um sorriso matador e quando este a segurou com um braço em cima do Houkyoku jurando que ficaria tudo bem. Ela riu e uma expressão doce tomou seu rosto.

          - Obrigada... – ela sussurrou para ambos quando uma lágrima deixou seus olhos azuis.

 

Shinigami Zukkan:

Byakuya: - Me recuso a continuar!

Rukia: - M-mas... nii-sama...

Byakuya: - Rukia, você mesma viu! A nossa honra ser destruída vergonhosamente quando a autora dessa fanfic ousou destruir a nossa sala de entrada, enchê-la de arranhões, manchá-la com sangue e derrubar o corrimão da escada.

Kaoru: >—_< (se esconde atrás de Ashido com medo)

Rukia: - Mas... nii-sama, faz parte do roteiro! O__O

Ichigo: - É isso mesmo. E é só uma sala. Agradeça por ela deixar você vivo. ¬¬

Oficial (o que avisou sobre a luta): - Me desculpe intervir taijou, mas ele tem razão. Eu morri! Ç.Ç

Byakuya: - Se quiser minha participação novamente, conserte minha sala! ù_u E não se atreva a fazer mal à Rukia.

Rukia: *corada*

Kaoru: - Tá bom! Ç_Ç E eu nunca faria mal à Rukia-chan! Ç.Ç E se algo acontecer, sei que ela é forte o suficiente pra se defender. u.u E tem o Ichigo pra tomar conta dela. u.u

Ichigo e Rukia: *corados*

Byakuya: O QUE????!!!!!! Ò.Ó

Kaoru: “O_____O” *sobe nas costas de Ashido* Corre Ashi, corre!!!! >—__


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