P.O.V Taylor

 Acordei bem disposta. Troquei-me e fui direto para o refeitório. Mas no caminho alguém me impediu. Era Nico.

-Bom dia Taylor – ele disse sorrindo.

-Bom dia.

-Quiron esta chamando os representantes de cada chalé para ir até a Casa Grande. E já que você é a única do chalé de Nyx eu vim te chamar.

-Ok. Mas agora?

-Sim.

-E por quê?

-É o que nós vamos saber.

Fomos até a Casa Grande. Lá estava cada representante. Sentei-me ao lado de Jess até que Quiron apareceu em sua cadeira de rodas.

-Campistas, vejo que todos já chegaram.

-O que aconteceu? – Percy perguntou.

-Duas deusas sumiram.

-Como assim? – Annabeth perguntou – Quais deusas?

-Ninguém sabe o porquê, elas simplesmente sumiram. Demeter e Ártemis.

 A representante do chalé de Demeter ficou apavorada. Não tinha representante do chalé de Ártemis por causa de sua promessa de nunca ter filhos.

-E uma profecia – continuou Quiron – foi lançada.

Nesse momento Rachel, o oráculo, entrou na sala. Ela se sentou em uma mesa e fechou os olhos. Uma fumaça verde se envolveu nela e ela começou a dizer com uma voz estranha.

- A filha da noite para o oeste irá

  E mais cinco a acompanhará

  Para as deusas perdidas encontrar

  No caminho alguém se perderá

  E a luta final acontecerá

  Mas para salvar o amor

  Ela se sacrificará.

 Todos da sala olharam para mim. Como assim? Eu era essa filha da noite? Claro que sim sua idiota, quem mais seria? Uma filha de Apolo! Você é a única filha da noite, sua mãe é Nyx!

-Bom Taylor – Quiron disse – Parece que essa profecia é para você!

-Para mim?

-Você irá liderar a missão. Escolha cinco acompanhantes.

Eu não sabia o que fazer, eu? Liderar uma missão?

-Eu escolho... Jess, Nico, Percy, Annabeth e Connor.

Jess e Nico sorriram para mim, eu não podia deixar eles de fora. Se Pedro estivesse aqui eu o escolheria, mas eu escolhi, no lugar dele, Connor, para se preciso roubar algumas coisas. Annabeth pensaria em quase tudo e Percy lutaria muito bem.

-Muito bem. Vocês vão partir amanha de manha.

-Para onde? – eu perguntei.

-Isso vocês vão resolver.

Todos os campistas saíram. Percy e Annabeth foram tomar café, enquanto Annabeth ficava pensando sobre a missão. Connor e Jess foram passear.

-Hei! – Nico disse – Obrigada por me chamar nessa missão.

-Eu não ia deixar você aqui! Você precisa ir! É meu melhor amigo!

Ele sorriu.

-Eu fico feliz por isso! – ele disse e me abraçou. Mas foi um abraço demorado, e eu não fazia nenhuma questão de sair de lá. Eu senti o cheiro bom, por incrível que pareça de morte nele.

 Eu não sabia para onde nós iríamos. Em algum lugar ao oeste. No dia seguinte, logo de manha, eu já estava com as malas prontas esperando Percy e Nico chegarem à colina.

 -Annabeth – eu disse – Você tem idéia para onde nós podemos ir?

-Acho melhor nós seguirmos a oeste, como a profecia diz, e só depois decidimos para onde ir.

-Tem alguma idéia? – eu perguntei.

-Acho melhor irmos direto para Dakota do Sul. Daí nós decidimos para onde ir.

-Pode ser.

Nesse momento Percy e Nico chegaram juntos, na colina. Annabeth sorriu e foi dar um abraço em Percy. Sorri para Nico, que deu um sorriso bem largo para mim, o que fez eu sorri mais ainda.

-Bom dia – ele me disse.

-Bom dia.

-Vamos?

-Claro!

 Fomos dentro de uma van. Percy dirigia e Annabeth ia ao seu lado. No banco de trás ficou eu e Nico e no de trás Jess e Connor. Eu queria ir com Jess, mas ela estava muito feliz com Connor e mereciam ficar juntos.

 A viagem iria ser BEM longa!

P.O.V Nico

 Eu estava meio desconfortável por estar no mesmo banco que a Taylor, isso é meio idiota, mas eu estava nervoso e feliz ao mesmo tempo. No começo da viagem Taylor ficou olhando na janela do lado de fora. Eu coloquei meus fones de ouvido e comecei o ouvir uma musica. Depois de um tempo senti esses fones sendo arrancados de meus ouvidos. Olhei para o lado e vi que Taylor que tinha os tirado.

-O que foi? – perguntei.

-Você quer ficar surdo?

-Está muito alto?

-Não, não. Só o outro carro que está ouvindo a musica – ela zombou de mim.

-Desculpa.

-Abaixa isso.

-Não quero mais ouvir.

-Então eu quero, deixa eu ver. – ela pegou o mp4 e começou a mudar de musica.

Fiquei esperando um tempo, ela só mudava, parecia que não gostava das musicas.

-Você só tem rock? – ela perguntou.

-Eu gosto de rock.

-Emo – ela sussurrou, mas deu para ouvir.

Eu tirei o mp4 dela, e pulei em cima dela. Prendendo ela no banco do carro.

-NUNCA, nunca mais me chame de emo. – eu disse.

-Por quê? Você não é?

-Não!

-Não parece!

-Pede desculpas.

-Ta bom! Desculpa! Agora me solta!

Eu a soltei e ela sentou. Eu olhei para ela e comecei e rir, logo ela me acompanhou na risada e começamos a rir.

-Eu tenho outras musicas – eu disse.

-Qual?

-Tem... She Will Be Loved

-Eu adoro essa musica!

-Eu também!

Peguei meu fone e começamos a ouvir, cada um com um fone. Ela começou a cantar.

-Sua voz é linda – eu disse.

Ela corou.

-Obrigada.

Eu comecei a cantar. Ela riu.

-O que foi? – perguntei.

-Você canta muito mal!

-Obrigada!

-Eu estou sendo honesta!

-Tudo bem...

-É a verdade. – ela disse.

Para provocar eu comecei a cantar mais. Ela ria muito e tampava os ouvidos. Eu ria junto. Depois começamos a cantar junto. Cantamos a mesma musica umas quatro vezes. Os outros nem deviam estar prestando atenção.