As Gémeas Pierce escrita por AnaTheresaC


Capítulo 44
Capítulo 44


Notas iniciais do capítulo

Oi! Já que gostam tanto das músicas que eu oiço enquanto escrevo os capítulos, aqui vai a deste episódio:
One Republic ft. Sara Bareilles - Come Home http://www.youtube.com/watch?v=jeuIMeSShvQ



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Capítulo 44 – Stefan Salvatore e Elena P. Salvatore (sim, porque ela já é casada)


Parte 1 – Stefan Salvatore

–Kat! – gritou Elena mal saiu da carruagem e as duas abraçaram-se com força.

–Damon! – exclamei de felicidade e abracei o meu irmão, dando-lhe umas pancadinhas nas costas. – Como foi a viagem?

–Cansativa – respondeu ele.

–Correu tudo bem? – indaguei mais baixo, querendo saber se tinha corrido tudo bem na lua-de-mel.

–Sim. Depois conto-te algumas coisas, irmão – falou ele no mesmo tom, fazendo-me corar. – E como está a cunhada mais linda do mundo?!

Ele abraçou Katherine e eu cumprimentei Elena com um abraço apertado.

–Olá, Stefan – falou ela.

–Olá, Elena – disse e desfiz o abraço. – Gostaste de Nova Iorque?

–Oh, sim, foi lindo! – ela exclamou. – Não foi, Damon?

–Melhor cidade de sempre!

–Já chegaram! – exclamou Isobel, descendo com o seu vestido azul escuro. – Que bom! Como foi a viagem?

–Calma – respondeu Elena, desfazendo o seu sorriso. – Olá, mãe.

–Olá, Elena – disse Isobel. – Damon.

–Como vai, Mrs. Pierce?

–Muito bem, Damon – Isobel respondeu. Ela tinha estado aquele tempo todo connosco, e devo dizer que ela era assustadora. Sempre a espicaçar Katherine, sempre a dizer-lhe rebaixá-la e a humilhá-la de tal maneira que Katherine vinha parar sempre aos meus braços a chorar rios. – Elena, vamos? Tens que experimentar o teu vestido de dama de honor.

–Claro que sim, mãe. Vou só arrumar as minhas roupas e mudar algumas das minhas coisas para o quarto de Damon.

–Os empregados já cuidaram disso – falou Isobel e Katherine colou-se a mim. Eu abracei-a e beijei o topo da sua cabeça.

–Vamos para a nossa árvore daqui a pouco?

Ela acenou com a cabeça e colocou uma mão no meu coração. Eu senti-me confortável com aquele gesto de carinho dela, e Damon sorriu de uma maneira pervertida. Oh Céus, eu sabia o que ele estava a pensar, mas nada tinha acontecido entre mim e Kat enquanto eles estavam fora. Na verdade, Isobel e o meu pai não nos deixavam um só segundo sozinhos quando estávamos em casa.

–Oh, compreendo – falou Elena. – Deixe-me só arrumar as coisas da minha viagem.

–Elena, querida, é para isso que servem os empregados.

–Também estamos um pouco cansados da viagem – Damon decidiu intervir. – Gostaríamos de descansar até á hora do jantar.

Isobel sorriu.

–Mas é claro.

Havia algo nela que não batia certo. Primeiro, arma-se toda em dona de casa, que cuida das suas filhas, e depois diz que sim a Damon. Elena parecia apenas um fantoche nas mãos dela. Assim como Katherine.

–O seu pai mandou ir ter com ele assim que chegasse. Algo sobre a sua herança. Stefan também – ela disse, olhando para mim. – Ele quer falar com os dois ao mesmo tempo.

Troquei um olhar com Damon e vi que ele também não se sentia nada confortável por deixar Elena com Isobel.

–Vão. Não é como se fosse raptar as minhas próprias filhas – disse ela, e se aquilo era uma tentativa de nossa fazer rir, foi muito mal sucedida, apenas contribuiu para a minha desconfiança.

Eu e Damon entrámos em casa e ele murmurou:

–Ela mete-me medo.

–Nem queiras saber. Estas três semanas têm sido um pesadelo, tanto para Katherine, como para mim – falei e bati á porta do escritório do meu pai.

–Pode entrar – disse o meu pai e eu abri a porta.

–Incomodamos, pai?

–Claro que não, entrem – ele tirou os óculos, pousando-os na secretária e levantou-se.

Eu e Damon entrámos.

–Como correu a viagem, Damon? – o meu pai perguntou.

–Bem. Elena adorou Nova Iorque.

Ele olhou para Damon, querendo formular uma pergunta, mas deve de ter pensado que seria indecente, e então continuou:

–Mandei-vos chamar porque tenho coisas a decidir. Já não sou novo, e preciso de criar um testamento. Sentem-se – ele mandou e sentou-se na cadeira por trás da secretária. – E agora é a altura perfeita para o fazer. Stefan vai casar dentro de uma semana e Damon já se casou. Só faltam mais dois anos para Stefan terminar a Faculdade de Medicina e…

O meu irmão inclinou a cabeça para o lado num jeito de desafio. Antes de ele se ter alistado na Confederação, ele estava na Faculdade de Advocacia, mas tinha desistido porque achava aquilo muito entediante.

–Bem, eu preciso de saber o que vocês pensam.

–Como assim, pai? – indaguei, antes de Damon poder dizer alguma coisa que fizesse aquela conversa explodir numa discussão.

–Eu ainda tenho a propriedade em Itália – o meu pai explicou -,e também tenho esta propriedade aqui, que inclui cavalos e duas casas de hóspedes.

Eu olhei para o meu irmão.

–Eu estive a pensar, pai – Damon disse, olhando para o nosso pai. – Eu quero dar um futuro confortável economicamente a Elena e aos meus filhos. Diga-me, se eu decidisse continuar os estudos, o pai apoiar-me-ia?

Os olhos do meu pai brilharam.

–Mas é claro, meu filho – ele respondeu, sem hesitar. – Sempre foi o maior desejo da tua mãe, e o meu também.

Damon sorriu.

–Obrigado, pai.

–Bem, eu preciso de saber, quem quer ficar com a propriedade de Itália e propriedade daqui?

–Porque não ficar para nós os dois? – interroguei, sabendo que Damon não tinha nenhuma vontade de voltar a Itália, e aquilo também não estava na minha lista prioridades.

–Tem que ficar no nome de alguém – o meu pai disse.

–Pode ficar no de Stefan – Damon falou, decidido. – Eu já não me lembro de quase nada de lá e a minha mãe nasceu aqui, por isso…

–Tens a certeza, Damon? És o filho mais velho…

–Eu e Elena não queremos entrar num barco tão cedo – o meu irmão interrompeu. – Stefan pode ficar com a propriedade.

–Muito bem – o meu pai concordou. – Stefan, o que achas?

–Damon tem razão. E ficar no nome de um de nós é só uma questão de burocracia.

Ele acenou e começou a escrever alguma coisa.

–Muito bem. Podem ir, então. E Damon, a Faculdade está quase a começar.

–Vou tratar disso amanhã, pai – Damon assentiu e saímos os dois.

Assim que fechei a porta, falei:

–Damon, é mesmo uma razão de burocracia…

–Elena nunca mais entrará em alto mar – ele interrompeu-me e vi que ele estava a lembrar-se do que tinha acontecido. – E eu nunca a irei obrigar a entrar em alto mar.

Acenei com a cabeça.

–Achas que ela… precisa de conversar com alguém?

–Não – Damon falou e enrugou a testa. – Acho que quanto menos se falar no assunto, melhor para ela.


Parte 2 – Elena Pierce (Um dia antes do casamento dela)

Eu e Damon entrámos no cemitério. Eu levava lírios brancos numa mão e o meu outro braço estava entrelaçado no de Damon. Chegámos à campa de Elijah, que dizia:

Elijah Mikaelson

Amado irmão, filho e amigo

19/3/1934 – 21/7/1964

Depositei as flores em cima da sua campa delicadamente.

–Olá, Elijah – falei, com a voz embargada.

–Queres que te deixe uns minutos sozinha? – Damon perguntou-me.

–Não te importas?

–Claro que não. Estarei no túmulo da minha mãe. Tenho que lhe entregar as rosas – respondeu ele, apontando para as rosas brancas que ele tinha na mão direita.

Acenei com a cabeça e dei-lhe um beijo no rosto.

Ele saiu do meu campo de visão e eu ajoelhei-me de frente para a sua campa. Não iria sujar o meu vestido porque a campa dele era em mármore branco e o mesmo mármore revestia o chão.

–Vou casar-me amanhã – falei.

Eu sabia que era muito estranho para outras pessoas falarem para as campas, mas eu sentia-me mais próxima dele, e gostava de pensar que ele estava ali a ouvir-me.

–Com Damon.

Ri e chorei ao mesmo tempo.

–E gostaria muito que estivesses presente amanhã – a minha voz falhou e eu olhei para o chão. – Mas eu sei que estarás sempre a apoiar-me. Mesmo que não possa ouvir a tua voz e sentir-te eu… Elijah eu amo-te. Eu sempre te amarei mas… é só isso. Eu nunca me senti apaixonada por ti, nem nunca irei. Desculpa.

Lembrei-me da proposta de casamento dele, feita no tempo em que eu estava a sentir-me um vidro partido, o tempo em que o meu coração estava ferido e eu não via outra opção senão fechar-me em mim mesma. Ele apareceu e salvou-me de uma vida de solidão.

–Eu amo-o, Elijah. Será sempre o Damon. Mas tu… só gostava que estivesses aqui para me veres a realizar o meu sonho. É egoísta da minha parte, eu sei, mas… - limpei as lágrimas. – Eu nunca me irei esquecer de ti, Elijah. Foste e continuarás a ser uma parte da minha vida muito importante. Amo-te, meu amigo.

©AnaTheresaC



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Notas finais do capítulo

Espero que tenham gostado! Eu decidi colocar Elijah porque, como podem ter percebido, ele é uma parte fundamental para a vida de Elena e esta foi a despedida dela, um dia antes do seu casamento. Aqui ela decidiu que iria seguir com a sua vida, somente com a recordação de Elijah.
E agora, eu gostaria de recomendar a leitura de uma das leitoras desta fanfic! Eu leio uma fanfic dela que é sobre a Saga Twilight, mas ela também tem várias da Saga Fallen. Vale a pena ler, é de BellsMioneAnnie http://fanfiction.com.br/u/110286/
Próxima semana há mais e estejam atentas ao meu blog http://asminhasfanfics.blogspot.pt/ porque eu posto lá spoilers
Gostariam de uma FANFIC CROSSOVER THE SECRET CIRCLE E THE VAMPIRE DIARIES? Digam, por favor se gostariam (ou não)
XOXO,adoro-vos!