Já havia passado talvez 10 minutos e Harry ainda não tinha chegado. Matt não sabia o que fazer, muito menos eu. Entrei em pânico. Ver minha irmã daquele jeito, jogada no chão como uma simples mortal me desesperou.
- Matt! Vou ter que ir lá em baixo atrás de alguns curativos, o suficiente pra tentar fazer ela parar de sangrar.
- Jake... – Rose tinha acordado!
- Rose! Que bom que você acordou. – disse a ela.
- O que aconteceu? – Ela me perguntou.
- Você estava se tremendo toda... Acho que era convulsão. – Matt disse.
- Convulsão? Mas isso é impossível – ela estava assustada. Ela notou que havia sangue em sua blusa. – O que é isso?
- Não se preocupe. Harry foi atrás de –  Matt parou por um instante – uma cura pra você. – Matt disse.
- Ahn.. Rose, eu vou ali. – disse a ela.
- Você vai me deixar assim, nesse estado? Eu tava tento um tipo de convulsão Jake. – ela me disse irritada.
- Rose, eu só estou indo ali em baixo procurar algo pra ti limpar. – eu a acalmei.
- Tá bom. – ela disse.
- T-tudo bem então. Eu to indo ok? – dei um beijo na testa de Rose.
- E o que eu faço? – Ele estava em pânico tanto quanto eu.
- Não saia do lado dela!
Eu desci as escadas em menos de três segundos. Procurei em todas os armários da cozinha e não havia nada. Procurei em prateleiras e também não havia nada. Nem ao menos um único pano para fazer um curativo. Minhas mãos estavam se movientando muito rápido, então peguei qualquer pano que consegui achar... Na verdade, peguei uma blusa de Rose, ela iria me agradecer depois. Ouvi Matt gritando por mim. Subi rapidamente e ela ainda estava tendo espasmos, afastei Matt e comecei a limpá-la. Quando voltei ao quarto Rose estava desacordada de novo, a convulsão estava pior do que antes.
- O que aconteceu aqui? – eu gritei.
- Eu não sei, eu estava conversando com ela e ela ficou assim de novo.
- Onde diabos está o seu irmão? – Perguntei furioso.
- Eu não sei!
Nós estávamos muito nervosos, eu precisava fazer algo! O sangue que antes estava apenas em seu nariz começou a se espalhar por seu rosto. As coisas estavam piorando. Ouvi um barulho na porta da frente, provavelmente era Harry, sem hesitação ele já estava no quarto.
- Desculpa a demora. – ele falou ajoelhando-se ao lado de Rose.
- O que é isso? – Perguntei, ele estava com um frasco na mão... Dentro havia um líquido vermelho.
- Eu explico depois. Só temos que saber se irá funcionar! – Ele falou e imediatamente colocou aquele líquido na boca de minha irmã. O corpo dela rejeitou. – Vamos Rose... Tem que funcionar. – Ele sussurrou consigo mesmo e colocou mais uma vez o líquido nela. De repente, todos aqueles espasmos pararam e ela simplesmente ficou parada no chão, sem sangrar. Parecia salva. Mas ela estava desarcodada. Harry colocou ela na cama. Eu estava aliviado. Pedi para descerem até a sala de estar. Eles sentaram no sofá, Harry estava exausto. Matt estava bravo com o irmão e eu ainda não sabia o porquê. Eu fui o único que fiquei em pé, apenas observando.
- Harry... Obrigado. Você nos ajudou muito. Muito obrigado mesmo. Seja bem-vindo pra ficar por quanto tempo quiser.
- Era o mínimo que eu podia fazer e obrigado, mas acho que estaremos partindo em breve. – Ele disse.
- Então... O que era aquela coisa vermelha que você deu pra Rose? – perguntei.
- Era só algo que eu achei que poderia ajudar.
- Você não respondeu minha pergunta. – eu disse. Quando mais eu perguntava... Mais eu percebia que Matt ficava desconfiado.
- Amanhã nós conversamos. Meu irmão está muito cansado e eu e ele precisamos conversar. Eu agradeço se você respeitar isso. – Matt disse e fugiu para o quarto.

Acordei naquela manhã pensando em tantas coisas. Hoje eu iria visitar Melinda ou ea iria me visitar, não sei. Estava preocupado com minha irmã. Fui até seu qurto pra ver se ela estava bem, mas Rose nem sequer estava lá. Eu já estava começando a ficar nervoso, onde diabos estava minha irmã?
- ROSE! ROOOOOSE! – Eu gritei e ninguém me respondeu. Desci até a sala de estar e ela não estava lá, fui até a cozinha e também não. Encontrei Matt no corredor.
- Você viu a Rose? – perguntei, ele me olhou desconfiado.
- Como assim?
- Ela não está no quarto. Já procurei praticamente em todos os possíveis lugares de casa e ela não está.
- Acho que talvez ela possa estar... – ele mal terminou de falar e Rose entra pela porta da cozinha cheia de sangue.