O Começo do Fim escrita por Cassandra_Liars


Capítulo 14
Capítulo 14 - Um pequeno Acidente


Notas iniciais do capítulo

Esse capítulo está curtinho, mas realmente não tinha o que dizer.



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            Já havia passado uma semana e tinha feito tudo o que os Moore aconselharam a fazer (menos se apaixonar). E Rachel estava indo para a Disney. Estava tão ansiosa! Assim que entrou no avião, começou a sentir um aperto estranho no coração, mas o ignorou. Logo estaria na DISNEY!!!!

            O avião decolou e depois de, quando chegou ao aeroporto de Orlando, foi tudo perfeito. Um pouco demorado, mas ela não se importou com isso e pegou o carro que Lizzie tinha alugado para ela pela internet. Novamente ficou surpresa com o que a amiga tinha alugado para ela. Uma Mercedes preta.

            Ela dirigiu até o hotel que ficava dentro da Disney, o Grand Floridian.

            Fez o check-in e foi para o seu quarto, que não era no corpo do hotel, era depois da piscina e tinha que andar um pouco, mas compensava, o quarto era perfeito e a decoração era simplesmente fascinante.

            Seu quarto era térreo e dava de cara com um lago.

            Rachel esperou que trouxessem suas malas. Arrumou-se, colocou uma bermuda jeans, uma blusa listrada, prendeu o cabelo com o boné e colocou óculos escuros, voltando assim, para o hotel e pegando o monorail (uma espécie de trem) e foi para o Magic Kingdom, o parque mais famoso. Depois de um tempo esperando, ela entrou e ficou fascinada com o castelo da Cinderela, os brinquedos, montanhas russas e paradas. Embora o sol quente queimasse sua pele anormalmente branca, ela agüentou firme e ficou nas longas filas e em tudo o que ela encontrou por lá.

            Já tarde da noite, ela voltou para o hotel. Entrou em seu quarto e viu que as luzes estavam apagadas, descontraída, colocou o cartão para acender as luzes. Elas continuaram apagadas.

            Rachel levou uma mão até o interruptor e, antes que pudesse acender a luz, algo a atingiu.

            Caiu de joelhos, tamanha era sua dor.

            Tirou as mãos da barriga e só conseguiu ver o liquido viscoso e vermelho escorrendo. Sangue.

            Um som desuniforme encheu seus ouvidos. Uma gargalhada.

            Ainda com a mão na barriga, caiu do chão, não sem antes ver o ladrão pulando a janela e levando suas jóias. Se ele estivesse levando apenas isso…

            Mas, Rachel estava morrendo.

            Envolta dela, um mar de sangue. O vermelho de seu próprio sangue era assustador. Tudo o que ela lembrava era da faca, entrando e saindo e um sorriso, sim, outra pessoa sorria ao pensar em sua desgraça, e era isso que ela não suportava. Uma estranha melodia lhe soava nos ouvidos.

 Ela sabia que devia estar assustada, desesperada, preocupada, qualquer coisa desse tipo. Ela adoraria dizer que pensou nas pessoas que amava e que viu toda sua vida lhe passar mais rápido do que um trem bala. Queria poder dizer que entrou em pânico e só tinha um pensamento, se salvar.

            Mas não seria verdade.

            Ela estava estranhamente calma, e aceitava com tranqüilidade a morte; como se já soubesse disso antes, como se pressentisse a morte. Ela já tinha se encontrado com a morte antes, afinal. Não tinha nada a temer, não fizera nada que pudesse condenar sua alma. Ou talvez por todos os seus erros sua alma simplesmente sumisse. Ou ainda, talvez, não existisse alma nenhuma e ela apenas dormiria para todo o sempre. Quem sabia o que realmente aconteceria?

            Calmamente ela fechou os olhos e só conseguiu ouvir mais uma coisa, o assassino indo embora, indo para a chuva, para a noite fria e homicida. E o soar de suas galochas nas poças de água.

            Morrer… Se morrer era o fim da vida. O que era viver? Era apenas uma seqüencia de fatos, de dias e acontecimentos bons e ruins.

            Rachel começou a pensar no dia em que sua menininha tinha nascido e uma lágrima rolou pela face. Ela ia ficar órfã.

            Força, mamãe. Ela ouvia em sua mente. Era Charlotte.

            Não, nem que o esforço fosse inútil, ela não queria saber, queria poder ter dito que pelo menos tentou viver pela filha. Não, quem quer que achasse que ela ia simplesmente morrer, estava enganado, ela ia ser difícil de matar.

            Com muito esforço e se apoiando nas paredes, ela levantou.

            Cada passo era um esforço desumano. Até respirar doía.

            Mas ela ia ser forte.

            Continuou e com certa dificuldade, abriu a porta e moribunda, ela bateu na porta do quarto ao lado, as pernas não agüentando o peso do próprio corpo.

            E a porta se abriu. Todo o que conseguiu ver antes de apagar, foram um par de olhos verdes. 


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Notas finais do capítulo

Gente, desculpa eu ter atrasado, mas vou me esforçar para postar o próximo capítulo ainda hoje, amanhã no mais tardar. É que minha irmãzinha querida (sentiu o sarcasmo?) pegou o meu pendrive onde estava essa história e não sei por que, levou embora. Quando eu peguei o ele de volta, ela tinha apagado toda a história!! Eu fiquei furiosa!! Mas, estou reescrevendo tudo, então, tenham paciência comigo (hoje é meu aniversário!!)



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