Se For pra Lutar, que Seja por Amor escrita por Cauhi
Notas iniciais do capítulo
Olá minna-san *-*
Desculpa a demora, por favooooor! Eu fui viajar, sabe como é. D:
Vou tentar postar toda semana, ok? Se não, na mesma (não consigo segurar muito o capítulo).
Bom, tem as prévias no final, que é quando a Hina volta pra escola *-*
Não coloquei ela na escola, porque eu sou muito má -n
Só pro capítulo não ficar muito grande! :b
Capítulo 3 – Casa
HINATA’S POV.
Acordei do jeito que eu mais gosto, sem sono nenhum. Respirei fundo e sentei na cama. Escutei passos na cozinha, ótimo! Odeio acordar primeiro que todos quando estou na casa de outras pessoas.
Levantei e fui ao banheiro. Escovei os dentes com uma escova que o Naruto conseguira arrumar para mim. Penteei meus cabelos e lavei meu rosto.
Respirei fundo novamente e resolvi ir até a cozinha, gostaria de ajudar no café da manhã.
- Olá Kushina.
- Oi Hinata, como foi a noite?
- Ótima. A cama é bem macia – suspirei. – O quarto tem o cheiro do Naruto – ela riu e eu corei. – Ah, quer ajuda? Eu sei fazer tortas.
- Nora prendada a minha – riu. – Não precisa, obrigada, mas adoraria que você acordasse certo dorminhoco.
Sorri e acenei com a cabeça, logo depois subi as escadas.
Parei em frente uma porta laranja. Bati. Nada. Bati de novo. Nada. Resolvi entrar.
- Ei, amor, está na hora de levantar – sorri ao ver como o Naruto parece um anjo dormindo. – Já são oito horas!
- AAAAH mãe, só mais cinco minutinhos – ele se revirou.
Andei até a cama e sentei-me nela. Fitei-o alguns segundos e logo depois dei um beijo na sua bochecha.
- Ei Naru! Acorda – fui até a janela e abri as cortinas.
- Hina? – ele abriu os olhos devagar para se acostumar com os raios de sol.
- Eu mesma – sorri. – Sua mãe está nos esperando lá em baixo, dorminhoco!
- Droga! Dormimos tarde hoje – ele novamente se revirou na cama.
- É, mas temos escola! Você deveria dar graças a Deus que estudamos no período da tarde.
- Tudo bem, você venceu – disse, levantando-se da cama e sorrindo.
- Bom, agora eu vou descer para ajudar no que puder, enquanto você se arruma. Tenho que ir pra casa.
- Ok... Mas, se você acha que minha mãe vai deixar você ajudá-la, está muito engana!
- É, eu percebi isso – ri. – Amor, estou indo, não demora hein! – sai do quarto.
NARUTO’S POV.
Tem jeito melhor de acordar se não com a sua namorada sentada em sua cama com aquele sorriso perfeito? Acho que não!
Suspirei, não queria levantar da cama, ainda estava cansado. Fui até o banheiro tomar um banho.
Demorei uns 15 minutos me lavando. Sai do Box, escovei os dentes, coloquei uma calça jeans preta, uma blusa laranja e um tênis. Sai do quarto e desci correndo as escadas.
- Olá mulheres da minha vida – sorri.
- Oi filho! – minha mãe sorriu.
- Oi amor – ela estava colocando a mesa do café da manhã. – Viu? Eu disse que conseguiria – sorriu vitoriosa.
- O que você não consegue minha linda? – dei um selinho nela.
- Ei, vocês dois, cuidem alguns instantes da cozinha, por favor? Vou lá chamar o Minato – ela nem esperou nós respondermos e já saiu da cozinha.
- Eu tenho a melhor sogra do mundo!
- Qualquer sogra iria ficar feliz caso a nora fosse você.
- Bobo! – ela me deu um beijo e depois foi tirar algo do micro-ondas.
HINATA’S POV.
Ficamos conversando novamente durante dez minutos, até a Kushina e o Minato aparecerem.
Depois de tudo pronto, nós comemos enquanto ríamos das coisas que o meu namorado falava. Ele é tão bobo!
Pedi para a minha sogra me emprestar uma roupa para poder voltar para a casa. Dessa vez não era uma vestimenta estranha, pelo contrário, era muito bonita e juvenil. Um top branco, com uma bata rosa e uma calça jeans azul. Ela até me deu duas pulseiras da cor azul e amarela!
Naruto fez questão de me levar para a casa. Na ida, parei para comprar alguma coisa gostosa para fazer no almoço.
- Chegamos Naruto-kun – sorri. Seria ruim ter que esconder isso do meu pai, mas não poderia contar. Não agora.
- Ok Hina – ele me deu um beijo na bochecha e partiu. Fiquei fitando-o até ele desaparecer na esquina.
Tomei coragem e abri a porta. Fui até a cozinha, deixei as compras e caminhei em direção ao escritório do meu pai.
Bati na porta e escutei uma voz fria dizendo para entrar.
- Olá pai – dei um sorriso amarelo. – Só passei para avisá-lo que cheguei e te pedir um favor.
- Olá Hinata – ele sabe mesmo ser frio. – Kushina já falou comigo – ela era a única pessoa da família Uzumaki que me pai gostava, pois ela era a melhor mulher em Taijutsu, exceto as do nosso clã. – E eu não gostei nada de saber que você saiu de casa às duas horas da madruga e ainda por cima sozinha e sem nenhum guarda-chuva – suspirou. – Mas como hoje eu estou de bom humor, não tem problema. Porém não quero que aconteça de novo, entendeu? – acenei com a cabeça afirmativamente, meu pai estava tão bonzinho ultimamente, queria saber o porquê. – E então, o que quer?
- Andei pensando e... nossos empregados nunca tiraram férias – fitei-o e percebi que ele se interessou pelo assunto. – Acho que poderíamos dispensá-los por algum tempo, o que acha?
- Tenho que te dar razão – sua voz expressava dificuldade em sair, ele era muito orgulhoso. – Contudo, quem vai fazer as coisas?
- Eu sei cozinhar, lavar e arrumar a casa – suspirei. – Gostaria que você continuasse pagando eles, já que férias são sempre remuneradas...
- Eu sei disso. Tudo bem, te permito fazer isso. Mais alguma coisa?
- Não – sorri. – Obrigada pai.
- De nada – falou no mesmo tom frio, vendo-me sair de seu escritório.
Logo comuniquei os empregados que eles estavam dispensados. Alguns se assustaram, mas depois entenderam que eram apenas férias.
Subi até o quarto da Hanabi para acordá-la. Depois despertei o Neji e fui me arrumar.
Deitei-me na cama assim que adentrei ao meu pequeno mundo. Fechei os olhos em um gesto de raciocinar tudo o que acontecera no dia anterior.
«Nada poderá tirar a felicidade que estou sentido hoje»
Fiquei assim durante alguns minutos. Levantei-me e fui arrumar meu uniforme.
- Não entendo pra quê uma escola ter tantos tipos de uniforme.
Resolvi escolher uma saia xadrez preta, uma blusa social branca com um suéter lilás por cima e para finalizar, um lenço preto.
Tomei um banho rápido, me vesti e passei no quarto da Hanabi. Bati na porta e ela me mandou entrar.
- Licença – sorri. – Você ainda não foi tomar banho? Oh Senhor! Você vai se atrasar.
- Ai Hina, você está parecendo àquelas irmãs chatas que ficam pegando no pé da caçula!
- Tudo bem – revirei os olhos. – Vai logo entrar no chuveiro que eu escolho sua roupa.
- Sério? – os olhos dela brilharam. – Adoro quando você faz isso! – ela me abraçou forte. – Obrigada! Eu tenho a melhor irmã do mundo!
- Ai que exagero Nabi! – ri.
- Exagero nada! Você faz as melhores combinações de roupas! Olha aí, seu uniforme! Uma coisa sem graça ficou lindo!
- Obrigada – corei. – Agora vai logo entrar no banho – ela me mostrou a língua e entrou no banheiro.
Andei lentamente até o guarda-roupa dela. Quanta coisa! Tinha até mais coisas que o meu. Avistei a parte onde ficavam os uniformes. A escola dela também tinha vários tipos. Irritante!
Existiam três tipos:
Primeiro: uma blusa social branca, com uma jaqueta preta de couro, uma saia preta de prega e uma gravata lilás.
Segundo: blusa preta de manga com o símbolo da escola dela, um suéter cinza e uma saia xadrez roxa.
Terceiro: blusa branca com manga curta, uma saia xadrez vermelha e preta e uma gravata da cor vinho.
Resolvi pegar a blusa social branca, com o suéter cinza, saia xadrez vermelha e preta com a gravata vinho.
Coloquei a roupa na cama e desci para preparar o almoço.
Tinha comprado a comida preferida de cada um: Risoto com frango para a Hanabi, macarronada para o Neji, yakisoba para meu pai e lasanha de presunto e queijo para mim.
Preparei tudo e coloquei a mesa.
Resolvi dispensar também o Ryo, nosso motorista. Eu já podia dirigir e o Neji também. Feito isso, fui avisar meu pai.
Entrei no escritório dele, com sua permissão, é claro.
- Pai, resolvi dispensar nosso motorista também. Pode ser?
- Você já fez isso? – ele disse sério.
- Já – olhei receosa para ele. – Tudo bem?
- Tá – ele fitou o nada. – Mas quero que se comprometa de levar sua irmã aonde ela quiser. Sem reclamar. Ah! Da próxima vez que for fazer algo tão... importante, me avisa.
- Ok, desculpa.
- Desculpada, porém da próxima vez que isso acontecer, terá um castigo severo, entendeu?
- Sim. Ah, já são quase meio-dia, o almoço já vai ser servido – sorri, sem graça.
- Tá. Agora pode ir.
Sai de lá um pouco triste, odeio decepcionar meu pai.
Chamei a Hanabi – que me abraçou fortemente de novo, pois tinha adorado o uniforme – e o Neji, para irem almoçar. Desci a escada acompanhada dos meus irmãos – Neji, para mim, era como se fosse um, já que quando seus pais morreram, ele foi praticamente adotado pela nossa família.
Meu pai já estava na mesa quando chegamos. Neji e a Nabi estranharam eu estar servindo a comida, meu pai explicou a eles o que tinha acontecido e comemos em silêncio.
- Agora tem a sobremesa – sorri e abri a geladeira. – Aqui está o que todos gostam: torta de morango.
Novamente comemos em silêncio, quando acabamos, meu pai pediu licença e foi para o quarto, se arrumar para ir ao trabalho.
- Hanabi, vá escovar os dentes. Hoje você vai comigo – virei-me para o Neji. – E você, vai comigo ou vai sozinho?
- Acho melhor eu ir sozinho – deu um sorriso de lado.
- Tudo bem.
Subimos para nossos quartos, escovamos os dentes e nos encontramos na grande garagem da família Hyuuga.
- Eu vou com Volvo – sorri, era o carro menos chamativo que tinha ali. – Vamos Nabi.
- Ah não! Você vai me matar! – disse ela, fazendo uma cara de desesperada.
- O máximo que eu poderei fazer é subir na calçada e partir a casa da... Hm... Como é o nome dela mesmo? – fiz cara de pensativa. – Ah! Moegi.
- Sério? – os olhos dela, novamente, brilharam. – Ok então quero ir com você pra sempre!
Sorri. A Hanabi era tão pequena e já odiava a garota por ser amiga do menino que ela gosta.
- Bom, já vou indo – disse o Neji, entrando na Mercedes preta que ele ama.
- Acho melhor irmos também – puxei Hanabi para dentro do carro.
Foi uma viajem tranquila. Até ela começar a falar...
- Você está tão feliz hoje. Tá namorando?
- Hanabi! Para de ser intrometida – corei.
- Minha irmã tá namorando, la la lá. Minha irmã tá namorando... – ela ficou cantarolando isso até metade do caminho.
- Ok, ok! Você venceu – sorri. – Sim, eu estou.
- Quem? – intrometida!
- O Naruto.
- Sério? Nossa Hyuuga Hinata! – ela ficou séria, mas sua voz ainda tinha um tom brincalhão. – Você é meeeesmo masoquista, né? Quer se matar, só pode!
- Se você estiver falando do nosso pai, então relaxa. Vou contar pra ele, não sei quando, mas vou! –minha voz tinha um tom de insegurança e acho que ela percebeu isso. – Ele vai ter que aceitar.
- Se você diz... Mas como vai esconder isso de todos? – ela olhou para a janela. – Chegamos!
- Não vou – suspirei e ela me olhou curiosa. – Se for esconder de todos e eles perceberem, vão imaginar isso. Se eu pedir pra não contar, alguém pode me trair. Se eu falar pra todos, eles vão achar normal e ninguém vai ter o porque de comentar com ele, e também, o pai não conversa com quase nenhum adolescente, assim, de conversar “mesmo”.
- Tá né - disse, fitando o portão da escola, ou melhor dizendo, o garoto que estava nele. Konohamaru.
Parei o carro e ela desceu. Dei cinco reais para comprar um lanche e me direcionei a minha escola.
É, realmente, seria um longo dia...
PRÉVIAS
- Oras! Porquê! Por que será? Você me trata daquele jeito e não vai nem pedir desculpas? – ela levantou um dos braços, com a mão fechada, pronta para dar um soco nele. corri um pouco e a segurei. Ela apenas me lançou um olhar mortal e puxou o braço.
***
- O que foi isso Hinata? – falou Tenten, apontando pro local de onde eu tinha vindo.
- Um acerto de contas – pisquei e ela me abraçou meio que comemorando.
***
- Eu vou ficar com o Sasuke-kun – Tayuya e Karin falaram ao mesmo tempo, o que fez a maioria das pessoas da minha fila revirar os olhos.
***
- Hina, posso te pedir um favor? – Naruto disse quase sem soltar voz.
- Pode – vire-me para ele. – O que? – sorri amigavelmente.
- Ér... Eu não sei como pedir isso – coçou a cabeça e sorriu, corado...
***
- Naruto já falou com você?
- Já... Puxa! – respirou fundo. – Não acredito que vou pedir isso pra... você.
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Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!Notas finais do capítulo
A Sakura, no prox. cap, já aparece! E no quinto, eu já monto os casais, ok?
Obrigada por lerem *w*
Espero que tenham gostado ♥