Dna Angel escrita por angelaangel


Capítulo 4
Capítulo 4 - Capitulo 3


Notas iniciais do capítulo

Oi gente
sorry a demora a posta :)
espero que gostem do capitulo.
trilha sonora do capitulo: http://www.youtube.com/watch?v=ykW4rtW2eu0&feature=related
beijokas gente (:



Este capítulo também está disponível no +Fiction: plusfiction.com/book/157467/chapter/4



Capitulo 3



Quatro meses antes – Torre
Eiffel Paris - França



Annabella POV:



Eu sentia o
sangue quente escorrer pelo meu braço; a dor do corte não tão profundo não me
incomodava tanto... o que me incomodava era o fato dele conseguir me convencer
a fazer isso. Ele era louco, mas acho que eu também era, por ter aceitado a
ideia. Não quero nem imaginar quando a Val
ficar sabendo que ele me arrastou pra isso, justo hoje (poucas horas antes de
mais uma onda de dor me atingir, fazendo lembrar o que eu sou e porque eu tenho
que passar por isso).



Mas estar
com Sebastian era sempre uma aventura... a adrenalina sempre corria a mil em
meu corpo. Se havia um outro ser na face da terra que gostava de matar vampiros
eu não o conhecia.



O Sen tinha a alma de um matador e sua
sede de destruição me motivava a querer estar com ele, porque só assim eu podia
testar os meus limites, saber até onde eu era capaz de chegar; seus joguinhos
sempre me motivavam a fazer com que me esforçasse.



- Lembre-se
de ficar concentrada... eles são rápidos e você é o principal alvo deles! – ele
disse com a voz firme e segurando o meu queixo de leve. – Mostre-me o quanto
você se preparou para isso! – ele disse num tom de provocação e passou uma
faixa em meu braço para estancar o sangue que gotejava entre os meus dedos,
manchando o chão de vermelho.



- A propósito...
você está muito sexy nessa roupa!! – ele falou enquanto eu vestia uma jaqueta
preta, feita em microfibra siliconada e que ficava colada em meu corpo,
complementada por uma calça feita com o mesmo material e botas de couro. Eu
estava caracterizada como uma exímia matadora, igual às dos filmes
hollywoodianos; a única diferença era que, ao invés de estar equipada com
espadas e pistolas, minha única arma era minha agilidade e minha força
descomunal.  



- Eles estão
chegando... e são muitos!! – eu disse em alerta, pois essa seria a primeira vez
que eu lutaria com um grupo grande de vampiros.



- Você está
com medo? Vai arregar agora Summers? – ele disse com uma voz sedutora e saiu velozmente
em direção à multidão de vampiros que vinha em nossa direção; logo pude ouvir o
som de uma explosão... vi no chão as roupas do Sen em farrapos.



- Pois olhe
e tire suas próprias conclusões... – disse correndo em direção a uma vampira
loira de cabelo curto que vinha em minha direção grunhindo. Eu me curvei e ela
bateu seu corpo duro feito pedra contra o meu; esse movimento fez com que ela
ficasse de costa pra mim e eu arranquei sua cabeça. Outros começaram a chegar;
eles eram muito rápidos, mas eu também era... a sede pelo meu sangue os tornava
vampiros sem raciocínio; era como se eles fossem zumbis de filmes, que correm
atrás das pessoas por instinto, mas que no final acabam se ferrando.



Cada vez que
eu desmembrava ou decapitava um, eu lançava um olhar pro Sebastian; sua forma
grande e imponente me fazia achar aquilo um pouco injusto, mas eu era mais
rápida que ele. Suas grandes patas com as unhas extremamente afiadas atingiam
os parasitas com tanta força que os cortava ao meio.



O tempo
estava passando e nós tínhamos que acabar logo com aquilo. Aquela luta não
poderia durar a madrugada toda. Eu já estava começando uma dança da morte com
aqueles vampiros, me desviando dos seus golpes. Tudo aquilo era emocionante
demais... era nítida a tamanha satisfação que o Sen sentia cada vez que destruía uma daquelas coisas e eu não podia
negar que aquilo também me excitava, afinal de contas era pra isso que eu
estava sendo treinada desde os meus treze anos, quando eu soube o que eu era.



- Vamos lá,
gatinho... você está muito devagar! – ele olhou pra mim... eu sabia que ele
detestava quando eu o chamava assim, e em meio a um rosnado ele deu uma patada
arrancando a cabeça de um vampiro... ele estava me provocando.



- Faço
melhor que isso!! – falei correndo na direção de um grupo de sete sanguessugas
e saltei com os dois pés contra um deles derrubando os outros como pinos de
boliche e desmembrei todos eles.



Olhei pro
Sebastian e mesmo em sua forma de lobo eu podia ver um sorriso em sua face. O
grande lobo branco a poucos metros de mim se sentiu intimidado e soltou um
rosnado aceitando a minha provocação, destruindo todos os vampiros que vinham
em sua direção com seus dentes e garras afiadas. Ele os quebrava como se os
vampiros fossem feitos de porcelana fina. Eu amava ver ele em sua transformação
animal, ele tinha mais de dois metros de altura e os olhos de um dourado que me
atraía muito.



Corri na direção
do Sen sendo perseguida por um vampiro
de estatura mediana e cabelos negros. Pulei sobre o grande lobo e caí apoiada
pelo joelho e mão no chão em frente a um grupo de vampiros. Eu pude escutar o
som do corpo do meu perseguidor sendo destruído pelo Sen.



Eu já estava
começando a me cansar, pois era uma humana ainda e apesar de todos os meus
talentos eu tinha minhas limitações. Pudera... já faziam mais de quatro horas
que estávamos ali em frente àquele monumento lutando com um bando de vampiros.



Um vampiro
grande veio em minha direção (ele parecia um daqueles lutadores de jiu-jitsu)
com seus grandes olhos vermelhos. Ele rosnou pra mim e começamos a lutar. Apesar
do seu tamanho ele era rápido; ele conseguiu me pegar por um dos braços e me
lançou contra os pés da torre, me fazendo bater as costas contra a estrutura de
ferro. Ele sorriu vitorioso ao me pegar pelo pescoço me tirando do chão.



- Terei a
maior satisfação em degustar seu sangue, pirralha!! – ele me disse soltando um
hálito que era sedutor (tudo nele era sedutor, mas essa era a principal arma
deles: sua aparência atraente).



- Lamento te
desapontar, grandão! – eu disse com um pouco de dificuldade por ter a mão forte
dele em minha garganta. – Mas não será possível... – eu falei quando ele
aproximou a cabeça em direção ao meu pescoço.



Ele parou e
me olhou surpreso. – ...Seus olhos... estão violeta...! – ele mal teve tempo de
terminar a frase e eu segurei a cabeça dele com uma das mãos, a fazendo explodir
e transformando o resto do seu corpo em cinza.



- Chega, Sen!  Já nos divertimos demais! – eu disse com o tom
de voz natural e andado em sua direção e me desviando dos golpes dos vampiros (que
já não eram muitos) que vinham em minha direção. Eu os golpeava apenas tocando
neles e os transformava em pó.



Mas atacar
daquela forma fazia com que minha energia se gastasse rápido... eu já estava
ofegante e com receio que a Val descobrisse
onde eu realmente estava, mesmo sabendo que quando ela está concentrada em uma
de suas pesquisas ela esquece do mundo à sua volta. Lá no fundo eu tinha
certeza que ela ia acabar nos encontrando; era pra Sen e eu estarmos em um encontro romântico em algum restaurante de
Lisboa - Portugal e não em uma batalha com um bando de vampiros na França.



Depois de o Sen acabar com o último vampiro eu me
dirigi aos pés da torre e tirei de lá uma mochila, jogando na direção do lobo...
eu me virei pra que ele pudesse voltar à sua forma humana e se vestir.



Pude sentir
sua aproximação, mas não me virei pra encará-lo; ele tocou em meus ombros com
as mãos quentes (mesmo com a roupa eu podia senti-las através dela).



- Você foi
maravilhosa!! – ele me disse e eu me virei pra encarar seus olhos castanhos
escuros. – eu amo quando seus olhos ficam dessa cor, eles combinam com o tom da
sua pele! – ele disse passando o dedo de leve em meu rosto... eu ainda não
tinha voltado ao normal.



- Desculpe
estragar com sua festa tão cedo, mas eu não sou uma imortal e usar meus dons exige
muito das minhas forças!! – disse fitando seu rosto bronzeado de sobrancelhas
grossas, nariz reto e um leve furo no queixo e uma boca de lábios volumosos.



- Logo isso
não será mais uma preocupação pra você, não vai demorar pra você ter poder
ilimitado! – ele disse com sua voz rouca e tranquila. 



- Que
encontro romântico, hein? – disse irônica querendo desviar daquele assunto,
pois eu sabia que o preço pra eu ter aquilo era muito alto e doloroso. – Queria
saber se foi assim também com as outras garotas que você já tentou conquistar...
– disse com a voz um pouco ofegante ainda pela batalha.



- Só existe
uma garota no mundo que eu estou tentando conquistar! – ele disse segurando em
meu queixo e aproximou o seu rosto do meu; então ele rosnou frustrado.



- Eu não acredito
que você foi capaz disso!!



Eu me
afastei dele e encarrei a dona da voz que estava à nossa frente. - Val – eu disse assustada.


Não quer ver anúncios?

Com uma contribuição de R$29,90 você deixa de ver anúncios no Nyah e em seu sucessor, o +Fiction, durante 1 ano!

Seu apoio é fundamental. Torne-se um herói!