Primavera escrita por Jules


Capítulo 7
Pedido


Notas iniciais do capítulo

Oi minhas privadas entupidas! Aaa voces estão me estragando sabia? Eu, toda esperançosa e emocionada lendo os reviews de voces e quando eu olho... uma indicação ~ SURTA JÚLIA ~ AAAA CRIATURA FOFA BINHABLACK! Aaa que lindo o que voce escreveu, muito obrigada meeeesmo! E a todos voces que estão quase me fazendo chorar com esses reviews lindissimos, esperem que estejam gostando da história!
Beijocas no coração de voces meu lindos s2 espero que gostem do capitulo.



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Livro III Juliet.

 Eu não estava com frio nem com medo. Sentia- me livre de tudo o que me atormentava na Terra. Livre do perigo, livre de qualquer dor que eu já sentira. Livre de Jacob. Livre da gravidade. E tão apaixonada.

Lógico que eu não esquecera de tudo, mas a dor está totalmente acabada.

Se bem que agora eu tenho coisas bem piores com o que me preocupar.

Ontem Taylor e Aaron quase me viram daquele jeito. Tudo bem, Seth e Jacob já me viram brilhar mas de seis anos para cá a coisa mudou muito.

Parece que o número de reflexos em minha pele triplicou. Antes só existia um leve brilho mas agora...

Uma vozinha dentro da minha mente gritava: Vá ver o Taylor, vá ver o Taylor!

Então assim que era o imprinting.

Taylor era tão lindo. Era parecido com Jacob até. Seus cabelos curtos e negros combinavam com sua pele bronzeada de sol. Seus dentes brancos e seus lábios grossos contrastavam lindamente com seus pequenos olhos castanhos. Ele era alto e muito, muito forte.

Eu sorri com a lembrança de seu sorriso.

Estou a caminho da escola da cidade. Forks é um milhão de vezes melhor do que Seattle. Fiquei sabendo que a professora de música se demitiu e então vou ver se consigo entrar no lugar dela. Eu não agüento mais ficar em casa, eu estudei música por três anos então acho que eles vão me aceitar.

Fui direto para a diretoria e a secretária, uma senhora simpática com o cabelo preso com grampos e uma camiseta vermelha sorriu para mim.

- Oi minha querida, sou a Linda, posso ajudar?

Sorri e disse tudo a ela. Ela me ouviu sorrindo.

- Bom Juliet, o diretor está no escritório com o futuro professor de educação física – ela sorriu maliciosa – Vou te falar, ele é um gato.

Comecei a rir. A tentativa dela de fazer humor tinha funcionado.

- Me chame de Jules, por favor.

- Claro! Então... Você pode esperar eles terminarem. Faz um bom tempo que eles estão ai então é provável que eles acabem...

Ela foi interrompida pelo barulho da porta do escritório sendo aberta. Um senhor minúsculo e um cara enorme saíram de lá e...

Mundo cruel. Extremamente cruel.

Taylor olhou para mim curioso. O que ele estava fazendo lá?

- Senhor – disse Linda – essa mocinha veio fazer uma entrevista para ser a nova professora de música...

- Olá – ele disse se aproximando de mim e sorrindo, depois apertou minha mão – Diretor Jensen, prazer...

- Juliet – completei sorrindo.

- Sim, sim. Você fez faculdade de música Juliet?

- Sim.

- Por quanto tempo?

- Três anos.

Ele sorriu

- Quer começar na segunda-feira?

Eu sorri dessa vez.

- Claro!

- Então até lá.

Agradeci a todos e me retirei. Taylor ficou por lá preenchendo alguns formulários. A expressão dele era muito engraçada, eu estava me segurando ao máximo para não rir. Eu não sei por que ele age tão estranho perto de mim...

Ah que legal, eu não tinha pensado nisso.

Como eu ia querer viver com alguém que fica no mínimo assustada quando me vê hein? Eu estava do lado de fora da escola ainda, nem havia sequer chegado aos portões e já sentia falta da presença de Taylor. Posso até sentir que tortura a minha vida vai virar.

- Juliet! Juliet! – Alguém gritava atrás de mim.

Me virei para ver o que era. Taylor?

Ele acenava para mim, sorrindo e correndo.

Ele parou ao meu lado.

-Ei me espere! Hã... tudo bem?

-Tudo e você? – respondi sem graça.

- Tudo bem – ele dizia tímido e sem a mínima idéia do que fazer.

Eu sorri e ouvi o coração de Taylor bater mais forte.

- Quer dizer que você vai ser professor de educação física?

- É, gosto de esportes. Queria virar atleta mas fico imaginando o que eles achariam no meu sangue quando fizessem exames.

Começamos a rir.

- Eu costumava ser boa em educação física – lamentei ironicamente – principalmente no vôlei e no basquete. Mas agora... eu encolhi.

Ele riu e eu sorri.

- Nossa desculpa – ele disse envergonhado – eu não podia ter rido disso.

- Não se preocupe, eu também acho engraçado.

Nós ficamos em silencio por duas batidas de coração.

- Jules...?

- Oi?

- Você vai fazer alguma coisa essa noite? É que... – ele tentava dizer, tímido – vai ter uma feira a noite aqui perto e eu queria saber se você gostaria de ir… comigo.

Hã... o que foi que aconteceu aqui?

Eu ia aceitar mas antes peguei meu celular e consultei meu calendário. Graças aos anjos, hoje era dia de lua nova.

Eu sorri.

-É claro. Mas é que... eu sou nova na cidade e não sei ir a lugar nenhum. Hã você...

-Eu vou te buscar. Pode ser as oito?

Eu assenti e ele deu um sorriso angelical.

Seu telefone tocou. Ele olhou o visor e pareceu ficar surpreso.

- Oi Guilermo, o que aconteceu?

Ele colocou a mão na testa.

- A minha moto cara? Você só pode estar de brincadeira comigo.

Olha, ele gosta de motos.

- Já estou chegando ai. Tchau.

Ele desligou o telefone e olhou para mim.

- Jules hã... Aconteceu um imprevisto e eu preciso ir...

- Claro – eu disse sorrindo – Tchau.

- Tchau – ele sorriu – te vejo as oito.

- Tudo bem.


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