Yoru no Tenshi escrita por Debora-chan


Capítulo 2
Capítulo 2 - A viagem


Notas iniciais do capítulo

Desculpa a demora
Mandem review por favor, faça a autora feliz *.*



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Como sempre, foi desprezada por todas as cidades que andava, também uma menina com olhos de águia e asas, realmente assustava. Em meio a cidades e vilarejos, olhares de medo e cuspes de desprezo, de pensão em pensão, apenas com a boa vontade, ou medo, de poucos, a menina cresceu. Tinha agora, então, 16 anos, era uma criatura muito bela, seus longos cabelos prateados, lisos, seus olhos, como de águias, com um tom verde que pareciam esmeraldas, sua pele alva, orelhas e beleza de um elfo, e asas alvas como a neve, mais parecia um anjo, vestia-se com um vestido negro o qual contrastava com todo o seu visual, seu poder também crescera, em seus momentos a sós a bela moça treinava suas magias e seus golpes, e tocava seu violino, músicas tão belas, porém tão tristes, a menina expressava através da música seus sentimentos, e estes, como suas músicas mostravam, eram tristes, mas nunca aquele desejo de ódio ao ver à morte de seu mestre voltou ao seu coração, mesmo depois de ter visto tantas guerras, tantas mortes de inocentes, seu coração continuava puro, não era afetado pelo ódio. Mas não se pode dizer que Nadia era feliz, porque realmente, não era.

 

Como dito anteriormente, Nadia presenciara várias guerras e nessas lutara, ganhara, assim, o agradecimento de alguns, que se misturava, porém, com o medo, mas também ganhara o ódio de outros, o ódio dos amigos dos soldados que em batalha matou, realmente, ganhou muitos inimigos, e estes já estavam a sua procura. Para se disfarçar criou um feitiço que fazia com que suas asas sumissem, só as mostrava quando necessário, e quando estava a sós em seu quarto.

 

Uma noite Nadia estava em seu quarto tocando seu violino, com suas asas a mostra, de repente um rapaz abriu a porta e entrou em seu quarto, ela se assustou e logo pegou sua espada e o direcionou a ele, este encostou-se à porta e ficou com cara de assustado, mas logo após falou:

 


- Calma. Desculpa por te assustar... – foi interrompido por Nadia.

 

- O que você quer? – ainda apontando a espada para ele e ao falar foi bem fria.

 

- Desculpa, pode abaixar a espada, entrei porque escutei uma linda música vindo deste quarto e quis saber quem era o artista que a tocava, pelo que vejo não só a música era linda, mas a artista também. – o jovem muito bonito, dando um leve sorriso.

 

 

Nadia olhou atentamente para o rapaz, realmente ele era lindo, com uma pele bem alva, olhos azuis como se fossem águas de um lago de tão brilhantes, cabelos negros, lisos e compridos, na altura da cintura, amarrado perto da nuca. Porém mesmo tanta beleza não conseguiu enganar os olhos treinados de Nadia.

 

 

- Você está mentindo, diga a verdade agora, ou então morrerás. – levantou-se e aproximou a espada mais ainda do rapaz.

 

- Tudo bem, eu falo – o rapaz estava colado na porta com a cabeça meio levantada, já que a espada estava em seu pescoço, e olhando atentamente para a menina, percebeu que ela perceberia a menor das mentiras que lhe fosse contada e resolveu lhe falar a verdade – talvez também queira me matar, porque na verdade sou um ladrão, acabei de roubar um quarto, porém me viram e vieram correndo atrás de mim, quando percebi que esta porta não estava trancada resolvi entrar e me deparei com a senhorita tocando seu violino, mas tenho que confessar que quando disse que a música e a artista eram lindas estava falando a verdade.

 

- Tudo bem então. – abaixou e guardou a espada, sentou-se pegou novamente o violino.

 

 

O garoto não entendendo o que estava acontecendo perguntou-lhe:

 

 

- O que houve? Não vai me matar? Sou um ladrão, entro no seu quarto desta maneira e não vai me matar?

 

- Falando assim, parece que quer que eu te mate. – nem ao menos olhou o rapaz, apenas limpou o violino e o posicionou.

 

- Não quero, mas... por que não o fez?

 

- Me disseste a verdade, és um ladrão, e daí, a partir do momento em que não queiras me roubar, apenas tenha entrado aqui para se esconder, não vejo problema algum. – disse Nadia, agora olhando para o rapaz.

 

 

Só agora o rapaz prestara atenção com quem estava conversando, prestara atenção em suas asas.

 

 

- Você, você é, “O Anjo”.

 

- Rapaz, não sou um anjo, até hoje não sei o motivo correto de me chamarem de anjo, mas não ligo.

 

- Sei. Então é por isso que não se importou de eu ter me escondido aqui, porque também se escondes. Prometo-lhe que não contarei a ninguém sobre você, por agradecimento de sua piedade. – ao dizer a última frase, se ajoelhou na frente de Nadia.

 

- Assim espero, me fale só mais uma coisa, seu nome. Depois, se realmente apreciou minha música, cale-se, permitirei que fique aqui, contanto que não me atrapalhe, senão, te jogarei novamente no corredor na pensão, tudo bem?

 

- A desculpe, meu nome é Thiago, e muito obrigado por me deixar ficar aqui, agora, por favor, volte a tocar, não mais te atrapalharei. Uma última coisa, eu poderia saber o seu nome?

 

 

Nadia, então, respondeu ao rapaz e voltou a tocar o violino, sua musica bela e triste, o rapaz apenas a observava, não só a via como uma ótima violinista, mas além de estar admirado em ver na sua frente “O Anjo”, observava atentamente, o corpo de Nadia, ela era tão bela.

 

A noite se passou e ambos dormiram naquele quarto, quem sabe o que o futuro os reservava.


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Notas finais do capítulo

Reviews?