Dorothy corria pelo milharal abandonado, a cesta bem segura nas mãos. O ventou  uivava em seus ouvidos, e ela segurava as lágrimas.

Okey, ela havia comentado que tinha nojo dos tios, mas eles aram sua única família. E, embora não fosse admitir, ela os amava, e ficaria arrasada se eles morressem. Podiam não ser a melhor do mundo, mas família é família, e a garota precisava se certificar de que eles estavm bem.

Ben corria atrás dela, a menina não ouvia.

Ao perceber que o tempo piorava, Dorothy entrou em uma daquelas casas abandonadas na beira de uma estrada onde ninguém ia, a não ser que fosse um jovem que queria se drogar.

Entrou no querto, e um livro caiu em cima de sua cabeça. Mordeu o lábio tão forte que sentiu o gosto de sangue e se enfiou embaixo da cama.

Ben entrou na sala e se escondeu atrás do sofá.

Ouviu- se um barulho enorme e a casa girou rapidamente. Dorothy sentiu o campo de visão se estreitar e tudo escureceu.

Desmaiada, ouvia o uivo do vento, gargalhadas e gritos distantes.

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Dorothy acordou e uma luz ofuscante quase a cegou. Como podia estar tão claro?

Lavantoucuidadosamente, sentindo a cabeça latejar, e pegou a cesta, onde Totó dormia levemente.

-Inacreditável...- supirou, ao ver Ben desmaiado no sofá da sala.- Ben, acorda agora!

Ben acordou, assustado, com uma expressão que misturava confusão e diversão ao mesmo tempo.

- Eu, sou seu melhor amigo! Te segui para te protejer!

Dorothy revirou os olhos. Ben era tão criança! Deu um soco de leve em Ben e abriu a porta.

- Vamos embora logo...  - então olhou para fora.

E o que viu... Realmente, aqui não era o Kansas.

Primeiro, tinha pessoas olhando para ela. Muitas pessoas. E todas elas tinham a metade da altura dela.

Segundo, cores. A perte do Kansas onde vivia não era nem de lonje tão colorida. O chão era todo incrustado de rubis, safiras, esmeraldas e outras pedras preciosas. As paredes das casas eram feitas de mosaicos coloridos, que apresentavam diversos desenhos. As pessoinhas usavam roupas em tons berrantes, e flores multicoloridas enfeitavam tudo que parecia ser remotamente sem graça.

- Viva, viva! Vivas á grande salvadora de Oz!- guincharam todos ao mesmo tempo. Mas, ao ver Ben, se corrigiram:- Aos grandes salvadores!

 -Ahn, desculpe, mas os salvamos do que, exatamente?- Dorothy estava pasma.

Um homenzinho que usava um paletó verde abacate de camurça, óculos vermelhos e cebelos loiros se aproximou, estendendo a mãozinha gorducha para a menina apertar, e depois para Ben.

-Caros senhoritos, os senhores nos salvaram do pior inimigo que Oz conhece: A bruxa má do Oeste!

- E como fizemos isso?- indagou Ben.

-Sua grande caixa de madeira escura e encardida caiu bem em cima da bruxa, belos senhores! A bruxa estava ameçando nosso povo, e você liquidaram ela!

Dorothy olhou para o garoto, qyue parecia tão abismado quanto ela. O que estava acontecendo? Onde eles estavam?

-Hum... Desculpe, mas onde estamos?

- Em Oz, senhorita! Já foi o reino mais feliz do mundo, senhorita! Mas, desede a bruxa.... bem, o mágico salvou esta cidade! Ele nos deu o ultimo pedacinho de felicidade em Oz, senhorita! Agora está trabalhando na cidade das Esmeraldas para salvar o país inteiro!- guinchou uma mulherzinha usando um vestido de babados roxa pink.Dorothy se apoiou em Ben, sentindo que ia desmiar. Aquilo realmente estava acontecendo?

- Quais são seus nomes?- perguntou o anão de paletó verde.

-Hum... Ben... e Dorothy.- Ben os apresentou.

De repente, uma luz prateada impediu a visão deles por alguns segundos. Então, uma bela moça apareceu, usando um vestido enorme, rodado e roxo. Era loira e tinha um sorriso bondoso.

-Olá, Dorothy e Ben! É um prazer recebe- los,! Aposto que os anõezinhos pensam o mesmo... Dabe, mal chegaram e mataram a bruxa Má do Oeste!

- Bem, isso não foi culpa nossa!!- comentou Ben, indeciso.

Todos riram, inclusive a moça.

-Oh, por favor! Bem, Ben e Dorothy... por que não me acompanham? Eu preciso dar uma palavrinha com vocês, se não se importarem... Ah, por falar nisso, meu nome é Melinda,

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Dorothy e Ben acompanharam Melinda pelas ruas cravejadas e pedras, e entraram com ela numa casa cujo mosaico apresentava desenhos de golfinhos.

Tinha uma mobília confortavel e acolhedora. Melinda fez um gesto para eles se sentarem na mesa de madeira escura.

Então lá vamos nós, queridos. - Melinda se sentou na frente deles.

Os dois ficaram em silencio, então ela proseguiu.

- Essa bruxa que vocês mataram... ela tem uma irmã. Eram bem próximas, entendem... É só questão de tempo até ela descobrir o que aconteceu... E vir atrás de vocês.

"Sabe, ela era uma tirana, a que vocês mataram. Ela e a irmã estavam tentando dominar Oz inteira, se é que me entendem."

- Hã, ela pretendo nos matar?

- Infelizmente, sim.Por isso vocês tem que ir embora o mais rápido possível. Mas não podem, naturalmente, voltar por onde vieram... então vão ter ir ver o mágico.

"Ele é a única pessoa que pode ajudar vocês. O mágico vive em uma cidade não muito londe daqui... A Cidade das Esmeraldas. E é paralá que vocês vão.

-E como chegamos lá?

- O caminho vai ser difícil, mas fiquem tranquilos, vocês saberão por onde ir. Apenas sigam a estrada das pedras amarelas.

Drothy olhou para Ben. Ele parecia assustado, mas determinado.

- Vamos nessa- os dois concordaram.

- Oh, maravilha! Ahn, eu só preciso falar mais umas coisas para você, Dorothy... A bruxa precisa de mias uma coisa que você tem... Olhe na cesta. Vai entender ao ver o que tem em cima das roupas.

A garota abriu a cesta esquecida em seu colo. Lá dentro, bem em cima de tudo, estava um delicado bracelete de prata incrustrado de rubis. Um bilhete escrito em uma letra conhecida estava preso nele. Ela leu em voz alta.

"Hey, Dor!

É o seguinte: minha mãe pediu para te dar!! E... ai que inveja! É tão lindo!!!! E- Deus!- é com rubis de verdade!! Boa sorte aí!

Bjuss da Cloe!"

-Hum, o que ela quer com isso?

-Antes de vocês matarem uma das bruxas, a terceira irmã tinha morrido. E ela precisa disto para resucitar as outras duas. A lenda dizia que as próxima geração com três bruxas conseguiria dominar Oz por inteiro. É são elas. Ela vai usar isso num ritual, e depois vai dominar Oz só você pode impedir.

- Mas com um bracelete?- ela deixou escapar.

- Ah, obvio... esqueci! Me dê ele aqui. - ela estendeu a mão e pegou o bracelete. Então deu uma batitinha nele, e de repente, o bracelete se transformou em uma espada com o punho feito inteiramente de rubis.

- Nossa... então é sagrada?

- Isso. Agora, só uma ultima coisa: nunca mais tire iss. A bruxa não vai poder de ferir enquanto estver usando.

Dorothy prendeu a joia no pulso e Melinda se levantou.

- Vamos. Está na hora de partirem.