Piratas - o Rapto da Swan. escrita por Bearella


Capítulo 3
Capítulo 3: Primeiro contato.


Notas iniciais do capítulo

Espero que gostem... :-D



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 -Vamos – disse outro loiro – Edward está nos esperando.

-Me desculpe – disse o do sorriso de covinha.

O moreno veio até a mim e antes que eu começa-se a correr ele me agarrou e tampou minha boca com um pano. O cheiro era forte e acabei desmaiando.

PDV Emmett.

Depois que o Jacob fez Isabella desmaiar ele a pegou e a jogou em seu ombro. Voltamos pelo mesmo caminho até o navio. Antes de sairmos da mata, ouvimos vozes e alguns passos rápidos. Paramos e ficamos em silencio escutando.

Olhamos em direção a praia e vimos alguns dos soldados correndo em direção oposta em que teríamos que ir. Esperamos um pouco e depois que eles sumiram de vista seguimos em direção ao barco. Entramos e comecei a remar em direção ao navio.

Jasper subiu primeiro e Jacob passou Isabella a ele. Jacob e eu subimos foi quando vi Edward.

-Eu não falei pra vocês trazerem ela agora - disse Edward serio.

-Ela estava no jardim e foi muito fácil - Jasper disse.

-Vamos embora logo, Edward - Jacob disse - Antes que eles deem falta de Isabella.

Edward fechou ainda mais a cara e seguiu para a cabine dele. O plano era a gente ver como era a segurança da casa e voltar de madrugada para atacarmos. E como não fizemos o que ele queria ele ia ficar com cara emburrada por um bom tempo.

 Jacob levou Isabella para algum canto e eu fui até a Rosalie que estava do outro lado do navio. Não gostava nem um pouco da ideia dela aqui com todos esses homens, mas como ela quis vir e Edward não disse não ela veio. Alice foi a mesma coisa. Sinceramente não sei o que essas mulheres tem na cabeça.

-Oi - eu disse sorrindo.

-Oi - ela me abraçou - Como foi lá?

-Fácil - eu disse a abraçando - Só precisamos chama-la e ela veio.

-Serio?

-Sim. Acho que a curiosidade dela falou mais alto. Mas se eu estivesse no lugar dela também iria ver quem estava me chamando.

Ela sorriu e Alice a chamou. Elas saíram e eu fui até a cabine de Edward. Entrei sem bater como sempre.

-Eu ainda tenho esperança de você aprender a bater na porta - ele disse serio.

-Eu nunca vou fazer isso - eu disse me sentando na cadeira - Gosto de te pegar desprevenido.

Ele revirou os olhos e encarou a janela.

-Eu não devia ter mandado vocês. Devia ter imaginada que vocês iriam fazer alguma estupidez.

-Não fizemos estupidez nenhuma. Só vimos uma oportunidade e a agarramos.

-Vocês bateram nela?

-Não.

-Por que ela esta desacordada?

-Você conhece o Jacob e as bugigangas dele.

-Hm...

-Ficar aqui é muito chato - eu disse me levantando e indo para a porta.

-Quando ela acordar me chame - Edward disse antes que eu fecha-se a porta.

PDV Bella.

Minha cabeça latejava um pouco quando abri os olhos. Olhei para o teto e vi que não era o do meu quarto. Sentei-me e olhei em volta. O cômodo era pequeno e tinha um armário e uma cadeira perto da janela e uma cama, onde eu estava sentada. O quarto só era iluminado pela luz que vinha da janela, me levantei e caminhei até a janela. Quando vi o mar às lembranças me atacaram.

Levei a mão na boca e dei alguns passos para trás. Os três homens aviam me sequestrado. Fui até a porta e ela estava aberta. Precisava sair dali o mais depressa possível.  Mas como? Eu estava em um navio, em mar aberto, como eu ia sair dali?

Comecei a andar e escutei algumas vozes. Entrei em uma sala sem vero que era e fechei a porta.

-Posso lhe ajudar?

Eu me virei e vi um homem me olhando e sorrindo. Ele era branco e tinha o cabelo levemente bagunçado, tinha olhos verdes e seu sorriso era lindo. Eu nunca virá um sorriso mais bonito que o dele. Definitivamente ele não parecia um pirata.

-Não precisa – eu disse já pegando na maçaneta da porta – Eu já estou de saída.

Abri a porta e quando eu ia começar a correr ele me pegou pela cintura e me puxou para dentro fechando a porta.

-Me ponha no chão – eu disse e ele fez o que eu pedi, mas ficou bloqueando a porta. – Eu quero voltar para minha casa agora mesmo.

-Não posso fazer isso – ele disse sorrindo. – Me desculpe.

-Nunca te vi na minha vida. Posso saber por que está fazendo isso comigo?

-Só estou seguindo ordens. Mandaram pegar você e eu fiz.

-Não foi você que me sequestrou – eu disse tentando passar por ele que ainda bloqueava a porta.

-Não, e não quero me lembrar disso – ele começou a andar em minha direção e eu fui andando par trás. – Se você sair daqui, a única coisa que ira acontecer é um dos homens que esta lá foram lhe pegar e trazer para mim.

Fiquei quieta olhando nos olhos dele. Por alguma razão eu não conseguia desviar o olhar.

-Quem é você? – eu perguntei depois de um tempo em silencio.

-Ah, desculpe não me apresentar. Edward Cullen. Capitão da Rainha Elizabeth.

Ele pegou em minha mão, que foi atingida por uma corrente elétrica, e depositou um beijo rápido e a soltou.

-Por que Rainha Elizabeth? – eu perguntei e ele ficou quieto indo se sentar atrás da mesa – Não quer contar?

-Não – ele disse sorrindo torto. 

Senti meu coração acelerando.

-Esta com fome? – ele perguntou mudando de assunto.

-Não.

-Vou mandar servir um jantar para nós dois – ele se levantou e seguiu até a porta.

Fiquei na sala sozinha por um bom tempo. Comecei a mexer nas coisas em cima da mesa. Tinha um mapa, uma bússola e um compasso. Fiquei olhando para o mapa e como já era de esperado não entendi nada.

-Edward está lhe chamando – disse uma loira da porta.

O que uma mulher fazia em um navio pirata?

-Você é uma mulher – eu disse andando até a porta.

-Nossa você é boa observadora – ela disse com um sorriso irônico.

-O que eu quis dizer que você é uma pirata – eu disse.

-Sim sou – ela disse – Agora vamos, eu não tenho todo o tempo do mundo para a senhorita.

Saímos da sala e ela me conduziu até onde Edward me esperava. 

PDV Edward.

Depois que sai da sala não parei de pensar naqueles olhos chocolates. Isabella é realmente bonita, como Aro disse. Ia ser triste o que ele iria fazer com ela, mas isso não me interessa. Assim que eu a entregar a Aro eu vou embora e não precisarei olhar para Aro novamente.

Eu estava na sala onde, geralmente, faço minhas refeições.  Bateram na porta e mandei entrar. Rosalie entrou e logo em seguida Isabella. Rosalie saiu sem dizer nada.

-Ela deve ter algum problema – Isabella disse – Eu nunca a vi na minha vida para ela me tratar com grosserias.

-Rosalie é assim – eu disse sorrindo. – Sente-se – eu indiquei uma cadeira do outro lado da mesa.

Ela se sentou e ficou olhando para o prato.

-Pode comer – eu disse – Não está envenenado. Aro lhe quer viva.

-Quem?

-Aro – eu disse pegando o meu copo de vinho e me levantando. – Ele lhe quer viva.

-Para que?

-Sinceramente não sei, mas pelo o que eu entendi você é pura, nunca foi tocada por um homem e ele quer isso para fazer alguma coisa – eu a olhei nos olhos e ficamos assim por um tempo. - Mas isso é verdade? Você nunca foi tocada por um homem?

Não sei por que eu estava perguntando isso, mas senti que precisava saber.

-Não lhe interessa – ela disse.

-Se não me interessa-se não estaria perguntando – eu disse chegando mais perto dela.

-Eu tenho um noivo – ela disse. Por algum motivo me irritou ouvir isso. – Eu estava no meu jardim com ele quando os seus... Homens me sequestraram.

-Eles me falaram que você estava sozinha.

-E estava. Ele tinha acabado de sair para falar com meu pai. E com certeza ele virá me buscar.

 Voltei para o meu lugar e fiquei quieto. Noivo. Por que ela tem um noivo? Mas ela pode estar mentindo para me deixar irritado, mas como ela adivinhou que falando isso me deixaria irritado? Por que estou irritado?

-Coma – eu disse olhando para a janela.

Não a olhei durante todo o jantar.

...

-Por que esta tão serio? – Isabella perguntou.

-Por nada – eu disse me levantando. – Já acabou?

-Sim.

-Ótimo.

Sai da sala e fui para minha cabine. Precisava ficar sozinho. Ela não pode ter um noivo, ela tem que está mentindo. Depois de tanto tempo em minha cabine, estudando o mapa e pensando em Isabella, sair para pegar um pouco de ar fresco.

Não havia ninguém no convés principal. Deve ser mais tarde do que eu imaginava. Olhei em volta e vi alguém na proa do navio. Desci as escadas e fui até a pessoa.

Quando cheguei mais perto percebi que era Isabella. Mas por que ela não esta de vestido?

-Isabella? – eu a chamei e ela olhou assustada.

-Não se deve assustar uma dama.

-Me desculpe – eu disse me sentando ao lado dela – Que roupas são essas?

Ela usava uma calça e botas pretas, e uma blusa branca apertada ao corpo.

-Alice disse que o vestido não ia me ajudar a dormi muito bem.

-Alice – eu disse e suspirei.

-Ela é sua... – Isabella deixou a frase morrer.

-Não – eu disse sorrindo torto – ela é mas uma irmã para mim. Fomos criados juntos.

-Mas... Nunca houve nada entre vocês?

-Por que quer saber?

-Curiosidade.

-Não – eu disse olhando para o céu estrelado - Nunca houve nada. Ela sempre foi apaixonada por Jasper – eu olhei para ela – O loiro que te sequestrou.

-Eu o vi. Ele tem uma cara estranha. De dar medo.

-É só a cara mesmo.

Ficamos em silencio por algum tempo.

-Eu tenho uma proposta a te fazer – Isabella disse quebrando o silencio.

-Qual? – eu perguntei curioso.

-Vamos duelar – ela disse me olhando nos olhos – Se eu vencer, você me leva para casa e eu nunca mais vou te ver – não gostei da ideia de nunca mais vê-la – Mas se você ganhar, você poderá me entregar a esse Aro e eu vou sem tentar fugir.

-Eu vou ganhar, sabes disso não é?

-Por que você ganharia? – ela perguntou se levantando.

-Eu tenho anos de pratica com uma espada – eu disse me levantado também – Porem você não.

-Quero tentar mesmo assim – ela disse sorrindo. Fiquei olhando para a boca dela por um tempo até ela parar de sorrir e ficar seria.

Sai e fui pegar duas espadas. Quando voltei vi ela debruçada olhando para agua. Pigarrei e ela me olhou. Entreguei a espada e ela ficou olhando para ela. Sorri. Isso seria muito fácil. Ela se posicionou e eu fiquei olhando. Pelo menos ela sabe em que posição deve ficar.

Ela me atacou e eu me defendi levando a espada dela para cima. Ela a puxou e deu um passo para trás logo me atacando de novo. O barulho de nossas espadas ecoava por todo o navio.

Eu a empurrei de leve para trás e ela parou, um pouco ofegante.

-Onde você aprendeu tudo isso? – eu perguntei.

-Sou uma caixinha de surpresas capitão – ela disse e logo estava me atacando de novo.

Eu já estava me cansando de tudo isso. Ela era boa, mas nem tanto. Com um movimento rápido, lancei a espada dela para o alto e peguei com a outra mão.

-Acho que eu ganhei – eu disse sorrindo.

Ela ficou me olhando e depois abaixou a cabeça.

-Esta com sede? – eu perguntei indo até ela.

-Sim – ela disse com a voz triste.

Fui até a cozinha e peguei dois copos e uma garrafa de agua. Quando subi vi que Isabella voltou a se sentar na proa do navio.

Cheguei perto dela e a servi um pouco de agua. Ela bebeu e ficamos em silencio.

-Que te ensinou? – eu perguntei.

-Benjamim. – ela disse com a voz triste – ele sempre falava que eu poderia precisar me proteger. Mas ao que parece eu não sou tão boa quanto ele falava.

-Você é boa, mas eu sou melhor – eu disse sorrindo e me levantei – Vamos?

Eu estendi a mão para ela e assim que ela a pegou senti outra vez a corrente elétrica passar por meu corpo. Não soltei, a sensação era boa.

A puxei com mais força do que imaginava e ela bateu em meu peito ficando centímetros do meu rosto. O cheiro que vinha dela era de morangos. Fui chegando perto dos lábios dela como se um imã me puxa-se. Eu rocei meus lábios nos delas esperando ela se afastar, mas ao contrario do que imaginava que aconteceria, ela passou a mão no meu pescoço e me puxou levemente. Aprofundamos o beijo. Eu estava com as mãos na cintura dela, tentando traze-la mais para mim. Como se fosse possível.

Quando paramos, estávamos ofegantes. Ela me encarou por alguns segundos e depois saiu correndo. Não a segui, fiquei parado no lugar com um sorriso involuntário no rosto.


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Notas finais do capítulo

Se estiver alguém lendo, deixe comentarios.... kk
Bjs e o proximos capitulo Não quero entrega-la..!!!
Bjs e até semana que vem!