Nightfall escrita por brunabdorneles


Capítulo 2
Capítulo 2


Notas iniciais do capítulo

Muuuuitas novidades Muahaaha ! espero que gostem *-------*



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Dei um passo a frente para subir no trem, me segurando com força nas barras de ferro do lado das portas que deveria ser um corrimão, apesar de estar incrivelmente escorregadia. Consegui, finalmente subir no trem e puxando rapidamente a alça da  minha mala andei a passos apressados para qualquer cabine longe de Potter.

Levemente apoiada nas pontas dos pés, tentei ver o interior de cada cabine, avaliando severamente a quantidade e o tipo dos alunos que já estavam lá dentro. A maioria já estava lotada, deviam ter umas 6 pessoas cada, todas conversando animadamente ou praticando, se é que essa era a palavra certa, feitiços que não só tendiam para o fracasso total, comoem alguns casos causavam devastação e acidentes na cabine inteira, nada grave é claro... Eu sorri. Ridículos. 

Alunos do primeiro ano corriam de um lado para o outro fazendo estardalhaço no trem. Por sorte minha eu nunca havia sido do primeiro ano em Hogwarts, e por azar meu eu fora transferida e agora estava no terceiro ano em Hogwarts.

- Kaaaat – Um vulto loiro correu em minha direção jogando os braços em volta do meu pescoço – Senti saudades miga!

A garota parada a minha frente tinha os cachos loiros e bagunçados parcialmente presos por um rabo de cavalo baixo. Seu rosto doce e em forma de coração e seus olhos cor de chocolate ao leite davam a uma falsa impressão de doçura e inocência.

- Angie! Como você está garota? – Perguntei a ela enquanto andávamos lado a lado para procurar um vagão.

 - Bom até alguns minutos atrás estava morrendo de preocupação! Você não chegava nunca! E eu estava morrendo de ansiedade você sabe né? Quando li sua coruja dizendo que você havia sido expulsa de Durmstrang quase tive um infarto... E não pense que é legal falar isso, eu não quero dar uma de sua mãe, mas como isso aconteceu? Não que eu não te queira aqui em Hogwarts...

- Respire Angie! Você sabe que eu sempre chego atrasada, e quanto ao meu incidente em Durmstrang, eu não quero falar sobre isso!

- Mas o que você vai fazer? Vai ser selecionada junto com os primeiranistas? – Ela desviou o olhar de mim para as crianças tagarelas e lançou-lhes um perfeito olhar de desprezo. Não demorou muito e os primeiranistas, ao bater o olho na serpente verde e prateada no uniforme de Angie, já estavam correndo assustados para o outro vagão.

- Bom... Todos sabemos para qual casa eu vou... – Dei um sorrisinho – mas eu vou ter de qualquer forma uma seleção privada.

- Mudando de assunto – Angie voltou a tagarelar – Por que você estava tão mau-humorada quando me encontrou? Quer dizer... Mais do que o normal... É algum daqueles pirralhos? Se for, pode me falar que eu resolvo o problema num instante... – Os olhos dela se estreitaram.

-Adoraria ver você tentar – Uma voz grossa e arrastada respondeu por mim antes que eu pudesse dizer qualquer coisa.

-Ninguém está falando om você James! – Angie respondeu enquanto acenava a mão como se tivesse tentando espantar um inseto insistente.

- Não preciso que falem comigo para saber quando falam de mim – ele respondeu rispidamente virando-se então para me encarar. – Ainda não conseguiu me esquecer né? – Ele deu um sorrisinho debochado enquanto bagunçava os cabelos.

- É claro que não James! Como eu poderia esquecer da pessoa mais ridícula que já conheci? – Eu sabia que ele iria responder alguma coisa, e isso seria certamente uma resposta bem melhor do que a minha, então antes que ele sequer tivesse tempo de dizer algo, eu entrei no vagão mais próximo puxando Angie comigo antes de trancá-lo.

O rosto irritado de James apareceu por trás da pequena janela do vagão no qual eu tinha quase certeza de que ele pretendia entrar. Levantei-me então  e andei vagarosamente até a porta. Olhei para cima para que meu olhar pudesse se encontrar com o dele através do vidro, e então meu olhar se recaiu sobre o trinco da porta, e ele sorriu.

Aquele sorriso foi o bastante, voltei a olhar para ele e sorri friamente. Levantei uma das mãos de modo em que ela pudesse ficar visível através do vidro e com os dedos acenei “tchau” enquanto com a outra mão fechava bruscamente a cortina da cabine.




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