I Do. Thats Not Why I Love You. escrita por Babi Lemos


Capítulo 1
Capítulo 01


Notas iniciais do capítulo

É uma song um pouco maior. Eu gostei de como ela ficou.
Vou postar toda de uma vez, se der tempo agora.

Escutem com: http://www.youtube.com/watch?v=rYzdfyB7vyQ



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Sempre me importei só comigo e comigo mesma
Eu pensava que relacionamento fosse perda de tempo
Eu nunca quis ser a cara metade de ninguém
Eu estava feliz dizendo que o nosso amor não duraria
Era só isso que eu sabia antes de conhecer você

 Eu vivia em pé de guerra com minhas amigas porque o sonho delas era casar, morar com a família, ter filhos e viver em função do amor. Eu não entendia isso, porque tudo o que eu queria era rodar o mundo conhecendo as 6 bilhões de pessoas que existiam nele. Queria provar todos os gostos, sentir todos os sentimentos, viver tudo o que eu tinha para viver, e para mim, um namoro era apenas a chave para o fracasso. Eu amava liberdade, a sensação de não pertencer a ninguém, de poder fazer o que me desse na telha, sem magoar ninguém. Eu era feliz assim. Eu fiz o que queria. Passei um ano na Alemanha, rodei a Europa inteira, tive amores de uma única noite, conheci culturas diferentes, pessoas diferentes, mundos diferentes...Vi gente que pensava como eu, vi mais gente que me criticava por minhas atitudes, mas pra essas eu não ligava. Eu estava feliz, eu estava bem. Mas aí meu ano acabou, eu tinha que voltar pra casa para voltar aos estudos. Sentia saudades do Brasil, mas a Alemanha era meu lugar, eu era apaixonada pela alegria, pela cultura da Europa, eu amava meu sonho, eu não estava pronta para voltar... Nunca gostei muito da América do Norte, os EUA, para mim, parecia muito comum, eu nunca quis ir até lá, mas na minha vontade de ter um pouco mais de sonho, resolvi ir até NY. Eu havia juntado um bom dinheiro em Berlim, trabalhei bastante, tinha dinheiro pra bancar mais um mês em NY, numa boa, então eu voltaria pro Brasil e pra minha antiga vida sem-graça, pelo menos até o fim do meu curso, quando eu iria embora novamente pra minha amada Europa.

 O que eu não espera era encontrá-lo. Eu não esperava conhecer aquele que esteve em meus sonhos desde os meus 15 anos, e esperava menos ainda que nos envolvêssemos e o pior, nos apaixonássemos. Pois é, eu agora era namorada de Bill Kaulitz.

 Eu não imaginava que pudesse ser tão feliz, eu, nos meus 12 meses na Europa, nunca fui tão feliz quanto nesse mês em NY. Bill me fazia me sentir tão bem, tão completa. Éramos apenas um casal curtindo uma viagem. Eu não conheci o restante da banda, éramos eu e ele, sempre. Confesso que fiquei curiosa, mas era só ele sorrir que eu deixava de me perguntar pelos outros e passava a pensar só nele. Eu estava loucamente apaixonada, e o que me deixava mais feliz, é que ele me correspondia.

[Flashback]

- Eu queria... – ele suspirou, o olhei curiosa. – Babi, eu...

- Desembucha, Bill. – eu ri, ele me olhou, mas não disse nada. – Bill?

- Babi, eu... – ele se aproximou, continuei o olhando. – Ah, desisto!

- Desiste do quê, criatura? – voltei a rir, ele me segurou pelo rosto e colou nossos lábios. Senti todo o meu corpo amolecer diante de tal ato. Tinha uma escola de samba no meu estômago, o sabor de ferro do piercing me fazia ter muito mais vontade de não parar de beijá-lo nunca mais. O frio nova iorquino pareceu sumir enquanto estávamos unidos. – Bill, eu...

- Shi. – ele encostou o indicador na minha boca. – Eu estou louco por você. Era isso que eu estava tentando dizer.

- Bill, nós somos tão diferentes e...

- Desculpa, você não sente o mesmo. – ele se afastou, o frio voltou. Pela primeira vez na vida eu queria calor. – Eu não...

- Eu sinto Bill. – o segurei pelo rosto, fazendo o calor começar a surgir. – Eu... – baixei a cabeça e sorri, me sentia tão idiota. – É que é tão surreal que...

- Bill, apenas Bill. – ele segurou meu rosto, eu já não sentia frio, eu me sentia completa. Estranhamente completa.. – O alemão que veio pra NY a trabalho, lembra?

- Eu sei que sim. Mas esse Bill mora em NY e essa Babi aqui mora no Brasil.

- A gente dá um jeito.

- Você já inventou teletransporte e não contou pra ninguém? – tentei brincar, acho que ele não gostou.-

- Babi, não zoa.

- Ta, foi mal. – ri, ele não agüentou e riu também. – É só que... É uma América de distancia, Bill. Não são alguns bairros ou cidades diferentes, são duas Américas, são dois países!

- Se você me der a chance, eu dou meu jeito. É só dizer que sim.

- Sim, sim, sim! – sorri, ele me pegou no colo, nos beijamos mais uma vez. –

[/Flashback]


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