Por Trás de Uma Magia escrita por anne_potter23


Capítulo 5
Capítulo 5


Notas iniciais do capítulo

Me amem pq eu escrevi dois capitulos hj
Me amem pelo inicio
Me odeiem pelo final, eu sei que é tenso
PURO AMOR, PURA TENSÃO, haha
boa leitura, espero que gostem



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As duas semanas seguintes se passaram normalmente. Acordar, aula, fazer trabalhos, dormir. E isso se repetiu várias e várias vezes. Eu estava cada vez mais amiga de Gabrielle e Alvo. Eles me faziam sentir segurança. Principalmente Alvo, ele era o amigo fiel a quem você pode confiar tudo e que vai te ajudar sempre.

Tiago e eu também estávamos desenvolvendo uma relação interessante, eu passava quase todo o meu tempo livre com ele. E quanto mais o conhecia, mas via o quanto ele era encrenqueiro, galinha, pervertido, engraçado, divertido, e que ele tinha o sorriso mais especial de todos, o sorriso que podia iluminar meu dia até quando ele estava sem graça. Ele era um ótimo amigo. E apesar de seu ódio por isso, sempre acompanhava a mim, seu irmão e a Gabrielle na biblioteca enquanto fazíamos as lições.

Draco continuou lançando olhares indiscretos e sorrisinhos pelo canto da boca para mim durante as aulas de DCAT. E embora aquela pequena, muito insistente e louca parte de mim insistisse para eu aprontar alguma, eu me comportei perfeitamente perfeita durante suas aulas, porque eu sabia que ele novamente aproveitaria qualquer motivo para me deixar de detenção.

Acho que o resto da classe também deveria desconfiar, já que a Parkinson soltou muitos palavrões, e alguns alunos aprontaram muito durante as aulas de DCAT, mas Draco simplesmente os “ignorava”.

Mas naquele dia a Parkinson passou dos limites com aquele “A Terrence tinha que ser uma bajuladora falsa para parar na Grifinória”. E alguém esperava que eu resistisse à tentação de dar um tapa na cara dela?

- Detenção, Terrence – disse a voz macia de Malfoy enquanto Parkinson abriu um sorriso retardado bem grande.

Estava morrendo de cansaço perto da lareira no colo de Tiago no salão comunal quando me lembrei que tinha detenção. Me perguntei qual seria o castigo de hoje. Abri a porta da sala de Draco e graças a Deus (ou ao diabo) ele estava vestido. Uma pequena quantidade de pergaminhos estava espalhada por sua mesa. E quando eu digo pequena, imagine dez pergaminhos, multiplique esse número por quinze, e você pode visualizar o que eu visualizei naquela hora. Mas é claro que você não pode visualizar um professor hot de DCAT com olhos acinzentados e cabelos loiros e sedosos. E VELHO! NÃO SE ESQUEÇA QUE ELE É VELHO, SERENA!!!

- Vai me ajudar a passar as notas dos trabalhos para esse único pergaminho aqui. – disse ele.

- Oi para você também, Draco! – disse e sentei na poltrona em frente a sua mesa. Draco sentou em sua cadeira e fitou-me com seu típico sorriso Draco Malfoy. Admito que senti saudade do sorriso dele para mim quando os outros não estava olhando. Ninguém mais pode ver esse sorriso, ele é apenas meu. Então, o sorriso desapareceu quando ele abriu a boca para dizer algo.

- Quem é você, Serena Terrence? E como está fazendo isso comigo? - Ele se levantou e eu afastei minha poltrona da mesa, virando-a para o lado, onde Malfoy encontrava-se parado.

- O que estou fazendo com você Draco? Foram apenas duas semanas. – respondi com meu melhor tom sedutor. Eu estava realmente seduzindo Draco. E não me arrependia disso.

- Foram as melhores duas semanas da minha vida. Mesmo com você me deixando louco. - Ele disse se aproximando de mim, debruçou-se sobre mim. Nossas respirações se misturaram e eu me esqueci completamente de como isso era errado. Seus lábios tocaram de leve os meus, e então, preenchi o espaço entre nós selando nossos lábios completamente. Os lábios de morango de Draco Malfoy estavam tocando insistentemente os meus e isso não me incomodava, nem um pouco.

Quando paramos com nossa “detenção”, sentei-me no colo de Draco e adormeci. Acordei com um formigamento em minha bochecha alguns minutos depois.

- Acho melhor você voltar para o salão comunal da grifinória antes que seus amigos fiquem preocupados com você. – disse, e eu assenti. Antes de sair, beijei mais uma vez seus doces lábios.

Eu não me sentia culpada quando entrei no salão comunal e meus amigos me receberam com piedade da minha “detenção”. Alvo chegou a dizer que se Malfoy me detesse injustamente mais uma vez, ele levaria um belo de um soco na cara. Mas eu lhe disse que mereci, pois quase dei um belo de um soco na cara da Parkinson. Com isso quis dizer que não queria que Alvo acabasse com o belo rosto angelical de Draco.

Mas quando entrei em meu quarto e me deitei, pensei em mil e um motivos pelos quais sentir culpa. Para começar, eu mentiria para meus amigos, ele mentiria para professores, para a diretora, ele era 25 anos mais velho, e isso era quase doentio. E não importa quantas pessoas já haviam me dito que a idade não importa quando se trata de amor, a idade importa sim, muda o que as pessoas pensam de você e são 25 anos de obstáculos que provavelmente farão nosso amor dar errado.

E com esses pensamentos adormeci.

Acordei atrasada, após o café, e me vesti com pressa para ir à aula de Poções. Era uma das minhas aulas favoritas. Então, História da Magia, e finalmente, DCAT.

Ao entrar na sala, Malfoy abriu um largo sorriso que para mim, e eu esperava que somente para mim, não significava apenas “como estou feliz de estar dando aula para vocês”, e sim “como estou feliz de estar com você”. Passou a aula inteira sorrindo, e eu passei a aula inteira pensando em como seria “gentil” de minha parte me oferecer para “ajudar com o que não conseguimos acabar ontem”.

Me lembrei de que amanhã era nossa primeira visita a Hogsmeade. E que não ficaria com Draco. Fui até o salão comunal com Alvo e Gabrielle depois que acabamos nossas tarefas na biblioteca. Quando dei por mim, já estava sentada no colo de Tiago conversando com Gabrielle sobre o Prof. Binns, e se ele jamais iria sair da escola.

Gabrielle foi até nosso quarto tirar uma soneca para conseguir acordar cedo amanhã. Alvo foi procurar o casaco grosso que seu pai havia dado a ele para ir a Hogsmeade amanhã. Tiago me arrastou para seu quarto para me mostrar uma fotografia “que certamente eu iria gostar”.

Quando entrei em seu quarto, fiquei boquiaberta. Era uma fotografia em preto e branco das proximidades do lago negro durante a primavera. Aquela paisagem era simplesmente perfeita.

- Eu mesmo tirei – exibiu-se ele. – quer ver mais algumas? – assenti, ainda perplexa, enquanto ele pegava um álbum de fotos grosso. Levou-me em direção à sua cama, e nos sentamos enquanto ele me mostrava as fotos. A cada folheada, eu ficava mais surpresa com Tiago. Não havia uma foto sequer que não parecesse perfeita.

Então, havia uma foto minha com uma rosa nas mãos, na relva seca embaixo de uma árvore próxima ao lago. Aquela foto me deixou sem fala, olhei para o lado, e só então percebi como Tiago estava próximo. Ele inspirava o mesmo ar que eu expirava, e eu senti seu doce perfume tranqüilizador que... mas o que eu estava dizendo? DRACO! Draco, sua estúpida, você é uma mulher de um homem só. Mas simplesmente não pude deixar de pensar no quão mais simples seria namorar Tiago ao invés de Draco. E seus olhos estavam vidrados nos meus.


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Notas finais do capítulo

N me matem please, e comentem!



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