O Desafio Final dos Deuses - a Prole de Loki escrita por ZackSun


Capítulo 4
Capítulo 4 - Ligeiramente Atrasados...


Notas iniciais do capítulo

Demorou pacas mas saiu! *Haaaaaaaleluija!*

Enjoy! =D



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Ouviam um barulho distante, incomodo. Um barulho de uma grande maquina funcionando, causava um ruído continuo e agudo. Eles ouviam vozes. No começo indistinguível, como quando tentamos falar embaixo d’água, mas depois ia clareando, e eles já entendiam uma língua que aprenderam a dominar oito anos atrás.

 

???: Não gosto disso capitão, não gosto mesmo.

 

???: Você não tem que gostar de nada Stevens, tem apenas que obedecer.

 

Stevens: Mas você viu capitão, viu com seus próprios olhos. Eles detonaram o Big Jelly sem ao menos pestanejar. Ele era um dos nossos monstros mais forte!

 

Capitão: Eu vi garoto, também vi coisas que jamais pensei que veria fora dos livros.

 

Stevens: Como o que?

 

Capitão: Como magia, aquelas duas ali dominam as artes antigas da Suprema Arcana.

 

Stevens: A arte de Geffen?

 

Capitão: A arte da desaparecida Geffen. Não se via um mago desde que antiga cidade dos Elfos sumiu do mapa há milênios. Porém, eu me preocupo com a loirinha.

 

Stevens: O que tem ela?

 

Capitão: A Magia dela advém de algo há muito esquecido, muito mais que a magia. Ela tem a Centelha Divina!

 

Stevens: O poder dos Deuses?!Brincou! Mas os Deuses...

 

Capitão: Sabemos disso, mas se ela pode usar esse poder que dizer que não estamos mais as sós nesse mundo.

 

---

 

Arthur acordou meio tonto, demorou um pouco para situar onde estava e para lembrar que tinha acabado de lutar contra um poring colossal. Havia lampejos de memória, uma fumaça azul, homens mascarados... Nada disso fazia algum sentido. A vertigem voltou o obrigando a fechar os olhos, havia tomado apenas um porre na vida e agora sentia-se como se bebesse meio barril de chop sozinho. Os Seus olhos começaram a ver flashes, um clarão produzido cada vez que o martelo golpeia o ferro quente.

 

Thor: Cada arma, cada armadura, cada assessório... Cada vez que estiver diante de uma forja guri... Ouça bem, cada vez que estiver diante de uma forja, você deve usar parte da sua alma na sua fabricação.

 

Arthur: Er... Não é meio perigoso?

 

Thor: Hoho... É sim! E muito. Mas apenas para os mortais, guri.

 

Arthur: Mortais como eu?

 

Estavam diante da caldeira de Thor, o aposento do deus trovão era a maior oficina de forja que Arthur havia colocado os olhos. Cada parede tinha centenas de milhares de armaduras armas e assessórios mágicos. Thor tinha dado um nome a cada uma delas, seriam as armaduras dos Transcendentais.

 

Thor: Sim guri, como você. Mas se quer me derrotar, precisa fabricar um machado descente e não aquelas facas de cortar salame que você chama de arma.

 

Thor apontou para uma pilha de machados arruinados que o Ferreiro havia construído.

 

Arthur: Não dá, cê ta é louco! Eu não vou me matar pra fazer um machado. Não sou tão forte assim.

 

Thor: A força, guri, é muito mais que músculos. E você só encontra a verdadeira força quando acredita que há possui. Esse martelo...

 

Thor pegou o Mjolnir da cintura e o jogou no chão, o martelo fez um rombo enorme no piso. Era pequeno, um pouco menor que um martelo de ferreiro, feito de pedra, várias runas estavam espalhadas pela superfície, cunhadas pelo próprio Thor.

 

Thor: “Aquele que empunhar este martelo, se merecedor, possuirá o poder de Thor.” Empunhe meu martelo, guri, e seu treino acabará.

 

Arthur foi ao artefato e o puxou. Foi como ter puxado uma haste de ferro fundida com o chão de concreto. Thor olhou para o garoto e disse.

 

Thor: Tente de novo, e desta vez... Acredite

 

Ele puxou... E o martelo ergueu alguns milímetros do chão.

 

---

 

Stevens: Capitão... Eles estão acordando.

 

Arthur abriu os olhos devagar, a imagem foi focalizando, no começo ele achou que se tratava de um Espadachim, então viu que isso seria impossível, porque espadachins não se vestem como agentes da S.W.A.T.

 

O garoto a sua frente estava usando um macacão negro, muito parecido com aqueles de pilotos de formula um, a diferença e que havia placas de proteção no peito, costas, antebraços, cintura e pernas. Lembrava vagamente uma armadura de placas, mas o material era fosco e maleável, como borracha vulcanizada. Usava um capacete, como de motociclista com design futurista, com a viseira aberta mostrando a face juvenil e os olhos azuis, portava tambem uma espada quase do tamanho dele, larga e negra, feita de aço e reforçada com parecia ser oridecon. Tão simétrica que Arthur duvidou que fosse feita por ferreiros. Havia uma plaquetinha com seu nome e uma insígnia com a sigla E³ (“E” Cubo).

 

Stevens: Esquadrão de Espadachins de Elite. “E” cubo.

 

Disse adivinhando o olhar do M. Ferreiro.

 

Arthur: Quem são vocês?

 

Aos poucos todos iam acordando, igualmente confusos. Logo sentiam um formigamento no braço e nas pernas, estavam presos há dispositivos similares a algemas que pesavam uma tonelada, mantendo todos imóveis.

 

Stevens: Quem faz as perguntas aqui sou eu. Quem são VOCÊS?!

 

Perguntou o garoto com tom de arrogância.

 

Vitor olhou para o rapaz com uma cara de sono, fechou os olhos novamente e abriu várias vezes a fim de confirmar mesmo o que estava vendo.

 

Arthur: Somos... Estrangeiros.

 

Achou melhor não revelar nada enquanto a situação não fosse favorável.

 

Stevens: Isso já sabemos, quero que digam seus nomes e suas classes.

 

Vítor: Quem é o “Power Ranger”?

 

Arthur: Um pirralho de uma tal de G Cubo...

 

Stevens: É “E” Cubo, e me respondam logo...

 

Vitor: Por que você não vem aqui arrancar as respostas de mim, pirralhinho?

 

Stevens: Com muito prazer!

 

O rapaz levou a mão à espada, mas foi parado quando outra mão tocou seu ombro com força.

 

Capitão: Calma filho, ele está te provocando.

 

Stevens: Eu sei! É por isso que vou encher a cara dele de porrada.

 

Capitão: Acredite filho, se você fosse lá essa nave seria rendida em poucos minutos, não é mesmo senhor Algoz?

 

Vitor se surpreendeu, mas depois deu um sorriso de deboche.

 

Vitor: Seria segundos na verdade, senhor...?   

 

Capitão: Por hora basta apenas saber que sou o capitão dessa nave.  E que minha classe é a de Paladino.

 

O capitão deu ênfase na ultima palavra, geralmente a ruínas dos mercenários e Algozes eram os Paladinos e sua enorme tolerância a danos.

 

Vitor: Está tentando me intimidar?

 

Douglas: Vitor, já chega!

 

Vitor: ...!

 

O Algoz olhou para o Paladino com uma cara nervosa, mas logo viu que Douglas tinha um plano no olhar. Quando se é amigo por 14 anos tem coisas que não precisam ser ditas para serem entendidas.

 

Douglas: Desculpe os modos do meu colega, Sr. Capitão. Se é mesmo da ordem dos Paladinos sagrados creio que deve saber do código de conduta dos mesmos. Então, “Se um Paladino peregrino for...”.

 

O capitão arregalou os olhos e começou a falar bem devagar.

 

Capitão: “...As minhas portas vou abrir, a minha mesa vou ceder e minha cama vou doar.” – Esse é um ditado muito, muito antigo da ordem dos Paladinos de Odin! Por Deus, Você é um Paladino Sagrado!

 

Douglas: Sacerdote Douglas R. P. 1ª Divisão dos Paladinos de Guerra.

 

Capitão: Isso é impossível! Os paladinos sagrados... Os paladinos sagrados deixaram de existir!

 

Douglas: Deixaram de existir? Desde quando!

 

Capitão: Desde quando os deuses caíram por terra!

 

---

 

Capitão: Há muito tempo uma guerra entre Deuses e humanos, mudou o destino de toda terra outrora chamada Runemidgard. Criador e criatura entraram em um embate divino comandados pelo rei Loki III, aonde quase todos os deuses foram derrotados e condenados ao exílio nas Terras Esquecidas. Apenas Sol, Mani(Lua) e Nix foram poupados, mas apenas por serem inalcançáveis.

 

Douglas: Você disse rei Loki III, REI?

 

Capitão: Sim, rei. A linhagem dos Loki vem governando desde que findou a linhagem dos Tristan.     

 

Arthemis: Espera... Em que ano estamos?

 

Capitão: No ano da Graça de 70080, O septuagésimo milênio D.T.*

 

Todos olharam para o capitão, depois olharam entre si, completamente atônitos. Se o homem falava a verdade, cada hora na terra era contada como um ano passado em Runemidgard. Eras haviam se passado no mundo mágico, talvez nada do que eles viram e presenciaram ainda existia.

 

Stevens: Capitão, 3 minutos para aportar do deck de pouso.

 

Douglas tentou controlar a situação e não parecer extremamente nervoso por saber quem mais de sessenta mil anos se passara desde que eles deixaram aquela terra e também o fato de que agora era o inimigo mortal deles que governava tudo.

 

Douglas: Capitão, acho que essas algemas são desnecessárias, ou ao menos o peso monstruoso delas. Nenhum de nós aqui... – Ele deu uma rápida olhada para Vitor- Nenhum nós somos hostis.

 

Capitão: Hum... Eu não sei. Não confio no Algoz, mas confio em você.

 

Ele apertou um botão no cinto e as algemas perderam o peso descomunal, ficando leves quanto pedaços de plástico barato, mas ainda muito firmes.

 

Douglas: Já abusando da vossa hospitalidade, teria alguma janela para que possamos ver o mundo lá fora, é que já faz muito tempo que passamos por aqui.

 

Stevens: Capitão, eu acho eles perigosos, eles ainda não disseram quem são e o que fazem aqui. Ainda tem a usuárias da arte antiga...

 

Capitão: EU já disse, Stevens, que você não acha nada, apenas obedece. Agora seja um bom soldado e ligue a janela para nossos prisioneiros.

 

Muito contrariado o rapaz apertou um dos botões do console futurista e logo as paredes da nave ficaram translúcidas como vidro. A visão era completamente inesperada e magnífica. Estava há vários km do chão e viam uma cidade imensurável e prateada logo abaixo deles. Torres colossais de se perder de vista e configurações impossíveis, naves desafiando a gravidade, luzes de todos os tipos e cores em telões do tamanho de arranhásseis. A nave mesmo havia saído de histórias de ficção científica, dois grandes motores de cada lado de finas asas metálicas davam propulsão de foguete para pequena nave.

 

Ariel: Mas que lugar é esse?

 

Capitão: NeoProntera,a maior cidade do mundo e a última cidade dos humanos.

 

Ninguém sabia o que dizer e com certeza havia muita história para contar. Só Vitor encarava tudo com uma seriedade intensa no olhar, Arthur se aproximou dele preocupado, tocou de leve o ombro do irmão tentando reconfortá-lo.

 

Arthur: Fique calmo cara, nós vamos achá-los.

 

Vitor: Eu sei Arthur, só não queria está oito anos atrasado.

 

*D.T.- Depois de Thanatos. XD

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Momento do leitor com Zack Sun

Zack: Olá queridos leitores, estou aqui para esclarecer algumas duvidas que me foram apresentadas via Rewiew e para fazer alguns comunicados.

 

Zack: A primeira duvida é do leitor Creos: “O filho da Arthemis têm 8 anos, e eles voltaram faz 8 anos, então ela fico grávida em Runemidgar da primeira vez? Ou ela foi pra lá grávida?”

 

Zack: Bem essa questão vou deixar Arthemis responder.

 

Arthemis: Não é da conta dele!

 

Zack: Ora Arthemis, não seja assim, vamos ser educado com nosso leitores.

 

Arthemis: Tá bom... Eu tinha 17 anos quando fui pra Rune pela primeira vez. Quando voltei eu mudei meu curso de professora para arqueologia no mesmo ano e logo em seguida fui chamada para fazer as pesquisas na Dinamarca. Foi na primeira semana que conheci o pai do meu filho... Satisfeito?

 

Zack: Muito, Obrigado por esclarecer. Mas ainda acho o Pietro muito parecido com o Douglas.

 

Arthemis: O que você disse? *preparando uma Ira de Thor*.

 

Zack: Nada... hehehehe “^_^>

 

---

 

Segunda pergunta da leitora Nebel Geheimnis: A Ariel não tinha virado uma deusa? Como ela veio pro nosso mundo?

 

Ariel: Ah essa é fácil de responder. Eu vim...

 

Zack: NÃO ARIEL! Não revele ainda, eu vou esclarecer do decorrer da história.

 

Ariel: Ahhh... Tá bom... Desculpa.

 

Zack: Tudo bem minha querida.

 

Arthur: Zack eu tenho uma pergunta pra fazer. Quando sai o próximo capítulo.

 

Zack: Ah sim, sai nessa segunda quinzena de Outubro. Depois das minhas provas de faculdade.

 

Arthur: Acho bom... *Guardando o Mjolnir*

 

Zack: Quero aproveitar e pedir para que vocês meus leitores, leiam as outras 4 fics de minha autoria, comentem e indique para amigos. Leiam as fics do meu discipulo Phinderblast também, todas top de linha. 

 

Bem por hoje é só, obrigado por ler e até a próxima!


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Notas finais do capítulo

Cap. 5 - Prévia

Arthur: Quer dizer que Payon, Gefen, Morroc, Alberta... Todas essas e outras cidades desapareceram do mapa.

Capitão: Se que você se refere à estrutura de cidades, sim, foram obliteradas por Thor, o infame Deus do trovão.

Arthur sentiu seu peito arder ao ouvir o nome de seu mestre e amigo de forma tão leviana.

Arthur: Thor não faria algo tão hediondo!

Capitão: Mas fez...