POV Ed

Edward Masen Cullen, esse é meu nome. Moro em Novo Hamburgo no Rio Grande do Sul. Tenho 24 anos, estou fazendo magistério em inglês e já sou formado em musica. Vou começar a dar aulas em uma escola perto da minha casa, onde eu formarei uma classe de musica e farei meu estágio em inglês.

Eu tenho um irmão chamado Jasper, ele é mais novo que eu 4 anos. É o filho preferido, pois seguiria os passos do pai, se tornando um medico renomado. Ele trabalhava no mesmo hospital de meu pai, mas na área infantil. Eu ia lá sempre que podia, visitar as crianças. Embora eu não tenha seguido carreira pediátrica, como uma vez eu queria, me agradava muito ir no hospital e trazer pelo menos um pouco de alegria à algum pequenino. - Eu sempre tocava violão para eles.

Meu pai, Carlisle, ainda tentava me convencer a trabalhar com ele, mas minha vida era a musica e eu gostava de dar aulas, me alegrava. Minha mãe, Esme, sempre me apoiava, afinal eu não era o único musicista da família. Esme era uma ótima pianista, eu aprendi com a melhor! Ela também pintava, assim como Jasper, e eu... até enganava...

Bom, como eu disse, vou começar a trabalhar em uma nova escola perto de minha casa, mas antes de abrir minha classe de musica tenho que arrumar o lugar onde darei aula.

Fui para o colégio cedo e comecei a levar os instrumentos para a sala, ela precisava de uma boa mão de tinta... acho que os instrumentos não poderão ficar aqui. Quando voltei a tarde conversei com a diretora e ela me deu a chave do auditório, disse que eu poderia deixar os instrumentos lá, e se eu quisesse até poderia começar as minhas aulas lá, até que a sala de musica estivesse pronta.

Eu sai da diretoria, animado, e fui em direção ao auditório, quando eu ia passando pela frente do banheiro feminino... BAM! Uma garota esbarrou em mim. Consegui segurá-la antes que caísse.

- WOW! – eu exclamei.

Ela parecia meio tonta. Me inclinei para olhar em seu rosto e minha respiração ficou presa. Ela era linda! Um rosto pequenino, que parecia de porcelana, olhos cor chocolate assim como os cabelos, lábios vermelhos e convidativos.

- Você está bem? – perguntei, preocupado com o modo como ela me olhava, desorientada.

Ela não respondeu. Então segurei-a pela cintura e a ajudei a sentar-se em um banco que havia ali perto. Me agachei na sua frente, tendo uma visão melhor de seu belo rosto. Ela nada dizia.

- Você ficou um pouco tonta né? Tá melhor? Quer que eu pegue um copo d’agua?

Ela piscou algumas vezes.

- Oi! – ela disse, e depois corou.

Sorri, ela parecia melhor. E sua voz era tao bonita...

- Hã... acho que tô meio tonta ainda e eu preciso muito beber alguma coisa.  – ela olhou para baixo, envergonhada.

Me levantei e caminhei até a janela da cantina, me virei novamente para ela.

- O que você gosta de beber? Coca, Guaraná?

- O que você tá fazendo? Não precisa comprar...

- Coca, Guaraná...? – perguntei novamente.

Ela suspirou.

- Sprite.

Sorri. Pedi uma latinha e canudinhos.

Me sentei ao seu lado no banco e lhe entreguei a lata já aberta e com os canudos, ela tomou um gole. Fiquei a olhando, era tao bonita... inconscientemente sedutora.

- Obrigado! – ela disse, meio envergonhada.

- Não foi nada, tenho que admitir que foi um prazer. – lhe dei meu melhor sorriso. – Ter trombado com você, quero dizer.  Um belo começo, pode se dizer.

Sim, no meu primeiro dia na escola conheço essa garota linda... eu tinha muita sorte, ou muito azar...

- Meu nome é Edward. – estendi a mão e a cumprimentei.

- O meu é Isabella. – lindo nome! Fiquei segurando sua mão, sentindo a textura de sua pele... era tao macia!

- Como eu já disse: é um prazer.

- Oque você quis dizer com “um belo começo”? –ela perguntou

Eu ri.

- Só que foi um bom jeito de eu entrar para a escola.

- Entrar para a escola? Você vai estud... – ops conclusão errada...

- Não. Vou dar aula de inglês e de musica. – a interrompi.

- Ah, você é professor! – ela disse, parecendo desapontada.

- É... talvez você seja minha aluna, mas não se preocupe... em inglês eu vou ser só professor estagiário, vou só observar por um tempo e dar alguns dias de aula. - reconfortei-a.

- E depois você vai embora? – perguntou, ainda mais triste.

- Não, eu pretendo fazer uma classe de musica, então... acho agente vai se trombar bastante por ai. – Pisquei para ela, e ela riu. – Sabe o que seria legal? Você podia entrar para a minha classe de musica! Você sabe tocar algum instrumento?

Ela fez uma careta adorável.

- Não...

- Ótimo! Para isso serve a aula! Você entra para a minha classe e eu te ensino! – Eu estava ficando animado com essa ideia. – Mas você tem que gostar de musica, você gosta?

- Claro! Eu adoro musica! Quem não gosta?

- Legal! O que você quer aprender a tocar? Violão?

- Sim eu sempre quis saber tocar violão... E piano, mas acho que eu vou ficar com o mais fácil! – ela riu e eu a acompanhei.

- É piano é um pouco mais complicado, mas não é TÃO difícil assim...

- Você sabe tocar piano?!?! – ela quase gritou. Nossa, nunca conheci uma garota que se ligasse nesse tipo de coisa...

- Sim! Você gosta? – eu ri.

- Eu amo! – entao lembrei-me de que tinha um teclado na sala.

- Quer ouvir? – perguntei.

- Agora? – ela olhou para os lados.

- Sim eu tenho um teclado ali naquela sala! Vem. – peguei sua mão.

A puxei para dentro da sala e fechei a porta, estava meio escuro e eu senti que ela tremeu. Parei atrás dela, colocando minhas mãos na sua cintura e sussurrei no seu ouvido, causando-lhe arrepios.

- O que você acha? Você gosta? – eu estava adorando, essa aproximação me deixou excitado e ao mesmo tempo fiquei com medo... ela era apenas uma adolescente... de seus 15, 16 anos...e eu não poderia me dar ao luxo de estar com ela...

- Sim, você vai dar aula aqui?

- Por alguns dias eu darei aulas no auditório, até eu ajeitar esta sala, ela precisa de reforma, uma boa pintura e eu acho que vou levar os instrumentos para lá ainda hoje, não quero sujá-los.  – Expliquei. – Que bom que você gosta... – Eu ainda respirava em seu pescoço, sentindo seu perfume fenomenal!

Ela virou-se de frente para mim, me assustei com sua reação, não... ela era linda demais, jovem demais, para que eu me metesse em sua vida... a contornei nervoso e fui na direção dos instrumentos. Ela me seguiu após alguns segundos de hesitação. Devo ter parecido um louco... mas simplesmente, isso era errado... eu não podia me deixar envolver com ela...

Ouvi seus passos vindo em minha direção, virei minha cabeça e a olhei de lado com a testa franzida, ela sorriu, e minha guarda veio ao chão... peguei sua mão e a puxei para que ela se sentasse ao meu lado no banco em frente ao teclado. A olhei nos olhos por um segundo, escolhendo qual canção tocar... e depois corri os dedos pelas teclas tocando uma de minhas musicas favoritas...

- Gostou? – perguntei, quando acabei de tocar a canção.

- Sim. Essas musicas sempre me fazem chorar.

- Sério? – olhei em seus olhos, já úmidos pelas lagrimas. – Por quê?

- Não sei, eu acho lindo. – então as lagrimas transbordaram.

Sorri e passei um dedo em seu rosto, para secar as lagrimas.

Triiiiiin! - Tocou o sinal.

 Que merda...

- Eu tenho que ir pra aula – ela levantou-se e eu também.

- Hãmm... É, eu também tenho que arrumar as coisas lá no auditório...  A gente se vê por ai!

- Quando você começa a observar as aulas? – perguntou, parecendo ansiosa.

- Hã... Essa semana. E as de musica eu ainda tenho que passar nas turmas para avisar e deixar uma lista para os nomes. Se eu conseguir um bom numero de alunos, as aulas começarão logo.

- Onde posso colocar o meu nome? – perguntou sorrindo, e eu sorri com a sua ansiedade. – Quero ser a primeira da lista!

Eu ri e ela também.

- Você escreve neste papel aqui pra mim e pode deixar que eu coloco seu nome na lista depois. – lhe entreguei um pedaço de papel, onde ela escreveu seu nome completo e a sua turma.

- Então... Tchau! – ela despediu-se, enquanto saíamos pela porta.

- Até depois...

E ela se foi, peguei a chave do auditório e fui para lá. Comecei a carregar as coisas da sala pra lá, mas minha cabeça não saia da minha conversa com Isabella... talvez eu a visse de novo ainda hoje... perguntei a mim mesmo se isso era bom ou ruim... eu não podia simplesmente ignorar o fato de que ela seria minha aluna em breve, e eu estava atraído por ela... Droga!!! Eu nunca fui tão antiprofissional, sempre mantive uma distancia confortável de minha alunas... pois parece que eu tinha um imã para problemas... as meninas sempre se apaixonam por professores, mas no meu caso isso já era um carma! Alguns se sentiriam os tais, por ter meninas apaixonas correndo atrás... eu me sentia mal, eu era seu professor, seus pais confiavam em mim para ensina-las e não para me aproveitar delas... sem dizer que se qual quer coisa chegasse aos ouvidos da diretoria eu ficava sem trabalho...

Já tive muitas mulheres, apesar de minha pouca idade, sempre fui muito cobiçado... lembro-me que minha primeira relação foi com uma amiguinha de infância... Jessica.

Flash back on

Ela era filha de amigos muito próximos dos meus pais... eu ainda tenho contato com ela, apesar de tudo... acho que nossa amizade sobreviveu. Bom, Jessica era um ano mais nova... na época eu tinha 15 ela 14, foi muito precoce, admito, mas ela sempre fora uma menina que aparentava ser mais velha, não só pelo físico, mas mentalmente também... começamos a namorar na época, e entao ela me disse que queria que sua primeira vez fosse comigo, e em uma noite de outono, em que seus pais estavam fora da cidade, e que ela implorou para ficar e dormir lá em casa, ela entrou sorrateiramente em meu quarto, exatamente a meia noite, com um robe transparente e uma bela lingerie... – onde ela havia achado aquilo eu não sei – mas eu não queria pensar em mais nada, meus hormônios estavam a flor da pele... com sensualidade ela subiu em minha cama, e sentou-se sobre minha pernas, segurei-a pela cintura e ela meus cabelos. Ela me mostrou o pescoço, eu não sabia muito bem o que fazer, entao beijei seu pescoço, descendo para os seios, achava que estava fazendo tudo errado, mas os seus gemidos diziam ao contrario. Desamarrei seu robe e ela deitou-se na cama, deitei-me por cima dela devagar, tinha medo de esmaga-la... comecei a beija-la, e ela tentava me livrar de minha camisa, fiquei em pé, meio sem jeito e tirei as roupas. Ela me olhava sorrindo, sentou-se na cama e tirou o resto de suas roupas também. Fiquei a olhando do lugar em que estava, até que ela me puxou de volta para a cama.  Sentei-me e ela sentou-se na minha frente, olhou para baixo e eu segui seu olhar. De repente ela agarrou meu membro com as duas mãos e começou a estimulá-lo. Eu escorei-me na cabeceira da cama, jogando a cabeça para trás.

- Está bom? – ela perguntou. Eu só afirmei com a cabeça. – Olha só isso entao...

Só tive tempo de olhar para baixo e vê-la colocando todo meu comprimento na boca.

- Ahhh – eu gemi.

Ela lambia, chupava, dava pequenas mordidas... aquilo estava me matando... mas ela fazia tudo muito devagar, entao segurei seus cabelos ditando o ritmo. Eu metia tudo na boca dela, até que meu pau começou a inchar e eu senti o prazer total chegando. Foi ai que a bandida parou. Eu ia xingá-la, mas ela veio para cima de mim e sentou-se no meu pau.

– Puta merda! – exclamei, só de entrar nela quase cheguei ao ápice. Era apertada e muito quente. Parecia que estava mastigando meu membro.

- AHHH! - Ela soltou um grito abafado pela minha mao. Ela queria oque? Acordar a casa toda?

– Você tá loca? – sussurrei.

– Não! É que doeu mais do que eu esperava! – disse ela, com uma careta.

– Como assim doeu? Você se machucou? – perguntei agoniado.

– Ahh, Edward! isso é assim mesmo... sempre me disseram que doía, para umas mais do que para outras... mas eu não acreditava nisso... Aiii – ela fez outra careta. Olhei para baixo e tinha um pouco de sangue.

– Isso também é normal?

– Sim... – disse ela. Nossa eu me sentia um idiota por a menina saber mais que eu... Bemmm mais.

- Ok, ta passando... acho que já dá pra continuar. – disse ela.

- Tem certeza?

- Sim... mas vem você por cima.

Ela deitou-se e abriu as pernas. Fiquei de joelhos e engatinhei ficando entre suas pernas. Olhei para ela, que sorriu de um jeito safado e me puxou para baixo.

- Vamos Ed. É fácil, é só fazer o vai e vem. – ela disse.

Ela segurou meu pau com uma mão, e guiou até sua entrada.

Logo que meu membro estava lá dentro eu já sabia exatamente o que fazer, só segui os instintos, tomando meu prazer.

Mas como sempre fui um cavaleiro, procurava sempre me certificar de que Jessica sentisse o mesmo. E pelo jeito que gemia e me puxava para mais perto, arranhando minhas costas... eu estava fazendo tudo certo...

- Mais Ed... Maisss

Eu não sabia muito bem o que ela queria dizer, mas tentei fazer um vai e vem mais rápido. Sempre tentando agrada-la eu beijava seus seios, pois vi que isso a deixava arrepiada. E a cada vez que eu falava algo “sujo” sentia que sua entrada me apertava mais... Entao assim fui aprendendo a dar-lhe prazer, a faze-la ir a loucura... fazia ela pedir por mais a cada estocada.

Quando nos sentimos saciados, lá pela 3 transa, resolvi saciar a minha curiosidade por ela saber tanto sobre sexo.

- Como você é tao experiente nisso, se era virgem?

- Ahh fácil Edinho... tenho amigas que já fizeram, e elas sempre me contavam como era, e já vi alguns filmes com cenas de sexo...

- Filmes pornô?

- PornÔ... PornÔ não... com cenas de sexo só... Pornô eu só olhei uma vez, na casa de uma amiga, eu havia perguntado a ela sobre sexo e ela disse que se eu visse era mais fácil... mas eu não gostei, era repulsivo... muito frio.

- Frio?

- É, tipo, eles faziam, mas era como se não sentissem nada, tipo, parecia que doía... sei lá, não sei explicar. Era como se fosse forçado, sem gosto, sem vontade... só o sexo mesmo, só o prazer do êxtase.

- Hmm...

- Bom, acho que vou para meu quarto... estou cansada, você acabou comigo. – ela sorriu.

Eu ri.

- Ok, boa noite.

- Boa noite.

Eu e Jessica namoramos por mais um tempo... até que eu descobri que o que eu e ela tínhamos, não era amor, tínhamos confundido as coisas, e entao terminei tudo com ela... ela afirmou que me amava, mas eu duvidava que fosse real... Entao, um tempo depois minha família se mudou para Novo Hamburgo.

Flash back off

Eu nunca mais vi Jessica. Só conversávamos por Msn, lembrei dela agora, pois ontem ela me ligou, perguntando como estavam as coisas... disse que se tudo desse certo ela viria pra cá mês que vem...

Ano passado eu fiquei com uma menina, bem nova até, mas tinha um corpo de mulher.

Encontrei-a em uma festa na casa de um amigo meu, ela veio até mim e se apresentou, eu já estava meio bêbado e pelo jeito ela também... dançamos e ela me puxou para o andar de cima, me jogou na cama e o resto eu me lembro vagamente... Sei que no outro dia ela me acordou e estávamos ainda naquele quarto, ela pediu meu numero e marcamos de nos ver. Eu não tinha real interesse nela... mas seria rude de minha parte recusar seu convite depois de termos dormido juntos...

Marcamos de eu ir busca-la em casa para irmos a algum lugar, mas quando eu cheguei em seu apartamento ela estava apenas de lingerie, ela me puxou para dentro, e quem era eu para negar uma boa foda? Eu estava solteiro e necessitado... não me julguem!

O nome dela era Victoria, ela estudava neste mesmo colégio onde eu estava... espero que não nos encontremos, pois ela era uma louca varrida... começou a dizer que estava apaixonada, e eu tive que trocar de numero para que ela parasse de me mandar mensagens do tipo – te quero de novo! Te amooo!

Eu sai de dentro do auditório e quem eu vi? Victoria! Puta que pariu! Entrei devolta, e fiquei a espiando. Porque Senhor? Eu tava ferrado!!!

Assim que ela entrou no banheiro eu fechei a porta do auditório e andei rápido até a secretaria, deixei as chaves e fui embora. Minha cabeça tava muito cheia, precisava de um banho gelado.

Cheguei em casa, minha mae estava sentada em frente ao piano.

- Olá meu filho! Pensei que só voltaria mais tarde.

- Pois é, aconteceram algumas coisas e resolvi voltar mais cedo...

- Que coisas?

- Ahhh mamãe, longa historia. – dei um beijo no rosto dela e fui me afastando.

- Quando quiser falar estou aqui...

- Eu sei mae. – sorri.

Entrei no meu quarto e fui direto tomar um banho frio. Vesti-me com roupas de ficar em casa, e deitei-me. Fiquei um longo momento pensando em Isabella... até que caí na inconsciência.

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Acordei só no outro dia, umas 5h da manha morrendo de fome, fiz minha higiene matinal e desci para tomar café. Eu estava um pouco tenso, entao resolvi ir até o hospital com Jasper. Toquei violão para as crianças, oque as deixava muito alegres, e nada mais benéfico que um sorriso de criança...

Almocei em casa e logo depois fui para o colégio. Chegando lá, a diretora me chamou para perguntar como estavam as coisas. Falei para ela tudo o que eu planejava, e ela disse pra mim fazer uma lista das coisas necessárias para a reforma da sala e entregar a ela, que ela daria um jeito de conseguir...

Peguei a chave do auditório e quando eu estava entrando olhei para a minha direita e vi Isabella, me olhando, parada na porta do banheiro. Acenei para ela sorrindo, e ela acenou de volta e mexeu os lábios em um ‘oi’ mudo. Só entao ela pareceu perceber que estava atrapalhando o trafego, pois as meninas começaram a empurra-la, dei risada e entrei no auditório.

Fiquei me perguntando oque ela pensava de mim... se eu também a atraia da forma como ela fazia...

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- Galera! – a professora chamou, pedindo atenção. – Quero apresentar para vocês o professor Edward Cullen, – entrei na sala de aula, onde futuramente daria aula. Mantive a cabeça baixa, mas pela minha visão periférica, vi um cabelo ruivo, Victoria! Puta que pariu! Dava para ser pior? – ele está estagiando inglês e observará nossas aulas. E também está formando uma classe de musica, ele vai falar um pouquinho sobre isso agora com vocês. - Ela se sentou.

Fui até o centro da classe tentando parecer normal e entao eu a vi, Isabella, e tudo ao redor desapareceu, Victoria era um assusto esquecido... nem me lembrava mais de sua presença... olhei nos olhos de Isabella e sorri, ela respondeu com seu maravilhoso sorriso.

Comecei a explicar para a turma sobre as aulas de musica, mas meus olhos voavam para ela...

Assim que a professora informou a turma de que eu começaria a observar as aulas amanha, o lindo sorriso de Isabella sumiu, enquanto ela mordia o lábio de nervoso. Será que ela não gostou da noticia? Ela não queria que eu fosse seu professor? Eu não entedia sua reação.

Me despedi da turma dizendo que se alguém quisesse falar comigo eu estaria no colégio até o final da aula. Olhei-a e fui embora, esperava que ela viesse, e ao mesmo tempo pedia que não...

Fui para o auditório e fiquei lá arrumando umas coisas e pensando em alguém que eu não devia... quando de repente Victoria apareceu.

- Ora, ora... Entao quer dizer que você vai ser meu prof? – disse ela, entrando no auditório e chegando mais perto de mim... perto demais.

- Pois é, que ironia não? – dei dois passos para trás.

- Sim... mas quer saber... eu vou adorar! – ela colocou uma mao sobre meu peito.

- Victoria! Eu já disse que acabou! Se é que um dia nós tivemos alguma coisa... já acabou! – retirei sua mao e caminhei em direção a porta. Estendi a mao mostrando-lhe a saída. – E eu estou trabalhando no momento, queira se retirar... Por favor.

Ela bufou e saiu.

O sinal do recreio soou, e eu pensei em ir comprar um refrigerante, mas quando saio pela porta... BAM!

- Opa! – olhei para a garota em meus braços e comecei a rir. Só podia ser...– Ah, eu não disse que a gente acabaria se esbarrando de novo?

Bella riu também. Ela ficava tao bonita rindo...

- Você acha que é o destino? – eu falei isso em voz alta?

Ouvi umas risadas e vi umas meninas, amigas de Bella pelo jeito, nos olhando maliciosamente.  Soltei a cintura de Bella rapidamente e a convidei a entrar. Eu tinha que parar de dar bobeira na frente da escola inteira...

Achei alguma coisa para arrumar.

- Ãh... Você... – pigarreei. – Você precisa de alguma coisa?

- Ãh... Não. – ela respondeu.

Eu a olhei... o que isso significava? Ela sorriu.

- Só queria conversar.

Conversar? Entao ela deve gostar um pouco de mim né?

- Se eu estiver atrapalhando...

- Não, não!!! – me aprecei em responder. – Só estou ajeitando algumas coisas...

- Posso ajudar em alguma coisa? – ofereceu.

Realmente, Bella era uma garota incomum...

- Hmmm, na verdade pode sim. Primeiro você pode fazer o favor de fechar a porta pra mim?

- Claro! – ela fez oque pedi e veio até mim.

- Agora você se senta nesta cadeira e me diz se o som está bom.

Peguei um violão e me sentei em uma cadeira na sua frente. Toquei uma musica lenta e por um momento ela não disse nada, só ficou olhando como se o que eu fazia fosse a coisa mais impressionante do mundo.

- Tá ótimo, você toca muito bem! Como você consegue tocar desse jeito?

- Desse jeito como? – sorri, nossa era tao bom ter a aprovação dela... muitas pessoas já falaram como eu era bom... mas ela dizendo me deu uma sensação  diferente... mais forte.

- É como se você nem tocasse nas cordas, é assim no teclado também... é tão suave é... incrível.

A olhei nos olhos, e depois coloquei o violão no chão, peguei sua mão e a puxei para frente do teclado. Nos sentamos e eu passei um braço a sua volta, segurando sua mão direita com a minha mão direita e a esquerda com a esquerda.

- Corra os dedos pelas teclas levemente, como se seus dedos estivessem flutuando sobre elas. – sussurrei, e deslizei sua mão de um lado a outro do teclado. Ficamos assim um tempo, tocando nota por nota, em alguns minutos ela já começou a pegar o jeito. – Viu? Você consegue. – a abracei, enterrando o rosto em seus cabelos, e aquela foi uma sensação maravilhosa...

Inspirei.

- Seu cabelo tem um cheiro muito gostoso – larguei uma de suas mãos e coloquei seu cabelo para o lado para que eu pudesse sentir o cheiro em seu pescoço, ela tremeu. – Hmmm... Você tem um cheiro muito gostoso. – deslizei meu nariz pelo seu pescoço, encostando os lábios em algumas partes.  Minhas mãos se entrelaçavam as dela. Um arrepio a percorreu. Sorri, era bom saber que ela reagia assim a mim...

TRINNN!

Nós demos um pulo. Eu tinha me esquecido completamente do lugar onde estávamos! Largei suas mãos e me levantei. Coloquei minhas mãos no rosto, tentando respirar, não queria nem pensar no que teria acontecido se o sinal não tivesse tocado agora... ou pior... se alguém tivesse entrado na sala... baixei as mãos e abri os olhos. Bella me olhava, confusa.

- Hã... Eu acho... acho melhor você ir... Não vai querer... se atrasar de novo. - eu disse.

Ela ficou me encarando com raiva, depois se levantou e saiu fumegando pela porta, a batendo com tudo, fazendo um barulho danado. Fui até a porta e logo vi Bella saindo do banheiro, parou no bebedor e tomou bastante agua, quando acabou ela me olhou, mas logo se virou e foi para embora para a sua sala.

O tempo parecia não passar... entao fui dar uma volta na rua para espairecer, porque será que ela havia ficado tao brava? Ok, eu praticamente a expulsei... Argh! Porque eu sempre faço merda? Entrei para dentro da escola, caminhando devagar, cabeça baixa... e ela estava ali, mas bem na hora um idiota do 3° ano passou quase esbarrando nela, o cara se virou e começou a andar de ré para poder a olhar, ele a olhou de cima a baixo, piscou, mandou um beijo se virou e continuou caminhando. Que idiota!

Quando voltei meu olhar para Bella, ela estava rindo baixinho... ela havia percebido  o meu ciúme irracional. Baixei a cabeça e fui pro auditório...

Peguei um violão e comecei a cantar... é Edward, você gosta mesmo dela! Eu disse a mim mesmo...

Quando parei de tocar. Ouvi alguém batendo palmas. Me virei assustado, e quando vi que era Isabella abri um sorriso enorme e fiquei meio envergonhado.

- Uau! Você canta muito bem! – disse ela

Fiz uma careta.

- Eu sou muito desafinado, isso sim. – eu ri,

Nós ficamos em silencio por um minuto. Eu olhava para o chão.

- Me desculpa por antes... por ter praticamente te mandado embora e....  por tudo mais. – eu disse, ainda de cabeça baixa. - Não era minha intenção.

Ela nada respondeu, então olhei para cima, e ela chegou mais perto e sorriu.

- Tudo bem. Está perdoado. – ela disse, finalmente

Nós nos olhamos nos olhos por um momento. Entao, minha mão se mexeu por conta própria, e ajeitou uma mecha do cabelo dela atrás da orelha, cheguei mais perto ainda, e coloquei uma mão em sua cintura e a outra em seus cabelos. Eu já não respondia por meus atos... simplesmente estava me deixando levar... Me inclinei para ela, seu rosto a centímetros do meu, eu sentia sua respiração, seu hálito em minha boca. Ela fechou os olhos e eu entendi isso como uma rendição... meus lábios encostaram levemente nos seus, com muita delicadeza, com muita suavidade. O beijo foi breve, mas maravilhoso.

Afastei o rosto para olhar nos seus olhos. E depois nós ouvimos uma voz no corredor, nos separamos, eu rapidamente peguei um caderno e fingi que escrevia algo nele.

A vice-diretora entrou no auditório olhando com uma cara desconfiada para nós dois.

- O sinal já bateu, o que a senhorita ainda está fazendo aqui? – perguntou ela, para Isabella.

- Eu já estava indo embora...

- Ela veio me perguntar sobre as aulas de musica e saber dos horários. –  a interrompi.

- Que bom que você já conseguiu alunos, mas vocês podem conversar amanha, eu vou fechar a escola, - ela disse caminhando de volta para a porta, depois olhou para nós. - vamos?

Saímos do auditório, ela trancou a porta e nós fomos em direção a saída. Quando iamos saindo...

- Professor Edward, podemos conversar a sós? – perguntou ela.

- Claro... – olhei para Bella.

- Bom eu vou indo... tchau, até amanha...

- Tchau, até amanha... – respondi.

- Até amanha senhorita... – respondeu a vice.

A vice perguntou-me sobre as aulas de musica, o ambiente... coisas chatas...

Quando fui para casa, simplesmente tomei um banho, comi qualquer coisa da geladeira e cai na cama... acordei lá pelas 22h, jantei e voltei ao meu quarto, fiquei pensando em nosso beijo... será que me precipitei? A diretora podia ter visto! Eu sou muito idiota... mass, valeu a pena! Ter seus lábios nos meus foi uma sensação maravilhosa... dormi pensando mais uma vez em Bella...